DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 19-3-2013

NO BLOG DO EGÍDIO SERPA


Estádio Castelão: o futuro incerto


Por que não lota de gente o estádio Castelão?

Só menos de um terço de sua capacidade de 66 mil cadeiras foi ocupada no domingo passado, no jogo Ceará x Fortaleza, o maior clássico do futebol local.
Motivos: ingresso caro, acesso horrível, violência das torcidas e insegurança do lado de fora do estádio.
Resultado: o consórcio que, por meio de Parceria Público Privada, construiu e agora administra a Arena Castelão está diante de um mico, pois dificilmente terá o retorno do que investiu.
O estádio é de primeira, mas os espetáculos que, até aqui, ele apresentou têm sido de segunda e de terceira categorias.
Vem aí a Copa das Confederações, que durará apenas 10 dias.
O futuro do Castelão é incerto.

Trânsito caótica no acesso ao Castelão


Um serviço rodoviário sem sinalização correta e visível para facilitar o tráfego de veículos na área.

É assim a obra de alargamento da Avenida Alberto Craveiro, que dá acesso ao estádio Castelão – em Fortaleza – e que só por milagre ficará pronta para os jogos da Copa das Confederações, em junho.
O outro acesso ao estádio, pela Avenida Paulino Rocha, também caótico, sofre do mesmo mal.

Turistas fogem do centro de Fortaleza


Guias de turismo estão evitando levar seus grupos para visitas ao centro urbano de Fortaleza.

Causa: a impossibilidade de caminhar com segurança nas praças, nos mercados e até nas igrejas da cidade.
Há camelôs e, como em todas as cidades do mundo, punguistas.


NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Dilma prefere um
hotel de luxo à
bela embaixada

Hospedada desde domingo (17) no cinco estrelas The Westin Excelsior em Roma, para ver o Papa, Dilma e comitiva poderiam ter optado pela orientação de Francisco e economizado na ostentação dos cofres públicos, hospedando-se na magnífica embaixada do Brasil em Roma, o palácio Doria Pamphilj, do século XV. A diária na suíte mais simples, no Westin Excelsior, “hotel das celebridades”, custa cerca de R$ 6 mil.

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Má logística

Da embaixada na Piazza Navona ao Vaticano são 10 minutos de carro. Do hotel são 15, sem parar nas inúmeras lojas e restaurantes chiques.

Habemus propaganda

A agenda também não justifica o luxo: Dilma só se encontrará com o Papa por cortesia de Sua Santidade. Assim mesmo por alguns minutos.

Bolsa Papal

Aviso aos demagogos latinos: o papa Francisco privilegia atenção aos pobres, mas descarta instrumentalização da pobreza para fins políticos.

Pensando bem...

...os bolivarianos estão decepcionados: o papa Francisco optou pela batina branca em vez das vestes vermelhas.

NO BLOG DO NOBLAT

O mito da presidente workaholic, por Marco Antonio Villa

Marco Antonio Villa, O Globo
Ao longo dos últimos dois anos, os propagandistas de Dilma Rousseff construíram vários figurinos, todos fracassados pela dura realidade dos fatos.
O último foi o da presidente workaholic. Trabalharia diuturnamente, seria superexigente, realizaria constantes reuniões com os ministros, analisaria detidamente os projetos e cobraria impiedosamente resultados.
Porém, os dados oficias da sua agenda, disponibilizados na internet, provam justamente o contrário.
Em agosto despachou com 17 ministros. Um terço deles, apenas uma vez (como Aldo Rebelo e Celso Amorim). Deu preferência a Paulo Sérgio Passos, Gleisi Hoffman e especialmente para Guido Mantega, recebido 9 vezes.


