BLOG ALERTA TOTAL, quinta-feira, 31 de maio de 2012

 

Investigação contra Lula na Justiça Federal deve ter o mesmo destino da calçola perdida na Câmara

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Por Jorge Serrão


O Brasil é mesmo o País da piada pronta onde tudo acaba na famosa pizza da impunidade. A CPI do Cachoeira tende a desaguar em nada. Também já foi rapidamente abafada a gravíssima crise institucional – agravada pelas revelações da indiscreta conversa entre o ex-Presidente Lula da Silva e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes. Agora, para completar o caldo, só falta o julgamento do mensalão, assim que for agendado, manter a rotina de punir ninguém. Assim caminha a Nação que incinera a calcinha gigante, branca e vermelha, com babadinhos nas bordas, misteriosamente abandonada no plenário da Câmara dos Deputados, quinze dias atrás, por algum parlamentar despudorado – como a maioria da classe política tupiniquim.

Ontem, nos bastidores do Judiciário, já circulava a informação segura de que deve ser rejeitado pedido de investigação feito pelo Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, para investigar como Lula promoveu tráfico de influência e tentativa de extorsão contra Gilmar Mendes, para tentar postergar o julgamento do Mensalão. O despudorado escândalo foi parar nas mãos da procuradora-chefe da Procuradoria da República do Distrito Federal, Ana Paula Mantovani. A Central de Previsões Escatológicas do Detrito Federal já avisava ontem que deve ter o mesmo destino da calcinha do Congresso aquele eventual inquérito que apuraria o evidente crime tráfico de influência, corrupção ativa e coação no curso do processo judicial mensaleiro cometido por Lula.

O sempre eficiente poder de mobilização da petralhada já entrou em ação, a todo vapor, para blindar e prestigiar o Presidente paralelo do Brazil. Lula até aproveitou sua palestra ontem, no 5º Fórum Ministerial de Desenvolvimento, com dirigentes de dezenas de nações de países africanos e latinos americanos, para fazer sua tradicional ameaçazinha velada, sempre que o tempo fecha contra ele, igual nos tempos da denúncia do mensalão, no primeiro mandato. Teatralizou Lula, posando de forte e inexpugnável: “Eu vou falar de pé porque senão podem dizer que estou doente, então é para evitar esses pequenos dissabores. Vocês sabem que tem muita gente que gosta de mim, mas tem outras que não gostam e eu tenho que tomar cuidado com essas. Elas são minoria, mas estão aí no pedaço”.

Mais cedo, na linha de blindagem pró-Lula, a fiel Presidenta Dilma Rousseff já tinha aproveitado a entrega do 4º Prêmio Objetivos de Desenvolvimento do Milênio Brasil, no Palácio do Planalto, para homenagear seu Chefão: “Processos e pessoas têm uma ligação íntima. As pessoas nos lugares certos e na hora certa mudam os processos e transformam a realidade. Por isso, eu queria, de fato, aqui, fazer uma homenagem especial ao presidente Lula”. Resultado: durante longos 43 segundos, a plateia aclamou o homenageado com o tradicional refrão: "Olê, olê, olê, olá, Lula, Lula".

Só faltou algum fã-puxa-saco atirando no bem amado $talinácio aquela calçola abandonada no plenário da Câmara. A homenagem no melhor estilo do falecido Wando só não foi possível porque a misteriosa lingerie acabou queimada – como muitos arquivos que podem comprometer nossa politicalha. A calçola perdida – fetiche de algum deputado que a deixou cair do bolso durante uma Ordem do Dia do Legislativo Federal – se transforma em mais um símbolo (nada sexual) do despudor que infesta nossa perdida Ilha da Fantasia no Planalto Central.

Fica a lição de sempre: Perde-se a calcinha, os políticos ficam com o rabo de fora, e os verdadeiros bundões - que assistem aos atos despudorados – permanecem incapazes de reagir para mudar o Brasil para melhor.

Solução tradicional

Diante da inutilidade da CPI do Cachoeira, na qual os convocados se aproveitam da regra constitucional do direito ao silêncio para nada revelar, surge uma solução mágica para punir algum inocente:

Que tal jogar a culpa de tudo no mordomo do Papa?

Assim, o Governo do Crime Organizado ainda tem a chance de pedir um perdão divino para seus permanentes pecados contra a Nação...

Outra piada séria

Tática defensiva para o caso do santo nome do Cabral aparecer citado na degravação de alguma conversa captada pelo quebrado sigilo telefônico da empreiteira Delta.

A citação será o resultado criminoso de alguma plantação nominal feita por algum maldoso torcedor rubro-negro interessado em manchar a imagem de Pedro Alvares Cabral - aquele famoso navegador português que fundou o DEM assim que encontrou com os índios de Porto Seguro.

A CPI concluirá que o difamador flamenguista envolve o nome do Cabral com a Delta apenas para esconder a simpatia dele pelo Vasco da Gama - outro famoso navegante lusitano que tempos atrás era subjugado pelo inesquecível Eurico Miranda.

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.


Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog e podcast Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.


O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva.


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© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 31 de Maio de 2012.

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