BLOG DO CORONELEAKS
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A Casa de Machado de Assis teria publicado na quinta edição do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) normas que não foram acordadas entre os países membros da CPLP. O professor de Língua Portuguesa Ernani Pimentel acusa a ABL de mexer “em vários pontos do acordo sem autorização” e diz que o VOLP “desrespeita e altera o texto original”.
Agora, um grupo de trabalho deve ser criado na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado para acompanhar o assunto. A partir de janeiro de 2013 as novas regras da Língua Portuguesa previstas no acordo ortográfico passarão a ser obrigatórias nos livros didáticos, vestibulares e concursos públicos. De acordo com a senadora Ana Amélia, entretanto, o pedido de anulação do acordo não está descartado.
Venda da Delta ou como varrer a corrupção para debaixo do tapete usando dinheiro público do BNDES.
Na sexta-feira passada, este blog publicou um post
informando que o Governo Federal iria incentivar a compra da Delta pela JBS,
onde o BNDES possui 30% de participação, era uma manobra espúria, na
medida em que a corrupção estaria dendo estatizada. Hoje o Painel da
Folha publica:
O Planalto acompanha aliviado as negociações para o grupo comprar a
Delta. Isso porque o TCU já deu sinais de que pretende vetar a operação
de redistribuição das obras do PAC tocadas pela empresa para outras
empreiteiras, o "plano A" da equipe de Dilma.
Resta saber se o TCU vai aprovar esta manobra que varre a corrupção
para debaixo do tapete. A decisão única e decente é paralisar as obras,
refazer as licitações, tendo em vista a certeza de que estão
superfaturadas. A manobra do governo federal só comprova o desespero de
tirar a Delta, maior construtora do PAC, de circulação. Nem que para
isso tenha que botar, indiretamente, o dinheiro público do BNDES a
viabilizar a operação.
CPMI do Cachoeira: PMDB e PT tentam blindar Cabral, o governador que dança na boquinha da garrafa com o dono da Delta.
"Não é uma CPI social para investigar jantar de governador", disse o líder do PMDB na Câmara, Henrique Alves (RN). "Você acha que deve se convocar um governador só porque foi a Paris? Tem
gravações dele com Cachoeira? Também não há nada contra o Cavendish",
afirmou o deputado Candido Vaccarezza (PT-SP), que dita a posição do PT
na CPI. Estas declarações foram dadas pelos ilustres deputados à Folha
de São Paulo, defendendo que Sérgio Cabral, governador do Rio, não tenha
que dar explicações sobre o seu envolvimento epidérmico com a Delta
Construções, a construtora que a Dilma quer tirar fora do PAC por
corrupção.
O governador do Rio está movendo mundos e fundos para não ter que
depor na CPMI do Cachoeira. Seria mais fácil se apresentasse os recibos
das contas pagas em Paris, no extrato do seu cartão de crédito. Os
cartões de crédito, atualmente, vem com dados divididos em despesas nacionais e
internacionais. Cabral deveria encarar a CPMI de peito aberto e sem
piscar. Ao não querer depor, demonstra que está com medo. Que não tem
explicações plausíveis para a dancinha na boca da garrafa e para o grau
de intimidade que permeia as suas relações com o construtor que virou
símbolo da corrupção no Brasil.
Vetar as mentiras ambientalistas.
O editorial da Folha de São Paulo, de hoje, tem o título "Veta em parte,
Dilma", sugerindo que a presidente ao menos reponha o artigo 62 do
texto do Código Florestal negociado no Senado, que foi modificado pela
Câmara. Ainda persiste a incompreensão da imprensa, na medida em que a
mudança feita pelos deputados é para que cada estado, articulado com a
União, crie a sua legislação, considerando a realidade de cada bioma. A
campanha para Dilma vetar todo o Código Florestal passou a atingir
outros valores que devem ser preservados e que estão sendo devastados
pelas mentiras do movimento ambientalista, que usa o debate para
radicalizar a militância, tendo como pano de fundo a formação do novo
partido político de Marina Silva. Vetar tudo, como querem, significa
ficar contra o governo, se a sua decisão não for o veto total. As
redações dos jornais estão prestando um péssimo serviço ao país,
veiculando mentiras e mistificações a respeito do Código Florestal. A
boa notícia é que há uma manifestação dos órgãos de comunicação por
intermédio de editoriais que "desdemonizam" o setor mais produtivo e
mais eficiente da economia do país: a agropecuária. Não estava nada bom
ver a imprensa sendo usada para atacar um setor econômico e a própria
democracia.
