DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 27-7-2013

NO JORNAL O POVO

Justiça recebe denúncia de improbidade contra Mário Mamede, ex-presidente do IPM
O Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE) recebeu a ação de improbidade administrativa feita pelo Ministério Público do Estado (MP-CE) contra o ex-superintendente do Instituto de Previdência do Município (IPM), Mário Mamede. Ele presidiu o órgão durante a gestão da ex-prefeita Luizianne Lins (PT). Na decisão, o juiz Paulo de Tarso dá o prazo de 10 dias para que Mamede apresente sua defesa, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00.
De acordo com o promotor Ricardo Rocha, autor da ação, Mamede já descumpriu por três vezes ordem judicial referente a um caso quando presidia o IPM. O processo, segundo Rocha, se deu porque Mamede teria se recusado a celebrar convênio com uma clínica que havia cumprido corretamente todo o trâmite legal para fazer contratos com a Prefeitura. “Isso porque ele (Mamede) era inimigo do dono da clínica”, afirma Ricardo Rocha.
Mesmo com a decisão judicial favorável à clínica, Mamede teria se recusado a celebrar o contrato para a prestação de serviços da clínica. “(...) Verifica-se a existência de indícios de materialidade de cometimento de atos de improbidade administrativa, em razão da possível ocorrência da prática reiterada de descumprimento de ordens judiciais (...)”, diz o juiz, no despacho. 
Nova ação
Ricardo Rocha avisa ainda que está preparando outra ação civil pública contra Mamede, por ele ter fornecido informações supostamente falsas ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). “Ele informou ao TCM que não havia débito previdenciário da Prefeitura com o IPM e, na verdade, a Prefeitura devia mais de R$ 5 milhões, um rombo”, explica o promotor.
Resposta
Ao O POVO Online, Mário Mamede afirmou que não poderia comentar a acusação porque não tem conhecimento sobre o caso. “Não posso dizer nada, porque não estou sabendo de nada disso”, disso o ex-gestor. “Não tem nenhuma ordem judicial que eu tenha deixado de cumprir”, assegurou, acrescentando que há quatro anos mora no mesmo endereço e desconhece qualquer determinação judicial enviada a ele. (Redação O POVO Online)

NA FOLHA UOL

PF pede afastamento de chefe do Patrimônio da União por fraude
FERNANDA ODILLA
FERNANDO MELLO
DE BRASÍLIA
A Polícia Federal pediu à Justiça e ao Ministério Público o afastamento da chefe da SPU (Secretaria do Patrimônio da União) no Distrito Federal depois de indiciá-la por participação em fraude que pode chegar, segundo a investigação, a R$ 300 milhões.
Ex-deputada do PT no DF, Lucia Helena de Carvalho está no órgão que cuida do patrimônio do governo federal desde 2007 e é acusada pela polícia de "patrocinar interesses privados" e de assinar "documentos que balizaram a demarcação comprovadamente fraudulenta" do terreno, causando "prejuízo milionário à União".
Responsável por administrar imóveis do governo, a SPU é vinculada ao Ministério do Planejamento.
Na semana passada, Lucia Helena foi indiciada por cinco crimes, entre eles fraude, falsidade ideológica e formação de quadrilha. Outros funcionários da SPU e de outros órgãos foram indiciados.
A história da venda do terreno, que a PF afirma ter sido feita com documentos fraudados, remonta à construção de Brasília. Naquela época, foram medidos 1.807 hectares, e o governo pagou uma indenização pela terra.
Ocorre que a SPU fez novas medições em 2008, na gestão de Lucia Helena, e concluiu que uma área extra de 344 hectares deveria ser repassada a posseiros e ao espólio dos donos da área.
O valor total da área é avaliado em R$ 300 milhões e parte dela já foi comercializada com uma construtora.
Os peritos da PF dizem que os laudos técnicos elaborados pela SPU para justificar a venda eram irregulares com erros grosseiros na medição.
A polícia descobriu ainda que a medição foi feita por técnicos privados, contratados por interessados em vender o terreno, que usaram fraudulentamente documentos com timbres oficiais do governo e que, posteriormente, foram assinados pela SPU.
OUTRO LADO
Tanto o Planejamento quanto a defesa de Lucia Helena dizem desconhecer o resultado da investigação. O ministério informou que espera pelo resultado de procedimento administrativo.
A defesa de Lucia Helena, que nega ter cometido irregularidade, afirmou que há uma divergência técnica entre a PF e a SPU, mas que as decisões da superintendente tiveram apoio da Advocacia-Geral da União e de técnicos da própria superintendência.


NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Só um milagre do papa Francisco ou o descolamento do “criador” da “criatura” elegeriam o ex-presidente Lula numa possível candidatura presidencial em 2014, revelam os números da pesquisa Ibope/CNI mostrando Dilma com 31% de avaliação positiva. Na comparação do governo do ex com o atual, Lula se equivale a Dilma, com 42%, chegando a 50% no Ceará, com o governador Cid Gomes (PSB) bem avaliado. Dilma é melhor que Lula para 10% dos entrevistados.

Além do Brasil, a Bolívia também sofre com alta do preço do pão, após a Argentina privilegiar o mercado interno do trigo para repor perdas.

Inexistente em São Paulo e em vários países desenvolvidos, o registro Radar da Receita, para exportar e importar, custa R$12 mil no Rio para expedição em 15 dias, com um despachante cobrando antes 50%.

