DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 20-3-2013

NO BLOG DO EGÍDIO SERPA


Hora de economizar água


Diante do quadro de seca que se espalha pelo interior do Ceará, e tendo em vista as reservas hídricas do Estado, empresários da indústria e da agricultura sugerem ao Governo cearense:

É hora de alertar a população para economizar o uso da água.

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Sponholz

Sponholz

Brasil: repete-se o mesmo do mesmo

Em seu artigo, Carlos Chagas lembra que repete-se o mesmo do mesmo, morre gente, encostas desabam, casas desaparecem, rios transbordam  e as autoridades prometem que ano que vem será diferente, pois as providências estão sendo tomadas. Em paralelo, a imagem de vacas mortas de sede e de camponeses lamentando a seca não precisaria ser buscada pelas redes de televisão: em seus arquivos existem milhares delas, que o telespectador comum tomaria como atuais. Para os cariocas, virou rotina a mortandade de peixes na lagoa Rodrigo de Freitas. Fala-se da falta de oxigênio  na água, do entupimento  do canal de ligação com o mar e da poluição, mas iniciativas de verdade  para enfrentar essas possíveis causas, nem pensar. Leia o artigo completo de Carlos Chagas.

Puro marketing

O deputado Rubens Bueno (PR) atribui a elevada popularidade de Dilma (79%) ao “trabalho incessante” dos marqueteiros do governo. “O governo gasta milhões com propaganda e esquece de governar”.

Líder do MST
chorou Chávez
por nossa conta

O líder 'porralouca' do MST, João Pedro Stédile também integrou a comitiva de “caroneiros” que choraram Hugo Chávez por nossa conta em Caracas, Venezuela. Com sete deputados de “esquerda”, Stédile embarcou num jatinho extra cedido pela Presidência da República “a pedido do Congresso”, sem constar da lista de convidados oficiais publicada no Diário Oficial. Mal chegou, deu entrevista na TV local.

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Convidados trapalhões

A frequência e a quantidade de caronas nos aviões da Presidência parecem não incomodar os órgãos de “transparência” do governo.

Franciscano

Vice-presidente do país mais poderoso do mundo, Joe Binden, que é católico, chegou domingo a Roma com irmã, filha e assessores no Air Force One. Estão hospedados na embaixada americana. Pobretões.

Santo de casa

Faz sentido Dilma advertir os brasileiros para evitar áreas de risco. Ela dá o exemplo: não foi ao Rio, nem viu ainda a seca no Nordeste.

Aécio garante
‘conversar’ com
o avô Tancredo

O presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG) tem vergonha de contar publicamente, para evitar interpretações que não deseja, mas jura na intimidade que de vez em quando, nos momentos de solidão, ele “conversa” com o avô Tancredo Neves. Como o velho político mineiro, Aécio acha que Presidência da República não resulta de projeto, mas de destino. E está convencido de que seu destino é presidir o Brasil.

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Brecha

O anunciado “encontro reservado” de Dilma com o papa Francisco no Vaticano foi arranjado às pressas e à boca pequena.

Na luta

Graciosas moças de vida muito difícil e roupas sumárias, grande parte delas brasileiras, faziam frenético corpo-a-corpo, ontem, no hotel Intercontinental de Genebra, onde se hospeda a Seleção Brasileira.

NO BLOG DO NOBLAT

Joaquim Barbosa diz que existe 'conluio' entre advogados e juízes

Mariângela Gallucci, Estadão
O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Joaquim Barbosa, afirmou nesta terça-feira, 19, que existe um conluio entre juízes e advogados. Durante julgamento no qual o CNJ determinou a aposentadoria compulsória de um magistrado do Piauí acusado de beneficiar advogados, Barbosa disse que muitos juízes devem ser colocados para fora da carreira.
"Há muitos (juízes) para colocar para fora. Esse conluio entre juízes e advogados é o que há de mais pernicioso. Nós sabemos que há decisões graciosas, condescendentes, absolutamente fora das regras", criticou Joaquim Barbosa.
O presidente do CNJ deu a declaração ao debater de forma amistosa sobre o caso do Piauí com o relator do processo, Tourinho Neto, que ficou vencido no julgamento. Tourinho Neto comentou: "Tem juiz que viaja para o exterior para festa de casamento de advogado e não acontece nada."



Gurgel cobra prisão imediata do deputado Donadon

Veja
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou nesta terça-feira que não há mais o que esperar para determinar a prisão imediata do deputado federal Natan Donadon (PMDB-RO, foto abaixo). Ele foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 13 anos, 4 meses e 10 dias de prisão por envolvimento com desvio de recursos da Assembleia Legislativa de Rondônia.

