DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 19-7-12


COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO


A grama do vizinho

A Presidência da República reservou R$ 87,5 mil para renovar 7 mil metros quadrados de grama em torno do Planalto e da Granja do Torto.

Sede da Bancoop vai a leilão em SP

A sede em São Paulo da Cooperativa Habitacional dos Bancários, suspeita de desvios para o PT, vai a leilão por determinação da Justiça paulista. O prédio, avaliado em R$1 milhão, vai ressarcir prejuízos de moradores do conjunto Casa Verde, que deveria estar pronto em 2006.


Chávez intimida
e censura, e Dilma
finge não ver

O governo brasileiro tomou as dores dos “princípios democráticos” para admoestar o Paraguai, após a destituição constitucional do ex-presidente, mas não age do mesmo modo com o semi-ditador Hugo Chávez na Venezuela. Relatório da Human Rights Watch, organização internacional de promoção dos direitos humanos, mostra que Chávez comete abusos, intimida os cidadãos, censura a imprensa, persegue os adversários, asfixia a democracia, e a presidenta Dilma finge não ver.



Democracia, adiós

A Human Rights Watch denuncia que Hugo Chávez quase já destruiu o sistema democrático de separação e independência dos poderes.

Brasil apequenado

O Brasil liderou as retaliações ao Paraguai por “rompimento da ordem democrática”, mas enfiou a Venezuela no Mercosul e bajula Chávez.

Carlos Chagas



BLOG DO REINALDO AZEVEDO


 O presidente da CPI, Vital do Rego, e a grande inverdade. Ou: Fala de senador demonstra que CPI assa a grande pizza do governismo e que esquema de corrupção não será investigado;
— Mensalão – Jefferson afirma que governo Lula lhe fez proposta que configurava Crime de Responsabilidade;
— Graça Foster corta as asas de Zé Dirceu na Petrobras;
— Defesa admite que Maluf, o aliado de Haddad, tem dinheiro em Jersey;
— Colegas de policial morto dizem que ele poderia estar devendo a agiotas;
 Arrecadação cai e coloca em xeque meta fiscal do governo;
— A eleição em Porto Alegre e a geleia geral brasileira: Manuela, Ana Amélia, PC do B, regime militar, Guevara, essa coisa toda…;
— Romney e Obama estão em empate técnico nos EUA, diz pesquisa, com republicano à frente;
— Netanyahu: Irã está por trás de ataque a turistas israelenses na Bulgária;
 Tempos surrealistas – Conselho de Segurança diz que não condenará atentado na Síria;
— É evidente que o PT e os petralhas transformaram a CPI num pelotão de fuzilamento de oposicionistas. Ou: A moral profunda desses gigantes da decência;
— No tempo em que Dilma dava apoio a um movimento de supostos professores que queimavam livros em praça pública. Peça desculpas ao menos por seu passado recente, soberana!;
— Um título ao gosto petralha: “Polícia do PT reprime servidores com gás pimenta”. Ou: Que decepção, companheiro Carvalho!;
— O que se viu na Síria nesta quarta tem nome: terrorismo;
— Atentado mata cúpula da segurança da Síria;
— Mudanças;
— A bagunça partidária no país em que os fracassos do governo são um sucesso!;
— Greves de servidores preocupam Planalto; LDO de 2013 não prevê reajuste para o setor;

BLOG DO NOBLAT

SEMANA MONICA ZETTERLUND

A Música do Dia - Rocking Chair

Monica Zetterlund



Toffoli votará no julgamento do mensalão

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal,  já comunicou à namorada, ex-advogada de um dos 38 mensaleiros, que participará do julgamento do mensalão, a ter início no próximo dia dois de agosto.
Ela não gostou da notícia. Acha que a decisão de Toffoli o desgastará - e a ela também.
Toffoli foi advogado de campanha de Lula em 2002. Depois assessor do ex-ministro José Dirceu na Casa Civil. Mais tarde Advogado Geral da União.
Não há na lei nada que o obrigue a se declarar impedido de votar no caso do mensalão. Declarar-se suspeito seria questão de foro íntimo.

'Chinaglia pediu que eu não revelasse mensalão', diz Jefferson

Débora Bergamasco, Estadão.com.br
Às vésperas do julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-deputado Roberto Jefferson (foto abaixo), presidente do PTB, diz que Arlindo Chinaglia (SP), então líder do governo, ofereceu uma "saída pela porta dos fundos" para que não seguisse com a denúncia que abalou o governo petista em 2005.
Pela proposta, Jefferson entregaria a presidência do PTB ao então ministro Walfrido dos Mares Guia (hoje no PSB). Depois, seria escalado um "delegado ferrabrás" para tocar o processo e um relatório pelo não indiciamento do petebista.



Filho de Paulinho pede demissão de secretaria em SP após denúncias

O Globo
Alexandre Pereira da Silva, filho do candidato do PDT à Prefeitura de São Paulo, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, pediu demissão nesta quarta-feira da Fundação para Desenvolvimento das Artes e da Comunicação (Fundac), órgão ligado à Secretaria Estadual do Emprego e Relações do Trabalho.
Segundo matéria publicada nesta quarta-feira pelo jornal O Estado de S.Paulo, Alexandre operava uma central informal na pasta que dá benefícios à população do estado. 

Defesa admite dinheiro de Maluf em ilha no exterior

Jamil Chade, Estadão.com.br
Advogados da offshore Durant admitiram em documentos entregues à Justiça de Jersey que a família de Paulo Maluf controlava contas na ilha britânica do Canal da Mancha. Admitiram ainda que o próprio Maluf recebeu "comissões" nessas contas. Os papéis foram anexados ao processo no qual a Prefeitura de São Paulo tenta recuperar US$ 22 milhões que diz terem sido desviados de obras da gestão Maluf, entre 1993 e 1996.
A admissão dos advogados desmonta a versão sustentada por Maluf há anos, de que ele não tem contas no exterior. A conclusão do processo, prevista para a quarta-feira, 18, acabou adiada para o dia seguinte a pedido da defesa.