A diversão ontem no Twitter foi pedir ao papa Francisco que tranque do lado de fora o prefeito Eduardo Paes e o governador Sérgio Cabral (PMDB), que lhe entregaram as chaves do Rio, como é tradição.

Preparado para desembolsar R$ 6,5 milhões em reforma mobiliária, o TCU lançou uma cartilha para orientar órgãos e entidades governamentais na contratação e fiscalização de obras públicas.

… Santos Dumont não deve ter gostado do ministro indefeso Amorim presidir os festejos dos 140 anos de seu nascimento.



NO BLOG DO CORONEL

Pai desesperado culpa Lula, Dilma, Jaques Wagner e o PT pela morte da filha. À míngua!
Um impressionante depoimento de um pai desesperado e de uma mãe em prantos vendo a Saúde quase perfeita desta corja matando a sua filha. Triste demais.

O Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira (26) que 18.450 profissionais e 3.511 prefeituras (63% dos municípios do país) se inscreveram para participar do primeiro ciclo de contratações do programa Mais Médicos, do governo federal.
As inscrições de médicos e municípios para a primeira rodada de contratações se encerraram às 23h59 desta quinta (25). De acordo com dados do ministério, das 18.450 inscrições, 3.123 estão finalizadas e 15.327 ainda estão pendentes (com prazo para conclusão até domingo). Entre as pendentes, 8.307 têm números de registro profissionais inválidos. Pouco mais de 10% dos inscritos (1.920) apresentaram registros profissionais provenientes de 61 países. Domingo (28) é o prazo final para que os candidatos regularizem as inscrições, completem o processo e indiquem os municípios em que querem trabalhar.
De acordo com as regras do programa, se não houver número suficiente de médicos brasileiros interessados nas vagas, o governo poderá contratar profissionais de outros países mesmo sem a revalidação do diploma, desde que eles sejam aprovados em um período de avaliação e treinamento em universidades brasileiras. De acordo com o ministro Alexandre Padilha, os estrangeiros com maior número de inscrições são de Espanha, Argentina e Portugal. (Informações de O Globo)

A aproximação política do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e do senador mineiro Aécio Neves (PSDB), potenciais adversários de Dilma Rousseff na corrida presidencial de 2014, já prevê uma tática de isolamento do PT na disputa pelo governo paulista. A dupla trabalha para que seus partidos estejam juntos nos Estados onde o cenário local mostra uma conjuntura viável, e São Paulo é um dos pilares dessa estratégia.
O diálogo nacional acelerou a aproximação dos tucanos com o PSB no Estado de São Paulo. O partido de Campos sinaliza apoio à reeleição do tucano Geraldo Alckmin e mostra interesse pela vaga de vice na chapa. Apesar de integrar o primeiro escalão do governo paulista desde a gestão de Mário Covas, o PSB nunca apoiou o PSDB nas disputas eleitorais. Alckmin já dá como certo o apoio do DEM, PTB, PPS, PRB e PSC, e negocia com PP e PR. Como PMDB, PSD, PDT e PV devem lançar candidatos próprios, restam poucas alternativas de aliança para os petistas no Estado. O PSB conta com 1m10s nas inserções de rádio e TV.
Um dos principais interlocutores de Eduardo Campos no Congresso e presidente do PSB mineiro, deputado Julio Delgado, disse esperar que seu partido e o PSDB estejam juntos em pelo menos três Estados estratégicos no ano que vem. "A peculiaridade de Minas (onde os dois partidos estão juntos) é a mesma de Pernambuco. A gente também tem essa preocupação com São Paulo, que é o Estado mais importante nesse contexto", disse o parlamentar ontem à Rádio Estadão. Aliados de Aécio dizem que o acordo seria bom para o senador e melhor ainda para Campos, pois fortaleceria um palanque local de oposição a Dilma. No primeiro turno, os dois presidenciáveis fariam campanhas separadas no Estado, mas, no segundo, estariam unidos contra a petista. Leia mais aqui.


NO BLOG DO NOBLAT

FRASE DO DIA

"Com a cruz, Jesus se une ao silêncio das vítimas da violência, que já não podem clamar, sobretudo os inocentes e indefesos; nela Jesus se une às famílias que passam por dificuldades, que choram a perda de seus filhos, ou que sofrem vendo-os presas de paraísos artificiais como a droga; nela Jesus se une a todas as pessoas que passam fome, num mundo que todos os dias joga fora toneladas de comida." (Papa Francisco)

Tucano e ex-senadora são tidos como principais ameaças; Campos e Serra são descartados
Júnia Gama, O Globo
A um ano do início da campanha presidencial, e com base nas últimas pesquisas de opinião, operadores políticos do governo vislumbram quem seriam os principais adversários da presidente Dilma Rousseff em 2014.
A queda brusca na popularidade da presidente e a avaliação ruim de boa parte dos governadores seriam um sinal de que uma parte significativa da população quer algo exatamente oposto ao que está no poder — no caso do governo federal, o PSDB —, ou uma proposta diferente do que já está posto, personalizada por Marina Silva.
Nesse sentido, o pré-candidato tucano à Presidência, Aécio Neves (MG), e Marina são os políticos que mais preocupam o Planalto no momento.
Fontes palacianas consideram que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), apesar de ter sido o mais bem avaliado na pesquisa Ibope/CNI, divulgada quinta-feira, estaria fora do radar de perspectiva para a Presidência porque, além de pouco conhecido fora do seu estado, representa uma espécie de continuísmo do atual governo, com alguns ajustes.
No entorno do governo, já há quem aposte em um cenário de números divididos em 2014, com algo em torno de 30% de votos para Dilma, 20% para Aécio e 20% para Marina. Leia mais em Planalto preocupado com Aécio e Marina para 2014

