DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 08-7-2013

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO (Diário do Poder)


O ex-governador José Serra está animado com a queda vertiginosa da avaliação de desempenho da presidenta Dilma e principalmente com as pesquisas que o colocam à frente do rival Aécio Neves (MG), na disputa pela a Presidência da República, em 2014. E já começou a articular novamente sua própria candidatura no âmbito do PSDB. Serra avalia que logo será convocado pelo partido para “salvar a pátria”.

O silêncio compungido dos políticos sobre as viagens se explica: a ex- ministra Dilma dava carona a petistas ilustres nos finais de semana.

Em guerra fria com a presidente Dilma, a quem acusam de atropelar o Parlamento, deputados articulam a criação de tropa de choque para implodir a base aliada, já fragilizada, e peitar o governo nas votações. O grupo, composto por governistas insatisfeitos e pela oposição, se reuniu na semana passada. Participaram aecistas, aliados de Eduardo Campos (PSB) e petistas que defendem a volta do ex-presidente Lula.

Segundo deputado que foi à reunião, as bandeiras do grupo são várias, assim como nos protestos no país, mas o alvo é o mesmo: Dilma.

Parlamentares não se conformam com a decisão de Dilma de jogar a bola da reforma política ao Congresso, sem sequer consultar a base.

Os deputados vão pressionar, já de início, a aprovação do Orçamento Impositivo, para “acabar com o balcão de negócios do governo”.

Em tempo de protestos, forma física é essencial para correr: a Presidência da República reservou R$12,5 mil para comprar halteres, tornozeleiras e outros apetrechos de ginástica para os servidores.

Diante da ameaça de greve no dia 11, Henrique Alves (Câmara), Renan Calheiros (Senado) e Valdir Raupp (PMDB) discutem com as centrais sindicais, dia 9, fator previdenciário e redução da jornada.

VOCÊ PAGA ALUGUEL DE AÉCIO
ESCRITÓRIO POLÍTICO DO TUCANO CUSTA R$ 16,5 MIL/MÊS AOS COFRES PÚBLICOS

O senador Aécio Neves (PSDB), postulante ao cargo de candidato à Presidência, mantém alugado um escritório político em seu estado natal de Minas Gerais que custa R$ 16,5 mil por mês aos contribuintes. Entre os gastos estão o aluguel (R$ 8.362) e o condomínio (R$ 719), além de telefone fixo, celular, internet, material de escritório e até segurança 24h, além de tributos e impostos. Tudo na nossa conta. Só em despesas de jornais e revistas, o escritório político de Aécio Neves em Minas Gerais gasta cerca de R$ 220 por mês. Leia mais na Coluna Cláudio Humberto.

Parlamentares reclamam, a boca pequena, que o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral falam mal do Legislativo, mas não admitem suspender o recesso para atender as vozes das ruas.

O destino bate à porta do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB): sitiado por manifestantes e execrado pelos vizinhos no luxuoso apartamento no bairro do Leblon, deve estar pensando que, afinal, ainda lhe restará a maravilhosa Paris.

Para o senador Vital do Rego (PMDB-PB), é preciso primeiro levantar os custos do passe livre para, então, buscar uma fonte de recursos que possa cobrir os gastos: “Royalties não são solução para tudo”.

Se Lula recebeu “herança maldita”, quem a herdará de Dilma?


NO BLOG DO NOBLAT

FRASE DO DIA
"Nosso negócio é empurrá-la para o buraco." (Deputado Paulinho da Força (PDT-SP), sobre Dilma)

PT - Um retrato na parede 

Por Ricardo Noblat

Se você imaginava que o PT se resignaria em ser expulso das ruas pelos manifestantes que convulsionam pedaços das maiores cidades do país, sinto muito, enganou-se.
Avalizada por Dilma, a ordem foi emitida pela direção do partido: lustrem as estrelas guardadas junto com antigas lembranças. Espanem a poeira das bandeiras rotas. Dispam-se dos trajes de burocratas. Todos às ruas na próxima quinta-feira.
Pouco importa que o “Dia Nacional de Luta”, que prevê passeatas e greves, tenha sido convocado pelas centrais sindicais e movimentos afins.


