DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 11-8-2013

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

A ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) se enrolou para explicar viagem em jato particular a Toledo (PR), dia 3. Primeiro, informou que a viagem foi “privada”, só para negar o uso de avião da FAB. Mas quem bancou o aluguel, caríssimo? Logo o PT se apresentou como fonte pagadora. Mas em seguida a Casa Civil confirmou que a viagem era “oficial”: a ministra não é da Agricultura, mas foi ao Paraná lançar o “Plano Safra”. A dúvida é se um partido pode custear a viagem de autoridade pública.

A empresa que o PT contratou para levar Gleisi ao Paraná é a Helisul, que também tem convênio com a Assembléia Legislativa do Estado.

Deputados calculam que a renovação na Câmara pode chegar a 70% na próxima legislatura, em detrimento dos 46% da última eleição.

Tem tudo para virar mais uma lenda a investigação na PF do suposto transporte de € 25 milhões da ex-assessora de Lula, Rosemary Noronha, a “Rose”, por meio de mala diplomática. A denúncia do deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), empacou na “fase preliminar” – como a PF informou em março à coluna, que tenta desde quinta (8) saber de novo que fim levou a investigação. Parece assunto-tabu.

Velhas disputas de poder na PF contribuem para prolongar o mistério “Rose”, que só aumenta, passando limites razoáveis para conclusão.

A Indústrias Nucleares do Brasil levará estrada afora 14 contêineres de urânio, perigoso material radioativo, da INB de Caetité a Salvador.

A Câmara dos Deputados comprou apontadores de lápis eletrônico, símbolo do marasmo no serviço público. País rico é assim mesmo.

O governador gaúcho Tarso Genro tem criticado o Supremo e a “espetacularização” do combate a corrupção. Não dizia disso quando era ministro e a PF promovia operações espetaculares. Mas após a pedra do mensalão incomodar o sapato do PT, Genro mudou de ideia.

O certo seria cada um na sua, mas o pastor Marco Feliciano (PSC-SP), o da “cura gay”, foi alvo de xingamentos de um grupo de gays num voo Brasília-São Paulo da Azul. O piloto ameaçou retornar ao aeroporto.

Aspirante ao governo potiguar, o atual vice Robinson Faria (PSD) torce para ter como adversária a governadora Rosalba Ciarlini (DEM), cujos índices de desaprovação alcançaram 68% nas últimas pesquisas.

Seis meses após a CPMI do Cachoeira, Dr. Rosinha (PT-PR) acusa sem citar nomes: “Só deu cascata de dinheiro na mão de alguns”.


NO BLOG DO CORONEL


Ao comentar ontem investigações sobre suspeitas de formação de cartel e fraude a licitações de trens em São Paulo, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves, afirmou que a conduta do ex-governador José Serra (PSDB) em licitação Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), em 2008, garantiu respeito às regras da concorrência e ao menor preço. "O que ele fez foi defender os interesses do Estado, garantindo respeito à licitação, ao menor preço e, assim, economizando R$ 200 milhões aos cofres paulistas", disse.
Reportagem da Folha revelou e-mails em que um executivo da Siemens diz que o ex-governador teria sugerido à multinacional alemã, que participava da concorrência, um acordo para evitar o questionamento da licitação na Justiça. Serra nega o acordo.Ontem, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) reafirmou que, se for constatado cartel, o governo vai mover ação contra as empresas envolvidas.
Observação: se fosse Serra, defenderia Aécio Neves? Não. Com Serra, é meu pirão primeiro, segundo, terceiro...

A presidente Dilma Rousseff já está estudando um modo de facilitar a vinda de engenheiros estrangeiros para trabalhar no Brasil, assim como fez com profissionais da área da saúde, no Programa Mais Médicos, Alguns ministros do chamado "núcleo duro" do governo estão tentando provar para a petista que a medida ajudaria a solucionar um dos problemas que atravancam o andamento de obras e o repasse de verba federal para municípios.
Hoje, faltam nas prefeituras especialistas dispostos a trabalhar na elaboração de projetos básico e executivo, fundamentais para que a cidade possa receber recursos da União. As travas no repasse de dinheiro já foram identificadas por Dilma como um dos obstáculos para que o Executivo consiga impulsionar o crescimento econômico e acelerar obras de infraestrutura - dois gargalos que poderão custar caro para a candidatura à reeleição.
O governo já investe hoje no estágio e na especialização de engenheiros brasileiros no exterior com o Ciência Sem Fronteiras, programa comandado pelos ministérios da Ciência e Tecnologia e da Educação. Mas a ideia estudada no Palácio do Planalto é ir além, aproveitando os profissionais de fora já prontos, para que tragam expertise e preencham lacunas em regiões hoje desprezadas pelos brasileiros. A proposta inicial é importar especialmente mão de obra de nações que enfrentam crise econômica e tem idiomas afins, como Portugal e Espanha.
O plano ainda está em estágio embrionário e setores técnicos do governo ainda não foram comunicados sobre a ideia. O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Marcelo Neri, acredita que o Mais Médicos pode até servir como uma experiência piloto. Entretanto, aposta mais na eficiência do Ciência Sem Fronteiras. "O ideal não é ter mais, porém melhores engenheiros dispostos a trabalhar em áreas carentes desses profissionais." (Estadão)


