DA MÍDIA SEM MORDAÇA

BLOG DO MOURÃO
Posted: 05 May 2012 03:52 PM PDT

A Presidente Dilma tem o total apoio da nação quando enfrenta os gananciosos donos de bancos. Ela está enfrentando com grande coragem cívica a questão dos juros altos. Pagávamos os mais elevados do mundo. Ainda estão escorchantes. Mas, por conta dessa pressão de Dilma, os homens da grana estão maneirando um pouco.
Se não fosse pedir demais, gostaria de sugerir à nossa presidente Dilma, que olhasse com iguais olhos o problema dos impostos que nos são cobrados. Eles são tão ou mais imorais que os juros altos. Eles sangram a economia popular. De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário IBPT, a carga tributária brasileira chegou no final de 2011, a 38% ou praticamente 2/5 (dois quintos) de nossa produção. Isto é, a carga tributária que nos é imposta hoje, corresponde praticamente ao dobro daquela exigida por Portugal à época da Inconfidência Mineira.


COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

PSD de Kassab
possui fundadores
de fachada

Além de ter apresentado assinaturas repetidas e até de pessoas que já morreram para obter registro no Tribunal Superior Eleitoral, o PSD do prefeito Gilberto Kassab também possui fundadores de fachada. Ex-integrantes do PRTB, o deputado estadual Vinicius Azevedo Gurgel (AP) e José Antonio Vitti (GO) assinaram ata de fundação do PSD, mas são filiados a partidos diferentes. Gurgel integra o PR e Vitti, o DEM.

Conta de multiplicar

Os membros do PSD desafiam até a matemática. Apesar da lista de 500 mil filiados, o Tribunal Superior Eleitoral registra apenas 173.855.

Desgraça alheia

Para Esperidião Amin (PP-SC), a CPI do Cachoeira deveria se chamar “CPI Schadenfreude”. Em alemão, “alegrar-se com a desgraça alheia”.


Governo engorda verba de emendas
parlamentares após crise com aliados

As despesas no Orçamento da União com as chamadas emendas parlamentares quadruplicaram de fevereiro para março. Houve uma liberação de R$ 911 milhões só nos primeiros quatro meses do ano – contra apenas R$ 363 milhões do primeiro quadrimestre de 2011, época em que a presidenta Dilma Rousseff lançou seu pacote de austeridade fiscal. Os aumentos coincidem com a criação da CPMI do Cachoeira e com a crise no relacionamento do governo com os partidos da base aliada. As verbas são de interesse de parlamentares, prefeitos e governadores.

Dormindo com o inimigo

Humilhante o fim de Osama Bin Laden, traído por uma bomba caseira: sua primeira mulher o entregou aos americanos, diz o Paquistão.


Pergunta no vestibular

A entrega no atacado de títulos honoris causa a Lula explica por que só uma universidade brasileira está entre as melhores do mundo?


Raspa do tacho

Uma semana antes de a Controladoria Geral da União abrir processo para investigar a Delta, a empreiteira ganhou aditivo de R$1,7 milhão em contrato com o DNIT no Rio. A obra vai a R$8,3 milhões.


Governo intrigado

O Planalto ganhou uma pulga atrás da orelha com a nomeação do ministro Garibaldi Alves (Previdência) e do líder do PMDB, deputado Henrique Alves (RN), para o Conselho Político da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), com a missão de tutelar seu governo em todos os atos.


Dobradinha

O PMDB assumiu o comando político do Rio Grande do Norte em dobradinha com o DEM do senador José Agripino (RN), inimigo a ferro e fogo do lulismo e da presidenta Dilma.



Investigação preservada

A senadora Kátia Abreu (PSD-TO) e o deputado Luiz Pitiman (PMDB-DF) propuseram que sejam secretas as reuniões da CPI mista de Cachoeira com delegados e procuradores, como única maneira de ouvi-los preservando-se a investigação e o segredo de justiça.


Pensando bem...

...a causa honoris de Lula é provar que o mensalão não existiu.