Se a a maioria deles não teve um minuto de atenção da presidente, o mesmo não se aplica a Rui Falcão, presidente do PT, e até ao presidente da UNE, Daniel Iliescu, que foram ouvidos a 9 e 22 de agosto, respectivamente.
Dilma pouco se deslocou de Brasília. Numa delas foi a São Paulo, no dia 6. Saiu às 11h30m direto para o escritório da Presidência da República na capital paulista, à época ainda sob a responsabilidade de Rosemary Noronha.
Dilma foi se encontrar com Lula. Passaram horas discutindo política. Às 18h40m, retornou a Brasília. Foi a única atividade do dia.
Em setembro recebeu 14 ministros. Os mais assíduos foram os que despacham no Palácio do Planalto (Miriam Belchior, Gleisi Hoffman e Ideli Salvatti; as duas últimas, quatro vezes, e a primeira, três) e Aldo Rebelo (Esportes), três vezes.
Uma sequência de 12 dias com pouquíssima atividade chama a atenção. No dia 5 recebeu um ministro (Edison Lobão) às 9h e não há mais qualquer registro. No dia seguinte trabalhou das 10h às 12h. E só. No feriado compareceu ao tradicional desfile. Na segunda-feira, dia 10, só registrou duas audiências, uma às 10h e outra às 15h.


Marco Antonio Villa é historiador e professor da Universidade Federal de São Carlos (SP)

Porto Seguro: Comissão de Ética quer mais explicações de servidores

Luiza Damé, O Globo
A Comissão de Ética Pública, que se reuniu nesta segunda-feira, pediu mais explicações aos servidores envolvidos na Operação Porto Seguro, mas ampliou o prazo de resposta para 30 dias a partir da notificação.
O procedimento ético relatado pela conselheira Suzana Gomes Correa foi aberto em dezembro do ano passado e envolve a ex-chefe do escritório da Presidência em São Paulo Rosemary Noronha (foto abaixo), o ex-advogado-adjunto da União José Weber de Holanda e os irmãos Paulo e Rubens Vieira, ex-diretores da Agência Nacional de Águas (ANA) e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).



Paulo Maluf será investigado no Supremo Tribunal Federal por caixa 2

Ricardo Brito e Débora Álvares, Estadão
O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou abertura de inquérito para investigar se o ex-prefeito de São Paulo e deputado federal Paulo Maluf (PP, foto abaixo) cometeu crime de caixa 2 na reeleição para a Câmara, em 2010. A Procuradoria-Geral da República suspeita que o parlamentar se valeu de uma empresa pertencente a sua família, a Eucatex, para pagar despesas de campanhas não declaradas à Justiça Eleitoral.
A Eucatex já foi alvo de outras apurações, dentro e fora do País. No Supremo, Maluf e familiares são processados desde 2011 por suposta lavagem de dinheiro e por usarem a empresa para camuflar desvio de recursos de obras quando ele foi prefeito da capital, de 1993 a 1996.



Trote gera polêmica com fotos de saudações nazistas e racismo

Juliana Dal Piva, O Globo
Uma menina com tinta preta pintada no corpo carrega uma placa com o texto “Caloura Chica da Silva”. Mesmo tentando esconder o rosto com o cabelo, ela aparece acorrentada e é puxada por outro colega que sorri. Essa é a cena de uma das duas imagens postadas no facebook do trote do curso de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais e que estão provocando revolta nas redes sociais.
Na outra imagem postada, três estudantes aparecem fazendo a saudação nazista ao lado de um rapaz amarrado a pilastra. Um dos rapazes chega a ter pintado no rosto um bigode parecido com o de Hitler. As fotos já têm mais de dois mil compartilhamentos nas redes sociais.



Dossiê secreto argentino tentou impedir a eleição do novo Papa

O Globo
As dúvidas sobre o papel de Jorge Mario Bergoglio durante a ditadura que comandou a Argentina entre 1976 e 1983 indicam que o primeiro Pontífice latino-americano pode estar no centro de uma campanha política movida pelo kirchnerismo.
A revelação foi feita pela colunista Mary Anastasia O’Grady, do jornal “Wall Street Journal”. Defensores do novo Papa afirmam que ele usava seus contatos no regime militar para proteger dissidentes procurados, numa atuação semelhante à do cardeal brasileiro dom Eugênio Sales, arcebispo do Rio entre 1971 e 2001.
Segundo O’Grady, a campanha kirchnerista contra o Papa Francisco é protagonizada por aliados da Casa Rosada, como o jornalista Horacio Verbitsky, ex-guerrilheiro do grupo Montoneros e hoje editor do jornal pró-governo “Página 12”. Ele é autor de um livro com acusações contra Bergoglio e estaria interessado em manter a aliança com a presidente Cristina Kirchner em troca da propaganda estatal que mantém o diário, afirma a jornalista americana.




NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES

O departamento de necrofilia eleitoreira do PT descobriu tarde demais que um dos conspiradores de 1975 é amigo do chefe

A direção do PT deveria ter recomendado ao departamento de necrofilia eleitoreira que, antes de transformar o assassinato de Vladimir Herzog em instrumento de caça ao voto, confrontasse a lista de envolvidos no episódio com a relação dos bandidos de estimação do chefe. Essa medida preventiva conduziria, já na escavação inaugural, à localização de José Maria Marin numa suíte da catacumba reservada a assombrações que Lula abençoou.
Hoje presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Marin era deputado estadual da Arena de São Paulo quando se envolveu na conspiração que resultou na prisão, tortura e morte de Herzog, então diretor de jornalismo da TV Cultura. Ele entrou em cena na tarde de 9 de outubro de 1975, durante a sessão da Assembleia Legislativa, com o aparte ao discurso do colega Wadih Helu que o incorporou oficialmente à ofensiva forjada para “impedir que uma emissora sustentada pelo governo continuasse sob o controle de comunistas”.
Depois de reiterar que a Cultura só divulgava notícias desfavoráveis ao regime militar e prejudiciais à imagem do país, Marin cobrou do governador Paulo Egydio Martins o imediato desencadeamento do expurgo. “É preciso mais do que nunca uma providência, a fim de que a tranquilidade volte a reinar não nesta casa, mas principalmente nos lares paulistanos”, concluiu. O apelo foi atendido em 25 de outubro por agentes da linha dura liderada em São Paulo pelo general Ednardo D’Ávila Mello, comandante do II Exército.
Resgatada pelo jornalista Juca Kfouri, a participação de Marin no episódio acrescentou um item  especialmente repulsivo à folha corrida que vinha registrando delitos pouco impressionantes para os padrões do Brasil Maravilha ─ furtos de medalhas, por exemplo, ou pagamentos mensais suspeitíssimos ao comparsa Ricardo Teixeira. Até Dilma Rousseff se constrange ao imaginar que, aos olhos do mundo, o país que organiza a Copa de 2014 vai ficar com cara de José Maria Marin.
“É como se a Alemanha tivesse convidado um membro do antigo partido nazista para organizar a Copa de 2006″, compara o jornalista Ivo Herzog, filho de Vlado. “Sou vítima de uma torpe campanha, baseada em mentiras e deturpação de fatos do passado”, repetiu Marin nesta segunda-feira. A foto que registra a harmoniosa tabelinha, aprovada pelo retrato de Dilma, avisa que pode contar com a ajuda do ex-presidente.
“Lula é 10″, diz Marin na camiseta da Seleção. O sorriso amarelo do parceiro informa que, para Lula, Marin é 10 também. Mas não convém que todo mundo saiba disso.



NO BLOG ALERTA TOTAL

Onde está o Ministério Público que não processa os políticos responsáveis por tragédias nas chuvas?


Por Jorge Serrão – serrao@alertatotal.net
A presidenta Dilma Rousseff e seu futuro-provável candidato a vice-presidente, Serginho Cabral, simulacro de governador do Rio de Janeiro, deveriam ser processados por crime de (ir) responsabilidade diante da incompetência em reduzir o impacto mortal das chuvas na região serrana fluminense. A incompetência gerencial da dupla Dilma-Cabral é responsável direta por pelo menos mais 18 mortes em previsíveis temporais em fim de verão.

Por que Dilma não bota sua turma de aspones para acompanhar a execução de obras de contenção de encostas, orçadas em R$ 60 milhões, no sempre prometido e nunca acabado Programa de Aceleração do Crescimento – o famoso conto do PACo? Por que Sergio Cabral e os prefeitos da região serrana não cumprem a lei e o bom senso, retirando milhares de moradores de áreas de risco, antes que as tragédias aconteçam. E por que o Procurador-Geral da República ou os Procuradores estaduais de Justiça não processam os omissos pseudogestores – que nunca cumprem o dever legal, moral e funcional?