BLOG DO NOBLAT
G1
Outras duas vítimas do médico mineiro Heverton Octacílio de Campos Menezes, de 62 anos. foram localizadas pela reportagem do Fantástico em Brasília. Elas preferiram não ser identificadas. Uma das mulheres contou que quando soube do caso de Marina pela televisão, reconheceu o homem como o mesmo que a insultou em um café, em 2009.
“Chegou um senhor ao meu lado, insultando os garçons, dizendo que nordestinos eram todos doentes e que nordestinos tinham que morrer. Eu falei: ‘senhor, eu sou nordestina, não sou doente não tenho problema nenhum.
Ele insistiu, continuou falando e disse que sim, são todos doentes e deveria se fazer com os nordestinos, o que Hitler fez com os judeus’”, lembra ela.
A vítima contou que, na época, registrou ocorrência na delegacia, mas o médico não foi identificado. Ela explicou que, após vê-lo na televisão, decidiu voltar à delegacia. A investigação será reaberta.
A outra vítima do médico Campos Menezes é uma mulher que trabalhou como mesária na eleição de 2002. Ela também lembrou do ocorrido depois de vê-lo na televisão.
“Ele falou para mim: você está atrapalhando a fila porque isso aqui é uma republiqueta de bananas da qual você é a maior representante, sua negrinha. Ele queria me bater. Ele ficou fora de si”, conta a mulher.
Leia mais em Mulheres relatam ofensas racistas feitas por médico em Brasília
Outras duas vítimas do médico mineiro Heverton Octacílio de Campos Menezes, de 62 anos. foram localizadas pela reportagem do Fantástico em Brasília. Elas preferiram não ser identificadas. Uma das mulheres contou que quando soube do caso de Marina pela televisão, reconheceu o homem como o mesmo que a insultou em um café, em 2009.
“Chegou um senhor ao meu lado, insultando os garçons, dizendo que nordestinos eram todos doentes e que nordestinos tinham que morrer. Eu falei: ‘senhor, eu sou nordestina, não sou doente não tenho problema nenhum.
Ele insistiu, continuou falando e disse que sim, são todos doentes e deveria se fazer com os nordestinos, o que Hitler fez com os judeus’”, lembra ela.
A vítima contou que, na época, registrou ocorrência na delegacia, mas o médico não foi identificado. Ela explicou que, após vê-lo na televisão, decidiu voltar à delegacia. A investigação será reaberta.
A outra vítima do médico Campos Menezes é uma mulher que trabalhou como mesária na eleição de 2002. Ela também lembrou do ocorrido depois de vê-lo na televisão.
“Ele falou para mim: você está atrapalhando a fila porque isso aqui é uma republiqueta de bananas da qual você é a maior representante, sua negrinha. Ele queria me bater. Ele ficou fora de si”, conta a mulher.
Leia mais em Mulheres relatam ofensas racistas feitas por médico em Brasília
OPINIÃO E NOTÍCIA
Língua portuguesa
ABL é acusada de fraudar acordo ortográfico
Senadora diz que pedido de anulação do acordo não está descartado
A Academia Brasileira de Letras (ABL) está sendo acusada de fazer alterações no texto do acordo ortográfico após a assinatura dos países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) — Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.Leia também: Reforma ortográfica trouxe prejuízos para editoras
Leia também: Acordo ortográfico: os prós e os contras de uma unificação
A Casa de Machado de Assis teria publicado na quinta edição do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) normas que não foram acordadas entre os países membros da CPLP. O professor de Língua Portuguesa Ernani Pimentel acusa a ABL de mexer “em vários pontos do acordo sem autorização” e diz que o VOLP “desrespeita e altera o texto original”.
ABL não apareceu em audiência pública
O tema já foi até objeto de audiência pública no Senado, no último dia 4 de abril, depois que as acusações à ABL chegaram ao conhecimento da senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS). Convocada a se explicar, a ABL não enviou representantes à reunião. O gramático e imortal Evanildo Bechara, responsável pela produção da quinta edição do VOLP, foi convidado para participar da discussão, mas não pode comparecer devido a uma viagem para um congresso internacional.Agora, um grupo de trabalho deve ser criado na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado para acompanhar o assunto. A partir de janeiro de 2013 as novas regras da Língua Portuguesa previstas no acordo ortográfico passarão a ser obrigatórias nos livros didáticos, vestibulares e concursos públicos. De acordo com a senadora Ana Amélia, entretanto, o pedido de anulação do acordo não está descartado.
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