"O pedido (de prisão) já foi formulado, o acórdão (da decisão que confirmou a condenação) já foi publicado. Não me parece que é necessário aguardar mais nada", disse o procurador-geral da República. "Ela (a prisão) já está pedida. Eu requeri em dezembro entendendo que, independentemente da publicação até do acórdão, haveria condições de dar execução imediata à decisão do Supremo. Acho que até não é necessário novo pedido", acrescentou.



Lewandowski diz que entrega voto do mensalão na próxima semana

Jaílton de Carvalho, O Globo
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski afirmou nesta terça-feira que entregará a revisão dos votos do mensalão na próxima semana. O prazo para a conclusão da revisão dos votos do mensalão termina no início de abril.
O ministro, revisor do processo, disse que não fez mudanças substanciais nos votos que proferiu ao o longo do julgamento. Ele se limitou a fazer correções gramaticais e de estilo. Até agora faltavam apenas 4 ministros para entregar o texto: Cármen Lucia, Rosa Weber, Lewandowski e Dias Toffoli.



Anvisa aprova novas regras para fitoterápicos

Estadão
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta terça-feira novas regras para boas práticas de processamento e manipulação das plantas medicinais e fitoterápicos em "farmácias vivas", os viveiros onde são cultivados os vegetais que dão origem a esses produtos. As novas normas deverão ser publicadas no "Diário Oficial" ainda esta semana.
Esta é a segunda alteração na regulamentação de fitoterápicos feita em menos de dez dias. Semana passada, a Anvisa publicou uma portaria determinando princípios para fabricação de fitoterápicos de uso tradicional e os notificados, aqueles considerados muito simples. O preceito define um conjunto de práticas que assegurem que todas as etapas de produção, desde a elaboração, até a rotulagem e armazenamento, sejam feitas de forma adequada.


Embaixador em Cingapura diz que agiu a pedido de Pimentel

Eliane Oliveira e Geralda Doca, O Globo
Um ingrediente explosivo foi adicionado à polêmica envolvendo o embaixador do Brasil em Cingapura, Luís Fernando Serra, acusado de ter usado o nome do governo brasileiro para favorecer o empresário Eike Batista, com o objetivo de transferir o projeto do estaleiro Jurong Aracruz do Espírito Santo para o Porto do Açu, de Eike.
Em entrevista à revista “Época”, o diplomata disse ter agido a pedido do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel. Segundo o diplomata, Pimentel queria que ele arranjasse um encontro com um representante da SembCorp, responsável pelo projeto, para falar sobre a troca.
O mesmo apelo teria sido feito por Amaury Pires, diretor de Relações Institucionais da EBX, que informou ao embaixador que Pimentel iria procurá-lo com esse objetivo. Num telefonema, Pimentel teria pedido o encontro com o representante da SembCorp. Serra recebeu na embaixada um ofício em papel, em que o ministro solicita “seus bons préstimos” para marcar a reunião. Na entrevista, Serra conta que, após o telefonema de Pimentel, Pires continuou a procurá-lo em Cingapura por telefone e e-mail.



Brasil tem segunda pior distribuição de renda em ranking da OCDE

Marcelo Correa, O Globo
Mesmo com o forte investimento do governo em programas de redução da pobreza nos últimos anos, o Brasil ainda é um dos países com maior desigualdade social do mundo, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Publicado nesta terça-feira, o “Relatório Territorial Brasil 2013” analisa diversos aspectos do país e revela que, apesar dos avanços significativos nos últimos 15 anos, a disparidade entre as economias dos estados brasileiros continua alta, menor apenas que a do México e duas vezes superior à média dos membros da OCDE.
De acordo com o estudo, o coeficiente Gini (que mede a desigualdade de renda) entre os estados brasileiros era de 0,30 em 2010, enquanto o do México, o mais desigual, era de 0,34. O coeficiente varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 0, menor a desigualdade. O país com melhor distribuição de renda é o Japão, com índice de 0,06.


Justiça manda McDonald's regularizar jornada de empregados no Brasil

Estadão
A Justiça do Trabalho determinou que a Arcos Dourados, que representa a marca McDonald´s no Brasil, regularize a jornada de trabalho de seus funcionários em todo o país, e pediu indenização de 50 milhões de reais por dano moral coletivo. A decisão da juíza Virgínia Lúcia de Sá Bahia, da 11a Vara do Trabalho do Recife, anunciada nesta terça-feira, atendeu pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco na ação civil pública contra a empresa.
A decisão da juíza também obriga que a empresa não deve proibir que os funcionários levem sua própria alimentação para consumir no refeitório, sob pena de multa mensal de 3 mil reais por trabalhador prejudicado. Nos últimos meses, o MPT e representantes da Arcos Dourados tiveram reuniões sobre as condições de trabalho, sem acordo.


