CAI O PRESIDENTE DA TIM
Cai o presidente da TIM
Luca Luciani, que inflava base de clientes da operadora no Brasil com dados falsos, renunciou ao cargo; telefonia móvel no Brasil é cada vez mais precária; Claro atrai protestos de clientes e serviço da Vivo piora após aquisição pela Telefônica
247 – Acaba de ser confirmada, neste sábado, a
demissão de Luca Luciani, presidente da TIM no Brasil. Ele vinha sendo
investigado, na Itália, por inflar a base de dados da operadora, com
dados falsos. Aqui, o serviço de telefonia móvel se torna cada vez mais
precário – além de ser o mais caro do mundo. A Claro enfrenta uma onda
de protestos de clientes, por não ter cumprido promoções feitas na
Páscoa, e a Vivo também teve seu serviço deteriorado depois que foi
adquirida pela espanhola Telefônica. Leia, abaixo, o noticiário da
Reuters sobre a degola do executivo italiano:
SÃO PAULO, 5 Mai (Reuters) - A Telecom Italia
informou neste sábado que Luca Luciani, presidente-executivo da TIM
Participações, controlada pela companhia italiana, renunciou a todos os
cargos por ele exercidos nas empresas do grupo.
O executivo é alvo de uma investigação de autoridades italianas
envolvendo chips de telefonia móvel irregulares, segundo uma fonte
próxima ao assunto.
"O conselho da Telecom Italia se reuniu em 2 de maio para discutir a
situação de Luciani à luz de seu envolvimento na investigação. Uma
solução está sendo buscada. Provavelmente resultará na saída dele da
empresa", afirmou a fonte à Reuters na sexta-feira.
Em nota neste sábado, a TIM informou que o conselho de administração
da empresa se reunirá em breve para empossar interinamente Andrea
Mangoni, atual vice-presidente financeiro da Telecom Italia, como
diretor-presidente da companhia brasileira.
Sob o comando de Luciani, a TIM alcançou, no ano passado, o segundo
lugar em telefonia móvel no Brasil, com 26,8 por cento de participação
de mercado em março, o que equivale a mais de 67 milhões de linhas,
segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
A investigação, que já dura cinco anos, analisa a ativação
supostamente fraudulenta de cerca de 37 mil chips (SIM cards). Alguns
destes chips foram ativados para usuários falecidos ou ficcionais,
segundo investigadores à época.
(Por Vivian Pereira)
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