DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 04-5-2013

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO


Dilma já tem
‘Guarda Nacional’,
como Chávez

Despercebido, um decreto publicado em março no Diário Oficial da União alterou a criação da Força Nacional de Segurança, a pretexto de apoiar a fiscalização e “combater crimes ambientais”. Mas a missão da “Companhia de Operações Ambientais” abre um perigoso precedente, segundo alerta o advogado João Rafael Diniz, da ONG Repórter Brasil. A inspiração autoritária do decreto atenta contra o princípio federativo.

Enviar por e-mail Imprimir Twitter


Tropa bolivariana

À semelhança das milícias bolivarianas de Hugo Chávez na Venezuela, a tropa dispensa autorização judicial ou pedido do governador local.

Dubiedade

Pelo artigo 4º do decreto 7.957/2013, governador ou ministro pode pedir intervenção, ferindo de morte o pacto federativo.

Sai da frente

Pela Constituição, cabe aos governos, através das PMs, a preservação da ordem pública. À Força Nacional só “casos excepcionalíssimos”.




STF deve tentar impedir vexame

Foto
Serão desastrosas as conseqüências, se os mensaleiros conseguirem convencer a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal a iniciar o segundo tempo do julgamento do maior escândalo político nacional, dando o dito pelo não dito e o julgado por não julgado, na apreciação dos embargos apresentados até quinta-feira. Primeiro porque será a desmoralização do Poder Judiciário, tendo em vista que os réus já foram condenados em última instância. Depois, porque como reação a tamanha violência jurídica, Joaquim Barbosa poderá renunciar não apenas à presidência do Supremo, mas ao próprio exercício da função de ministro. Leia o artigo completo do jornalista Carlos Chagas.

Jefferson pede investigação contra Lula

FotoEX-PRESIDENTE LULA TERIA PARTICIPADO DO MENSALÃO
O advogado do presidente licenciado do PTB, Roberto Jefferson, pediu apuração de uma suposta participação do ex-presidente Lula no esquema do mensalão. O processo segue a mesma linha que foi adotada no começo da Ação Penal 470, o processo do mensalão. O pedido consta no embargo apresentado ontem (2) ao STF pelo advogado de Jefferson, Luiz Francisco Corrêa Barbosa. Segundo ele, O Ministério Público já tem indícios suficientes para começar uma ação contra Lula na Justiça de primeiro grau, já que o ex-presidente não tem mais direito a foro privilegiado. “Na Ação Penal 470 já há elementos para isso, pois ele é o mandante”, disse o advogado.

Às cegas

A política ressentida do Brasil com “ianques” e o pífio desempenho da economia apontam dois sucessores no ranking dos “queridinhos” da America Latina: México e Peru, após acordos comerciais com EUA e União Europeia.

Põe na conta

O contribuinte pagou a conta para a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) reconhecer que Cuba enfrenta “o desafio dos direitos humanos”, atribuindo boa parte dos problemas – como a perseguição dela à blogueira Yoani Sánchez no Brasil – ao “bloqueio dos EUA”.

De volta para futuro

Para o senador José Agripino (DEM-RN), a fala da presidenta Dilma no Dia do Trabalho foi criada com base no passado, já que hoje “o Brasil assiste à volta da inflação, está não competitivo e inseguro com o futuro”.

Dilma confirma criação de agência
de assistência técnica e extensão rural

FotoPRESIDENTA DILMA ROUSSEFF
A presidenta Dilma Rousseff confirmou nesta sexta-feira (3), a criação de uma agência de assistência técnica e extensão rural. "Temos de fazer assistência técnica e extensão rural de forma obsessiva. A Embrapa é um centro de pesquisas, não é um centro de extensão rural. Por isso, nós vamos criar a agência (...) porque nós sabemos que iremos mudar a produtividade da pecuária e da agricultura brasileira se fizermos assistência técnica e extensão rural, de forma obsessiva", explicou. Segundo a presidenta, o objetivo da agência é levar avanços tecnológicos a produtores que não têm acesso, principalmente os pequenos e médios. Para ela, forma “obsessiva” significa trabalhar no limite da capacidade, fazendo com que a maioria dos produtores atinja um alto nível de produtividade.