Servidores de agências reguladoras aderem à greve

Evandro Éboli, O Globo
Em assembleia na noite desta quarta-feira, lideranças sindicais das dez agências reguladoras decidiram paralisar suas atividades a partir de agora. Com a decisão, cerca de 7,6 mil funcionarismos destas agências entram em greve.
Uma das áreas mais sensíveis é a que envolve a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável por registro de medicamentos e controle de entrada e saída do país de produtos de consumo. 

COLUNA DO AUGUSTO NUNES

O ministro Dias Toffoli precisa compreender que o caminho da desonra não tem volta







A poucos segundos da hora da verdade, os amigos repetem que José Antonio Dias Toffoli, ministro do Supremo Tribunal Federal, ainda não decidiu se participará do julgamento do mensalão. A folha corrida do advogado recomenda aos berros que se declare impedido: quem passou quase 15 anos trabalhando para o PT, servindo a José Dirceu ou dando razão a Lula está desqualificado para julgar com isenção velhos companheiros. A agenda das últimas semanas grita que Dias Toffoli optou por afrontar os fatos e demitir a sensatez: a sequência de encontros com advogados de mensaleiros avisa que o mais jovem integrante do Supremo não vai cair fora do caso.
Na tarde de 25 de junho, por exemplo, ele recebeu em seu gabinete o amigo José Luiz de Oliveira Lima, que há sete anos cuida da defesa de José Dirceu. O site do STF comunicou que, como nos demais encontros mantidos com doutores a serviço dos réus, os dois trocaram ideias sobre a AP 470, codinome em juridiquês do processo que começará a ser julgado em 2 de agosto. Se sobrou tempo, talvez tenham evocado episódios que os juntou na mesma trincheira.
Em 2005, por exemplo, quando foi contratado para tentar evitar a cassação do mandato do deputado José Dirceu, o visitante contou com a ajuda de Toffoli, que acabara de deixar o empregão na Casa Civil em companhia do chefe despejado. No processo do mensalão, Oliveira Lima já atuou em parceria com a advogada Roberta Maria Rangel, então namorada do ministro com quem vive há quase um ano.
“O ministro Dias Toffoli já julgou dois agravos regimentais nessa ação penal 470″, animou-se nesta segunda-feira Marcelo Leonardo, advogado do publicitário Marcos Valério. “Então, ele já se reconheceu habilitado a julgar”. O defensor do diretor-financeiro da quadrilha do mensalão teima em pleitear o impedimento do relator Joaquim Barbosa, mas nunca viu motivos para que Toffoli se afastasse. Faz sentido. O doutor quer um ministro fora por achar que condenará seu cliente. Quer outro dentro por ter certeza de que absolverá todo mundo.
Tal convicção se ampara no passado recente. Paulista de Marília, diplomado em 1990 pela Faculdade do Largo de São Francisco, Toffoli sonhava com a vida de juiz de direito. Tentou o ingresso na magistratura nos concursos promovidos em 1994 e 1995, Duas reprovações consecutivas, ambas na primeira fase dos exames, aconselharam Toffoli a conformar-se com a carreira de advogado do PT, anabolizada pela ficha de inscrição no partido. Nem desconfiou que começara a percorrer uma curtíssima trilha que o levaria ao Supremo Tribunal Federal.
Nos anos seguintes, foi consultor jurídico da CUT, assessor parlamentar do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo, assessor jurídico da liderança do PT na Câmara dos Deputados, subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência e, a partir de março de 2007, chefe da Advocacia Geral da União. Em outubro de 2009, Lula entendeu que deveria premiar com uma toga o aplicado companheiro que também chefiara a equipe jurídica do candidato nas campanhas presidenciais de 1998, 2002 e 2006.
Sem saber o suficiente para virar juiz de primeira instância, Toffoli tinha 42 anos quando se viu premiado com um cargo reservado pela Constituição a gente provida de “notável saber jurídico”. No País do Futebol, a torcida brasileira condenaria à morte na forca um treinador que ousasse transformar em titular da Seleção um jogador da categoria sub-20 reprovado em duas tentativas de subir para o time principal. No Brasil Maravilha, o presidente da República escalou um advogado para jogar no STF a favor do governo. Lula já deixou o Planalto, mas faz questão de ver seu pupilo em campo na final do campeonato que faz questão de ganhar.
Sabe-se desde o Dia da Criação que, para ser justa, uma decisão não pode agredir os fatos. Sabe-se desde a inauguração do primeiro tribunal que toda sentença judicial deve amparar-se nos autos do processo. Não pode subordinar-se a vínculos partidários, laços afetivos ou dívidas de gratidão. Caso insista em viciar o julgamento mais importante da história do Brasil com o voto que endossará a institucionalização da impunidade, Toffoli será reduzido a uma prova ambulante da tentativa de aparelhar o Supremo empreendida durante a passagem do PT pelo coração do poder.
Em princípio, o ministro ficará onde está mais 25 anos, até a aposentadoria compulsória em 2037.  A Era Lula acabará bem antes. Se errar na encruzilhada, vai percorrer durante muito tempo, e sem padrinhos poderosos por perto, o caminho da desonra. É um caminho sem volta.
















Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 10/12/2023 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 05/8/2023 - SÁBADO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 2ª EDIÇÃO DE 08/4/2024 - SEGUNDA-FEIRA