Como a presidente Dilma Rousseff ainda não definiu quem será o próximo procurador-geral da República, parte do julgamento dos recursos do mensalão será acompanhado por um procurador ainda desconhecido. O atual, Roberto Gurgel, só participará da sessão de quarta-feira e, mesmo no caso de Dilma escolher um nome nesta semana, o tempo gasto entre a sabatina no Senado e a posse fará com que um interino ocupe a cadeira do Ministério Público por algumas das sessões de julgamento.
Com vacância, a PGR fica sob o comando do vice-presidente do Conselho Superior do Ministério Público. O nome será eleito na terça-feira. O presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República, Alexandre Camanho, disse que conversou sobre a demora com o vice-presidente, Michel Temer. "Nós fizemos as eleições e definimos a lista tríplice em abril, justamente para haver bastante tempo para a escolha presidencial. Entendemos que um vácuo entre um e outro procurador não é positiva para a instituição", disse Camanho.(Folha de São Paulo)

NO BLOG DO NOBLAT
Sob o título "A sombra do PMDB na Petrobras", a revista ÉPOCA deste fim de semana publicou longa reportagem com base no desabafo feito pelo lobista João Augusto Rezende Henriques.
Esta tarde, João Augusto distribuiu nota onde nega tudo ou quase tudo o que disse. Leia.
E em seguida ouça 10 trechos da entrevista gravada concedida por ele à revista.
A nota:
"Informo que não concedi entrevista à revista Época. O contato que mantive com o repórter da publicação tratava-se meramente de uma conversa informal, cujo convite partiu dele, na qual o repórter apresentou as situações descritas na reportagem. O que não significa que houve concordância com a versão do repórter.
Quanto aos fatos mencionados pelo jornalista, não exerço, e nunca exerci, qualquer interferência nos contratos da área internacional da Petrobras. Não recebi e nunca repassei qualquer recurso para pessoas nem tampouco partidos, sejam eles PT ou PMDB.
De fato, havia sido sondado pelo já falecido deputado Fernando Diniz para assumir um cargo na Petrobras, mas declinei do convite.
Conheci, e conheço várias pessoas da Petrobras porque lá trabalhei durante 23 anos, tendo sido, inclusive, diretor da BR Distribuidora. Não fui responsável por demissões ou indicações para cargos na estrutura da Petrobras.
No mais, o que expôs a publicação são ilações. João Augusto Henriques"
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Neste trecho, o lobista João Augusto confirma que repassava um percentual (propina) ao PMDB do que arrecadasse junto às fornecedoras da Petrobras.


Neste trecho, João Augusto explica que pagava propina ao PMDB em contratos que fechasse na área internacional, sob controle do partido, mas não nos contratos fechados em outras diretorias da Petrobras.


Neste trecho, o lobista João Augusto explica como determinou aos apadrinhados do PMDB na Diretoria Internacional da Petrobras que contratassem a Odebrecht para realizar serviços ambientais - um contrato de quase US$ 1 bilhão. Diz como o PMDB pôs fim à CPI da Petrobras, em 2009, em troca da promessa de José Sérgio Gabrielli, do PT, então presidente da estatal, de não impôr dificuldades à assinatura do contrato. E detalha como acertou propina dentro da Petrobras, para o PMDB – e até para a campanha presidencial de Dilma Rousseff, por meio do tesoureiro João Vaccari. "Quem ajuda, ganha", diz. "Todo contrato é assim."


Aqui, o lobista João Augusto explica que repassaria, ao PMDB, o que fosse arrecadado junto ao empresário argentino Cristóbal Lopez, que pagaria propina para conseguir comprar a refinaria de San Lorenzo. Diz, também, que o repasse era centralizado pelo deputado Fernando Diniz (que veio a morrer logo depois), então líder da bancada de dez deputados do PMDB de Minas.


Neste trecho, o lobista João Augusto diz que, do US$ 6,8 milhões arrecadados em propina na venda da refinaria San Lorenzo, cerca de US$ 5 milhões seriam repassados ao PMDB. Ele também explica que o valor a ser repassado ao partido dependia da operação.


 Neste ponto, o lobista João Augusto diz como operou a contratação, por US$ 1,6 bilhão, do navio-sonda Titanium Explorer, da empresa Vantage, junto à Diretoria Internacional da Petrobras. Ele diz que repassou US$ 10 milhões de sua comissão ao PMDB.


Neste trecho, João Augusto diz que repassava o dinheiro da propina do PMDB, no caso da contratação do navio-sonda Titanium Explorer, conforme recebesse da empresa Vantage. "Foi pago até 2012", ele diz.


Neste trecho, João Augusto explica que, sempre que possível, pedia às fornecedoras da Petrobras, como a Vantage, que remetessem o dinheiro da propina diretamente aos deputados. E diz que o partido usava doleiros para receber os pagamentos. "Era muita gente (recebendo)", diz.