O PT não amanhecerá menor no dia seguinte só porque pegou carona em ato alheio.
De resto, é o governo que tudo financia. Até mesmo o que poderá machucá-lo um pouquinho. O peleguismo renovou-se. Mas não deixou de ser peleguismo.
Que palavras de ordem gritará o PT? O que cobrará por meio de faixas e cartazes?
O governo encomendou o apoio à reforma política elaborada por uma Assembleia Nacional Constituinte exclusiva e submetida a um plebiscito. O PT entregará a encomenda.
Por absurda, a ideia da Constituinte foi sepultada em menos de 24 horas. O plebiscito naufragou por falta de tempo para que seus efeitos incidissem sobre as eleições do próximo ano.
Dilma esperava lucrar com uma reforma que lhe garantisse melhores condições de concorrer ao segundo mandato. E que levasse o PT a emergir da eleição ainda mais forte.
Casuísmo descarado, pois – não a reforma, necessária. Mas a pressa com que seria feita e a tentativa de empurrar goela abaixo do Congresso pontos da reforma destinados a agradar Dilma e o PT.
A insistência com a Constituinte e o plebiscito trai o desejo de Dilma em responsabilizar o Congresso pela reforma que ele não quer fazer. E denuncia o momento confuso e delicado que o governo atravessa.
Uma pena o PT não poder dizer aqui fora o que diz quando se reúne no escurinho do cinema. Ou mesmo o que começou a dizer recentemente a Dilma.
A coragem muitas vezes é movida pelo medo. E o PT receia perder o poder.
A política econômica está uma droga. A culpa não cabe apenas a Guido Mantega – aquele que Fernando Henrique chamou de “bem fraquinho” quando virou ministro da Fazenda do governo Lula. Cabe também a Dilma – aquela que Lula apresentou como melhor gestora do que ele.
Maluf elegeu Celso Pitta prefeito de São Paulo pedindo para não votarem mais nele, Maluf, caso Pitta fracassasse. Pitta fracassou. Lula não foi tão longe em relação a Dilma.
Aumenta a inflação. Diminuem os investimentos. Desequilibram-se as contas públicas. Revisa-se para baixo o Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas do país.
O governo carece de uma estratégia compartilhada por seus 39 ministros. Há ministros demais e competência de menos. Em larga medida, o voluntarismo de Dilma é responsável pelo mau desempenho da economia. Seu desprezo pelos políticos só lhe cria problemas.
Lula montou uma gigantesca coligação de partidos para eleger Dilma e ajudá-la a governar. Esqueceu de escalar ministros aptos a cuidarem da articulação política.
Apostou suas fichas em Palocci, posto na Casa Civil para escorar Dilma. Descobriu-se que ele se tornara milionário enquanto fazia política. Acabou demitido.
A coligação ameaça se esfarelar. A persistir a queda de Dilma nas pesquisas, ela será abandonada. 
O PT do passado teria material de sobra para na quinta-feira ecoar a voz das ruas. O de hoje, não. É apenas uma fotografia na parede.


Proposta que torna corrupção crime hediondo é populista,dizem juristas

Tatiana Farah, O Globo
Apoiada pela presidente Dilma Rousseff e aprovada com alarde pelo Senado, a proposta de uma lei que torna a corrupção crime hediondo é severamente criticada por juristas e especialistas no combate aos crimes de colarinho branco.
A medida ganhou força com os protestos que tomaram as ruas do país, mas os juristas a consideram “populista” e “inócua”. Além do projeto de lei do senador Pedro Taques (PDT-MT), que tramita no Senado, na semana passada a Câmara dos Deputados aprovou a votação em urgência de um projeto de lei, proposto pelo governo em 2009, que também rotula a corrupção como hedionda e aumenta as penas para esse tipo de crime.
— É uma medida de populismo penal. Dá uma certa satisfação à opinião pública, mas é pura ilusão — avalia o chefe do Departamento de Direito Penal da Faculdade de Direito do Largo São Francisco (USP), Renato de Mello Jorge Silveira.



Oposição vai cobrar explicações de Cabral sobre uso de helicópteros

Pâmela Oliveira, Veja
A revelação de detalhes das viagens do governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ) em helicópteros do governo do estado, publicada em VEJA desta semana, indignou a população do Rio e políticos de oposição. O deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB), que já presidiu a Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e é especialista no tema, pedirá que o Ministério Público Estadual investigue os abusos do governador do Rio.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alerj, deputado Marcelo Freixo (PSOL), afirmou ao site de VEJA que vai se reunir com advogados, nesta segunda-feira, para estudar medidas jurídicas para coibir o que classificou como “descaso com o bem público”. Freixo vai propor a outros deputados a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Alerj, mas terá que esperar o fim do recesso da casa, em agosto, para começar a coletar as assinaturas necessárias.
 



Dilma lança hoje plano para importar médicos

André de Souza, O Globo
A presidente Dilma Rousseff lança oficialmente hoje as medidas do Pacto Nacional pela Saúde, que ela mesma já tinha anunciado no dia 24 de junho como uma resposta às manifestações de rua que tomaram conta do país.
O pacto prevê a contratação de médicos estrangeiros, como medida emergencial, e a construção de hospitais e unidades básicas de saúde, além da abertura de 11.400 vagas para cursos de graduação de médico e de 12.400 para médicos residentes até 2017. Estão previstos incentivos para a fixação de médicos em lugares onde há carência de profissionais, como a periferia das grandes cidades e os municípios do interior.



