DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 13-02-2013

NO BLOG DO EGÍDIO SERPA


A pior seca em 50 anos


Como têm revelado as análises dos meteorologistas da Funceme, a seca, que desde o ano passado castiga o Nordeste e os nordestinos, incluindo o Ceará e os cearenses, deverá repetir-se neste ano de 2013.
Assim, é preciso que o Governo – nas suas esferas federal, estadual e municipal – movimente-se para assistir as populações sertanejas, que são as que mais sofrem com a falta de água, de comida e de trabalho.
O abastecimento de água de Fortaleza está garantido pelo açude Castanhão e pelo Eixão das Águas, assegura a Cogerh – que é a Companhia de Gestão de Recursos Hídricos do Ceará.
Mas o das cidades do interior, principalmente as localizadas nos Inhamuns, por exemplo, é precário agora e o será mais ainda ao longo do ano.
Se o Projeto São Francisco de Integração de Bacias já tivesse sido concluído, a situação, provavelmente, seria bem diferente. Mas como isso não aconteceu, nem vai acontecer nos próximos dois anos, a perspectiva é pessimista.
O Governo Federal criou a bolsa estiagem por meio da qual tenta garantir o mínimo para a sobrevivência das populações mais necessitadas, como aquelas que moram em áreas isoladas do semiárido.
Esta é a pior seca dos últimos 50 anos.

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Ameaças autoritárias não são levadas a sério em um País que respeita a lei

Foto
O presidente do PT, Rui Falcão, comemorando os dez anos de seu partido no Poder, declarou, no melhor estilo autoritário, que os empresários precisam definir se estão contra ou a favor de tudo isso o que está aí. Empresários querem é produzir, empregar, pagar impostos e ter lucros. Querem que os governos, em todos os níveis, façam bom uso dos recursos  que recebem, oferecendo em contrapartida boa infraestrutura e, antes de tudo, segurança jurídica. Somos um país muito maior e mais complexo do que a Argentina, onde um funcionário da Presidente faz o que bem entende com os empresários e com o mercado. Somos um país onde o que o principal tribunal do país decide é acatado por todos. Menos pelo PT. Sem essa de "quem não está comigo, está contra mim". Leia a íntegra do artigo do jornalista e embaixador Pedro Luiz Rodrigues.

Gurgel pede pressa
no julgamento de
onze governadores

Procurador-geral da República, Roberto Gurgel pretende que o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral julguem até julho os processos de cassação de onze governadores. As ações são por abuso de poder econômico e político, compra de votos e uso indevido dos meios de comunicação. O Ministério Público já pediu a cassação de governadores como Tião Viana (PT-AC) e Anchieta Jr. (PSDB-RR).

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Lista negra

Do PMDB, estão na lista Roseana Sarney (MA), André Puccinelli (TO) e Sérgio Cabral (RJ). Já do PSB, Cid Gomes (CE) e Wilson Martins (PI).

Faltaram provas

Dos eleitos em 2010, o TSE só julgou até agora a ação contra Rosalba Ciarlini (DEM-RN), também acusada de gastos ilícitos. Foi absolvida.

Era o que faltava

Escolas públicas do DF copiam as privadas e exigem material escolar individual e coletivo. Famílias pobres gastam até R$ 100 com material.

Inutilidade

Réu no escândalo “Caixa de Pandora”, o deputado distrital Aylton Gomes (PR-DF) já tem o que fazer na Câmara Legislativa do DF: é dele o projeto de criação do “Dia da Despedida do Servidor Público”.

A Copa é nossa

Tem muita gente rindo à toa no Conselho Nacional de Justiça com a nova missão de “coordenar e fiscalizar obras e litígios” na Copa de 2014: terão viagens, diárias e hotéis nas cidades-sede para o serviço.

Alô, ANS

Clientes da Unimed Brasília sofrem com o péssimo atendimento. Quando não está ocupado o telefone para marcação de consulta, a ligação cai antes de completar a solicitação. Nem a ouvidoria funciona.

Feijoada

A causa é justa para eles e injusta para nós: o Brasil importa feijão da China, após doar quase 12 mil toneladas do produto à Coreia do Norte, Bangladesh e Sri-Lanka, num total de mais de US$6 milhões, via ONU.

'Assim não dá'

Está descartada a candidatura de Fernando Henrique a Papa: ele é agnóstico.