Aqui, João Augusto critica os deputados, mas confirma que cumpria os acordos de propina.


Aqui, João Augusto reclama da cobrança dos deputados do PMDB, que insistiam em pedir dinheiro para campanhas políticas – e diziam que o então parceiro de João Augusto na Petrobras, Jorge Zelada, diretor da internacional da empresa, não "mandava dinheiro".


Informe do Dia: Cabral jogou duro

Governador entrou na briga para que deputados retirassem assinaturas do requerimento de criação de CPI para investigar obras na Região Serrana
Fernando Molica, O Globo
Ao contrário do prefeito Eduardo Paes, que não usou todo seu poder para impedir o apoio de aliados à CPI dos Ônibus, Sérgio Cabral não quis saber de arrumar mais problemas. Entrou pessoalmente na briga para que deputados estaduais retirassem suas assinaturas do requerimento de criação de uma CPI que investigaria obras de recuperação da Região Serrana. 
O esforço deu certo: pelas contas de governistas, houve o recuo de 11 dos 29 parlamentares que haviam apoiado as investigações. Isso inviabilizará a comissão, que precisava de 24 adesões.
Por falar nisso: líderes de partidos aceitaram esticar de dois para dez dias o prazo de criação de CPIs na Assembleia Legislativa. O tempo começa a correr depois da publicação do requerimento que solicita a criação da comissão.
‘Mal menor’
A mudança dá mais tempo para o governo convencer deputados a retirar seu apoio a CPIs. Para Marcelo Freixo (Psol), da oposição, a mudança é um “mal menor”. Pelo menos, evita que seja retardada a publicação do requerimento.

Paes substituirá Eike em UPPs

Prefeitura vai dar suporte financeiro ao projeto, que acaba de perder R$ 20 milhões
Maria Inez Magalhães, O DIA
Sai o empresário milionário Eike Batista e entra o prefeito do Rio na conta das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Eduardo Paes anunciou que vai dar suporte financeiro ao principal projeto do governador Sérgio Cabral, que acaba de perder R$ 20 milhões doados por ano por Eike, em convênio assinado em 2010 com pompa e circunstância no Palácio Laranjeiras. O convênio estava previsto para ir até o ano que vem, quando o Rio será uma das sedes da Copa do Mundo.
Como O DIA publicou neste sábado com exclusividade, Eike suspendeu a verba e cancelou todos os convênios com a Secretaria de Segurança. Entre eles, está a doação de R$ 1,5 milhão ao Instituto de Estudos da Religião (Iser), valor que cobria o desenvolvimento de cursos de formação para 15 mil praças e oficiais que atuam em UPPs e batalhões.
Apesar do corte de R$ 20 milhões ter sido avisado à secretaria sexta-feira, Paes afirmou ontem que já está em negociação com o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame. Ele só não revelou ainda de onde sairá o dinheiro. “Já conversamos e pretendemos ajudar da mesma maneira que o Eike Batista ajudava”, contou o prefeito.

Farra ilegal: senadores usam verba oficial até para abastecer jatinhos

Despesas são feitas fora do estado de origem, contrariando ato da Casa. Dinheiro é usado também para hospedagem em hotéis de luxo nos finais de semana
O Globo
Levantamento realizado pelo GLOBO na prestação de contas de todos os 81 senadores — de fevereiro de 2011, quando teve início a atual legislatura, a julho deste ano — demonstra que muitos parlamentares fazem malabarismos para gastar o dinheiro de verba indenizatória a que têm direito. Há de tudo, inclusive o desrespeito ao ato que, em dois de junho de 2011, foi instituído pelo primeiro-secretário da Casa com o objetivo de disciplinar o uso desse benefício.
Mensalmente, o valor varia de R$ 21.045,20, para os parlamentares do Distrito Federal e de Goiás, a R$ 44.276,60, para quem é do Amazonas. Esses valores podem ser cumulativos, o que não é gasto num mês pode ser no outro, desde que não ultrapasse o total da dotação anual.


Processos contra Siemens revelam hábito de corromper

Ações citam pagamento de propinas pela empresa em 190 países
O Globo
Os textos da acusação contra a Siemens do Ministério Público de Munique e do Ministério da Justiça dos Estados Unidos não mencionam o caso do pagamento de propinas em São Paulo, mas revelam como a corrupção fazia parte do modelo de negócios da gigantesca empresa alemã, que chegou a um acordo nos dois países. Isso tornou possível o arquivamento dos processos, em 2008, mediante o pagamento de multas no valor total de mais de um bilhão de euros.

Datafolha: Dilma se recupera, mas só Lula venceria no 1º turno

Pesquisa divulgada neste sábado sobre a disputa da Presidência da República mostra que Marina Silva é o grande destaque da oposição 
O Globo
Pesquisa sobre a próxima eleição à Presidência da República realizada pelo Datafolha e divulgada na tarde deste sábado pelo site do jornal "Folha de S. Paulo" mostra que a presidente Dilma Rousseff recuperou parte de sua intenção de voto. Ainda assim, segundo os dados, Dilma continua sem a possibilidade de vencer no primeiro turno. Apenas o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria capaz de sair vitorioso em 2014 sem a necessidade de disputar o segundo turno.