Os milhões de reais, em dinheiro público para obras fundamentais, nunca chegam na hora. E quando chegam, sempre atrasados, acabam apenas fazendo a alegria dos empreiteiros e políticos. A verba termina superfaturada em termos aditivos aos contratos e o excedente acaba distribuído, de forma corrupta, nos mensalões ou nas “doações” para a próxima campanha eleitoral (festa cínico-cívica de roubalheira que temos a cada dois anos) para o cassino da urna eletrônica eleger quem pouco ou nada fará pelo interesse público, de forma muito bem remunerada.

Ontem, foi patético ouvir a Presidenta Dilma dar mais uma de suas desculpas esfarrapadas diante de tragédias, diretamente do passeio em Roma para a audiência especial antes da posse do Papa Francisco. Como de costume, tentando forjar a imagem completamente falsa de “grande gerente”, Dilma prometeu medidas mais rigorosas para evitar novas vítimas nos grandes “tsunamis serranos”. Tradicionalmente defensivo, o discurso dela foi:

“A nossa prevenção não estava com nenhum tipo de problema. O problema é que, muitas vezes, as pessoas não querem sair. Acho que vão ter de ser tomadas medidas mais drásticas para que as pessoas não fiquem nas regiões em que não podem ficar"

No fim das contas, corrupção, demagogia, burocracia, descaso e incompetência se misturam, maleficamente, para produzir tragédias humanas previamente anunciadas no Brasil – a cada dia mais um País de Tolos. Quem resumiu muito bem a situação de sempre diante das chuvas e suas previsíveis tragédias foi o professor do Departamento de Geografia da PUC-RJ, Rogério Ribeiro de Oliveira, em entrevista ao jornal O Globo: “A obra é sempre para remendar. Para prevenir, os investimentos quase não existem. As áreas de risco recebem muito pouca atenção. Existe uma frouxidão do poder público, que só aparece quando há tragédia”.

Na verdade, no Brasil, a tragédia é o suposto poder público – por trás do qual se esconde o Governo do Crime Organizado.

Quem tem boca...



Esperança é a última que morre...

O Supremo Tribunal Federal deu ontem mais um alento de que o respeito ao Estado Democrático de Direito pode se tornar realidade, algum dia, no Brasil.

Até o julgamento final pelo plenário do STF, a ministra Carmem Lúcia derrubou a aplicação da estúpida, irracional, inconstitucional nova divisão dos royalties do petróleo, recém aprovada pela maioria governista no Congresso – com apoio velado da turma do Palhaço do Planalto.

Em seu despacho, Carmem Lúcia fez até uma prosa poética do nosso caos de insegurança do Direito em relação à Lei 12.734/2012:

Se nem certeza do passado o brasileiro pudesse ter, de que poderia ele se sentir seguro no Estado de Direito? Já se disse que o Brasil vive incerteza quanto ao futuro, mas tem também insegurança quanto ao presente, e o que é pior e incomum, também tem por incerto o passado.

Grande Comprador do Universo

A Forbes informa que Jorge Paulo Lemann, o homem mais rico do Brasil, vai às compras novamente.

Agora, ele é sócio da Diletto, marca de sorvetes criada no Brasil, mas com tecnologia italiana.

Pela participação minoritária de 20% na empresa, Lemann pagou cerca de R$ 100 milhões.

Alegria, alegria

Quem comemorou foi Leandro Scabin - o fundador da Diletto e sócio de Lemann:

"Juntos vamos transformar a Diletto na nova Haagen Dazs, com lojas espalhadas pelo mundo e faturamento anual de R$ 1 bilhão".

O negócio foi fechado com a intermediação da empresa Innova – cujos sócios são Marcel Telles e Verônica Serra.

Perdas da água

O Instituto Trata Brasil apresenta hoje os resultados do estudo “Perdas de água: entraves ao avanço do saneamento básico e riscos de agravamento à escassez hídrica no Brasil”.

Será a partir das 10h, na Cidade Universitária da USP - Auditório da Colméia - Rua do Anfiteatro, 181 - Favo 17 (Próximo a Praça do Relógio e ao CINUSP).

O Presidente Executivo do Instituto Trata Brasil, Édison Carlos, juntamente com o Prof. Dr. Rudinei Toleto Jr, da USP-Ribeirão Preto, falarão da situação das perdas de água no País, correlacionando-as com a perda de recursos financeiros ao setor nos Estados e Regiões brasileiras.