Em meio a denúncias, obras de metrô em capitais se arrastam

Sérgio Roxo, O Globo
Para viabilizar o plano de mobilidade urbana anunciado pela presidente Dilma Rousseff como resposta à onda de manifestações que tomou o país nas últimas semanas, os governos federal e estaduais terão que destravar obras de metrô que se arrastam há anos e são alvo de suspeitas de irregularidades. Há casos de projetos que começaram a ser executados ainda no século XX, atravessaram gestões e, até hoje, não foram concluídos.
Denúncias de superfaturamento, conluio em licitações e falta de recursos estão por trás das dificuldades das administrações para colocar linhas de metrô em funcionamento em pelo menos quatro capitais: Fortaleza, Salvador, Belo Horizonte e São Paulo. Em outras duas cidades, Curitiba e Porto Alegre, projetos recentemente anunciados estão emperrados por problemas com custos.
Obras na linha 4 do metrô, na Barra, Rio de Janeiro Foto: O Globo



Funcionários da Santa Casa vendem sepulturas piratas no Rio

O Globo
Funcionários da Santa Casa da Misericórdia, que administra os 13 cemitérios públicos da cidade, estão vendendo sepulturas piratas, abertas e construídas sem autorização da prefeitura. E essa não foi a única irregularidade apresentada neste domingo pelo programa “Fantástico”, da TV Globo.
Sonegação fiscal, falsificação de documentos, ocupação de outros túmulos supostamente abandonados e até mesmo a construção de novos jazigos em áreas inadequadas, como nos locais de circulação, estão entre os problemas no São João Batista, em Botafogo; na Cacuia, na Ilha do Governador; e no São Francisco Xavier, no Caju. No cemitério da Zona Sul, uma sepultura foi feita na calçada, entre dois túmulos, impedindo a passagem. Para não chamar a atenção, os novos jazigos são construídos à noite.



Ao segurar reajustes, governo apenas adia impacto na inflação

Eliane Oliveira e Mônica Tavares, O Globo
Ao segurar reajustes de tarifas públicas, como combustíveis, energia elétrica, pedágios e transportes em geral, com a ajuda dos governos estaduais e municipais, o governo armou uma bomba-relógio, que poderá explodir no ano que vem ou no começo de 2015, já no governo do próximo presidente.
Na avaliação de especialistas ouvidos pelo GLOBO, a interferência artificial nos preços administrados terá várias consequências no futuro: aumento da inflação, redução de investimentos, queda na qualidade dos serviços prestados aos usuários e aumento dos gastos do Tesouro para cobrir as defasagens sofridas pelas empresas que prestam atendimento à população.



Patrimônio do BNDES recua 38%

Lu Aiko Otta, Estadão
Na contramão do mercado, o patrimônio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) encolheu 38% entre março de 2011 e março de 2013, enquanto a média de cinco grandes bancos públicos e privados registrou crescimento de 25%. É o que mostra levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV).
Para os economistas José Roberto Afonso e Gabriel Leal de Barros, ambos do Ibre, essa é uma clara evidência de que o governo está enfraquecendo os bancos públicos, principalmente o BNDES, com sua política de recolher dividendos antecipados. Essa é a tese que eles defendem no estudo Receitas de Dividendos, Atipicidades e (Des) Capitalização.



NSA e CIA mantiveram em Brasília equipe para coleta de dados filtrados

Roberto Kaz e José Casado, O Globo
Funcionou em Brasília, pelo menos até 2002, uma das estações de espionagem nas quais agentes da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) trabalharam em conjunto com a Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos.
Não se pode afirmar que continuou depois desse ano por falta de provas. Documentos da NSA a que O GLOBO teve acesso revelam que Brasília fez parte da rede de 16 bases dessa agência dedicadas a um programa de coleta de informações através de satélites de outros países. Um deles tem o título “Primary Fornsat Collection Operations” e destaca as bases da agência.
Satélites são vitais aos sistemas nacionais de comunicações, tanto quanto as redes de fibras óticas em cabos submarinos. O Brasil não possui nenhum, mas aluga oito, todos do tipo geoestacionário - ou seja, que permanecem estacionados sobre uma região específica da Terra, em geral na linha do Equador.



NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO

Entro em férias, mas não vou desertar. Ou: Fiquem atentos aos inimigos da democracia dentro e fora do governo