Ex-diretor da ANA fez de gabinete central de lobby junto a políticos

Material revela extensão dos contatos de Paulo Vieira com parlamentares
O Globo
A intensa proximidade entre o ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Vieira e o deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP) levou o Supremo Tribunal Federal a abrir inquérito, semana passada, para investigar o parlamentar.
Uma pilha de papéis apreendidos pela Polícia Federal no gabinete de Vieira na ANA, ainda inéditos, revela a extensão dos contatos do ex-diretor de Hidrologia no mundo da política e do lobby, bem além da parceria com Valdemar.
O GLOBO teve acesso aos papéis com o registro do controle das ligações feitas e recebidas pelas secretárias de Vieira na ANA em 2012. Estão na lista dez deputados federais, três senadores, ministros, dirigentes partidários e lobistas como a ex-chefe da Casa Civil Erenice Guerra.
Vieira, apontado como o chefe da quadrilha de venda de pareceres jurídicos da União, desbaratada na Operação Porto Seguro, transformou seu gabinete numa central de despachos para interesses particulares.
Além dos corriqueiros contatos feitos com outros supostos integrantes da quadrilha, como a ex-chefe de gabinete da Presidência em São Paulo Rosemary Noronha, o então diretor de Hidrologia mantinha conversas com políticos pouco interessados nos assuntos da ANA.
Os papéis apreendidos pela PF foram anexados ao processo em curso na Justiça Federal em São Paulo. A Justiça pode pedir novas diligências ou encaminhar pedidos de investigação a instâncias superiores.
A irmã do senador Romero Jucá (PMDB-RR), Helga Jucá, aparece em 29 registros de ligações no gabinete de Vieira. O próprio senador manteve contato com o ex-diretor da ANA em pelo menos três ocasiões, como consta nas listas apreendidas pela PF.
Em uma das ligações de Helga, ela deixou o seguinte recado a Vieira, anotado por uma secretária: “A conta vai explodir hoje!” Em outra, avisou sobre o aniversário de Jucá.
Ao GLOBO, Helga disse que o então diretor da ANA iria pô-la no cargo de assessora parlamentar da agência. A frase sobre a “conta”, segundo ela, diz respeito à falta de dinheiro em sua conta bancária por não ter conseguido o emprego até então.

Maduro afirma que às vezes dorme no mausoléu de Chávez

Presidente da Venezuela diz refletir durante a noite ao lado dos restos mortais do ex-presidente
O Globo
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, conhecido por sua devoção ao falecido líder Hugo Chávez, disse que às vezes dorme no mausoléu onde estão os restos mortais de seu mentor, no chamado Quartel da Montanha, em Caracas.
- Eu, às vezes, venho à noite e fico para dormir aqui. Muitas vezes, vocês nem imaginam. Os vizinhos são os que às vezes se dão conta. Entramos aqui e ficamos para dormir. Viemos para refletir - disse Maduro ao programa Diálogo Bolivariano, da TV estatal.
                   
Maduro foi vice-presidente de Chávez e nomeado por ele como seu sucessor antes de morrer. Durante a campanha para as eleições de 14 de abril, Maduro chegou a dizer que o ex-presidente morto apareceu para ele em forma de um pequeno pássaro. O comentário fez Maduro virar motivo de chacota entre opositores.
- Aí vai um passarinho cruzando o arco-íris, depois dizem que é mentira, que culpa eu tenho? Vou falar de Chávez e aparece um passarinho. Olho e aparece outro, um amiguinho - comentou Maduro.


NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
O Tribunal Superior Eleitoral sumiu com os pareceres técnicos que sugeriam a reprovação das contas do PT na época do mensalão e da campanha da presidente Dilma, em 2010. Documentos revelam que isso ocorreu por determinação do ministro Ricardo Lewandowski
Por Rodrigo Rangel, na VEJA desta semana:
Em outubro do ano passado, o Supremo Tribunal Federal monopolizava as atenções do país quando alinhavava as últimas sentenças aos responsáveis pelo escândalo do mensalão. Naquele mesmo mês, só que em outra corte de Justiça e bem longe dos holofotes, um auditor prestava um surpreendente depoimento, que jogava luz sobre episódios ainda nebulosos que envolvem o maior caso de corrupção da história. O depoente contou que, em 2010, às vésperas da eleição presidencial, foi destacado para analisar as contas do PT relativas a 2003 – o ano em que se acionou a superengrenagem de corrupção. Foi nessa época que Delúbio Soares, Marcos Valério, José Genoino e o restante da quadrilha comandada pelo ex-ministro José Dirceu passaram a subornar com dinheiro público parlamentares e partidos aliados. Havia farto material que demonstrava que a contabilidade do partido era similar à de uma organização criminosa. Munido de documentos que atestavam as fraudes, o auditor elaborou seu parecer recomendando ao tribunal a rejeição das contas. O parecer, porém, sumiu – e as contas do mensalão foram aprovadas.
Menos de dois meses depois, ocorreu um caso semelhante, tão estranho quanto o dos mensaleiros, mas dessa vez envolvendo as contas da última campanha presidencial do PT. O mesmo auditor foi encarregado de analisar o processo. Ao conferir as planilhas de gastos, descobriu diversas irregularidades, algumas formais, outras nem tanto. Faltavam comprovantes para justificar despesas da campanha. A recomendação do técnico: rejeitar as contas eleitorais, o que, na prática, significava impedir a diplomação da presidente Dilma Rousseff, como determina a lei. Ocorre que, de novo, o parecer nem sequer foi incluído no processo – e as contas de campanha foram aprovadas. As duas histórias foram narradas em detalhes pelo auditor do Tribunal Superior Eleitoral, Rodrigo Aranha Lacombe, em depoimento ao qual VEJA teve acesso. Ambas cristalizam a suspeita de que a Justiça Eleitoral manipula pareceres técnicos para atender a interesses políticos – o que já seria um escândalo. Mas há uma acusação ainda mais grave. A manipulação que permitiu a aprovação das contas do mensalão e da campanha de Dilma Rousseff teria sido conduzida pessoalmente pelo então presidente do TSE, o ministro Ricardo Lewandowski.
(…)
VEJA teve acesso a outros documentos ainda mais contundentes, incluindo mensagens eletrônicas despachadas pelo próprio Lewandowski, que revelam o empenho dele na aprovação das contas de campanha da presidente Dilma Rousseff. Faltavam dez dias para a cerimônia de diplomação da presidente eleita. Nas mensagens trocadas com assessores. o ministro, que nada tinha a ver com o processo, cujo relator era o juiz Hamilton Carvalhido. demonstra irritação com o teor do parecer que pedia a rejeição das contas — um “problemão”, nas palavras dele. “Não estamos lidando com as contas de um “boteco” de esquina. mas de um comitê financeiro de uma presidente eleita com mais de 50 milhões de votos. Se fosse assim, contrataríamos um técnico de contabilidade de bairro”, escreveu o ministro a Patrícia Landi, sua funcionária de confiança e então diretora-geral do TSE.
Em outra mensagem, em resposta a uma minuta que acabara de receber apontando justamente as irregularidades nos documentos apresentados pelo PT, o ministro estrila: “Não entendi! Qual a diferença entre faturas e notas fiscais para o efeito de prestação de contas? É uma irregularidade insanável? As despesas no têm origem? Foram fraudadas?”. Ele segue indagando: “Quais as consequências práticas dessa desaprovação? Não seria possível a aprovação com ressalvas ou essa era a única alternativa? De quem foi a decisão? Qual a repercussão desse parecer sobre a diplomação dos candidatos eleitos?”. “Quero receber explicações detalhadas por ocasião do meu retorno na quarta-feira”, arremata o ministro, em tom imperial. Diligente, Ricardo Lewandowski estava em viagem ao exterior. “Assim que voltou a Brasília, ele reuniu os chefes do setor e ordenou as alterações nos pareceres”, disse a VEJA um graduado funcionário da área técnica.
(…)
Trecho do depoimento do auditor: pareceres apontando irregularidades foram ignorados
Nesta semana, o Supremo Tribunal Federal retoma a parte final do julgamento dos mensaleiros. Analisará os últimos recursos dos 25 réus condenados a cadeia. Provavelmente serão reeditados os acalorados debates entre o relator do processo, o ministro Joaquim Barbosa, e o revisor Ricardo Lewandowski. que sempre defendeu a absolvição dos principais acusados.
Um e-mail de Lewandowski: interferência indevida em tom pra lá de imperial
Para ler a essa reportagem na íntegra, procure a edição desta semana de VEJA no IBA, no tablet ou nas bancas.
Texto publicado originalmente às 20h06 deste sábado

O caso Siemens, o que escreveu este blog e o que diz a ombudsman da Folha. Ou: A coragem de se ater aos fatos