Na estrada...

Maior evento de infraestrutura viária e rodoviária do Brasil, será aberta nesta terça-feira, em São Paulo, a Brasil Expo Road 2013.

A feira, programada até quinta-feira no Transamérica Expo Center, será um importante palco de discussão da retomada do setor no País e para a geração de negócios.

Sotreq/Caterpillar, TEREX, Grupo Wirtgen, Tracbel, Cibi, Maxter, LDA Tanques, Keller, Benninghoven, Ticel, NAS Brasil, Emit, Rentamax, IMB, Dynapac, Romanelli, CPB Concreto Projetado do Brasil, Geobrugg AG, Maccaferri América Latina são algumas das empresas que participam do encontro.

Protestar é preciso?



Senhores dos anéis



Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.



NO BLOG UCHO.INFO

Dilma defende retirada à força das famílias em áreas de risco, mas falará de pobreza com o papa


Discursos desconexos – Definitivamente a política é a arte da incoerência. Imaginar que esse quadro poderá mudar algum dia é assinar atestado de inocência, de credulidade burra. Longe dos intermináveis problemas brasileiros e das críticas cotidianas, a presidente Dilma Rousseffabusou da incoerência nesta segunda-feira (18), em Roma, para onde viajou com o objetivo de participar da solenidade que oficializará o início do pontificado do papa Francisco.




Aos jornalistas brasileiros, que a flagraram visitando a exposição do pintor italiano renascentista Tiziano Vecellio, Dilma afirmou que durante seu encontro com o papa, marcado para a tarde de terça-feira (19), conversará sobre “fome e pobreza”.
“Logicamente que sim, acho que é um Papa preocupado com as questões dos pobres do mundo tem um papel especial, eu acho que ele cumpre, vamos dizer assim, os princípios básicos que inspiraram o cristianismo e inspiraram Cristo”, declarou a presidente.
A incoerência está no fato de Dilma ter usado um tom duro e carregado de desumanidade ao comentar a nova tragédia que tomou conta de Petrópolis, cidade da região serrana do Rio de Janeiro. “A nossa prevenção hoje avisa as pessoas. O que eu acho é que vão ter que ser tomadas medidas um pouco mais drásticas para que as pessoas não fiquem nas regiões que não podem ficar”, afirmou Dilma.
“É uma questão também de conscientizar, porque se não… De fato, o homem não tem condição de impedir desastre. O que ele pode impedir é a consequência do desastre e é isso que a gente tem lutado para fazer no Brasil”, completou.
Em primeiro lugar é preciso lembrar que não passa de balela a afirmação “é isso que a gente tem lutado para fazer no Brasil”. O governo federal pouco faz e não cobra dos governadores e prefeitos as contrapartidas relativas ao dinheiro federal que foi investido na recuperação de áreas destruídas por desastres naturais.
Pouco resolve afirmar que as pessoas precisam deixar as áreas de risco, quando não há para onde ir. No momento em que cria ruas em áreas de risco e nelas disponibiliza serviços como água e energia elétrica, o poder público é corresponsável por qualquer tragédia que ocorra no local.
Para Dilma é muito fácil falar em medidas drásticas para retirar os moradores, enquanto o programa “Minha Casa, Minha Vida”, que poderia ser uma saída para essas famílias que convivem diuturnamente com o risco de morte, avança a passos lentos. Retirar as pessoas dos locais de risco e abandoná-las em igrejas e ginásios é covardia em último grau. Em busca de um mínimo de dignidade, essas pessoas voltam a correr o risco da morte.
Lula, quando assumiu o poder central em janeiro de 2003, encomendou um slogan populista e mentiroso para emoldurar seus dois governos: “Brasil, um país de todos”. Ao referir-se a todos, o ex-presidente também incluiu os que foram esquecidos em Petrópolis e outras tantas cidades brasileiras que aguardam uma solução.
Tomara que o encontro com o papa Francisco desperte em Dilma o espírito da fraternidade, pois esse discurso de ocasião que açambarca o Cristianismo é conversa de boteco de esquina, pois a presidente não é chegada à fé. Estará na cerimônia de posse do papa apenas para ficar bem com o eleitorado brasileiro.










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