Passar bem

O ministro Padilha (Saúde) inaugura hoje um hospital em Hebron (Palestina) com US$1 milhão doados pelo Brasil. Em Israel, se reúne com farmacêuticas para fabricação de remédios biológicos e genéricos.

Aviso aos viajantes

O líder do PT na Câmara, José Guimarães (PT-CE) correu o aviso no Twitter: “Minha ida a Terra de Fidel (sic) foi a convite do PT e tudo pago pela Direção Nacional. Nada de gasto pela Câmara dos Deputados.”

Mulher maravilha

A Justiça Federal considerou legal o acúmulo de cargos de servidora da Fazenda com uma assessoria parlamentar em Brasília, ganhando R$36,1 mil,  após os autos “provarem” que desempenhou bem os dois.

Pensando bem...

...os mensaleiros condenados inventaram a “Justiça Delivery”: não gostou do juiz, troca.


NO BLOG DO NOBLAT

Governo e país

Merval Pereira, O Globo
Outro dia, o ex-presidente Lula deu uma entrevista e lá pelas tantas disse que ficava “com pena” quando via o ex-presidente Fernando Henrique, aos 80 anos, falando mal do Brasil no exterior.
Na mesma toada, a presidente Dilma Rousseff desabafou recentemente para repórteres: “Tem gente torcendo para o país dar errado”. Na verdade, tanto Lula quanto Dilma se referiam a oposicionistas que criticam a atuação do governo, e não o país.
Lula chegou a uma espécie de desabafo, pedindo a Fernando Henrique que deixasse a presidente Dilma “trabalhar em paz”.
O que deixa especialmente irritada a presidente Dilma é a demonstração dos erros de seu governo, notadamente agora que a inflação voltou a ser um tema relevante, saindo da esfera meramente econômica para o campo político.
Apontar os erros da equipe econômica do governo tem rendido bons momentos aos oposicionistas de diversos quilates, desde o senador Aécio Neves, provável candidato tucano à sucessão de Dilma, até o governador de Pernambuco Eduardo Campos, aspirante a oposicionista que ainda busca seu lugar no campo oposto ao que se encontra hoje.
São críticas ao governo Dilma, não ao país. Um governo representa o país, é fato, mas pode representar mal e merecer críticas. E as críticas vêm de uma oposição que, há quase unanimidade sobre isso, é muito fraca no enfrentamento do governo, além de numericamente insignificante no Congresso.
Agora mesmo, quando o PT e a presidente se confundiram em mensagens partidárias e institucionais pela televisão num claro abuso de poder, não há uma manifestação maciça da oposição de crítica a essa postura, muito menos uma análise crítica das mensagens.
Imaginem se a oposição fosse tão aguerrida hoje quanto era o PT nos governos tucanos, a tal ponto que criticava até mesmo medidas que considerava acertadas, como veremos mais adiante.
É mais um exemplo de como confundem o público com o privado, como se consideram donos dos cargos que ocupam transitoriamente ou, no caso de Lula, como não consegue se desapegar da Presidência da República.
Logo ele que criticava a atuação de Fernando Henrique e dizia que daria o exemplo de como um ex-presidente da República deve se comportar.

Leia a íntegra em Governo e país

Barbosa critica foro privilegiado de políticos no Brasil

Presidente do STF também reclamou do excesso de recursos aos quais condenados têm acesso. Ministro participa de congresso sobre liberdade de imprensa na Costa Rica
Carolina Brígido, O Globo
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, criticou nesta sexta-feira o excesso de recursos judiciais ao qual condenados têm acesso no Brasil, o tratamento privilegiado que a Justiça dá aos políticos e as chances desiguais que poderosos têm em um processo, em comparação a pobres e negros.
Para Barbosa, o Judiciário condena muito os desvalidos, mas deixa impunes os mais abastados. Os comentários foram feitos em um debate ocorrido durante um congresso da Unesco sobre liberdade de imprensa em São José, capital da Costa Rica.
— O Brasil, como a maior parte da América Latina, tem problemas culturais para resolver que impactam no Judiciário. Por exemplo, a concepção equivocada de igualdade. As pessoas são tratadas de forma diferente de acordo com seu status, sua cor de pele e o dinheiro que têm. Tudo isso tem um papel enorme no sistema judicial e, especialmente, na impunidade — declarou.