Bergoglio disse que intercedeu por jesuítas durante ditadura

O Globo
No dia 8 de novembro de 2010, o então arcebispo de Buenos Aires, Jorge Bergoglio - hoje Papa Francisco - declarou durante quatro horas como testemunha em um julgamento oral e público por crimes contra a Humanidade cometidos na Escola Superior de Mecânica da Armada (Esma) durante a ditadura argentina.
Em um vídeo exclusivo obtido pelo jornal argentino “Clarín”, Bergoglio aparece sendo interrogado sobre o sequestro dos padres jesuítas Orlando Yorio e Francisco Jalics e afirma ter se reunido com o ditador Jorge Videla e com Emilio Massera, chefe da Marinha, para interceder pelos religiosos. Os dois foram libertados cinco meses depois.



Ministro francês suspeito de fraude fiscal renuncia

BBC Brasil
O ministro francês do Orçamento, Jérôme Cahuzac, renunciou nesta terça-feira, depois que autoridades iniciaram uma investigação formal sobre alegações de fraude fiscal. Cahuzac, cujo trabalho é combater a evasão fiscal, teria supostamente usado uma conta na Suíça para esconder dinheiro das autoridades fiscais de seu país.
Quando as alegações foram divulgadas, ele negou ter conta bancária no exterior e ameaçou processar a publicação online que divulgou a notícia inicialmente. Cahuzac era considerado um membro importante do governo socialista.


NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO

Os crimes continuados do Enem, agora sob a gestão do ministro da tese-miojo

Os petistas transformaram o Enem num crime continuado. As entidades de professores se calam porque não existem para representar uma categoria. São meros aparelhos de um partido. As que não são petistas estão à esquerda do próprio PT e têm, então, o juízo ainda mais perturbado. As entidades estudantis silenciam porque são extensões do PCdoB, este exotismo nativo que consegue juntar a adoração a Stálin com um amor ainda mais dedicado por cargos públicos. Quem não se lembra das ONGs laranjas fazendo caixa para os comunistas no Ministério dos Esportes? É o “comunismo de resultados” — no caso, resultados para o próprio PCdoB. As oposições não se manifestam porque estão — ih, vou citar Caetano, que também estava citando — pisando nos astros desastradas. E a educação brasileira continua no buraco, cada vez mais fundo, mas com uma quantidade de diplomas como nunca antes na história destepaiz, o que serve ao proselitismo político, seduzindo alguns tolos.
As barbaridades que vieram a público nas provas de redação são apenas um sintoma. A doença é mais grave do que parece e ficará entre nós por muitos anos, por décadas. O PT está queimando o cérebro de gerações. Há dias, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante — aquele cuja tese de doutorado está para o mundo acadêmico como o miojo está para a culinária — anunciou uma grande reforma no currículo do ensino médio. Segundo afirmou, ela vai seguir a divisão de disciplinas no Enem. Essa faixa escolar, hoje moribunda, será condenada à morte. Podem escrever. Vamos com calma, que a coisa é complicada.
O Enem foi criado no governo FHC para ser um instrumento para avaliar o ensino médio e propor, então, medidas de correção de rumos. Transformou-se no maior vestibular do país pelas mãos de Fernando Haddad, sob o aplauso quase unânime e cúmplice, inclusive da imprensa. Pouco se atentava e se atenta para os absurdos lá contidos. A prova de redação, por exemplo, vale 50% da nota final, o que é injustificável sob qualquer critério que se queira. Quando olhamos os itens de avaliação, a indignação precisa se conter para não se transformar em revolta. Transcrevo-os (em vermelho):
Competências avaliadas no textoNúmero 1 – Demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita.
Número 2 – Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Número 3 – Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Número 4 – Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Número 5 – Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Cada um desses quesitos vale 200 pontos. Todos eles plenamente satisfeitos, chega-se a mil. Os corretores que atribuíram mil pontos aos alunos que escreveram “enchergar”, “trousse” e “rasoavel” entenderam que eles alcançaram pontuação máxima no quesito 1: “domínio da língua”. Assim, deve-se entender que o MEC do ministro-miojo acaba de incorporar essa ortografia à língua portuguesa.
O Enem estabelece também os critérios que podem levar um aluno a tirar zero. Prestem atenção:
Razão 1 – Não atender à proposta solicitada ou apresentar outra estrutura textual que não seja a do tipo dissertativo-argumentativo.
Razão 2 – Deixar a folha de redação em branco.
Razão 3 – Escrever menos de sete linhas na folha de redação, o que configura “texto insuficiente”. Linhas com cópias do texto de apoio fornecido no caderno de questões não são consideradas na contagem do número mínimo de linhas.
Razão 4 –  Escrever impropérios, fazer desenhos e outras formas propositais de anulação
Razão 5 – Desrespeitar os direitos humanos
Assim, os corretores que não zeraram as provas que trazem a dica para preparar miojo ou o hino do Palmeiras entenderam — e o MEC os endossou — que os estudantes estavam atendendo à “proposta solicitada”. Atenção: o hino do Palmeiras, como quase todos, é narrativo, não dissertativo.
É evidente que essas provas todas nem sequer foram lidas direito. A prova do exame que vale 50% está submetida, portanto, ao mais escancarado arbítrio — arbítrio que se dá também no terreno ideológico.
Voltem lá às competências avaliadas. Exige-se do estudante do ensino médio que apresente “soluções” para os problemas — e elas devem, necessariamente, respeitar os direitos humanos, ou ele pode receber um zero. Ficamos sabendo, e o MEC mesmo o disse, que receita de miojo e o “alviverde imponente”, ao menos, respeitam os direitos universais do homem…
PantomimaEstamos diante de uma soma de pantomimas de naturezas distintas Há a técnica: é visível que o MEC não dispõe de mão de obra treinada para fazer um vestibular de milhões de alunos. As evidências estão aí, saltam aos olhos. Há a pantomima ideológica: é certo que todos devem respeitar os direitos humanos. Ocorre que esse é o conceito. Com que conteúdo será preenchido? Vamos ao exemplo prático.
No dia 5 de novembro do ano passado,  escrevi um post esculhambando a proposta de redação do Enem 2012. Tema: “O movimento migratório para o Brasil no século XXI”. Já digo por que é uma vigarice ideológica e política. Antes, quero me fixar nessa história de “direitos humanos”. Se um candidato achar que os bolivianos e nigerianos que entram clandestinamente em São Paulo ou os haitianos em situação idêntica no Acre devem ser repatriados, pergunto: independentemente do mérito da opinião, isso caracteriza “desrespeito aos direitos humanos”? É evidente que não. Ou todas as leis de imigração, inclusive as nossas, seriam desumanas.  Pois é… Mas o corretor pode estar com a cabeça cheia de John Lennon naquela hora e punir o candidato, ainda que ele seja um exímio redator. Se não zerar, há o risco de puni-lo com uma nota baixa nesse quesito. O “respeito aos direitos humanos” é só uma senha para um filtro que é de natureza ideológica.
O tema da redação, observei então, é uma estupidez em si. Ainda que houvesse efetivamente um fenômeno de dimensão tal que permitisse essa afirmação — não há —, cumpria lembrar que estávamos apenas nos 12 primeiros anos do referido século. “Século”, em ciências humanas, não é só uma referência temporal. É também um tempo histórico. Mais 30 anos podem se passar, sem que tenhamos chegado à metade do século 21, e podem diminuir drasticamente as correntes — que nem são fluxo nem são movimento — de migração para o Brasil. Tratar esse evento como característica de século é burrice. Provo: “O PT é o partido que mais elegeu presidentes no século XXI”. O que lhes parece? Ou ainda: “O PSDB é o maior partido de oposição do século XXI no Brasil”. Ou isto: “O PMDB, no século 21, participa de todos os governos”.
Nas escolas e nos cursinhos, as aulas de redação têm-se convertido — sem prejuízo de o bom professor ensinar as técnicas da argumentação e texto — numa coleção de dicas politicamente corretas para o aluno seduzir o examinador. Com mais um pouco de especialização, o pensamento será transformado numa fórmula ou numa variante do “emplastro anti-hipocondríaco”, de Brás Cubas (o de Machado de Assis), destinado “a aliviar a nossa pobre humanidade da melancolia”. É o que têm feito os professores: um emplastro antipoliticamente incorreto, destinado a “aliviar os nossos pobres alunos da tentação de dizer o que eventualmente pensam”.
A redação, que vale metade do exame, converteu-se num maneirismo ideologicamente direcionado. Cobra-se dos alunos que repitam as verdades eternas do petismo e do politicamente correto. Pensar sem amarras, numa prova de redação do Enem, pode custar zero ao candidato. Como se vê, ele corre menos risco com uma receita de miojo e com o hino de um time de futebol.
MacumbariasAs provas do Enem já são ruins de doer, com suas divisões de nomes tão pomposos quanto estúpidos: 
– Ciências Humanas e suas Tecnologias;
– Ciências da Natureza e suas Tecnologias;
– Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;
– Redação;
– Matemática e suas Tecnologias.
A expressão “suas tecnologias” é mera feitiçaria modernosa. Sabem o que quer dizer? Nada! Já escrevi aqui um monte de textos sobre a patrulha ideológica nas provas, seu viés esquerdizante e suas empulhações. No dia 18 de novembro de 2010, publiquei um post com este título:  ”A prova criminosa do Enem: anatomia de uma empulhação a serviço da ignorância”.
Muito bem! Mercadante agora diz que vai mudar o currículo do segundo grau para adaptá-lo às divisões do Enem. Certo! O estudante terá, então, suponho, aula de “Ciências Humanas e suas Tecnologias”. Nesse arco, incluem-se disciplinas como história, geografia e sociologia. Pergunto: os professores de cada uma delas terão de ministrar aulas também das outras? As “Ciências da Natureza” abrigam física, química e biologia. Um professor ensina, num dia, o que são platelmintos; no outro, o Movimento Retilíneo Uniforme e, no terceiro, fala sobre orbitais? O de Linguagens, Código e suas Tecnologias pode ensinar qualquer coisa… O ensino de língua portuguesa foi extinto faz tempo. Os professores deveriam ser substituídos por especialistas em história em quadrinhos. Exames do Enem e vestibulares em geral são fascinados por isso.
Mercadante estuda a sua revolução no ensino médio com base em informações colhidas em provas elaboradas com o rigor que se conhece e em redações corrigidas com a seriedade que estamos vendo.
Analfabetismo de terceiro grau galopanteÉ claro que o Brasil não passaria incólume pelo PT. Entre os estudantes do ensino superior, 38% não dominam habilidades básicas de leitura e escrita, segundo o Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), divulgado em julho do ano passado pelo Instituto Paulo Montenegro (IPM) e pela ONG Ação Educativa. Vejam quadro.
 
