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BLOG DO NOBLAT
 
Enviado por Ricardo Noblat -
8.6.2012
| 10h30m
Humor

A Charge de Chico Caruso

 
8.6.2012
| 11h03m
Política

Outra intervenção do PT, por Ilimar Franco

Ilimar Franco, O Globo

O PSB do governador do Ceará, Cid Gomes, e o PMDB do deputado Eunício Oliveira querem que o PT nacional faça em Fortaleza o mesmo que em Recife: intervenha na decisão dos petistas locais por um nome de consenso. PSB e PMDB não concordam com a indicação de Elmano de Freitas pela prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT). “Se ela quer fazer um nome e um projeto, ela que carregue o nome e o projeto”, reagiu Eunício.

Delta conseguiu R$ 139 milhões em financiamentos via BNDES

Alana Rizzo , Estadão.com.br

Planilha de financiamentos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) à Delta Construções mostra que a empreiteira recebeu R$ 139 milhões entre 2010 e 2012, período das investigações que deram origem à Operação Monte Carlo.
O valor representa mais da metade do total de empréstimos – R$ 249,7 milhões – obtido pela construtora, suspeita de envolvimento com integrantes da organização de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Só no governo da presidente Dilma Rousseff, segundo documentos obtidos pelo Estado, foram mais de R$ 119 milhões, sendo R$ 75,1 milhões em 2011. É o maior valor desde 2001, início das operações financeiras da construtora com o banco.
Investigada pela CPI do Cachoeira, a empresa teve o sigilo bancário quebrado pelos parlamentares. O valor da dívida da Delta com o sistema BNDES-Finame é de R$ 160,3 milhões, com vencimentos até 2020.
A análise dos dados mostra que, no período em que a Delta irrigou contas de empresas suspeitas de serem de fachada, o BNDES emprestou R$ 20,5 milhões à empreiteira, por meio das operações indiretas.
Relatórios da Polícia Federal registram empresas cuja única fonte de renda identificada eram os repasses da Delta. Entre elas estão a Alberto e Pantoja Construções, que recebeu R$ 26,2 milhões, e a Brava Construções, com R$ 13 milhões. Ambas eram gerenciadas por Geovani Pereira, tesoureiro de Cachoeira e operador financeiro do esquema do contraventor, que está foragido.


BRASIL 247

Lula divide, ultrapassa e não teme militância do PT

Lula divide, ultrapassa e não teme militância do PT Foto: Edição/247

Ex-presidente racha partido em São Paulo e Recife; nas divisões em Belo Horizonte e Porto Alegre, não atuou para unir; nos seus planos para 2014, ele acredita que barbeiragens de 2012 estarão esquecidas pela magia da volta ao poder; mas os questionamentos crescem

08 de Junho de 2012 às 14:56
247 – Faltou ao menos um elemento nos cálculos feitos pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para executar seu plano de interferir diretamente nas articulações para o lançamento de candidatos a prefeito em São Paulo e Recife: a militância do PT, que começa a enfrentá-lo. Em diferentes pontos do Brasil, de São Paulo a Recife, mas passando por Porto Alegre e Belo Horizonte, os petistas que fazem o dia a dia das bases da legenda vão mostrando, cada um ao seu modo, que os ditâmes de Lula não estão combinando em nada com o que realmente eles desejam.
Em rede nacional, a imagem de um cartaz com os dizeres "Lula, você não manda em Recife", marcou o comício de desagravo ao prefeito João da Costa, na quinta-feira 7, que reuniu  milhares de pessoas no aeroporto da capital pernambucana. Com este tipo de apoio, Costa anunciou a entrada no Diretório Nacional do partido com um protesto contra a imposição, pilotada por Lula, da candidatura do senador Humberto Costa em lugar da sua, no Diretório Municipal. Em silêncio, mas na prática absolutamente alheia à candidatura de Fernando Haddad, a militância do partido na maior cidade do País também vai se recusando a comprar o nome imposto por Lula. Até aqui, nenhuma grande manifestação pública a favor dele ocorreu. Em Belo Horizonte, o quadro é de divisão total: o partido fará no domingo 10 um encontro para escolher um candidato a vice-prefeito, na chapa de Marcio Lacerda, do PSB, entre nada menos que sete pré-candidatos. Antes, a legenda já enfrentara uma primeira divisão, ao barrar a candidatura do atual vice Roberto Carvalho ao cargo de prefeito, por 6 votos contra 4 no Diretório Municipal. Nessa hora, Lula preferiu não se meter. Em Porto Alegre, a deputada Manuela D´Ávila, do PC do B, ficou a ver navios em lugar da prometida, pelo governador Tarso Genro, aliança com o PT. "Aqui, até o último momento, insistimos na unidade", disse ela, que considera legítima a candidatura do petista Adão Villaverde. Não se viu para a capital dos pampas nenhuma mensagem de Lula para balizar as opiniões.
Jogando com mão pesada, nos casos de Recife e São Paulo, ou excluindo-se do processo, como acontece em Belo Horizonte e Porto Alegre, Lula trabalha como se militância não houvesse – e, neste sentido, a ausência de inclusão desse elemento em seus cálculos políticos não é sem querer, mas proposital. O que Lula está fazendo é asfaltando, a seu  modo, a aliança com o PSB do governador Eduardo Campos, hoje o maior pauteiro das ações do PT. Em gratidão ao racha promovido em Recife, Lula antevê Campos como vice em sua possível chapa como candidato a presidente em 2014. O ex-presidente sempre acreditou ser, pessoalmente, maior que a legenda do PT. Para ele, ter a militância agora contra si não faz tanta diferença assim, uma vez que, nas suas contas, essa própria militância terá de seu unir a seu favor em 2014, porque não haverá outra alternativa. Infalível no passado, essa fórmula, a partir das possíveis derrotas de Lula e seus candidatos em 2012 - mais outro 'detalhe' chamado reeleição da presidente Dilma Rossef --, tende a ser questionada cada vez mais fortemente.



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