Renan diz que o Legislativo não pode ter posição subalterna

Presidente do Senado encaminhou resposta ao Supremo sobre projeto que limita novos partidos
O Globo
Em resposta a um pedido de informação do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre projeto de lei que limita os direitos de novos partidos, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), criticou a possível subordinação do Legislativo ao Judiciário.
O texto reconhece que, ao longo das últimas décadas, houve uma expansão das atribuições do Judiciário, mas, se levadas ao extremo, elas podem colocar o Legislativo em posição subalterna e até mesmo ameaçar a democracia.
No texto, o Senado informa que "é inviável imaginar que a decisão de onze ministros do Supremo Tribunal Federal (ou que uma decisão monocrática) possa substituir as deliberações amplamente pluralizadas do Parlamento".
O projeto que limita o acesso de novos partidos ao fundo partidário e ao tempo de propaganda eleitoral no rádio e na televisão foi aprovado na Câmara e passou a tramitar no Senado.
Mas, na semana passada, o ministro do STF Gilmar Mendes concedeu uma liminar determinando a paralisação da proposta no Congresso até o julgamento do mérito do mandado de segurança apresentado pelo senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF).



NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO

Vem barulho pela frente – Barbosa lembra, pela primeira vez, que lei não prevê mais embargos infringentes desde 1990, conforme apontei aqui, ineditamente, no dia 13 de agosto do ano passado