Caras e Caros,
Este blog, como sabem, não reconhece fim de semana. Aqui se exerce um trabalho análogo à escravidão… amorosa! Todos os dias da semana, incluindo sábados, domingos e feriados. De vez em quando, é preciso descansar um pouco. Estou saindo de férias, mas, como já aconteceu, vocês sabem que não fico muito tempo longe do blog. Podem passar por aqui que continuarei atento ao Inverno de Banânia, que muitos pretendem Primavera. Saio em busca de alguns dias de Verão. A viagem já estava marcada. Vou combinar com os valentes do Movimento Passe Livre para que me avisem com antecedência quando estiverem prestes a ter uma outra boa ideia para levar pânico às hostes… petistas. Os extremistas de esquerda se esqueceram de combinar a agenda com o povo e acabaram criando mais problemas para os “companheiros” do que para os, como é mesmo?, reacionários. O blog volta à plena normalidade no dia 1º de agosto. Isso não quer dizer que eu vá ficar sem escrever até lá. De resto, conto com vocês para manter aceso o debate na área de comentários.
A democracia
Dou uma diminuída no ritmo, por alguns dias, depois de termos batido em junho o recorde de visitas para um único mês: quase 5,5 milhões. Já manifestei aqui a minha gratidão em outras oportunidades e volto a fazê-lo. Foram dias muito ricos esses, também para nós, para a nossa convivência. Mais de uma vez fui cobrado a explicar — cobrança justa — a minha falta de entusiasmo com alguns sinais que têm chegado das ruas. Não me deixei cair de encantos pelas manifestações como faz a extrema esquerda brasileira, que já anuncia aos quatro ventos a crise irrecuperável da representatividade e trata a própria democracia como inimiga.
Fiquem atentos: alguns supostos intelectuais brasileiros, que dão plantão em emissoras de TV, sites, jornais, revistas, conferências etc., resolveram inverter um fundamento que orientou a esquerda brasileira nos últimos quase 40 anos. Considerava-se, então, que a democracia era um valor universal e um instrumento, para eles ao menos, para chegar ao socialismo. Esses novos radicais — e o movimento vem de fora; não nasceu aqui — entendem o exato contrário: é preciso golpear o regime democrático para, então, se der e quando der, golpear o capitalismo. Esse é agora o novo inimigo. Em muitos aspectos, retomam a cartilha leninista, ainda que não vislumbrem, necessariamente, uma insurreição armada — mas também não a descartam.
E, como é sabido, também não me deixei capturar pelas manifestações de rua a exemplo de muitos liberais, ou quase isso, alguns deles meus amigos, que enxergam na voz das ruas um “não” ao aparelhamento das instituições pelo PT, uma recusa ao desassombro com que essa gente se apoderou do estado; um rechaço veemente à privatização da coisa pública em benefício de um partido e de seus asseclas. Acho, sim, que isso tudo está presente nas ruas. Mas, como já lhes disse aqui algumas vezes, o método, para mim, faz diferença. Em política, entendo, os meios qualificam os fins, e a forma se torna conteúdo. Sou, sim, um conservador. Não um conservador de governos, não um conservador do statu quo, não um conservador de iniquidades. Sou um conservador de instituições. E muito do que vejo não me agrada.
Estarei um pouco menos presente nas próximas três semanas, mas jamais ausente. E os convido, neste texto, a atentar para algumas chaves do que está em curso. A primeira é esta mesma, de que trato nos parágrafos anteriores: a democracia. Fiquem em estado de alerta. Lideranças políticas e intelectuais que sustentam com veemência “a crise de representatividade” quase sempre estão a advogar uma outra legitimidade que não a eleitoral. Avança com força o debate de que a verdadeira representação já não se estabelece mais por meio de partidos e do Parlamento. É evidente que não serei eu aqui a sustentar a excelência e a grandeza moral de todo o Poder Legislativo, embora tenhamos tido avanços notáveis, sim, nos últimos 25 anos. Que os Poderes precisem ser reformados, isso me parece evidente. Que a população tenha o direito de cobrar mudanças, eis uma coisa igualmente óbvio. Mas vamos com calma!
O Congresso
Cuidado com os oportunistas. Há muita gente que não presta no Congresso brasileiro. Mas é bom não confundir personalidades e personagens com a instituição. Fazê-lo corresponde a jogar o jogo dos inimigos da democracia. Há uma pressão imensa, hoje em dia, para que grupos organizados, comunidades de opinião e lobbies os mais variados, disfarçados de causas humanitárias, substituam o Parlamento e imponham a sua vontade em razão de sua, sei lá, como chamar, suposta superioridade moral. A musa dessa forma supostamente alternativa de fazer política é Marina Silva, que passa a impressão de que, se um dia chegar ao poder, vai governar com o auxílio dos entes da natureza.
A frase-símbolo desse entendimento precário do que seja democracia é o tal “Não me representa”. Os parlamentares A ou B podem não representar esse ou aquele, mas certamente representam outros. O ódio meio cego ao Congresso faz com que aqui e ali se saúde, por exemplo, o fato de a CCJ do Senado ter aprovado o fim do voto secreto, sem exceção. Ora, isso poria de joelhos o Parlamento diante do Executivo. A menos que um presidente da República esteja para cair, nunca mais se derrubará um veto presidencial se essa tolice for aprovada.
É claro que políticos às pencas abusaram e abusam no exercício de privilégios, nem sempre morais e legais. Mas lhes peço prudência quando participarem do debate por aí. Há quem pretenda que o exercício da representação deva ser uma espécie de expiação, de prova de sacrifícios. Atenção, minhas caras, meus caros: nesse caso, a política passaria a ser exercida apenas por representantes de corporações de ofício, de lobbies e de grupos organizados.
O dia 11
Está marcada uma greve geral para o próximo dia 11, quinta-feira. Todas as centrais sindicais aderiram. Até a oficialista UNE resolveu se juntar à turma. Atenção! A proposta conta com o apoio do PT e da CUT — o Diretório Nacional do partido emitiu uma nota conclamando a companheirada a ir à rua. Um dado curioso só na aparência: também o Palácio do Planalto não está exatamente hostil à ideia. Como explicar? Os petistas e o governo apostam numa manifestação conduzida por sindicatos na esperança de que estes possam tomar as rédeas do movimento. Certamente teremos a chance de ver cartolinas e faixas em favor do plebiscito. Na quinta-feira, o homem comum eventualmente descontente com os governos dividirá a cena com os descontentes profissionais, que pretendem capturar as ruas.
Concluo
Fiquem atentos, pois, aos inimigos da democracia dentro e fora do governo. Tempos como os que vivemos são propícios à emergência de feiticeiros institucionais. Vou descansar um pouco, mas não estarei ausente. Podem passar aqui de vez em quando que é grande a chance de a gente se encontrar. Mais uma vez, obrigado pela consideração, pelo rigor e pelo apreço de vocês! Lutaremos em defesa do regime democrático até a última palavra.
Por Reinaldo Azevedo