Essa é a primeira decisão aos pedidos de suspensão do programa na Justiça. AMB diz que não vai descansar enquanto não derrubar a MP do governo
O Globo
O vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, negou nesta sexta-feira o pedido de liminar da Associação Médica Brasileira (AMB) para suspender o programa Mais Médico do governo federal. Essa é a primeira decisão aos pedidos de suspensão do programa na Justiça.
Ao negar o pedido, o ministro justifica que é comprovada a carência de médicos no país.
“Vê-se, pois, que o ato impugnado configura uma política pública da maior importância social, sobretudo ante a comprovada carência de recursos humanos na área médica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)”, diz o ministro. Leia mais em Ministro do STF nega pedido da AMB para suspender Mais Médicos

Gurgel pede arquivamento do caso em que rapaz teve crachá arrancado pelo então presidente do Superior Tribunal de Justiça e acabou demitido
Felipe Recondo, O Estado de S. Paulo
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu o arquivamento da ação movida pelo ex-estagiário do Superior Tribunal de Justiça Marco Paulo dos Santos contra o ministro da Corte Ari Pargendler.
A decisão foi tomada na quinta-feira após o processo ficar parado nas mãos de Gurgel por quase três anos. O episódio envolvendo o agora ex-estagiário e o ainda ministro do STJ ocorreu no dia 19 de outubro de 2010, época em que o magistrado presidia a Corte.
Segundo relato do rapaz à Polícia Civil do Distrito Federal, ele aguardava sua vez de utilizar um caixa eletrônico no prédio do tribunal quando foi advertido pelo ministro do STJ, que estava usando o caixa naquela hora.
"Quer sair daqui que eu estou fazendo uma transação pessoal?", disse o magistrado, segundo contou o rapaz à polícia. Na sequência, o estagiário afirmou ter respondido: "Senhor, estou atrás da faixa de espera".
Ainda de acordo com a denúncia do ex-estagiário, o ministro retrucou exigindo que ele utilizasse outro caixa. O rapaz, então com 24 anos, respondeu dizendo que somente naquele caixa poderia fazer a operação desejada.
Ainda segundo Santos, o ministro, então, afirmou: "Sou Ari Pargendler, presidente do STJ, e você está demitido". Em seguida, perguntou o nome do rapaz e arrancou o crachá de seu pescoço. Leia mais em Estagiário perde batalha contra ministroQuem é Marco, o estagiário demitido pelo presidente do STJ

O Globo
O terreno de 1,8 milhão de metros quadrados, em Guaratiba, na Zona Oeste, onde a prefeitura e a organização da Jornada Mundial da Juventude ergueram o Campus Fidei, é considerado uma Área de Preservação Permanente (APP).
De acordo com a promotora Christiane Monnerat, da Promotoria de Meio Ambiente, peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) constataram em laudo que a região era um manguezal e não poderia ter sido aterrado.
Na tarde desta sexta-feira, uma equipe da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) voltou ao local para realizar uma perícia complementar e verificou que a licença de instalação concedida pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) venceu no último dia 19.
A investigação conjunta da DPMA e da Promotoria de Meio Ambiente apura, ainda, denúncias de que o terreno já vinha sendo aterrado irregularmente antes da autorização do Inea:
— Há denúncias de que integrantes de milícias que atuam naquela região já estariam promovendo o aterro e o loteamento irregular de parte da área de manguezal. O laudo feito no início do ano mostra que havia um acúmulo de aterro de construção sobre trechos da vegetação. Além disso, dezenas de árvores foram cortadas, aumentando os danos ao ecossistema — disse. Leia mais em Campus sobre manguezal considerado Área de Preservação Ambiental

Delegacias de Copacabana e do Catete registraram mais de 80 ataques
Gustavo Goulart, O Globo
Além dos transtornos causados pela desorganização, peregrinos do mundo todo voltarão para casa com outra péssima recordação da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no Rio. Mais de 80 registros de roubos e furtos foram feitos nas duas delegacias localizadas em regiões que receberam eventos da JMJ na quinta-feira e nesta sexta-feira.
Na quinta-feira, quando o Papa Francisco celebrou a Festa de Acolhida aos Jovens e saudou os que estavam participando da JMJ, na Praia de Copacabana, 127 registros foram feitos na 12ª DP, metade deles envolvendo furtos e roubos sofridos por peregrinos. Leia mais em Peregrinos são vítimas de ladrões durante a JMJ

‘Os dias das quebras de recordes acabaram’, afirma artigo ilustrado por emergentes atolados na lama.
O Globo
O freio no ritmo de crescimento dos países emergentes ganhou destaque na revista britânica “The Economist”. A última edição da influente publicação representa os Brics (Brasil, Rússia, Índia e China) como velocistas atolados em uma pista de lama, sob o título “A grande desaceleração”. A revista já havia recorrido à metáfora antes, em artigo publicado há um ano, quando afirmava que os Brics estavam “ofegando”.
A “Economist” destaca o crescimento mais morno da China. Ao contrário do boom dos últimos anos, o gigante asiático deixou de crescer dois dígitos e tem como meta oficial chegar aos 7,5% em 2013, o que, segundo a revista, conseguirá “se tiver sorte”. A matéria destaca que, coletivamente, as economias emergentes podem alcançar um crescimento de 5%, o mais fraco em uma década, com exceção do 2009, que sucedeu à crise global. Leia mais em Revista ‘The Economist’ destaca crescimento mais fraco dos Brics