O ministro Joaquim Barbosa, que discursou nesta sexta, em São José da Costa Rica, num evento sobre liberdade de imprensa, disse algumas coisas que considero obviamente erradas (ver post), mas também disse coisas certas, especialmente na entrevista que concedeu, fora de sua fala oficial. Lembrou, por exemplo, que os chamados “embargos de declaração”, apresentados pelas respectivas defesas dos mensaleiros, não têm o condão de mudar sentenças. Eles servem para esclarecer dúvidas, apontar eventuais omissões, indicar possíveis contradições no acórdão, mas não anulam julgamentos, como querem os condenados. Mas isso é tatibitate do direito; é o óbvio. A questão mais importante da fala de Barbosa se perdeu. E o principal diz respeito aos “embargos infringentes”. O ministro lembrou que a Lei 8.038, que regula os processos penais nos tribunais superiores, não trata do assunto. E essa lei, meus caros, é de 1990. Está em vigor há 23 anos! 
Vamos com calma! O que são mesmos os “embargos infringentes”? Designam aquele expediente previsto no Artigo 333 do Regimento Interno do STF, segundo o qual, no caso de haver quatro votos divergentes, o condenado tem direito a um reexame de seu caso pelo plenário. Transcrevo o caput do Artigo e seu Parágrafo Único (em azul):
Art. 333. Cabem embargos infringentes à decisão não unânime do Plenário ou da Turma:
(…)
Parágrafo único. O cabimento dos embargos, em decisão do Plenário, depende da existência, no mínimo, de quatro votos divergentes, salvo nos casos de julgamento criminal em sessão secreta.
Já faz tempo
Precisamente às 6h39 do dia 13 de agosto de 2012, publiquei aqui umartigo afirmando justamente que a Lei 8.038 tinha acabado com os embargos infringentes. Por quê? Aprovada em 1990, ela não previa tal expediente. E É ESSA LEI QUE REGULA OS PROCESSOS PENAIS NOS TRIBUNAIS SUPERIORES. Tanto é assim que, no STJ, por exemplo, não existe tal recurso.
Raramente apanhei tanto dos “especialistas” como nesse dia. “Estudou direito por acaso?” “Fez direito em qual faculdade?” “Vai agora querer dar aula para advogados?” “Você, como advogado, é um bom professor de Deus” (essa foi a de que mais gostei). E essas foram as pancadas suaves. Sim, Tio Rei assombrava o mundo (!?) afirmando a inexistência de embargos infringentes porque teve a ousadia de ler a Lei 8.038. Os jornalistas fiquem certos: ler leis e teoria política pode garantir mais furos jornalísticos do que ficar alugando a orelha para políticos.
Também escrevi aqui, bem mais recentemente, que não bastava ir apresentando embargos infringentes e pronto! O tribunal terá de decidir se eles são cabíveis ou não. E EU ENTENDO QUE NÃO SÃO PORQUE NÃO SE PODE PROCEDER SEGUNDO UM EXPEDIENTE QUE NÃO ESTÁ NA LEI. E a lei pode mais do que Regimento Interno do STF. Até a Constituição de 1967, o RI tinha força de lei. Na de 1988, não mais. Esses são os fatos. E o que disse ontem Barbosa em entrevista ao Jornal da Globo? Transcrevo (em azul):
“O tribunal ainda vai ter de decidir se eles [os embargos infringentes] existem ou não. Porque há uma lei votada pelo Congresso em 1990 na qual não se tem previsão da existência desses embargos. E é essa lei que rege há mais de 20 anos o processo penal nos tribunais superiores no Brasil”.
Era apenas um fato
Assim, a questão, então inédita que lancei, era tecnicamente procedente. Mais do que procedente: ela estava certa. Mais do que certa (porque não se trata de uma questão originalmente moral), era legal. Para o STF, o assunto é mais importante do que parece porque o tribunal estará, acreditem, adotando procedimento de exceção caso decida pela existência dos embargos infringentes, não o contrário. Por que isso?
Naquele mesmo dia 13 de agosto, um pouco mais tarde, no site Consultor Jurídico, Lênio Luiz Streck, procurador de Justiça do Rio Grande do Sul, escreveu um longo artigo — bem mais técnico do que o meu, claro!, porque ele é especialista na área — sustentando justamente que não existem mais embargos infringentes. O texto está aqui. E ele traz um novo e poderoso argumento. Qual?
O próprio STF já considerou revogado ou sem efeito outro artigo de seu regimento que tratava justamente de embargos infringentes no caso de Ação Direta de Inconstitucionalidade porque a Lei 9.868 veio a disciplinar essa matéria e não abrigou tal expediente. Escreve Lênio (em azul):
Assim, é possível dizer que, nesse contexto, se o STF considerou não recepcionado (ou revogado) o RI (no caso, o art. 331) pelo advento de Lei que não previu esse recurso (a Lei 9.868), parece absolutamente razoável e adequado, hermeneuticamente, concluir que o advento da Lei 8.038, na especificidade, revogou o art. 333 do RISTF, que trata de embargos infringentes em ação penal originária (na verdade, o art. 333 não trata de ação penal originária; trata a matéria de embargos infringentes de forma genérica, mais uma razão, portanto, para a primazia da Lei 8.038, que é lei específica).
Sim, leitores, eu antevejo debate acalorado onde não deveria haver debate nenhum. Quero saber como é que alguns ministros conseguirão, sem que atropelem a ordem legal, justificar a existência ainda de embargos infringentes se:
a: eles não estão previstos na lei que rege os processos penais nos tribunais superiores;
b: uma lei pode mais do que um regimento;
c: o Regimento Interno do STF, desde 1988, não tem força de lei;
d: o próprio tribunal, em ocorrência idêntica (mas que dizia respeito a Adin, não a processo criminal), declarou o óbvio: a lei tornou sem efeito um artigo do regimento.
Já escrevi uma série de posts sobre o assunto. Agora, o presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, finalmente toca na questão pertinente. A simples aceitação de que os embargos ainda existem já significará que o Supremo estará atropelando a lei — além de negar-se a si mesmo.
Encerro
Os advogados sabem disso? Ora… Não há idiotas ali. Muito pelo contrário! É claro que eles sabem que os embargos infringentes foram revogados pela lei. Fizeram a bagunça que fizeram nos embargos de declaração, pedindo a anulação do julgamento, justamente para intimidar o tribunal. Como sabem que levarão um “não” na testa, apostam que, no caso dos infringentes, o Supremo cederá — para não parecer radical. Mal posso esperar pela argumentação de Lewandowski. Imagino qualquer coisa assim: “A Lei 8.038 não prevê, mas também não proíbe… E, vejam bem, são vidas humanas…”. É isto: o berreiro criado no caso dos embargos de declaração é de tal sorte absurdo que o objetivo é mesmo arrancar do tribunal os embargos infringentes.
Por quê? Porque isso empurra as coisas sabe-se lá para quando. Caso se decida pela sua existência, aí será preciso ver se o tribunal os acata. Caso acate, terá de ser nomeado um novo relator, o novo procurador-geral da República terá de se inteirar do processo… Vai bater lá em 2014. E alguém lembrará: “Mas em ano de eleição?…”. O tribunal está diante de dois caminhos: um conduz à Lei 8.038, outro, à desmoralização.
 Texto publicado originalmente às 4h20
Por Reinaldo Azevedo