Em 2001-2002, 2% dos alunos universitários tinham apenas rudimentos de escrita e leitura. Em 2010, essa porcentagem havia saltado para 4%. Vale dizer: 254.800 estudantes de terceiro grau no país são quase analfabetos. Espantoso? Em 2001-2002, 24% não eram plenamente alfabetizados. Um número já escandaloso. Em 2010, pularam para 38%. Isso quer dizer que 2.420.600 estudantes do terceiro grau não conseguem ler direito um texto e se expressar com clareza. É o que se espera de um aluno ao concluir o… ensino fundamental!
Estamos em plena revolução. A luta armada será travada sobre a copa das árvores.
Texto publicado originalmente às 5h42
Por Reinaldo Azevedo

Petrobras desiste de vender refinaria nos EUA, que comprou a um preço escandaloso. Pois é: dos males, o maior!

Ah, tá… Lembram-se daquela operação escandalosa da Petrobras, que comprou uma refinaria sucateada em Pasadena, nos EUA? Pois é… A empresa tinha decidido passar a estrovenga nos cobres, mas isso só evidenciaria a barbaridade cometida durante a gestão de José Sérgio Gabrielli, que hoje é secretário de Planejamento da Bahia — coitados dos baianos! Gabrielli deixou para a sua sucessora na estatal, Graça Foster, uma herança mais do que maldita. Relembro o caso aqui. Volto em seguida para demonstrar que desistir de vender é, a esta altura, dos males, o maior.
1: Em janeiro de 2005, a empresa belga Astra Oil comprou uma refinaria americana chamada Pasadena Refining System Inc. por irrisórios US$ 42,5 milhões. Por que tão barata? Porque era considerada ultrapassada e pequena para os padrões americanos.
2: ATENÇÃO PARA A MÁGICA – No ano seguinte, com aquele mico na mão, os belgas encontraram pela frente a generosidade brasileira e venderam 50% das ações para a Petrobras. Sabem por quanto? Por US$ 360 milhões! Vocês entenderam direitinho: aquilo que os belgas haviam comprado por US$ 22,5 milhões (a metade da refinaria velha) foi repassado aos “brasileiros bonzinhos” por US$ 360 milhões. 1500% de valorização em um aninho. A Astra sabia que não é todo dia que se encontram brasileiros tão generosos pela frente e comemorou: “Foi um triunfo financeiro acima de qualquer expectativa razoável”.
3: Um dado importante: o homem dos belgas que negociou com a Petrobras é Alberto Feilhaber, um brasileiro. Que bom! Mais do que isso: ele havia sido funcionário da Petrobras por 20 anos e se transferiu para o escritório da Astra nos EUA. Quem preparou o papelório para o negócio foi Nestor Cerveró, à frente da área internacional da Petrobras. Veja viu a documentação. Fica evidente o objetivo de privilegiar os belgas em detrimento dos interesses brasileiros. Cerveró é agora diretor financeiro da BR Distribuidora.
4: A Pasadena Refining System Inc., cuja metade a Petrobras comprou dos belgas a preço de ouro, vejam vocês!, não tinha capacidade para refinar o petróleo brasileiro, considerado pesado. Para tanto, seria preciso um investimento de mais US$ 1,5 bilhão! Belgas e brasileiros dividiriam a conta, a menos que…
5 a menos que se desentendessem! Nesse caso, a Petrobras se comprometia a comprar a metade dos belgas — aos quais havia prometido uma remuneração de 6,9% ao ano, mesmo em um cenário de prejuízo!!!
6: E não é que o desentendimento aconteceu??? Sem acordo, os belgas decidiram executar o contrato e pediram pela sua parte, prestem atenção, outros US$ 700 milhões. Ulalá! Isso foi em 2008. Lembrem-se que a estrovenga inteira lhes havia custado apenas US$ 45 milhões! Já haviam passado metade do mico adiante por US$ 360 milhões e pediam mais US$ 700 milhões pela outra. Não é todo dia que aparecem ou otários ou malandros, certo?
7: É aí que entra a então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, então presidente do Conselho de Administração da Petrobras. Ela acusou o absurdo da operação e deu uma esculhambada em Gabrielli numa reunião. DEPOIS NUNCA MAIS TOCOU NO ASSUNTO.
8: A Petrobras se negou a pagar, e os belgas foram à Justiça americana, que leva a sério a máxima do “pacta sunt servanda”. Execute-se o contrato. A Petrobras teve de pagar, sim, em junho deste ano, não mais US$ 700 milhões, mas US$ 839 milhões!!!
9: Depois de tomar na cabeça, a Petrobras decidiu se livrar de uma refinaria velha, que, ademais, não serve para processar o petróleo brasileiro. Foi ao mercado. Recebeu uma única proposta, da multinacional americana Valero. O grupo topa pagar pela sucata toda US$ 180 milhões.
10: Isto mesmo: a Petrobras comprou metade da Pasadena em 2006 por US$ 365 milhões; foi obrigada pela Justiça a ficar com a outra metade por US$ 839 milhões e, agora, se quiser se livrar do prejuízo operacional continuado, terá de se contentar com US$ 180 milhões. Trata-se de um dos milagres da gestão Gabrielli: como transformar US$ 1,204bilhão em US$ 180 milhões; como reduzir um investimento à sua (quase) sétima parte.
11:Graça Foster, a atual presidente, não sabe o que fazer. Se realizar o negócio, e só tem uma proposta, terá de incorporar um espeto de mais de US$ 1 bilhão.
12: Diz o procurador do TCU Marinus Marsico: “Tudo indica que a Petrobras fez concessões atípicas à Astra. Isso aconteceu em pleno ano eleitoral”.
13:Dilma, reitero, botou Gabrielli pra correr. Mas nunca mais tocou no assunto.
VolteiPercebam: o rombo — ou eu deveria escrever “roubo”? — de US$ 1,204 bilhão já aconteceu. A Petrobrás já pagou um preço absurdo pela refinaria, e é isso que tem de ser apurado. O Ministério Público investiga a operação. Se Graça Foster vendesse a empresa, teria de realizar aquele prejuízo de mais de US$ 1 bilhão.
Não vendendo, tem de ficar com um prejuízo permanente. Além do dinheiro que já foi jogado fora, não se conseguem nem mesmo os US$ 180 milhões que topam pagar por ela e ainda se tem o custo operacional de manter lá aquela sucata.
Assim, dos males, a Petrobras escolheu o maior só pra evitar se expor ao vexame e ser obrigada a registrar aquele rombo em seu balanço. Também pesou na decisão o fato de que o TCU decidiu apurar as circunstâncias da venda.
É a herança maldita da dupla Lula-Gabrielli.