Em junho, economia do governo central para pagar dívida pública somou R$ 1,3 bilhão. Secretário do Tesouro Nacional diz que resultado foi ‘bom, dadas as condições atuais da economia’
Martha Beck, O Globo
O fraco desempenho da arrecadação e a forte alta das despesas fizeram com que o governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registrasse, em junho, um superávit primário (economia para pagamento de juros da dívida pública) de apenas R$ 1,3 bilhão.
O dado representa queda de 78% em relação a maio, quando a cifra foi de R$ 6 bilhões. No primeiro semestre, o total ficou em R$ 34,4 bilhões, ou 1,48% do PIB, com recuo de 28,3% em relação ao ano passado e o pior desempenho desde 2010.
O resultado no semestre corresponde a 31,8% da meta de superávit primário fixada para o governo central em 2013, de R$ 108,1 bilhões, ou 2,15% do PIB. Já o número global (governo central mais estados e municípios) com o qual o ministro da Fazenda, Guido Mantega, se comprometeu para o ano é de R$ 110,9 bilhões (2,3% do PIB). Leia mais em Superávit primário do governo central tem o pior resultado do semestre desde 2010


NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

EM UMA DÉCADA NO PODER, PT TRANSFORMOU EM SUCATA OS HOSPITAIS FEDERAIS.
Este vídeo fala por si só ao mostrar o estado miserável de um grande hospital federal no Estado do Rio de Janeiro. Foi postado na página SOS Saúde Brasileira, no Facebook que pode ser acessada AQUI. Lá poderão ser vistos fotografias, vídeos e depoimentos dos médicos.
Infelizmente, o apresentador desse programa da Band não foi ao ponto no que diz respeito à responsabilidade pelo funcionamento dos hospitais federais, que é do Ministério da Saúde. 
O PT está há mais de 10 anos no poder sustentado politicamente por uma base parlamentar que alugou com recursos públicos no Congresso Nacional.
É impressionante o estado de calamidade desse grande hospital conforme vocês podem conferir no vídeo.
E para encobrir essa indecência o governo petista lança um programa denominado Mais Médicos, tentado induzir a população a acreditar que o problema é a falta de médico. Além disso procura também jogar a população contra a classe médica, com um discurso sub-reptício que não consegue disfarçar a deletéria luta de classes como convém à toda canalha comunista.

A Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e lideranças estudantis da área anunciaram nesta sexta-feira uma série de ações que serão executadas para protestar contra a Medida Provisória 621/2013, que institui o programa "Mais Médicos". A Fenam e os estudantes decidiram apoiar a ocupação de reitorias de faculdades de medicina no País, entre outros pontos.
"Estamos respaldando os estudantes na decisão de ocupação de reitorias, em exigência a que as universidades não façam adesão ao Mais Médicos", disse o presidente da Fenam, Geraldo Ferreira Filho. A ideia é que não haja a adesão, por parte dessas instituições, ao programa.
Todos disseram não aceitar que professores brasileiros sejam tutores de médicos estrangeiros sem o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida). "Não aceitamos nenhum um ponto da MP. Todos eles são inconstitucionais e afrontam a legislação brasileira e, no nosso entender, não têm condições de ser implantados", afirmou Ferreira Filho.
Ele fez duras críticas ao programa e disse que a entidade tentará barrar a medida na Justiça. A Fenam já entrou com uma Ação Civil Pública na Justiça Federal pela anulação dos efeitos da MP. Entre os itens previstos na MP do programa Mais Médicos está a ampliação do curso de medicina em mais dois anos e a chamada de profissionais estrangeiros para atuar no interior do País e em periferias de grandes cidades.
A Federação e os alunos também se posicionaram contra o exame Revalida Aluno. Para Constance Ottoni, estudante do sexto ano na Universidade Estadual do Rio Grande do Norte, trata-se de uma "retaliação" do governo contra as críticas de entidades médicas à dispensa da revalidação do diploma para os médicos estrangeiros que cheguem ao Brasil. Fenam e estudantes também decidiram acompanhar as paralisações e manifestações de médicos agendadas para os dias 30 e 31 de julho. Por último, os estudantes de medicina vão fazer uma paralisação, nos dias 8, 9 e 10 de agosto, dia em que está convocada uma marcha de alunos de medicina a Brasília para pressionar o Congresso a rejeitar a matéria. (Do site do Estadão)


Lula usou a idéia do programa Bolsa Escola, criado pelo governo de Fernando Henrique e transformou em Bolsa Família, uma nova versão do voto de cabresto do 'socialismo do século XXI'.