NO BLOG DO CORONEL

Lula confessa que mentiu na "Carta aos Brasileiros".

Em livro denominado "10 Anos de Governos Pós-Neoliberais no Brasil: Lula e Dilma", que será lançado nos próximos dias, Lula confessa que mentiu ao país para se eleger. Ao lembrar a campanha de 2002 e a escolha do empresário José Alencar como vice, Lula afirma ter sido contra a Carta ao Povo Brasileiro - documento no qual se comprometia a manter contratos e a controlar a inflação e os gastos públicos -, mas admite sua importância para a vitória. "Eu era radicalmente contra a carta porque ela dizia coisas que eu não queria falar, mas hoje eu reconheço que ela foi extremamente importante." (Informações do Estadão)












NO BLOG DO JOSIAS

Em plena era da comunicação instantânea, os moradores de uma comunidade rural do município cearense do Crato são obrigados a percorrer 4,5 quilômetros para buscar suas correspondências. Fazem isso porque a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos interrompeu a entrega a domicílio. Numa tentativa de restabelecer o serviço, o Ministério Público Federal protocolou na Justiça uma ação civil contra a estatal, vinculada ao Ministério das Comunicações.
Chama-se Sítio Quebra a comunidade dos sem-carta. Uma das vítimas denunciou à Procuradoria da República a  suspensão do serviço postal. Contou que, depois do sumiço do carteiro, as correspondências passaram a ser entregues num estabelecimento comercial da localidade. Que cobrava R$ 0,50 para entregar as cartas aos destinatários. O caso foi à mesa do procurador da República Celso Leal. Ele requisitou explicações à Superintendência dos Correios no Ceará.
Foi informado de que a estatal suspendera a entrega das correspondências no comércio que servia de atravessador remunerado entre o Estado e a clientela do serviço supostamente público. As correspondências passaram a ser enviadas para uma agência dos Correios no distrito de Ponta Serra, distante 4,5 quilômetros de Sítio Quebra. Problema resolvido, concluiu a estatal. O procurador Celso Leal discordou.
Achou esquisito o suplício a que foram submetidos os brasileiros pobres residentes nesse pedaço da região cearense do Cariri, um dos fundões do país. Concluiu que exigir das pessoas que percorram uma distância cruel para apalpar suas cartas não pode ser entendido como prestação de serviço público. Sobretudo porque os Correios operam no mercado postal sem concorrentes.
“Se o Estado assume uma atividade de forma monopolizada, é evidente que tem a obrigação de efetivamente prestar o serviço, sob pena negar a uma parcela da população o acesso ao serviço público”, anotou o procurador na ação judicial. A petição foi ajuizada na 16ª Vara da Justiça Federal no Ceará. Há na peça um pedido de liminar, para que os Correios sejam obrigados a restabelecer a entrega de cartas em Sítio Quebra antes do julgamento final do processo. Brasillllllll!!!