NO BLOG DO CORONEL

Popularidade de Dilma vai piorar com reaproximação com invasores de terras, padres comunistas, falsos índios e ambientalistas pagos por ONGs internacionais. Vai mexer num vespeiro.

Os protestos de rua foram uma reação do meio urbano aos péssimos serviços públicos oferecidos na cidade. Não havia um só cartaz de rua apoiando o MST, o CIMI ou o Greenpeace. O Campo, que padece de males piores, ainda está em silêncio. No entanto, se continuar a ser esbulhado no seu bem maior, a terra, irá para as ruas para exigir segurança jurídica. É bom que Dilma Rousseff e seu governo não mexam com quem trabalha, ao contrário dos ditos movimentos sociais que buscam, apenas, benesses para os seus líderes. É bom não abrir guerra com o único setor que está sustentando um país em crise: a agropecuária brasileira. A matéria abaixo é da Folha de São Paulo.

Os protestos pelo país não provocaram impacto só na popularidade da presidente Dilma Rousseff. Sua agenda também sofreu uma guinada. Nos últimos dias, ela passou a receber representantes de movimentos sociais que esperavam por uma audiência desde sua posse, em janeiro 2011.Na lista dos que foram ou serão recebidos estão organizações recentes, como o MPL (Movimento Passe Livre), mas principalmente militantes com relações antigas e desgastadas com o PT, como gays, indígenas, camponeses, feministas e ativistas digitais.
A nova postura já rendeu as primeiras fotos para Dilma e gerou algum noticiário positivo. O histórico de desgastes com vários desses movimentos, porém, sugere que a reaproximação não deverá ser fácil. A lista de embates, reclamações e divergências em políticas públicas é extensa.Um exemplo é o que ocorre com militantes da luta antimanicomial, setor historicamente ligado ao PT, e ativistas que pedem revisão da política de combate às drogas.
O alvo do segmento é a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil), a quem atribuem a responsabilidade pela adoção de uma política muito conservadora, em diversos aspectos contrária ao que era defendido por petistas no passado.Esses grupos discordam de dois dos pilares do plano do governo de combate ao crack: as internações compulsórias de dependentes e os repasses de recursos para comunidades terapêuticas religiosas.
Dois eventos são citados como marcos do distanciamento. O primeiro foi o convite que Gleisi fez à psicóloga evangélica Marisa Lobo para o lançamento do programa. Tida como inimiga dos ativistas, Lobo é a formuladora do projeto que permitia a oferta de tratamento para homossexuais, ideia apelidada de "cura gay" derrubada na Câmara.
O segundo foi um e-mail repassado por Gleisi para o ministro Alexandre Padilha (Saúde) pedindo a "flexibilização" na contratação das entidades religiosas, segmento para o qual o governo reservou R$ 100 milhões. A troca de mensagens, que começa com uma cobrança do líder de uma dessas comunidades, foi revelada pelo o jornal "Correio Braziliense" em 2012.

DECEPÇÃO
 
Entre os gays, os eventos que causaram maior aborrecimento foram os recolhimentos de materiais de orientação após pressão de evangélicos.O caso mais conhecido foi o do kit de combate à homofobia vetado no Ministério da Educação quando a pasta era dirigida por Fernando Haddad, hoje prefeito de São Paulo. O mais recente foi o do cartaz "Eu sou feliz sendo prostituta", vetado por Padilha.Ativistas reclamam por mais empenho do governo na aprovação do PL 122, o projeto de lei que criminaliza a homofobia e sofre forte oposição de líderes evangélicos.Recém-recebido por Dilma, o ativista Toni Reis diz que a presidente se comprometeu "explicitamente" com o combate a todo tipo de discriminação: "Até então, as relações com ela estavam bem nebulosas, para dizer o mínimo".
Um dos setores com relações mais desgastadas com o governo e o PT é o que reúne indígenas e ambientalistas.Além de apontarem queda no ritmo de demarcações e congelamento na criação de parques, acusam o governo de falta de diálogo no processo de instalação de hidrelétricas na Amazônia, reclamam da proximidade com ruralistas e fazem críticas à atuação fracassada do governo no combate ao projeto do novo Código Florestal. A iniciativa recente de reformular os procedimentos para demarcação de terras indígenas é o capítulo mais recente das contrariedades.
O azedume foi sintetizado pelo filósofo Egydio Schwade, do Amazonas, teólogo com décadas de história na sigla: "O PT no poder parece que esqueceu toda a trajetória, as pessoas e a causa que o construíram", escreveu num artigo replicado entre ambientalistas na internet. "É humilhante ver uma ministra do nosso governo [Gleisi] propor a revisão de terras indígenas".O governo quer mudar o processo de demarcação de áreas indígenas para incluir órgãos como o Ministério da Agricultura nas decisões, hoje concentradas na Funai. Os indigenistas temem que isso dê mais força ao agronegócio, que vê nas terras indígenas uma ameaça à sua expansão.