Na quinta-feira passada, questionei aqui uma reportagem da Folha. Alguns vagabundos, sustentados com dinheiro público, resolveram ironizar: “Olhem o Reinado tentando defender o Serra…”. Pois é… Eis que leio o artigo publicado neste domingo por Suzana Singer, ombudsman da Folha, e encontro ali, num texto bem mais contundente do que o meu, as mesmas críticas que fiz. Chama-se “Dois tipos de coragem”. Leiam.
Dois tipos de coragem
A julgar pela manchete de quinta-feira passada (“Serra sugeriu que Siemens fizesse acordo, diz e-mail”), a Folha jogou para o alto a cautela que vinha adotando na cobertura do escândalo do superfaturamento de trens e metrô em São Paulo.
Cuidadoso no início, o jornal evitou repercutir o que tinha sido publicado na “IstoÉ” porque se tratava de um depoimento anônimo. Enquanto os concorrentes faziam cálculos sobre o tamanho do prejuízo causado pelo cartel, a Folha mostrava que ainda não existe um levantamento de todos os contratos envolvidos no esquema.
A sigla PSDB só apareceu na “Primeira Página” no último dia 2, quando a reportagem obteve um documento da Siemens acusando o governo Mário Covas de ter dado aval à formação do cartel. O texto trazia também entrevista do então secretário de Transportes, que negou saber do conluio entre as empresas, mas afirmou que nunca viu “licitação de fato competitiva”.
A timidez inicial tinha sido acertadamente rompida, mas devagar com o andor… O capítulo envolvendo o ex-governador José Serra é completamente diferente.
A reportagem de quinta-feira não sustentava uma manchete. Quem lê “Serra sugeriu que Siemens fizesse acordo, diz e-mail” conclui que o tucano foi apontado como avalista da formação de um cartel.
Não era nada disso. Tratava-se de uma concorrência, de 2008, que já tinha terminado, mas que a Siemens ameaçava contestar na Justiça, o que poderia atrasar a entrega dos trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
Segundo o e-mail de um executivo da multinacional, Serra e José Luiz Portella, este na época secretário de Transportes, sugeriram que, em vez de questionar o resultado, a empresa negociasse com a vencedora, a espanhola CAF, e tentasse ser subcontratada por ela.
Se essa sugestão foi mesmo feita, não deu em nada. A Siemens foi à Justiça, mas perdeu. A CAF, que tinha oferecido preços 15% menores, levou o contrato e não repassou parte do serviço para a rival alemã.
Serra e Portella negam ter feito qualquer proposta à Siemens, frisam que a concorrência tinha terminado e afirmam que ela resultou em economia para o Estado.
A própria reportagem trazia a ressalva de que “os documentos examinados pela Folha não contêm indícios de que Serra tenha cometido irregularidades, mas sugerem que o governo estadual acompanhou de perto as negociações entre a Siemens e suas concorrentes”.
Se não há irregularidade, por que colocar o caso com tamanho destaque? Em vez de publicar o e-mail e o “outro lado”, por que não partir do documento para uma investigação mais profunda?
O escândalo do cartel tem potencial para fazer no PSDB um estrago semelhante ao que fez o “mensalão” no PT. Pela primeira vez, uma empresa grande denuncia um esquema de superfaturamento que parece ter durado anos em São Paulo. É um tremendo filão jornalístico, mas não dá para cortar etapas e levantar suspeitas precipitadamente.
Petistas dirão que esse cuidado não foi tomado quando as denúncias eram contra eles. Seria bom que ouvissem o ministro Gilberto Carvalho: “Não quero fazer com os outros o que fizeram conosco. Condenar antes da hora, condenar sem saber”.
Como lembrou o bilionário Jeff Bezos, recém-chegado ao mundo da imprensa, o bom jornalismo implica dois tipos de coragem. “O primeiro é a coragem de dizer Espere, certifique-se, vá devagar, procure outra fonte. Estão em jogo pessoas reais e suas reputações, seu ganha-pão e suas famílias.’ A segunda é a coragem de dizer Siga a notícia, custe o que custar’.”

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

Artigo de Edson Camargo, postado no site Mídia Sem Máscara, analisa as tais manifestações de rua que vêm ocorrendo no Brasil e adianta que uma das consequências dessa burlesca mistificação comandada pelo PT aterrissa no dia 22 deste mês de agosto no Congresso Nacional, na forma de projeto de lei de “iniciativa popular”. O seu conteúdo: a implantação da censura à imprensa, que o PT denomina de “controle social da mídia”. Vamos ver se o Michel Temer fica nervoso outra vez e larga aquela nota que voltou para a gaveta denunciado o acordo PMDB-PT, se é que o intrépido jurista não rasgou o papelucho atirando-o no lixo. Leiam:
No dia 22 de agosto o projeto de lei de "democratização da mídia" será lançado no Congresso Nacional. A apresentação da proposta, intitulada como “de iniciativa popular” já está sendo trabalhada e articulada com toda a vasta rede de militantes, ONG´s (Intervozes, Andi, e outras, financiadas também pelo banco Itaú), tentáculos para-partidários de que o PT e a elite globalista dispõem. Sabe-se o que querem: é o velho sonho do Zé Dirceu, o controle da mídia. Quem leu Orwell sabe que para essa turma “guerra é paz”, e neste caso, “democracia é controle”. Não se pode esquecer o que foi a Confecom e o chiste de Millôr Fernandes: “democracia é quando eu mando, quando você manda, é ditadura”, o que podemos considerar uma boa síntese da mentalidade esquerdista. Lá vêm eles de novo. O PT e seus comparsas. Graça Salgueiro destaca que o controle da mídia foi o assunto mais debatido no último encontro do Foro de São Paulo, realizado há poucos dias. E as FARC já afirmam que apóiam tal controle.
Começaram os tumultos e as manifestações que deixaram pelo menos 10 mortos – o jornalista José Maria e Silva contabilizou 16 -, custaram milhões de reais em prejuízos e só deram ocasião para o governo acelerar a venezuelanização do país. Quem começou a palhaçada toda? O comparsas do PT. Aparece a “Mídia Ninja” armando das suas, posando de independentes e denunciando a polícia carioca. Até que a farsa chega ao fim. E quem são eles? Comparsas do PT. Figuras grotescas típicas da militância feminista promovem um freak-show pornô, grotesco e blasfemo, só para afrontar católicos em plena JMJ. Vamos ver quem são? Amiguinhas do PT.
Olavo de Carvalho denuncia o Foro de São Paulo, e Breno Altman tem chiliquinho. Passam-se algumas horas, e todos vêm a saber quem ele de fato é: comparsa do PT. Mais um. Sempre eles.
E o gigante novamente adormeceu. Babando no sofá após o Jornal Nacional e a novela. Sabe como é: é muito conteúdo para um dos povos que menos lê no mundo. Dorme, mas sonha: quer mais saúde, mais educação, mais empregos. Ou melhor: querendo continuar a ser enganado, sonha com mais saúde estatal, mais educação estatal, e claro, um emprego estatal. Clique AQUI para ler o artigo na íntegra