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
Sempre com a ajuda de padrinhos poderosos, advogados que calculam honorários em dólares por minuto e comparsas infiltrados nos três Poderes, os quadrilheiros do mensalão lutam contra a verdade e a Justiça desde meados de 2005, quando foi escancarada a grande roubalheira. Durante oito anos, como constata o comentário de 1 minuto para o site de VEJA, fizeram de conta que nada havia a julgar. O mensalão só existira na imaginação da imprensa golpista e nos sonhos da oposição mais delicada do planeta, recitaram de meia em meia hora os inimigos jurados do Estado Democrático de Direito.
Atropelados pela denúncia da Procuradoria Geral da República e pela abertura do processo no Supremo Tribunal Federal, os meliantes cinco estrelas e seus parceiros valeram-se de um vasto repertório de trapaças, chicanas, pressões e ameaças para, primeiro, adiar o julgamento e, depois, evitar que chegasse ao fim. Tentaram tudo. Perderam todas. Os culpados foram punidos. Os chefes do bando descobriram que há vagas na cadeia também para a turma do “sabe com quem está falando?”
Mas ainda não acreditam que todos são iguais perante a lei, confirmam as manobras recentes da turma à espera do camburão. Principais reforços do esquadrão de Tremembé para a temporada de 2013, craques como José Dirceu, João Paulo Cunha e José Genoino ainda procuram cair fora do campeonato nacional dos presidiários. A última jogada foi reivindicar a troca do relator do processo: em vez de Joaquim Barbosa, preferem um ministro mais generoso. Um Ricardo Lewandowski seria o ideal. Mas aceitam um Dias Toffoli.
É como se um time já derrotado quisesse, a dois segundos do fim da prorrogação, expulsar o juiz e entregar o apito a um bandeirinha de confiança. Haja cinismo.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

REPORTAGEM-BOMBA DA REVISTA VEJA DENUNCIA GOVERNO DO PT E ONGs POR AMPARAR ASSASSINOS DE TODAS AS IDADES.