NO BLOG DO NOBLAT

O Rei Momo do Brasil, por Ruth de Aquino

Ruth de Aquino, ÉPOCA
Ele não pesa 100 quilos, mas foi coroado Rei Momo ao receber de mascarados as chaves do Senado, a Câmara alta do país. O peemedebista Renan Calheiros, eleito com votos secretos dos camaradas, presidirá sua primeira farra: 14 dias de folia.
A festa prolongada foi decretada depois de um mês e meio de recesso e apenas dois dias de “trabalho”. Isso não existe em nenhum país com um Congresso que se preze. Mas quem exatamente se orgulha do atual Congresso brasileiro?
É prudente rasgar a fantasia de representantes do povo se saírem em algum bloco. O blocão dos envergonhados e sem-vergonhas só escapa de ovos e tomates porque está encastelado em Brasília e goza férias em ilhas da fantasia.
Segundo uma enquete do jornal Folha de S. Paulo, 56 senadores votaram em Renan, mas só 35 admitiram que sim. Ausente e alheio, o senador tucano Aécio Neves foi visto em cima de um muro, com cara de paisagem. Os tucanos fazem parte de uma espécie em extinção no Brasil: a oposição.
Enquanto os passistas assalariados precisam voltar ao batente na Quarta-feira de Cinzas à tarde ou na quinta-feira de manhã, a corte momesca de Renan e de sua rainha – o deputado Henrique Alves, presidente da Câmara – poderá prorrogar o Carnaval sem culpa ou temor.
Renan determinou que não haja votação quinta e sexta. Uma pequena manobra para pagar na íntegra os contracheques de R$ 26.700 aos travestidos de senadores. Está na hora de gastar o 14º e 15º salários a que têm direito, pelo regimento interno.
“Quando voltarmos do Carnaval (dia 19, terça-feira), vamos ter quórum para votar”, disse Renan, o ético. Nada foi votado na semana passada. Compreensível. A prioridade é coisa pouca – o Orçamento de 2013, que deveria ter sido aprovado no ano passado.
Você lembra por que não foi. O Congresso, em greve branca, produziu uma pantomima antes do Natal para resistir às cassações de parlamentares pelo Supremo Tribunal Federal.
Leia a íntegra em O Rei Momo do Brasil

Deputados recebem auxílio-moradia mesmo com residência nas capitais

Silvia Amorim, O Globo
O pagamento de auxílio-moradia a parlamentares tornou-se sinônimo de farra com dinheiro público nas Assembleias Legislativas brasileiras. Deputados estaduais de sete estados recebem todo mês no contracheque a verba sem que haja qualquer controle sobre se eles tiveram ou não esse tipo de despesa.
A conta para o contribuinte chegará neste ano a R$ 11,5 milhões. A remuneração é dada de forma automática e indiscriminada a todos os parlamentares, inclusive para aqueles que têm residência fixa nas cidades onde ficam os Legislativos, o que, em princípio, dispensaria o benefício.

Supremo estuda fim das férias de 60 dias de juízes

Jaílton de Carvalho, O Globo
Férias de 60 dias para juízes e procuradores, privilégio concedido às duas categorias durante a ditadura militar, podem estar perto do fim. Cresce dentro das cúpulas do Judiciário e do Executivo um movimento para pôr fim ao mais longo período de ócio remunerado a profissionais bancados com dinheiro público.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, decidiu criar uma comissão especial para revisar e mandar para o Congresso projeto de lei sobre o assunto, um dos principais tópicos da Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman).
Pelo menos três dos mais influentes ministros do STF entendem que não há sentido em manter o mimo para juízes e procuradores, em detrimento de todas as demais categorias profissionais do país.

Foto: Aílton de Freitas / O Globo


Onda de aumentos: nem o feijão com arroz escapa

Eliane Oliveira e Cristiane Bonfanti, O Globo
Os consumidores estão sem saída na hora de escolher a cesta de produtos que vão à mesa. Com a produção abalada por quebras de safras e problemas climáticos, nem mesmo os itens mais tradicionais do prato brasileiro escaparam da onda de aumentos registrada nos últimos dez anos, acentuada nos últimos meses.
Dados do IBGE mostram que, no acumulado de 2003 a 2012, os reajustes do preço do feijão chegaram a quase 200%, ante uma inflação de 76,62% no período. O arroz, embora tenha permanecido com preço estável nos primeiros nove anos do governo petista, ficou 36,67% mais caro somente em 2012. Na década, subiu 38,55%. No ano passado, os valores da dupla arroz e feijão subiram mais de 30%, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 5,84%.



NO BLOG ALERTA TOTAL

Como Dilma quer, mas não pode, trocar Tombini e Mantega, governo investirá no Dólar perto de R$ 2



Por Jorge Serrão – serrao@alertatotal.net
Ninguém se surpreenda se Alexandre tomar um Tombini da presidência do Banco Central do Brasil. A Presidenta Dilma Rousseff não suporta mais que as falas dele, reservadas ou públicas, demonstrem falta de unidade do governo na gestão da política econômica – principalmente na área monetária. Tombini já dá a entender que apenas ocupa o cargo, mas quem realmente dirige o BC do B é a vontade de Dilma.