NO BLOG DO CORONEL

Fé demais da conta: Dilma leva a maior comitiva do mundo para a posse do Papa.

Governo do PT levou a maior comitiva entre mais de 100 países presentes na posse do Papa Francisco. Luxo e ostentação contrastam com o discurso "franciscano". Enquanto isso, brasileiros morrem em tragédias porque dinheiro não é liberado. Detalhe: abaixo a luxuosíssima Embaixada do Brasil em Roma, instalada no Palácio Doria Pamphilj, famoso pelas suas obras de arte do século XV. Palácio barroco, que possui toda a estrutura para receber presidentes da República, é pouco para a Rainha Dilma.
 
 
 
A viagem de três dias da comitiva da presidente Dilma Rousseff para a missa inaugural do papa Francisco, em Roma, envolveu o aluguel de 52 quartos de hotel e 17 veículos, segundo informações obtidas pela Folha. Dilma, quatro ministros, assessores mais próximos e seguranças se hospedaram no hotel Westin Excelsior, na Via Veneto, um dos endereços mais sofisticados de Roma, num total previsto de 30 quartos. Um deles foi transformado em escritório para a Presidência da República. A diária da suíte presidencial custa cerca de R$ 7.700, enquanto o quarto mais barato fica por R$ 910. Os outros 22 quartos, para pessoal de apoio, ficaram em local próximo.
 
A presidente não quis ficar na residência oficial da Embaixada do Brasil, instalada num amplo palacete no centro histórico de Roma e que costuma receber mandatários do país. Foi o caso do ex-presidente Lula, em 2005, quando participou do funeral do papa João Paulo 2º. Segundo a assessoria da Presidência, Dilma prefere hotéis por facilitar a rotina de trabalho. No caso específico de Roma, outro motivo é que a representação brasileira está temporariamente sem embaixador.
 