A investigação da Polícia Federal sobre a origem dos boatos do fim do Bolsa Família não apontou responsáveis pela disseminação das notícias falsas que causaram pânico em doze estados do país, no mês de maio. Mas, antes de chegar à conclusão de que não houve crime, os agentes da PF utilizaram como linha de investigação a tese de que partidos políticos estariam por trás dos boatos, como integrantes do PT tentaram alardear.
O site de VEJA teve acesso à integra do inquérito, concluído no último dia 12 de julho, após quase dois meses de apuração. Os documentos mostram que uma das oito perguntas contidas no questionário apresentado pela PF a 200 sacadores do Bolsa Família buscava identificar laços políticos no episódio: “Sabe se o autor do boato é filiado ou militante de algum partido político?”, diz o sétimo item do questionário. Em nenhuma das 200 entrevistas, no entanto, o beneficiário apontou vínculos partidários.
Após o alvoroço - foram registrados cerca de 900.000 saques, totalizando 152 milhões de reais -, a ministra Maria do Rosário (Secretaria de Direitos Humanos) apressou-se em atribuir as origens do boato à “central de notícias da oposição”. A presidente Dilma Rousseff afirmou que o autor - que nunca existiu, segundo a própria PF - era "desumano". E o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, tirou da manga outra tese que jamais se confirmou, de que os rumores teriam partido de uma central de telemarketing, o que ajudou a alimentar a teoria conspiratória. Após o arquivamento do processo, Cardozo afirmou que as investigações da PF foram “isentas e criteriosas”.
No dia 22 de maio, a Caixa informou a PF que beneficiários do programa no Rio de Janeiro teriam recebido mensagens de telemarketing divulgando o cancelamento no Bolsa Família. A informação original partiu de uma ambulante identificada como Erilene da Silva Fernandes, que confirmou aos policiais que a filha dela, Bianca da Silva Pereira Viana, teria recebido a ligação por volta das 18 horas no dia 18 de maio. 
Em depoimento, Bianca, de 20 anos, confirmou a versão e alegou que recebeu uma “gravação de áudio” com a informação sobre o fim do programa. A operadora Oi, que detém a linha telefônica de Bianca, negou que a chamada tenha partido daquele número. Como não encontrou nenhum outro beneficiário que relatou ter recebido o telefonema, a PF descartou essa possibilidade.
“Tendo em vista ser materialmente impossível descobrir qual a linha telefônica utilizada para receber a suposta ligação, se tornou também impossível confirmar a existência da ligação, identificar o telefone de origem e o responsável pela linha telefônica”, concluiu a PF.
A PF ouviu as mais diversas respostas sobre a origem do boato. A maioria dos entrevistadosrelatou ter tomado conhecimento de que os saques já estariam disponíveis por meio de familiares ou de colegas da vizinhança. Outros foram além: disseram ter ouvido a informação no rádio e na televisão ou de funcionários da Caixa Econômica Federal. Na Paraíba, até o governador Ricardo Coutinho não escapou das acusações. Uma moradora de Cajazeiras (PB) apontou Coutinho como o possível autor dos boatos, afirmando que ele teria dito para “bloquear tudo” relacionado ao Bolsa Família, “até que ocorresse uma fiscalização sobre quem precisa ou não” dos benefícios.
Para os policiais, nenhuma dessas versões foi comprovada, mas os boatos se espalharam rapidamente por todo o país. “As circunstâncias sugerem que o evento investigado foi motivado por um conjunto de fatores desassociados, produzindo o resultado sabido, não sendo factível atribuir responsabilidade a qualquer pessoa física ou jurídica”, concluiu a PF.
Caixa poupada - Em todo o inquérito, não houve investigação aprofundada sobre o envolvimento da cúpula da Caixa Econômica no episódio. Funcionários foram ouvidos pelos próprios dirigentes da instituição financeira, e o resultado foi simplesmente repassado aos policiais. Não há referências às informações truncadas repassadas à população pela direção do banco e tampouco registro da tentativa de acobertar os erros do comando da instituição. Ao contrário. O inquérito relata notícia-crime da Caixa em busca de uma “severa investigação para a elucidação da autoria [dos boatos]” e se resume a reproduzir negativas do banco sobre suas evidentes responsabilidades no episódio.
Em resposta à PF, o diretor-executivo de Suprimento, Segurança e Contratação da Caixa, Cleverson Tadeu Santos, diz, por exemplo, que “quanto à indagação relativa à possibilidade de essas ações de aprimoramento do sistema terem contribuído para a geração de dúvidas ou equívocos por parte dos beneficiários do Bolsa Família, reitera a Caixa inexistir qualquer relação de causa e efeito”. “Não foi a flexibilização dos pagamentos que causou corrida às agências e canais de atendimento da Caixa”, completou o banco. (Do site da revista Veja)

Soldados das Forças Armadas treinam no Rio de Janeiro. (Foto: O Globo)