"Padrão FIFA" exigido nas ruas faz governo desistir do "padrão cubano" de medicina.

O Brasil paralisou as negociações com Cuba para a vinda de 6.000 médicos cubanos ao país e deve lançar nesta semana programa para atrair profissionais estrangeiros tratando Espanha e Portugal como países "prioritários".Nem o Ministério da Saúde nem o Itamaraty, que havia anunciado a tratativa em maio e agora diz que ela está congelada, explicam as razões da mudança de planos.Também não dizem o porquê do tratamento "não prioritário" a Cuba, já que a ilha preenche os principais requisitos do programa: médicos por habitante bem acima do recomendado pela OMS e língua próxima do português."Trata-se de uma cooperação que tem grande potencial e à qual atribuímos valor estratégico", disse o chanceler Antonio Patriota, em maio, ao mencionar a negociação.
Já o Ministério da Saúde informa que escolheu atrair médicos como "pessoa física", e não considerar a oferta do contingente feita pelo governo cubano, nos moldes que a ilha faz na Venezuela.Desta maneira, o ministério evita abrir mais um flanco de críticas na implementação de um programa que já provoca outras resistências.Nos bastidores, repete-se que a negociação com Cuba foi aventada por Patriota, e não pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha.Há motivos para o recuo. Além da sensibilidade que envolve o regime comunista de Cuba --aliado do governo e do PT e alvo dos conservadores--, o motivo principal é que as missões cubanas são aclamadas pelo trabalho humanitário, como no Haiti, mas não escapam de críticas de ativistas de direitos humanos e trabalhistas na versão remunerada.
 
VENEZUELA
 
No modelo usado na Venezuela, Cuba funciona como uma empresa terceirizada que fornece profissionais. O governo contratante paga a Havana pelos serviços e os médicos recebem só uma parte.Apesar disso, o programa é considerado atrativo para os profissionais, que ganham cerca de US$ 40 na ilha e, com ele, têm acesso a benefícios.O formato também é criticado por ex-participantes, que acusam o governo comunista de submetê-los a um duro regulamento disciplinar e impor regras de pagamento como poupança compulsória para evitar "deserção".
A regra disciplinar na Venezuela, vigente em 2010, incluía pedir autorização para pernoitar fora do alojamento, proibição de dirigir e a obrigação de informar sobre namoros. Falar com a imprensa também estava vetado."Não vislumbro essa solução feita na Venezuela no Brasil. Ele não é compatível com as leis trabalhistas brasileiras e a Constituição brasileira", diz o procurador-geral do Ministério Público do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira.
 
REVÉS PARA HAVANA
 
A desistência do Brasil é um revés para Havana, que tem dito que o envio dos médicos ao exterior é sua maior fonte de divisas e deseja ampliá-lo.O que vai aos caixas estatais por serviços médicos --cerca de US$ 6 bilhões anuais segundo estimativas-- é maior do que o arrecadado com turismo ou exportação de níquel.
O Ministério da Saúde diz que não há restrições se médicos cubanos quiserem se inscrever individualmente no programa. Brasileiros com formação no exterior entrarão na categoria "estrangeiros". Ou seja, brasileiros formados em Cuba, em tese, podem participar.A pasta, no entanto, não prevê fazer campanha para divulgar o programa na ilha, ao contrário do que estuda fazer em Espanha e Portugal. (Folha de São Paulo)


Militantes do MST que fizeram medicina em Cuba atuarão livremente no Brasil.

 
 
Durante anos, o MST e o PT selecionaram, por critérios ideológicos, quais jovens mandariam para Cuba para estudar medicina. Junto com o curso, receberam treinamento em técnicas de guerrilha e de agitação social. Inclusive o manejo de armas. Agora vão vitaminar as invasões de terra no interior do Brasil. Estima-se que cerca de 1.000 médicos foram formados em Havana. A partir de hoje, quando Dilma peitará os conselhos médicos e lançará mais um PAC para a Saúde, eles estarão livres para praticar medicina, socialismo e guerrilha no interior do Brasil.