Delta reclama R$ 300 milhões do Rio

Marcos Michael/Folhapress
Foto
CARLOS VERDINI
O novo presidente do Conselho de Administração da Delta, Carlos Alberto Verdini, afirmou que a construtora não está falida. A empresa é investigada pela Polícia Federal (PF) por um suposto relacionamento ilícito com o empresário Carlinhos Cachoeira, preso por chefiar uma quadrilha de jogos ilegais no Goiás. Verdini é o substituto de Fernando Cavendish. A construtora possui R$ 4,7 bilhões em contratos em execução e R$ 450 milhões para receber. Desse montante, R$ 300 milhões deveriam ser pagos em abril pelo governo do Rio de Janeiro. Segundo Verdini, não se trata de atraso no pagamento e sim de “um problema de caixa do governo”. A assessoria do governo estadual garante que a empresa deixará as obras do Maracanã e da via expressa Transcarioca, porém, continuará responsável por outros 200 contratos. “Em muitas obras teria que ser feita nova licitação, com preços mais caros. O processo é demorado, o prejuízo seria grande. E quero saber como fica a responsabilidade social. Quem vai assumir o ônus de pôr 30 mil funcionários na rua?”, questionou Verdini.



BLOG DO CORONELEAKS


"Sala-cofre" da CPMI: se os 32 membros lerem os documentos, serão necessários 200 dias só para isso. Só pode ser piada.

As regras implementadas para evitar o vazamento de informações sigilosas obtidas pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga as relações do bicheiro Carlinhos Cachoeira virou alvo de reclamações entre os parlamentares que integram a comissão. Para acessar o conteúdo de investigações protegidas por segredo de Justiça, começou a ser montada uma sala reservada, monitorada por câmeras e vigiada por policiais, que deve começar a funcionar na próxima segunda (7).
Poderão entrar no recinto apenas os 32 deputados e senadores da comissão. Dentro, estarão disponíveis três computadores para consulta e será vetada a entrada com qualquer equipamento eletrônico. Apenas três pessoas poderão estar ao mesmo tempo no local. Anunciado nesta quinta (3) pelo presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), o procedimento já despertou queixas entre parlamentares do governo e da oposição. "Vamos ter de discutir este absurdo. Isto é totalmente ridículo. Isto desestimula o parlamentar a trabalhar. O correto é que um assessor de confiança possa ver o material", protestou o líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), para quem as regras "ofendem a dignidade dos parlamentares". Leia mais no G1.


Convocação imediata dos governadores e Cavendish tem apoio da maioria da CPMI. PT, obviamente, é contra.

O Estadão perguntou aos membros da CPMI do Cachoeira se eles gostariam de convocar os "peixes graúdos" imediatamente. A maioria concorda e quer ouvir os governadores envolvidos no início dos trabalhos. Dos 32 integrantes da comissão, 7 senadores e 9 deputados defendem essa posição, somando 16 votos. Como o presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB),só vota para desempatar, ele não conseguiria mudar o resultado de uma eventual convocação dos governadores e do empresário, mesmo que optasse por dar seu voto. No máximo, empataria o placar. Vital disse ao Estado que, por ser presidente da CPI, não revelaria seu voto. Clique na imagem para ampliar e saber o voto dos membros da CPMI.

Cachoeira fez umas coisas boas: monitorar o chefão da quadrilha, por exemplo.

A lente do espião financiado e o veneno do contraventor Carlos Cachoeira revelam, na Operação Monte Carlo, a briga velada entre dois caciques do PT: José Dirceu e Antônio Palocci. Foi num apartamento do Hotel Naoum, em Brasília, que José Dirceu foi monitorado recebendo um time de primeira grandeza do Partido dos Trabalhadores para articular a queda do “companheiro” ministro chefe da Casa Civil, marcando a primeira crise do governo Dilma. A Revista Eletrônica Quidnovi revela com exclusividade uma conversa entre Carlinhos Cachoeira e o senador Demóstenes Torres, na qual o contraventor confidencia ao político que financiou o araponga Jairo Martins de Souza para fazer as filmagens clandestinas no apartamento de José Dirceu no Hotel Naoum.
O conhecido araponga da Abin, denunciado pelo ex-deputado Roberto Jefferson (PDT-RJ) , em 2005, no escândalo dos Correios,  que culminou com o Mensalão do PT, sempre foi financiado por Cachoeira, que mantinha o esquema de arapongagem para se cacifar junto às autoridades fazendo chantagens.
Só para se ter uma noção dos  valores do serviço de Jairo, pelos Correios e pela cassação do deputado André Luiz (PMDB-RJ) foram duas camionetes blindadas: uma para a esposa de Jairo e outra para o próprio ( “presente “ de Cachoeira) e a extorsão de R$ 1 milhão em cima do deputado Roberto Jefferson, que pagou e ficou calado até hoje.
Já se sabe que o espião Jairo Martins de Souza entrou no quarto de Zé Dirceu no Hotel Naoum, mexeu na pasta pessoal do ex-ministro, e não se tem notícias se algum documento ou objeto foi subtraído. Ou, se o araponga plantou alguma escuta ambiente. Leia mais no Quid Novi.
BLOG DO NOBLAT