Já a frota alugada inclui sete veículos sedan com motorista, um carro blindado de luxo, quatro vans executivas com capacidade para 15 pessoas cada, um micro-ônibus e um veículo destinado aos seguranças. Apenas para o transporte de bagagens e equipamentos, Dilma contou com um caminhão-baú e dois furgões. A presidente chegou no domingo à tarde em Roma, quando aproveitou para visitar duas igrejas históricas.
 
Anteontem, visitou uma exposição do pintor italiano Ticiano, se reuniu com o ex-ministro de Lula José Graziano da Silva, diretor-geral da FAO (organização da ONU para agricultura e alimentação) e com o presidente da Itália, Giorgio Napolitano, que está em fim de mandato. Ontem, Dilma participou da missa inaugural de Francisco e se reuniu brevemente com o presidente da Eslovênia, Borut Pahor, país europeu de cerca de dois milhões de habitantes.
 
Também teve uma breve reunião com a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que não estava prevista e durou cerca de 15 minutos. O teor da conversa não foi revelado. Hoje, Dilma terá uma reunião bilateral com Francisco pela manhã e logo embarca de volta para o Brasil. (Folha de São Paulo)

Governo do PT só libera 33% da verba para prevenção de tragédias. Economia que mata.

Mesmo com mais dinheiro disponível para a prevenção e resposta a tragédias relacionadas à chuva, o Brasil segue com dificuldade para executar essas tarefas. Só um terço da verba federal reservada para esse objetivo foi gasto ano passado, situação causada principalmente por entraves burocráticos com Estados e municípios no repasse dos recursos e elaboração de projetos.
 
Estão retidos nos cofres recursos destinados diretamente para Petrópolis (RJ), onde o número de mortos após temporais subiu para 27. Essas verbas foram anunciadas em 2011, quando as chuvas mataram mais de 900 pessoas na região serrana do Rio -71 em Petrópolis. Segundo balanço do governo do Rio, apenas quatro obras de contenção de encostas na cidade foram entregues, no valor de R$ 4,7 milhões.
 
Investimentos de R$ 66,6 milhões -que incluem verba de origem federal- aguardam a conclusão de licitações ou a elaboração de projetos. Em todo o país, dos R$ 5,7 bilhões autorizados para programas relacionados a desastres, só R$ 1,9 bilhão (33%) foi pago em 2012. A verba estava reservada para tirar do papel obras preventivas como construção de barragens e sistemas de contenção de cheias, além de mapeamento de áreas de risco.
 
Em números absolutos, o volume total de recursos liberado no ano passado aumentou 52,5% ante 2011. Mas, como proporção dos recursos disponíveis, o dinheiro efetivamente gasto foi o mais baixo desde 2008.
 
Em Roma, onde participou da missa de abertura do pontificado do papa Francisco, a presidente Dilma defendeu ações "drásticas" para remoções em locais de risco. E disse: "Temos de oferecer condições para elas saírem."
 
Nenhuma casa popular prevista para receber os atingidos pelas chuvas de 2011, porém, foi concluída. O governo federal compartilha com Estados e municípios a dificuldade de usar o dinheiro reservado no orçamento para este fim. Cabem aos governadores e prefeitos apresentarem projetos específicos que precisam ser analisados e aprovados antes de os recursos serem aprovados. É nessa etapa, em boa parte dos casos, que os recursos ficam represados.
 
Ontem, novas promessas de liberação de recursos foram feitas. O ministro Fernando Bezerra (Integração Nacional) afirmou que o governo vai destinar novas verbas emergenciais a Petrópolis. O vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, disse que o Estado vai repassar R$ 3 milhões ao município hoje. Em Petrópolis, não só a falta de verbas contribuiu para as mortes. Moradores das áreas atingidas não respeitaram o sistema de alerta instalado nos locais, uma das iniciativas que efetivamente saíram do papel.(Folha de São Paulo)