NO BLOG DO JOSIAS

Barbosa recebe benefícios que Barbosa critica

Presidente do STF e do CNJ, Joaquim Barbosa notabilizou-se pela crítica a um flagelo comum no Judiciário e no Ministério Público: os puxandinhos de contracheque. “Não cabe a cada Estado estabelecer auxílio-moradia, auxílio-funeral ou auxílio-paletó”, disse ele no mês passado, quando o CNJ autorizou oito tribunais de Justiça a pagar R$ 100 milhões em auxílio-moradia.
O repórter Rubens Valente informa que há na praça um Barbosa diferente. Meio sem sentir, viu pingar no banco R$ 414 mil. Verba proveniente do Ministério Público Federal. Ex-procurador, o ministro recebeu-a à guisa de auxilio-moradia. Em 2007, Barbosa já havia apalpado R$ 166 mil referentes a licenças-prêmio que preferiu converter em moeda sonante.
O primeiro Barbosa, o inimigo dos privilégios, tornou-se um presidenciável involuntário de 15% dos brasileiros, segundo o Datafolha. Entre os paulistanos que fecharam a cara nas ruas, alcançou 30%. O segundo Barbosa está mais para personagem de faixas e cartazes de passeatas. A assessoria do Supremo diz que o ministro não recebeu nada de ilegal.


NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

GOVERNO DEVE GASTAR MAIS DE R$400 MILHÕES DE REAIS PARA COMPRAR UM NOVO "AERODILMA", UM LUXUOSO PALACETE AÉREO!



Isto é mais do que um avião, é um verdadeiro palacete aéreo.

Dois anos depois de suspender as negociações para a compra de um novo avião para a Presidência da República, a Força Aérea Brasileira (FAB) retomou os estudos de viabilidade técnica e financeira para a aquisição da aeronave. O mais provável é que seja adquirido o Air Bus 330 MRTT (Multi Role Tanker Transport) para uso da presidenta Dilma Rousseff. O modelo da empresa europeia Eads é avaliado em mais de R$ 400 milhões e faz parte da categoria superluxo.
Era o sonho de consumo do ex-presidente Lula, que agora pode ser adquirido pela sucessora e afilhada política. O luxuoso avião conta com uma área VIP presidencial com direito a copa, suíte e chuveiro no banheiro, além de um espaço amplo para abrigar a comitiva que acompanha a presidenta. Segundo uma fonte da FAB, a Aeronáutica ainda está na fase inicial do processo de compra e nenhuma proposta foi concluída para ser apresentada ao Palácio do Planalto.
Mesmo assim, os planos seguem a todo vapor. Apesar da preferência pelo modelo europeu, a Aeronáutica também pediu orçamento para a Boeing e a Israel Aerospace Industries (IAI). A expectativa é de que, se a decisão sobre a compra sair ainda este ano, o novo avião presidencial comece a servir à Presidência no fim de 2014.
A aquisição do Aerodilma, no entanto, tem entraves políticos. Desde que assumiu o comando do País, a presidenta anunciou uma sequência de cortes de gastos e comprou brigas sérias com a base aliada pelo arrocho das contas públicas.
Chegou até a perder votações no Congresso em retaliação dos políticos ao contingenciamento de emendas parlamentares. Por isso, o consenso é de que agora o cenário é pouco favorável para uma compra envolvendo quase meio bilhão de reais justamente para a aquisição de uma aeronave presidencial. Além disso, o Planalto precisaria contar com créditos extraordinários aprovados pelo próprio Congresso para bancar a despesa. Por isso, o assunto ainda não chegou ao gabinete da própria Dilma. O que deve acontecer somente depois que a FAB analisar todos os modelos disponíveis e seus orçamentos.
Dois anos depois de suspender as negociações para a compra de um novo avião para a Presidência da República, a Força Aérea Brasileira (FAB) retomou os estudos de viabilidade técnica e financeira para a aquisição da aeronave. O mais provável é que seja adquirido o Air Bus 330 MRTT (Multi Role Tanker Transport) para uso da presidenta Dilma Rousseff.
O modelo da empresa europeia Eads é avaliado em mais de R$ 400 milhões e faz parte da categoria superluxo. Era o sonho de consumo do ex-presidente Lula, que agora pode ser adquirido pela sucessora e afilhada política. O luxuoso avião conta com uma área VIP presidencial com direito a copa, suíte e chuveiro no banheiro, além de um espaço amplo para abrigar a comitiva que acompanha a presidenta. Segundo uma fonte da FAB, a Aeronáutica ainda está na fase inicial do processo de compra e nenhuma proposta foi concluída para ser apresentada ao Palácio do Planalto. Mesmo assim, os planos seguem a todo vapor.
Apesar da preferência pelo modelo europeu, a Aeronáutica também pediu orçamento para a Boeing e a Israel Aerospace Industries (IAI). A expectativa é de que, se a decisão sobre a compra sair ainda este ano, o novo avião presidencial comece a servir à Presidência no fim de 2014.
A aquisição do Aerodilma, no entanto, tem entraves políticos. Desde que assumiu o comando do País, a presidenta anunciou uma sequência de cortes de gastos e comprou brigas sérias com a base aliada pelo arrocho das contas públicas. Chegou até a perder votações no Congresso em retaliação dos políticos ao contingenciamento de emendas parlamentares. Por isso, o consenso é de que agora o cenário é pouco favorável para uma compra envolvendo quase meio bilhão de reais justamente para a aquisição de uma aeronave presidencial.
Além disso, o Planalto precisaria contar com créditos extraordinários aprovados pelo próprio Congresso para bancar a despesa. Por isso, o assunto ainda não chegou ao gabinete da própria Dilma. O que deve acontecer somente depois que a FAB analisar todos os modelos disponíveis e seus orçamentos. Do site da revista IstoÉ