A reportagem-bomba da revista Veja desta semana não poderia ser mais oportuna. Enfoca a dramática realidade dos "órfãos da impunidade", ou seja órfãos de pais assassinados por menores de idade que na linguagem politicamente correta são denominados "adolescentes". Quanto flagrados praticando o crime e detidos pela política, o jornalismo politicamente correto não fala em prisão, informando que tal delinquente foi "apreendido".
A legislação que abençoa esses marmanjos que agem com requinte de crueldade jamais vista - mataram recentemente uma dentista incendiando-a viva! - também veda a publicação de fotos desses criminosos. Normalmente, depois de cumprir um período de recolhimento em uma dessas instituições destinadas a abrigar menores delinquentes que quando muito chega - se chegar - a dois ou três anos, e são liberados.
Anota, Veja, de forma absolutamente certa, que enquanto o governo e as ONGSs se ocupam em amparar assassinos de todas as idades, uma geração de vítimas invisíveis cresce sem pais e sem apoio.
A cada final de semana a revista Veja chega às bancas e cumpre duas missões: a primeira é apresentar reportagens exclusivas bem escritas e apuradas; a segunda, é mostrar que o jornalismo brasileiro chafurda no lodaçal da omissão deliberada já que todo ele está completamente sob controle de militantes da causa petista. Note-se que o "comunismo do século XXI" não atua mais em guerra de guerrilhas na Serra do Caparaó. Afinal, é um lugar inóspito se comparado às delícias que viver nos palácios de Brasília. Está é a questão central que precisa ser entendida pela cidadania brasileira.
O "Comunismo do século XXI" atua principalmente no sentido de promover a corrosão de valores morais e éticos de forma que mais adiante um golpe institucional, como o recente projeto da denominada PEC bolivariana, que liquida o Supremo Tribunal Federal, se transforme em coisa de pouca monta ante à barbárie à qual o povo brasileiro vai sendo acostumado por meio de um lavagem cerebral sórdida.
A questão dos criminosos menores de idade abençoados por uma lei espúria coloca hoje os cidadãos à mercê desses bandidos mirins que passaram a ser usados pelos bandidos maiores. Como a lei é frouxa e cínica, esses menores funcionam como laranjas das quadrilhas.
Agora já há um projeto para diminuir a maioriade penal. No entanto essa providência completamente procedente vem sendo bombardeada pelo PT e seus sequazes e uma míriade de ONGs que funcionam como entidades difusoras do pensamento politicamente correto. Calcula-se que há no Brasil hoje mais de 300 mil ONGs às quais são repassados bilhões de reais todos os anos. São organizações ditas não-governamentais, mas que vivem às custas dos cofres públicos. E sabem o que essas organizações fazem com o dinheiro do contribuinte?, campanhas contra os cidadãos brasileiros, dentre elas as destinadas a amparar criminosos.
Mas esta edição de Veja vem recheada. Além da reportagem-bomba da impunidade de menores assassinos, a revista ainda revela que Rosemary Noronha, a namorada do Lula, que pintava e bordava valendo-se dessa situação à frente da representação do governo federal em São Paulo, estaria tentado sabotar a investigação. Sim, Rosemary vem sendo investigada desde que estourou o escândalo.
Outra reportagem especial de Veja enfoca a Venezuela, onde a repressão do governo de Nicolás Maduro, amigo da Dilma, do Lula e dos petistas em geral, contra a oposição chegou ao plenário da Assembléia Nacional, onde gorilas chavistas avançaram contra os parlamentres oposicionistas, conforme noticiei fartamente aqui no blog em posts mais abaixo.
Entretanto, em boa hora a Veja também trata como deve ser tratado esse episódio que envergonha a maioria do povo latino-americano e, particularmente o venezuelano, afrontados por uma penca de tiranetes corruptos e sanguinários que fazém tábula rasa até mesmo das Constituições que eles mesmo criaram, como é o caso da Venezuela.
Portanto, a edição de Veja deste final de semana é leitura obrigatória. O que a grande mídia em sua maioria escamoteia durante a semana, a Veja publica no final da semana. Por isso essa já consagrada publicação da grande Editora Abril, cumpre de forma impoluta a duas missões: informar os fatos e mostrar como os leitores dos jornalões e telespectadores das redes de televisão são brutalmente enganados pelos jornalistas bolivarianos a serviço do PT que infestam as redações dos veículos de comunicação.
Eles agora já estão também chegando os escritórios de representação das redes sociais, como o Google, Facebook, Twitter e correlatos. Aproveito a oportunidade para daqui do blog sugerir à revista Veja uma reportagem sobre isso.
Como os leitores deste blog podem ter notado, não aparecem mais aqui no blog os anúncios Google Adsense, os quais foram retirados sob a alegação de que o blog feriu as regras da empresa, o que é uma deslavada mentira. Até porque este é um blog que defende a lei e a ordem.  No Facebook também sobram as reclamações de usuários que sofrem inaudita perseguição.
No mais, é isso aí. Não deixe de pegar a sua revista Veja na banca mais próxima porque esta publicação semanal não costuma boiar. Vende como pão quente, ainda mais quando traz três reportagens-bomba.


NO BLOG ALERTA TOTAL

Denúncia aberta ao Google Inc

Solicitamos oficialmente ao Google Inc que tome providências urgentes contra tentativas de invasão sofridas pelo nosso Blog Alerta Total.
As sabotagens são as mais diversas, para impedir nossos leitores de terem acesso normal ao site.
Em alguns casos, abre-se uma enxurrada de contracapas com anúncios e mensagens inúteis que não são postadas nem programas pelo editor.
Em outros casos, os leitores não conseguem acesso ao site. O Google não pode ser tolerante com tamanha sabotagem e tem condições técnicas de identificar quem são os responsáveis pela criminosa ação contra a liberdade de imprensa e expressão.
Antecipadamente, pedimos desculpas aos leitores que são prejudicados pela ação dos elementos do crime organizado.

Jorge Serrão – Editor-chefe do Alerta Total.







Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 2ª EDIÇÃO DE 25/02/2024 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 25/02/2024 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 26/02/2024 - SEGUNDA-FEIRA