Quando se ouve a turma do PT falar na lei e na ordem é certo que há algo no ar além dos aviões de carreira. Sim, porque o PT sustenta, por exemplo, o MST que invade propriedades privadas e faz um permanente jogo político gerador de crises. É só fazer um inventário do que tem sido a última década do Brasil sob o governo petista para se constatar a permanente intranqüilidade social e política, sem falar na violência que cresceu enormemente depois que o PT chegou ao poder.
Pois bem. Após este prólogo, reproduzo matéria do site do jornal O Globo noticiando que são as Forças Armadas que farão a segurança sob o comando do Exército dos últimos dias da Jornada Mundial da Juventude, tendo como chefe maior o 'megalonanico' Celso Amorim, que é o Ministro da Defesa. Sim, ele mesmo que comandou aquela patacoada em Honduras, quando era chanceler, ao transformar a embaixada em Tegucigalpa num bunker que por várias semanas acolheu o golpista Manuel Zelaya, títere do finado caudilho Hugo Chávez. Por pouco essa novela burlesca não ocasionou uma guerra civil naquele país.
Pois bem. Desta feita as Forças Armadas são mobilizadas para agir com poder de polícia na segurança do festejo católico no Rio de Janeiro, local onde tem ocorrido permanentes escaramuças nos bairros da Zona Sul, onde se dará o evento de encerramento da Jornada Mundial da Juventude.
Ocorre que as Forças Armadas, pela sua natureza, não treinam seus homens para ações policiais. Esta é uma especialidade das polícias.
Neste caso, é bem possível que dadas às circunstâncias, as Forças Armadas e, em especial o Exército que terá o comando geral dessa operação, poderão ficar expostos a situações constrangedoras já que terão de reagir face a episódios eventuais de violência que poderão ocorrer, como têm ocorrido no Rio de Janeiro quase todos os dias.
Não vejo com bons olhos o envolvimento das Forças Armadas nesse evento. Todavia esta é a decisão do governo de Lula, Dilma e seus sequazes. Leiam o que informa O Globo:

As Forças Armadas vão atuar na segurança nos últimos dias da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). De acordo com o Ministério da Defesa, os termos do novo decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) já estão sendo articulados entre o governador Sérgio Cabral e a presidente Dilma Rousseff. Agora, toda a Zona Sul e o Centro deverão ser incluídos no cinturão federal de segurança. A GLO dará plenos poderes às Forças Armadas, sob o comando do Exército, para atuar com poder de polícia.
O novo planejamento militar já está praticamente pronto. Ele começou a ser traçado na quinta-feira, em reunião que teve início às 21h30m e terminou à 1h de sexta-feira. Novo encontro entre os especialistas, que contou com a supervisão de ministros, como Celso Amorim, da Defesa, por videoconferência, foi realizado na manhã desta sexta-feira.
De acordo com militares, a mudança para Copacabana traz vantagens operacionais. Guaratiba era considerado um lugar de difícil acesso, pouca infraestrutura e sofria com a lama no terreno. Além disso, os militares contam com grande estrutura na Zona Sul e no Centro, como fortes e quarteis.
Em toda a operação da JMJ, 10,2 mil militares das Forças Armadas serão mobilizados, sendo cerca de 2,5 mil militares da Marinha, 7 mil do Exército e 700 da Força Aérea, informa o Centro de Coordenação de Defesa de Área do Rio de Janeiro (CCDA/RJ). O Exército usará 11 helicópteros e 380 veículos.
O CCDA/RJ coordenará as ações de defesa e segurança nesta região entre sábado e domingo. A Marinha ficará responsável pela segurança marítima e fluvial na orla na Baía de Guanabara, particularmente o patrulhamento das cabeceiras dos aeroportos Tom Jobim e Santos Dumont.
Um grupamento de Fuzileiros Navais reforçará as ações do Exército em Copacabana no eixo de peregrinação. Outro ficará de prontidão para alguma contingência.
O Exército coordenará as ações no eixo de peregrinação, da Central do Brasil, passando pela Avenida Presidente Vargas, Avenida Rio Branco, Aterro do Flamengo até a Avenida Barata Ribeiro, em Copacabana, além da segurança do altar, na praia. O Exército também manterá tropas para alguma contingência. Tropas de operações especiais realizarão as varreduras de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (DQBRN), além da Prevenção, Repressão e Combate ao Terrorismo.
A Força Aérea Brasileira atuará na Defesa Aeroespacial e o controle do espaço aéreo. Também disponibilizará militares como força de contingência na segurança dos aeroportos Tom Jobim e Santos Dumont. (Do site de O Globo)

NO BLOG UCHO.INFO
Prefeito do Rio posa de bom moço para minimizar efeito colateral dos erros cometidos na JMJ
Chinelada do Senhor – Discorrer sobre a incompetência e a conhecida fanfarrice de Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, é penalizar a redundância, pois o alcaide carioca é a mais perfeita tradução desse binômio que se escora no fiasco.
Durante entrevista em que falou sobre a Jornada Mundial da Juventude, concedida à rádio CBN, Paes disse que a organização do evento da Igreja Católica está aquém do esperado, incluindo erros cometidos pela prefeitura.
“Eu acho que, quando não é perfeito, sempre fica mais perto de 0 do que de 10. Mas também não estou dando nota zero. Não é perfeito, a gente tem obrigação de ser perfeito, esse é meu papel. A organização não está bem”, afirmou.
Ao admitir os erros da administração municipal, Eduardo Paes declarou: “Joguem as responsabilidades para cima de mim, é de minha responsabilidade gerenciar a cidade, não quero empurrar responsabilidade para ninguém”.
Esse repentino “bom-mocismo” do prefeito do Rio é a estratégia de última hora arrumada por assessores para tentar conter os efeitos colaterais da sequência de erros cometidos desde a chegada do papa Francisco à capital fluminense.
Eduardo Paes falou sobre a mudança do local da missa que encerrará a JMJ, de Guaratiba para a Praia de Copacabana. O Campus Fidei, em Guaratiba, foi tomado pela lama e, por recomendação de técnicos da prefeitura, descartado.
“É óbvio que todos esses problemas que surgiram não são motivos de alegria, mas esse evento tem umas características de imprevisibilidade”, disse Paes, que negou o uso de dinheiro público na preparação do evento no terreno em Guaratiba. “Não há um tostão de recurso público investido nessa área”, disse o prefeito do Rio.