Laço de Cachoeira com Serra é investigado pelo MP, diz revista

Gravações apontariam que a Delta foi favorecida nas obras de ampliação da Marginal do Tietê
Agência Estado
O Ministério Público de São Paulo e a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o contraventor Carlinhos Cachoeira investigam um possível favorecimento do grupo do bicheiro em São Paulo, na gestão do prefeito Gilberto Kassab (PSD) e durante o mandato de José Serra (PSDB) no governo do Estado (2007-2010) e na prefeitura paulistana (2004-2006).
De acordo com reportagem da revista IstoÉ na edição desta semana, a suspeita é que a construtora Delta, que seria o braço operacional de Cachoeira, teria sido favorecida com a ampliação do número de contratos durante essas administrações.
A IstoÉ afirma que os parlamentares que compõem a CPI tiveram acesso a conversas telefônicas gravadas com autorização judicial entre junho de 2011 e janeiro deste ano. Segundo a revista, as gravações apontam que a construtora Delta foi favorecida em contratos de obras de ampliação da Marginal do Tietê, na cidade de São Paulo, e na prestação de serviços de varredura de lixo na capital, que somariam mais de R$ 2 bilhões.
Nas gravações, às quais a revista afirma ter tido acesso, pessoas próximas de Cachoeira fazem referências a adequações de editais e contratos para que a Delta fosse beneficiada.
Na última quarta-feira, o Ministério Público de São Paulo instaurou inquérito civil para apurar a existência de irregularidades nas licitações, superfaturamento e conluio entre agentes públicos.
Em depoimento para a revista, o deputado estadual João Paulo Rillo (PT) diz que a apuração sobre os contratos da Delta pode revelar um "caixa 2" do PSDB em São Paulo. Já o líder tucano, Álvaro Dias, argumenta que os contratos devem ser verificados com o intuito de apontar se os valores pagos foram justos.
BRASIL 247

Obra faraônica da Delta na mira de Eliana Calmon

Obra faraônica da Delta na mira de Eliana Calmon Foto: Elza Fiuza/Agencia Brasil

Ministra do Conselho Nacional de Justiça solicitou análises ao Crea-RJ e ao Tribunal de Contas sobre o contrato de R$ 154 milhões para a construção da nova sede do Tribunal de Justiça do Rio

06 de Maio de 2012 às 10:03
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) está atento às obras que vêm sendo realizadas pela Delta Construções na sede do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). De passagem pela cidade para receber uma homenagem da Assembleia Legislativa do Estado, a ministra Eliana Calmon falou sobre a reforma realizada pela empresa de Fernando Cavendish no prédio do Tribunal.
Eliana afirmou que o CNJ realizou inspeção para analisar a obra e solicitou pareceres técnicos ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-RJ) e ao Tribunal de Contas. "Em razão das recentes notícias, nós começamos a tomar essas precauções para verificar a veracidade disso por meio dos laudos, e a partir daí verificar se há necessidade de investigar ou não", disse Eliana.
A reforma do TJ-RJ é uma das obras mais caras da cidade, e é a única em que a Delta atua sozinha, sem a participação de nenhuma outra empresa em consórcio.A Delta já recebeu R$ 154 milhões para a execução do contrato, assinado em julho de 2010.
"No momento não estamos apurando, estamos avaliando, mas a corregedoria já se posicionou", disse a ministra. Recentemente, o desembargador Siro Darlan requisitou ao TJ-RJ cópia dos contratos firmados com a empresa, mas teve a solicitação negada pelo presidente do TJ-RJ, Manoel Alberto Rebêlo dos Santos
Santos alegou que Darlan não teria legitimidade para fazer o pedido. "Parece piada. Como é que sou desembargador de um tribunal pleno e não tenho legitimidade para pedir contas, quando a lei diz que qualquer cidadão tem, pois o dinheiro é público?", desabafou Darlan. A Delta também foi a responsável pela construção de um dos anexos do tribunal, entregue no fim de 2006. Em setembro de 2008, a empresa foi multada por causa da não execução parcial do contrato. "Eu sempre me posicionei contrário a essas obras faraônicas que o tribunal faz, e o que estou pedindo é transparência, que é um dever de todo administrador público", enfatizou o desembargador Siro Darlan.
 








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