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES

O elenco da Ópera dos Vigaristas debocha da plateia que engole qualquer promessa

Caprichando na pose de parente de todos os mais de mil mortos,  Sérgio Cabral só não caiu no choro ao ouvir o que dizia Dilma Rousseff naquele 27 de janeiro de 2011 porque acabara de chegar de Paris ─ e ainda convalescia das alegres noitadas divididas com a Turma do Guardanapo. Se não fosse a lembrança da farra, o governador começaria a debulhar-se em lágrimas ao saber que, para abrigar os 15 mil flagelados da Região Serrana, a presidente ordenara a imediata construção de 6 mil casas ─ nem mais, nem menos. E sucumbiria ao pranto convulsivo com a segunda grande notícia que Dilma tirou do bolso do terninho.
Já no verão seguinte, prometeu a supergerente de país, a pior das tempestades ficaria com cara de garoa graças às medidas de prevenção de enchentes que encomendara na véspera ao ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra. Em novembro, Bezerra reapareceu na zona conflagrada não para comemorar a conclusão de algum conjunto habitacional, muito menos para mostrar alguma encosta redesenhada para resistir a aguaceiros. Estava lá para inaugurar outra promessa de Dilma Rousseff: quando as chuvas viessem, encontrariam prontos para o combate “6 mil agentes da Defesa Civil treinados para agir nas áreas de risco”.
Em 19 de janeiro de 2012, Dilma revelou que esse exército fantasma sustentaria a estratégia definida pela força-tarefa comandada por Fernando Bezerra, Gleisi Hoffmann (chefe da Casa Civil), Aloizio Mercadante (então colecionando trapalhadas no Ministério da Ciência e Tecnologia),  Alexandre Padilha (Saúde), Paulo Passos (ainda ministro Transportes) e Enzo Peri (comandante do Exército e ministro interino da Defesa). “Isso não é força-tarefa”, resumiu o jornalista Celso Arnaldo Araújo. “É farsa-tarefa”. Não merece outro nome o grupo escalado de enquadrar enchentes, inundações, deslizamentos e afins valendo-se do inesgotável estoque de malandragens, tapeações e fantasias eleitoreiras.
O post reproduzido na seção Vale Reprise resume a Ópera dos Vigaristas. Nenhuma casa foi construída. Nenhuma medida preventiva deu as caras na Região Serrana além da patética rede de sirenes. A presidente e os ministros não cumpriram o combinado. Os governadores preferiram concentrar-se em atividades mais lucrativas. Nenhum projeto relevante saiu do papel. As verbas não desceram do palanque. Só alguns prefeitos gatunos viram a cor de dinheiro ─ que imediatamente embolsaram. Nada foi feito para reduzir o medo dos moradores das áreas em perigo.
No penúltimo verão do governo Dilma, os canastrões no palco resolveram debochar da plateia que tudo engole sem engasgos. A presidente agora acusa os mortos de terem optado pelo suicídio. Se as vítimas não descobrirem que há limites para a desfaçatez até no Brasil Maravilha, a presidente mais inepta da história vai querer prender os sobreviventes. Todos cometeram o mesmo crime: morar no lugar errado.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

O Paraguai que durante muito tempo foi motivo de piadas e gozações vai adquirindo respeitabilidade. A imagem desse país começou a mudar desde o dia em que o Congresso paraguaio resolveu promover o impeachment do ex-bispo bolivariano Fernando Lugo, cupincha de Lula e do finado tiranete venezuelado Hugo Chávez e seus sequazes.

Depois que Lugo foi afastado da presidência as constantes agitações de viés comunista, principalmente no campo, desapareceram do noticiário e aproximaram o Paraguai dos Estados Unidos. Não deixa de ser uma ótima saída. Se os bolivarianos bobalhões querem os Estados Unidos como inimigos, o Paraguai aproveita a onda e incrementa relações bilaterais com o colosso americano.

Outro detalhe: a imprensa paraguaia está muito melhor que a imprensa brasileira. Só estas duas charges do jornal ABC, um dos principais diários do país vizinho, já dão um banho de jornalismo nos jornais brasileiros, dedicados a fazer propaganda do PT e seus sequazes.

Note-se também que ao contrário do que ocorre no Brasil, até mesmo na Venezuela, sob o tacão do chavismo, a imprensa é muito melhor do que a brasileira. Além disso há os portais de notícias, análises e opinião independentes que não estão vinculados a nenhum grande portal da imprensa tradicional, mas que disputam pau a pau com eles a preferência dos leitores. É o caso do site Notícias.Clic, onde encontrei a referência a estes cartoons de Calo (Carlos Sosa Sanabria), famoso cartunista paraguaio. Ainda na Venezuela há o site La Patilla, Notícias24 e Analisis24, entre outros que operam apenas pela internet. Só citei três dos maiores, mas existem outros de excelente qualidade.

Tenho notado que na Argentina e outros países latino-americanos o denominado jornalismo digital possui especial destaque como formador da opinião pública.
As charges que reproduzo acima fazem uma crítica mordaz ao golpe de Estado levado a efeito na Venezuela, que entronizou no poder Nicolás Maduro, um garoto de recados filhote do finado Hugo Chávez.

O cartunista Calo não deixa escapar a oportunidade para ridicularizar a Dilma, Cristina Kirchner e o tupamaro paraguaio Pepe Mujica. Aliás, o trio, liderado pela Dilma é que promoveu a retirada do Paraguai do Mercosul e incluiu a Venezuela chavista que pisoteia a Constituição ferindo de morte a cláusula democrática do Bloco Regional.

Quem diria, não? O Paraguai e a Venezuela ensinando como se faz jornalismo para a maioria da grande imprensa brasileira hoje totalmente controlada pelos esbirros do Foro de São Paulo, a organização comunista que dá as linhas de ação estratégica para a tomada do poder pelo movimento esquerdista. Nunca é demais lembrar que o Foro de São Paulo teve sua fundação coordenada pelo namorado da Rosemary e beneficiário do mensalão.

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