COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO


" Faz parte da minha genética, sempre fui habituado a trabalhar "

Ex-presidente Lula contando lorotas ao jornal Público, de Lisboa.
 

Perillo pode
forçar depoimento
de governadores

Diante de forte operação para blindar governadores na CPI mista do Cachoeira, o grupo de “independentes” decidiu pressionar pela convocação do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB): afinal, ele se colocou à disposição da comissão. O comparecimento de Perillo serviria como “detonador” para o comparecimento de Sérgio Cabral (PMDB), do Rio de Janeiro, e de Agnelo Queiroz (PT), do DF.

Preferencial

O grupo já conseguiu assinatura de quinze membros da CPI pedindo preferência para a votação do requerimento que convoca Perillo.

Iniciativa tucana

O documento para levar Marconi Perillo à CPI foi apresentado pelo próprio PSDB, após o governador garantir que não tem nada a temer.

Cadê?

Pergunta que não quer mais calar: por onde anda mesmo o tsunami cambial, que Dilma garantiu na Alemanha ser iminente?

Para Taques, acordo entre PT e PSDB evita convocações na CPI do Cachoeira

Foto
SEN. PEDRO TAQUES
O senador Pedro Taques (PDT-MT) afirmou nesta quinta-feira (24), em plenário, que há “quase um acordo” entre PT e PSDB para que integrantes de ambos os partidos não sejam investigados pela CPMI do Cachoeira. “Não concordamos com esse tipo de acordo. Como representante do PDT na CPI não participo deste tipo de acordo”, acusou o senador. Taques disse ainda que entrou com uma ação na Justiça Federal a fim de tornar indisponíveis os bens da Delta Construtora. Ele ingressou também com representação contra o ex-procurador-geral da República Geraldo Brindeiro, acusado de receber dinheiro da Construtora em triangulação financeira. Segundo Taques, a CPI já deveria ter “afastado sigilo bancário e fiscal da construtora e notificado governadores para prestar depoimentos”. Porém, segundo ele, o presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), e o relator, deputado Odair Cunha (PT-MG), fizeram esse acordo que impede a convocação de pessoas ligadas ao PT e ao PSDB.

Punhaladas

A bancada de oposição na República Automobilística do Brasil é bem articulada, sabe conspirar. A Kia Motors reajustou a tabela no dia do pacote e tirou o aumento na forma de “desconto”. E a Mercedes disse ter um excedente de 1.500 funcionários e não descartar demissões.

Recado à base

PT e PMDB entenderam como ameaça a afirmação do tucano Wladimir Garcez de que mantém relações com o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) e políticos como Iris Rezende, Olavo Noleto e Paulo Paim.

Viva a ditadura cubana

Com muitos desabrigados pelas chuvas na rua da amargura, na Bahia, o governo petista financia um evento nacional “contra o bloqueio econômico e a campanha midiática internacional contra Cuba”.

Pergunta na Receita

Um contribuinte sem fonte lícita de rendimentos pode declarar o pagamento de seu advogado?


BLOG DO CORONELEAKS

 Lanchas, lanches, estradas, pontes, computadores, turbinas e geradores, ao que parece tudo tem a marca do PT.

O PT nacional arrecadou R$ 50,718 milhões por meio de doações privadas em 2011, fora do período eleitoral, segundo dados publicados pelo TSE. Em março, o partido informou ter quitado o montante total de empréstimos contraídos entre 2003 e 2004 com os bancos Rural e BMG. Segundo a Procuradoria-Geral da República, as operações teriam sido usadas para encobrir o uso de dinheiro público para irrigar o mensalão.PMDB e PSDB captaram em 2011, respectivamente, R$ 2,891 milhões e R$ 2,335 milhões. A oposição usará a coincidência entre o "boom" de doações ao PT e a liquidação da dívida às vésperas do julgamento do STF.

Yes, we can O total arrecadado pelo PT em 2011, somando o fundo partidário, foi de R$ 109,9 milhões. O candidato republicano dos EUA, Mitt Romney, recolheu no mesmo ano US$ 56 milhões para as prévias. O presidente Barack Obama angariou US$ 106 milhões para sua campanha por novo mandato.  (Do Painel da Folha)

Pergunta que não quer calar: quem são os doadores do PT? Eles têm negócios com o governo?  De onde vem o dinheiro? 
 

PT e PSDB nas águas turvas de Cachoeira.

O ex-vereador Wladimir Garcez, apontado como um dos braços políticos do grupo de Carlinhos Cachoeira, afirmou ontem à CPI que é amigo, conhece ou têm relações com membros do governo e com integrantes de PSDB, PT, PMDB e PSD. A lista foi apresentada por Garcez, filiado ao PSDB e ex-presidente da Câmara de Goiânia, de forma espontânea, logo no início de sua fala, em tom de intimidação. 
Ele começou citando José Eduardo Cardozo, que, como ministro da Justiça, é também chefe da Polícia Federal, a mesma que prendeu Garcez na Operação Monte Carlo -ele ainda não foi solto."Não sou delinquente, criminoso, tenho história e família. Conheço muitas lideranças neste país, a começar pelo ministro Cardozo.", disse. Também afirmou ter amizade com Olavo Noleto, assessor do Planalto que já assumiu ter sido procurado por Garcez para negociar apoio do senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) à campanha da presidente Dilma em 2010. 
Garcez afirmou também ser "amigo e coordenador da campanha [a deputado, em 2002] do doutor Henrique Meirelles [ex-presidente do Banco Central, hoje no PSD]". Disse ainda que conhece "desde criança" o ex-governador de Goiás Iris Rezende (PMDB), outro "amigo". Em continuação, o tucano também afirmou ter emprestado uma casa para o senador Paulo Paim (PT-RS) passar uns dias com a família em Três Ranchos (GO). No depoimento, lido, Garcez disse que nunca tratou com os citados de atos ilícitos. 
Cardozo e Meirelles negaram relação pessoal com Garcez. O segundo disse que o ex-vereador fazia contatos políticos em sua campanha. Noleto disse apenas ter sido chefe de gabinete na Prefeitura de Goiânia na época em que o tucano comandava o Legislativo local. Iris Rezende não foi localizado. Paim confirmou ter pernoitado na casa, ofertada pela Câmara de Goiânia. 
Após sua fala inicial, Garcez se manteve em silêncio na maior parte da sessão. Outros integrantes do grupo de Cachoeira, Jairo Martins de Souza e Idalberto Araújo, o Dadá, também se calaram. A CPI marcou para terça a votação dos pedidos de quebra dos sigilos bancário e fiscal do comando nacional da Delta e de convocação dos governadores suspeitos de envolvimento com o grupo. Congressistas também pediram à Justiça o bloqueio dos bens da Delta e a nomeação de um interventor.(Folha de São Paulo)
 