Sempre deixando claro que quem manda na economia é ela própria, Dilma só não troca Tombini por dois motivos. Sabe que o mercado vai entrar em ebulição imediatamente, sempre que se toma alguma decisão governamental considerada brusca. Além disso, ainda não tem um nome de sua inteira confiança para o BC do B. Mas Dilma espera encontrá-lo depressa, junto com outra peça que possa trocar o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que está “prestigiado” (como na velha e irônica gíria usada no futebol para revelar que um técnico está prestes a perder o emprego).

De imediato, o principal ponto de discordância é a relação Real-Dólar. O governo brasileiro promove uma política de câmbio flutuante para inglês ver. A flutuação é igualzinha a de um barco em que o capitão é obrigado, toda hora, a torrar muita grana para jogar a âncora que segura o negócio sempre prestes a afundar. O governo e o BC do B artificializam a economia, apelando aos dólares das reservas internacionais para manter o Real nos irreais R$ 2. Até quando vai conseguir operar tal milagre, só os deuses monetaristas sabem...

Alimentando a boataria

Mantega está realmente prestigiadíssimo...

Tanto que, semana passada, o porta-voz presidencial Thomas Traumann foi obrigado a sair em defesa do ministro, negando a saída dele:

O ministro da Fazenda é Guido Mantega. Boatos são boatos”.
Guido só sai agora se a relação Dilma-Lula desandar de vez...
Problema errado

Será que Guido Mantega realmente acha que enfrenta não um problemaço econômico – mas sim um problema de Comunicação?

Talvez nem só isso justifique a a inédita terceirização do setor de comunicação do Ministério da Fazenda.

Mantega contratou a empresa mineira Partnersnet Comunicação Empresarial e escalou o jornalista Guilherme Barros para a árdua missão de chefiar a assessoria do "prestigiado".

Será que, além de querer melhorar sua desgastada imagem, Mantega leva mesmo fé no factóide de que será indicado como o “poste” de Lula para concorrer ao governo do Estado de São Paulo em 2014?

Merreca?

Em geral, um assessor especial de ministro recebe o DAS-5: R$ 8.988,00 brutos.

Além desse valor, considerado uma merreca pelo mercado de comunicação, o novo assessor deve receber um salário melhor, por fora, pago pela Partnersnet.

E os demais companheiros que atuam na assessoria do ministério permanecem no emprego e continuam recebendo seus DAS.

Me engana que eu não gosto...

A Folha de S.Paulo só pode estar de sacanagem intelectual com seus leitores, com a manchete de hoje:

“Bento 16 não vai interferir em sucessão, diz Vaticano”.
Acreditar nessa hipótese fantasiosa é o mesmo que pensar que a Dilma não interfere hoje nas decisões da política econômica.
Bento 16, com certeza, já planejou sua saída em 28 de fevereiro, deixando tudo armado para que os cardeais se reúnam em conclave para eleger um papa que pense como ele, mas tenha uma figura mais jovial, adequaqda a defender o conservadorismo na pós-modernidade...
Já pensou?


NO BLOG DO JOSIAS

Gleisi: ‘ritmo da burocracia’ trava investimentos



Levada do Senado à Casa Civil para fazer ser uma espécie de Dilma do governo Dilma, a ministra Gleisi Hoffmann parece gerir a ineficiência do governo guiando-se pela teoria paradoxal de Zeno: para uma seta atingir seu alvo tem, antes, que percorrer metade do caminho. Depois, tem que cruzar a metade da metade restante. Em seguida, a metade dessa outra metade. No tempo infinito, a seta estará sempre à metade de sua meta.

Em entrevista ao repórter Valdo Cruz, Gleisi foi inquirida sobre a velocidade de tartaruga dos programas de investimento do governo. Qual é a causa? “O ritmo da burocracia”, respondeu. “As pessoas são acostumadas, no poder público, a deixar as coisas quase que se resolverem por conta própria. A burocracia vai resolvendo as coisas no seu ritmo.”
Para Gleisi, “o principal desafio do setor público é resolver o ritmo da burocracia e fazer com que as pessoas tenham compromisso com o resultado.” Como fazer? “É um processo”, disse ela. “Não vamos fazer isso do dia para a noite, mas temos de começar.”
Considerando-se que o PT está a caminho de completar 11 anos na Presidência da República, o brasileiro é tentado a concluir que “do dia para a noite” agora quer dizer “nunca”.












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