MEU COMENTÁRIO: Isto simplesmente é mais que a compra de um avião, é um deboche. Dilma, Lula e o PT simplesmente debocham da população brasileira. E tome imposto nas costas dos cidadãos que arcam com uma carga tributária das maiores do mundo sem que que haja uma contrapartida em termos de segurança, saúde, educação, saneamento com esgoto tratado e, sobretudo, respeito aos brasileiros.
Conforme descrição desta reportagem, Dilma comprará um avião para marajás. Isto é um afronta inominável.
Compreendo a ira de todos os brasileiros contra mais essa barbaridade de gastança do dinheiro público. Todavia, peço que aqueles estimados leitores que desejarem postar seus comentários o façam dentro dos padrões de civilidade, ainda que os governantes do PT costumem ser toscos, grosseiros e mensaleiros corruptos. Vamos dar o exemplo aqui no blog fazendo críticas duras, porém sem a utilização de linguajar chulo, ainda que tudo isso que está acontecendo seja algo por demais repulsivo.


NO BLOG ALERTA TOTAL

E dane-se o avião? E o genocídio dos idosos? Até quando?
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net 
Por Jorge Serrão – serrao@alertatotal.net

Por que a voz do gigante que dizem ter acordado não dá um grito ululante para proclamar que Luiz Inácio Lula da Silva é o responsável direto pela morte de 838 aposentados-pensionistas do Aerus 1 - fundo falido de pensão dos funcionários duas companhias aéreas (Varig e Transbrasil) criminosamente detonadas por interesses escusos do desgoverno petralha? Até quando sobreviveremos neste ritmo de “Phoda-se o avião”?

Por que a maioria que sai para protestar não tem a coragem pública de proclamar o companheiro $talinácio como o autor de um dos maiores genocídios econômicos da história da humanidade? Por que os defensores dos direitos dos manos não correm para denunciar tamanha brutalidade na Corte Internacional de Direitos Humanos? Por que será que pouca gente se sensibiliza com a morte de velhinhos que tiveram seus proventos surrupiados pela má gestão e corrupção, embora tenham contribuído a fundo de pensão ao longo da vida produtiva?

E por que o Supremo Tribunal Federal se mostra conivente com tal crime, postergando a decisão sobre o pagamento de R$ 6 ou 7 bilhões em defasagem tarifária imposta à Varig pelos desastrados planos econômicos entre 1985 e 1992? E por que o Super Joaquim Barbosa agiu tão friamente na interpretação legal ao negar uma antecipação de tutela para que a União assumisse o pagamento das aposentadorias e pensões, para que mais idosos não morram de fome e desgosto?


Vamos perguntar pela segunda vez: Até quando sobreviveremos neste ritmo de “Phoda-se o avião”? Nossa opinião pública e a sempre amestrada e abestada opinião publicada ensaiaram revoltas contra os flagrantes e costumeiros privilégios das mordomias aéreas aos presidentes da Câmara e do Senado. Por que não se questiona que falta sempre combustível para o treinamento e missões dos pilotos da FAB, enquanto seus jatos servem aos poderosos políticos que só toleram viajar em avião comercial quando o passeio é pago com dinheiro público?

Calma, as perguntas não param... Por que o mesmo governo petralha - que não aceita pagar os R$ 6 ou 7 bilhões na ação judicial claramente ganha pela falida Varig e seus fundos de pensão – também não é responsabilizado por permitir que o BNDES emprestasse mais de R$ 10 bilhões para os negócios (agora quebrados) do bilionário Eike Batista? Esta é mais uma conta que deveria ser enfiada buraco adentro do cofrinho do chefão $talinácio – que devia se candidatar à Presidência da União Africana...

Outra perguntinha idiota: já pensou se Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA) resolver divulgar tudo que espionou sobre nossos políticos e seus empresários comparsas – conforme revelação do foragido Edward Snowden ao jornal O Globo? O jovem agora caçado implacavelmente pela turma do Obama garante que a NSA monitorou todo tipo de registro de “pessoas de interesse”: número discado, tronco e ramal, duração, data, hora, localização das chamadas, conteúdo das que mais interessasse, além de e-mails, endereços de IP e sites visitados...

Dizem que o monitoramento da Águia é pior que prega de urubu... Mas tudo depende do Tio Sam contar tudo o que sabe - coisa que raramente acontece ou só ocorre quando convém aos interesses de soberania dos EUA...

Bacana é que toda esta caca acontece e a Presidenta Dilma Rousseff da Silva só pensa naquilo: o plebiscito... Então, como diria o velho caboclo, “Phoda-se o avião”...

E vamos perdendo...


Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

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