Problema conhecido
Guaratiba é um local inóspito e desprovido de infraestrutura, algo que o prefeito sempre soube, assim como seus assessores. A chuva que caiu no Rio de Janeiro nos últimos dias apenas reforçou um cenário caótico que há muito é conhecido.
Se por um lado Eduardo Paes garante que não houve investimento de dinheiro da prefeitura na preparação do Campus Fidei, por outro o Vaticano quer saber quem pagará o prejuízo. Afinal, foi da prefeitura do Rio a recomendação para que o local abrigasse a missa que será celebrada pelo papa Francisco.
Além do transtorno causado à Igreja Católica, a prefeitura deve se preocupar com o prejuízo que caiu sobre os moradores da região, que investiram seus parcos tostões para comprar mercadorias que seriam revendidas, como forma de reforçar um orçamento sempre magro.
Fora isso, milhares de pessoas deixarão de participar da missa por falta de condições para chegar à Praia de Copacabana, que fica a aproximadamente 50 km de Guaratiba.
Diante de um cenário marcado por sequência de erros injustificáveis, não é preciso qualquer esforço do raciocínio para vislumbrar o que acontecerá no Brasil durante a Copa do Mundo. Se com 1,5 milhão de fiéis a prefeitura do Rio de Janeiro quase colapsou, imagine, caro leitor, com uma legião de fanáticos amantes da bola.
É bom lembrar que ao apresentar a paisagem do Rio de Janeiro à cúpula da FIFA, Eduardo Paes abusou da galhofa e falou em dar “uma chinelada na paulistada”.

Recesso termina em 1º de agosto, mas parlamentares retornarão ao Congresso cinco dias depois
Virou baderna – Em tese o recesso branco doCongresso Nacional deveria terminar na próxima quinta-feira, 1º de agosto. Como no Brasil a teoria está a anos-luz da prática, deputados federais e senadores retornarão ao trabalho somente no dia 6 de agosto, uma terça-feira. E isso só se dará de forma plena na parte da tarde, pois nenhum desses doutos representantes do povo brasileiro é de ferro.
Em qualquer empresa privada, o funcionário que decidir prorrogar o período de férias por conta própria, sem justificativa convincente, no mínimo terá os dias descontados. Diante de um caso como esse, a lógica determina que o alarife seja demitido por justa causa.
O Brasil é o país do faz de conta e a população sequer se importa com esse tipo de ousadia, pois não sabe quanto custa por dia o Congresso Nacional. Para quem não sabe, o parlamento brasileiro custa a bagatela de R$ 23 milhões por dia. Como os parlamentares enforcarão três dias de trabalho, o Brasil jogará no lixo R$ 69 milhões, o que equivale a 101.769 salários mínimos.
Os leitores não devem se preocupar com o esforço descomunal que deputados e senadores fazem ao longo do ano, pois no próximo dia 6 de agosto, quando “Vossas Excelências” aterrissarem na capital dos brasileiros, salários e outros badulaques financeiros já estarão depositados nas respectivas contas bancárias.
Mesmo assim, há quem acredite que é possível mudar o Brasil, mesmo que demore um pouco para alcançar essa proeza. Somente quando a sociedade se interessar pela política é que será possível pensar em mudanças. Do contrário, o melhor a se fazer é aceitar a embromação de sempre, pois política é negócio milionário e privilégio de uma minoria.

Empresários condenam a corrupção, mas cruzam o céu do Brasil para participar de festança dos Sarney
Fim de linha – É irresponsabilidade imaginar que apenas uma série de protestos é suficiente para mudar o status quo que levou o Brasil à crise que desfila com insistência na passarela do cotidiano. Quando milhares de manifestantes ocuparam muitas cidades brasileiras exigindo o fim da corrupção, entre outras reivindicações importantes, muitos foram os que apoiaram os protestos, começando por empresários que, pelo menos em tese, não mais suportam o caos que se instalou no País.
A degradação do Estado, que cresce a cada dia, decorre de uma sequência de desmandos e casos de corrupção, que como tumores consomem a dignidade do cidadão. Entre apoiar os protestos apenas no discurso e largar a rapadura há uma grande distância. E é exatamente isso que parte dos empresários que se encantaram com a nova geração de “caras pintadas” tem feito. Ou seja, continua mantendo, com antes, as relações canhestras com execráveis figuras da política nacional.
Um exemplo de figura execrável é o senador José Sarney (PMDB-AP), que há mais de cinco décadas governa o Maranhão com despotismo nauseante. Sempre adulado por pessoas interessadas na proximidade com o poder, Sarney entrou para história pela porta do fundo e como responsável por transformar o Maranhão no estado brasileiro mais miserável. Somente isso seria suficiente para que esse caudilho tropical vivesse em completa solidão, mas há pessoas irresponsáveis que por vaidade burra incensam o político que tem garantido a permanência do PT no poder. O que, por questões óbvias, custa muito ao contribuinte, pois na política não se serve almoço de graça.
Para reforçar a nossa tese de que é míope e criminosa a adoração que se dá em torno da figura decrépita de José Sarney, nesta sexta-feira (26) é grande o número de empresários que se dirigem a São Luís, capital maranhense, onde no sábado acontece o casamento da filha de Fernando Sarney, filho do caudilho local e alvo da operação Boi Barrica, da Polícia Federal, cujos detalhes o pai conseguiu que a Justiça impedisse a divulgação, consolidando o mais escandaloso ato de censura dos tempos modernos e que teve como vítima o jornal “O Estado de S. Paulo”.
Para quem não se recorda da “Boi Barrica” (rebatizada como Faktor), a operação da PF indiciou Fernando Sarney por formação de quadrilha, gestão de instituição financeira irregular, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Fernando foi acusado de fazer caixa dois na campanha da irmã Roseana na disputa pelo governo do Maranhão, em 2006. Antes das eleições, o filho “globetrotter” de José Sarney sacou R$ 2 milhões em dinheiro vivo.
É para adorar esse tipo de gente é que muitos empresários estão cruzando o céu do Brasil, tendo com destino a festa de casamento de uma integrante do clã que diuturnamente destrói o Maranhão, reduto de um povo bravo e que resiste à longeva onda de desmandos.


NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES

Publicado na edição impressa de VEJA
J. R. GUZZO
Nunca se viu até hoje o caso de dois cachorros que tenham trocado, de livre e espontânea vontade, o osso de um pelo osso do outro, ensina Adam Smith. Ninguém como o velho Smith para dizer certas verdades. No caso, ele falava do livre-comércio ─ uma característica exclusiva do ser humano, assim como a palavra, a escrita e outras coisas que distinguem os homens dos animais. O pensador escocês que informou ao mundo, mais de 200 anos atrás, que o capitalismo existia, explicou como funcionava e demonstrou por que era indispensável para a evolução racional da sociedade, ia direto ao ponto em matéria de economia ─ mas sua clareza é a mesma quando transportada para a política. Nenhum partido, em nenhuma democracia do mundo, entra numa eleição para perder. Não quer trocar seu osso com ninguém, quando está no governo ─ e quando está fora não quer trocar nada, e sim tirar o osso de quem está dentro. O Brasil, é claro, vive segundo essa mesma regra. Mas a história, aqui, é muito mais quente, porque o osso em disputa é muito maior. Perder uma eleição lá fora é ruim ─ mas no fim é apenas isso, uma derrota. Aqui não. Se o PT perder a eleição presidencial de 2014, seja com a presidente Dilma Rousseff ou com o ex-presidente Lula, vai haver um terremoto na vida pessoal de dezenas de milhares de pessoas, possivelmente muito mais, a começar por seus bolsos. No caso, iriam embora o governo, os anéis e os dedos. » Clique para continuar lendo

Foto: Bruno Sales
Ainda grogue com a vaia no estádio Mané Garrincha, ainda fingindo que foi por falta de tempo que não viu na tribuna do Maracanã a vitória do Brasil na final da Copa das Confederações, Dilma Rousseff resolveu pegar carona na conquista da Libertadores pelo Atlético Mineiro. E enviou ao time campeão a seguinte mensagem:
“O Brasil acordou alvinegro com o título do meu querido Clube Atlético Mineiro de campeão da Taça Libertadores. Aprendi a gostar de futebol indo, ainda criança, ao estádio do Mineirão assistir aos jogos do Atlético. Parabéns aos jogadores, à comissão técnica e a nossa torcida, que conquistou a admiração de todos os brasileiros. Parabéns não apenas pela vitória. Parabéns por, mesmo diante de um resultado adverso, não desistirem, não esmorecerem e, por isso mesmo, se superarem”.
O segundo trecho assinalado em negrito foi fulminado pelo nosso Antonio Vieira. “A descarada intenção de querer associar os impasses em que está metida com os obstáculos que o Galo enfrentou é também de incalculável caradurismo”, constatou o comentarista. “A trajetória dos atletas mineiros se deu em escrupuloso respeito às regras do jogo. Perderam e ganharam limpamente. Não houve qualquer violação ao regulamento nem às normas da ética esportiva”.
Depois de matar a bola no peito, Antonio Vieira entrou na pequena área em alta velocidade: “Mesmo os tradicionais adversários do Atlético reconhecem os méritos da conquista, e o papel relevante cumprido pela torcida alvinegra, em notável relação de confiança construída ao longo do tempo. Não houve gol de mão, ou gol de impedimento, ou gol ilegal sob qualquer aspecto. Dona Dilma, ao contrário, pauta seu comportamento pela permissão de fazer o diabo para vencer uma disputa”.
Quem faz o diabo para levar vantagem em tudo decerto acha que mentir é pecado venial. Ou nem isso, sugere o primeiro trecho em negrito. Releiam: a presidente jura que aprendeu a gostar de futebol “indo, ainda criança, ao estádio do Mineirão assistir aos jogos do Atlético”. Esqueceu de combinar com o calendário gregoriano.
Nascida em dezembro de 1947, Dilma estava a dois meses dos 18 anos quando o Mineirão foi inaugurado em setembro de 1965. Já não tinha nada de criança: era quase uma adulta. E nunca foi vista vibrando em arquibancada de qualquer estádio. Desde os 16 passava os domingos não em campos de futebol, mas enfurnada nas reuniões da turma decidida a trocar a ditadura militar pela ditadura comunista.
Dilma Rousseff nunca se emocionou com o preto e branco. Sempre amou o vermelho.






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