 
BLOG DO AUGUSTO NUNES

Crise: Dilma imita Lula e a procissão de bravatas recomeça



Confrontado com sucessivas evidências de que a crise econômica americana provocaria estragos no mundo inteiro, o então presidente Lula decidiu proibi-la de entrar no Brasil.
”Um dia acordei invocado e liguei para o Bush”, gabou-se em 27 de março de 2008. “Eu disse: ‘Bush, meu filho, resolve o problema da crise, porque não vou deixar que ela atravesse o Atlântico”.
Como Lula só fala português, Bush não deve ter entendido o recado do colega monoglota. Alheia ao perigo, o alvo da ameaça já rondava as praias do Brasil quando, quase seis meses depois do telefonema improvável, o chefe de governo voltou a tratar do assunto.
“Que crise? Pergunte ao Bush”, recomendou em 17 de setembro a um jornalista preocupado com os sinais de que o problema americano não pouparia o País do Carnaval.
“O Brasil vive um momento mágico”, emendou no dia 21. No dia 22, a ressalva entre vírgulas informou que o momento não era tão mágico assim: “Até agora, graças a Deus, a crise americana não atravessou o Atlântico”.
Uma semana depois, a ficha começou a cair. “O Brasil, se tiver que passar por um aperto, será muito pequeno”, garantiu em 29 de setembro. Pareceu render-se no dia 30: “A crise é tão séria e profunda que nem sabemos o tamanho. Talvez seja a maior na História mundial”.
Em 4 de outubro, o otimista delirante voltou ao palco: “Lá nos Estados Unidos, a crise é um tsunami”, comparou. “Aqui, se chegar, vai ser uma marolinha, que não dá nem para esquiar”.
No dia 5 de outubro, achou prudente depositar o problema no colo do Legislativo. “Queremos que esse tema da crise mundial seja levado ao Congresso”, comunicou.
No dia 8, conseguiu enxergar o tamanho do buraco. “Ninguém está a salvo, todos os países serão atingidos pela crise”.
Em 10 de novembro de 2008, a metamorfose delirante fechou gloriosamente a procissão de frases amalucadas. “Toda crise tem solução”, ensinou. “A única que eu pensei que não tivesse jeito era a crise do Corinthians”.
O raquitismo das taxas de crescimento registradas de lá para cá mostrou o que acontece a um país governado por alguém que enfrenta com bazófias e bravatas complicações econômicas de dimensões globais.
A longevidade da crise, agora agravada pelas quebradeiras que abalam a União Europeia, confirmou que o mundo lida com um monstro impiedoso com populistas falastrões. Mas o Brasil não aprende, comprova o comportamento de Dilma Rousseff.
Três anos depois, a estratégia inaugurada pelo Exterminador do Plural começou a ser reprisada em dilmês.
Leia a íntegra em Crise: Dilma imita Lula e a procissão de bravatas recomeça


BLOG DO REINALDO AZEVEDO

25/05/2012
às 6:19

LEIAM ABAIXO

Comissão da Verdade — Os arquivos demonstram o que Mino Carta fez em verões passados. Ou: O entusiasta da ditadura e da Oban;
Lula, ora vejam, deixa claro ser ele o único líder do mundo mundial. E isso é pouco!!!;
O Rio assiste ao renascimento da esquerda festiva e do miolo mole. O queridinho da vez é Marcelo Freixo, do mesmo partido que liderou o caos em São Paulo;
Dilma deve frustrar os pilotos de pterodáctilos e vetar apenas pontos do Código Florestal; vamos ver quais. Ou: “Veta, Dilma” é sinônimo de “Fome, Dilma!” Ou: Os pobres que se danem! Vamos salvar o planeta!;
PT e PMDB fazem pressão, e relator revê quebra de sigilo da Delta nacional;
Rede de laranjas da Delta atuava também no Rio de Janeiro;
Receita do PT com empresas em 2011 soma R$ 51 milhões;
STF nega pedido para impedir que Barbosa julgue mensalão;
Direção Nacional do PT manda democracia interna às favas e cancela prévias em Recife; afinal, candidato preferido da cúpula perdeu a disputa…;
Greve no Metrô — A direção do Sindicato dos Metroviários e quem pertence a qual partido. Ou: O PT dançando na boquinha do caos;
De volta;
A imprensa e a qualidade dos heróis de ontem e de hoje;
O silêncio dos arapongas — “Foi a primeira vez que vi um silêncio absoluto dado pela voz de comando da quadrilha”, afirma Kátia Abreu;
Delegado da PF que investigou o mensalão em mensagem a este blog: “Reinaldo, a PF é um órgão do Estado, não do governo; pode confiar”;
 
 








 

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