O desespero bateu às portas do chavismo na medida em que encurta o tempo até as eleições municipais que se realizam no mês de dezembro na Venezuela. Pela primeira vez em 14 anos, o chavismo é assombrado por uma realidade: perderá a maioria. O fato inquietante para os asseclas do finado caudilho Hugo Chávez, é que a popularidade de Nicolás Maduro, o usurpador, está derretendo, segundo informa reportagem do jornal El Nuevo Herald. Sem falar no fato de que uma gigantesca e inaudita onda de corrupção varre a Venezuela em decorrência da loucura comunista, conforme analisei aqui no blog com base em matéria da revista britânica The Economist.
Por esta razão o chavismo montou um esquema emergencial acionando o empreguismo estatal, ao criar 350.000 vagas na área pública. Entretanto, esses empregos destinam-se apenas àqueles que apóiam o chavismo. 
Para cada empregado que contratam, põem ao seu lado dois ou quatro membros do chavismo que têm sido bem treinados pelos cubanos, para ter o controle sobre esses novos funcionários e manter a fiscalização, segundo denuncia o deputado opositor William Barrientos.
A verdade é que o governo chavista há anos utiliza esse mecanismo para cooptar seguidores, estufando o empreguismo público. Entretanto, nas últimas eleições marcadas por fraudes escandalosas que permitiram a eleição de Maduro, os chavistas constataram que pelo menos 1 milhão de tradicionais eleitores do chavismo migraram para a oposição. 
Tanto é que Maduro tem lançado mão, sem sucesso, de diversas estratégias para estancar essa fuga em massa dos tradicionais eleitores chavistas. Esses truques que provavelmente são criados pelo marqueteiro de Lula e ministro sem pasta da Dilma, o baiano João Santana, ventríloquo da “presidenta”, tem servido mais para gozação do que para impedir o derretimento da popularidade de Maduro.
Dentre essas mirabolantes estratégicas de marketing, está o fato de que Maduro já disse ter visto Chávez transformado em um “pajarito”, um passarinho. Depois revelou ter visto o caudilho aparecer numa montanha e, agora, anunciou que dormiu ao lado da tumba onde onde repousa o defunto tiranete. 
Entretanto, não se sabe ao certo se dentro da tumba estão os restos de Chávez, já que nenhuma foto comprovou. Ninguém viu até hoje foto do cadáver de Chávez sendo velado. Por isso continuam circulando rumores macabros indicando que Chávez fez uma viagem sem volta para Cuba e evaporou dando o lugar a Nicolás Maduro.
Seja como for, o fato é que esse turbilhão de mistério aliado à bancarrota da economia venezuelana e à avassaladora corrupção esfarelam a popularidade de Maduro acirrando mais ainda a crise. Os reflexos disso tudo confluem para o pleito municipal de dezembro e podem significar o começo do fim do chavismo.
Como em todos os governos comunistas Maduro prepara mais um saque aos cofres públicos com um brutal empreguismo político.

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A Era da 'Milagragem'


"Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo." Apocalipse 1:3

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
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Por Jorge Serrão – serrao@alertatotal.net
Milagrosa notícia! O oncologista Arthur Katz e o Cardiologista Roberto Kalil Filho atestaram ontem que o paciente Luiz Inácio Lula da Silva está completamente curado do câncer de laringe. Também voltaram a negar que Lula tenha frequentado o Hospital Sírio-Libanês, em alguma madrugada, para qualquer exame. Segundo os médicos, o PresidentroLula só volta a fazer laringoscopia, ressonância magnética e petscan no início de 2014.
Notícia mais milagrosa ainda! O Instituto Datafolha constata que a popularidade da Presidenta Dilma Rousseff da Silva voltou a subir. Pelo menos 36% dos 2615 cidadãos ouvidos em 160 municípios avaliam o governo dela (e do Lula, que nunca saiu) como “ótimo e bom”. Dilma ainda está longe dos 65% de aprovação de março, mas ao menos superou os assustadores 30% do mês passado. Milagre rotundo, porque nada aconteceu na política ou na economia para a situação dela melhorar. Muito pelo contrário...
A medicina e o marketing são milagrosos! Transformou-se em uma vaga lembrança do passado, pronta para cair no esquecimento, a onda de protestos do mês passado! Baixou de 25% para 22% os que consideram a gestão dela ruim ou péssima. O governo estaria “regular” para 42%. Feliz com a cura de sua alma gêmea, Dilma volta a sonhar com a reeleição em 2014. Mas se Lula disputasse, venceria no 1º turno! Sensacional! O cara é um milagre ambulante!
Agora, o departamento de milagres do unificado corpo Lula-Dilma só torce por novos milagres, a partir de quarta-feira que vem, no Judiciário. O Supremo Tribunal Federal começa a julgar os recursos dos 25 réus condenados na Ação Penal 470. Pode-se esperar tudo de um STF que aplicou a teoria do domínio do fato para condenar, que voltou atrás na decisão de não cassar mandato de político condenado à prisão e que está dividido sobre a validade regimental ou não dos tais embargos infringentes.
Os mensaleiros estão rezando. A maioria parece tranquila, ao menos aparentemente. Só o coitadinho do José Genoíno, internado no verdadeiro SUS dos Políticos, uma central de milagres do fantástico Hospital Sírio-Libanês, anda meio deprimido. Ele e os demais condenados sonham com a revisão de suas penas para menos. A chance de tal milagre acontecer é maior que possibilidade de renascimento do mosquito safado que picou o imortal José Sarney.
Coisas de um País no qual o Congresso parece mais uma filial elitizada do Presídio da Papuda... Coisas de um tempo em que os políticos, em Brasília, são alvo de bullying pelo eleitor. Os parlamentares mais conhecidos não conseguem mais andar nos ambientes finos da capital da ilha da fantasia sem tomar alguma vaia, ouvir um xingamento ou aturar alguma piada-séria.
Não foi por milagre. Mas o panorama político no Brasil começa a mudar. Não se sabe se para melhor ou para pior ainda. Os fichas sujas estão na maior escatologia. Senadores, deputados, governadores, prefeitos, vereadores – principalmente os que têm algum probleminha judicial – nunca viveram tão apavorados com a surpreendente reação popular, sobretudo dos jovens. Só uma milagragem pode salvá-los.
Na onda milagreira, vamos apostar que os políticos se tornarão mais honestos que a mulher do Imperador Romano. Milagragens acontecem, a todo instante, no Brasil governado pelo sistema do Crime Organizado. Só não acontecem, por acaso e, muito menos, de graça. Mas como existe sempre um otário para arcar com a conta, tudo se transforma, porém nada muda de verdade.
Ano que vem, na base agora da identificação biométrica, as urnas eletrônicas 101% confiáveis, com um sistema de apuração 1001% a prova de qualquer fraude, repetirão o habitual milagre de eleger cada vez mais da mesma politicagem de sempre.
E há ingênuo, cínico ou maluco com a cara de pau de jurar que dedada não dói...
A solução seria internar o Brasil no Hospital Sírio-Libanês pra ver se o País tem cura...
PS – Duas perguntinhas daquelas bem idiotas?
Primeira: Quantas palestras o renomado Luiz Inácio Lula da Silva deu para a Siemens, inclusive na Alemanha, embolsando umas centenas de milhares de euros como cachê?
Segunda? Quanto a campanha do Prefeito petista Fernando Haddad recebeu de contribuição da Siemens?
Enquanto você pensa na resposta, tem um montão de gente no Brasil ganhando milhões, ma maior facilidade...

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.



NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES

‘Pensamentos simples’

Publicado na edição impressa de VEJA
J. R. GUZZO
O papa Francisco foi-se embora do Brasil, levando consigo a sensacional simpatia que promete fazer dele uma estrela internacional. Deixou para trás aquele sorriso capaz de desmanchar uma pedreira de granito, e lembranças que muita gente guardará para o resto da vida. O mais importante para o futuro, porém, são as primeiras pistas que Francisco foi colocando aqui e ali, muito discretamente, sobre suas ideias gerais a respeito de como enfrentar a ameaça mais perigosa que a Igreja Católica tem pela frente hoje: a perda lenta, gradual e segura de fiéis pelo mundo afora, cada vez mais desinteressados em questões de fé religiosa como um todo, e da fé cristã em particular. Essa vazante é mundial ─ inclusive no Brasil, o país que a tradição diz ser o mais católico do mundo. Ano após ano, a Igreja de Roma vem perdendo fiéis brasileiros para religiões concorrentes, como os chamados cultos evangélicos, ou para a indiferença de um público muito mais interessado nas coisas materiais, que podem ser compradas com dinheiro e consumidas de imediato, do que nas coisas do espírito. Os seminários andam com taxas de ocupação abaixo do necessário, e em alguns dos países mais católicos da Europa já começa a haver mais igrejas do que padres.

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