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CORREIO MEDIÚNICO

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Correio Mediúnico O Consolador, Ano 6 - N° 276 - 2 de Setembro  de 2012   Cólera Hilário Silva Antônio Sobreira, a caminho da garagem onde mantinha pequena frota de caminhões, foi ver a mãezinha doente, que lhe pediu, logo após rápidos instantes de conversa: — Meu filho, tenha cuidado contra a irritação. Em nossa reunião espírita de ontem à noite, nosso velho amigo Silvério Barcas, que desencarnou num ato de imprudência, conclamou a todos que trabalhassem contra a cólera. E você tem estado muito nervoso... — Não se aflija, mãe — respondeu sorrindo. Entretanto, mal dera alguns passos na rua, foi procurado por um motorista, que lhe disse: — “Seu” Antônio, venha depressa. O Avelino, seu irmão, atropelou o seu filho. Indignado, Sobreira entrou no veículo, como fera, e daí a minutos estava, de novo, à frente de casa. Aglomerava-se o povo em torno de larga mancha de sangue. Avelino, o seu irmão, dirigiu-se para ele e rogou, transtornado: — An...
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José Dirceu e os outros Sebastião Nery Da Tribuna da Internet de 04-9-12. Raimundo Eirado, bravo baiano de minha querida cidade de Jaguaquara, foi presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) de 1958 a 1960, no governo de Juscelino, quando a UNE era realmente uma entidade de estudantes e não esse escritório de picaretagem. Nunca a UNE foi tão influente e poderosa. O vice era o depois ministro do Supremo Tribunal Federal Sepulveda Pertence. Os dois não eram comunistas, mas apoiados também por nós estudantes comunistas. Quando veio o golpe de 1964, os militares abriram IPM (Inquérito Policial Militar) da UNE, “a partir de 1958”. O presidente e o vice já eram José Serra e Marcelo Cerqueira. Há quatro anos Eirado e Pertence tinham deixado a Faculdade e eram procuradores. Mas o IPM começava com eles. ### EIRADO Preso algum tempo, Eirado foi solto e o IPM continuava. Eirado procurou seu colega e amigo de Faculdade, o solidário e inesquecível Carlinhos Medeiros, filho...
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A honra do Supremo Tribunal Federal e a credibilidade da imprensa José Carlos Werneck Tribuna da Internet, terça-feira, 04 de setembro de 2012 | 09:01 Creio que não foi dada a importância devida nem foi esclarecido de maneira séria, satisfatória e definitiva o episódio envolvendo o jornalista Ricardo Noblat e o ministro Dias Toffoli. O que ocorreu foi um episódio lamentável, impensável, gravíssimo e vergonhoso, principalmente por envolver um dos profissionais de imprensa mais lidos do País e um integrante da mais alta Corte de Justiça, que, por determinação constitucional, deveria abrigar pessoas de notável saber jurídico e reputação ilibada. Se o jornalista publicou uma inverdade caberia ao ministro processá-lo, na forma da lei. Caso Toffoli tenha agido como conta Noblat, caberia a este processar o ministro. Se o episódio tivesse como protagonista um político integrante de qualquer das Casas do Congresso Nacional, já haveria vozes querendo cassar o mandato do depu...

DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 04-9-12

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COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO Governo Lula reformou o  Planalto sem alvará A reforma do Palácio do Planalto no governo Lula, que custou R$ 111 milhões, foi iniciada em 2009 sem alvará. A Presidência da República foi multada pela Agefis, agência de fiscalização do governo do DF, mas ignorou completamente as notificações, inclusive para paralisar a obra. O jogo de empurra e a pressão contra fiscais mantém “secretos” o auto de infração e a multa aplicada, de R$ 26.891,10, que jamais foi paga.     Calote mantido A secretaria-executiva da Casa Civil da presidência da República recorreu e manteve o calote, mesmo com a multa reduzida à metade. Lei ignorada O licenciamento para reforma do Palácio do Planalto é obrigatório, de acordo com o art. 51 da Lei Nº 2.105/98, ignorada pela presidência. Rolando o Lero O revisor Ricardo Lewandowski opinou por condenar dois dirigentes do banco Rural, mas seu votos continuam mais longos que os do relator. ...
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Elucidações de Emmanuel O Consolador, Ano 6 - N° 276 - 2 de Setembro  de 2012   Culpa Quando fugimos ao dever precipitamo-nos no sentimento de culpa, do qual se origina o remorso, com múltiplas manifestações, impondo-nos brechas de sombra aos tecidos sutis da alma. E o arrependimento, incessantemente fortalecido pelos reflexos de nossa lembrança amarga, transforma-se num abcesso mental, envenenando-nos, pouco a pouco, e expelindo, em torno, a corrente miasmática de nossa vida íntima, intoxicando o hausto espiritual de quem nos desfruta o convívio. À feição do ímã, que possui campo magnético específico, toda criatura traz consigo o halo ou aura de forças criativas ou destrutivas que lhe marca a índole, no feixe de raios invisíveis que arroja de si mesma. É por esse halo que estabelecemos as nossas ligações de natureza invisível nos domínios da afinidade. Operando a onda mental em regime de circuito, por ela incorporamos, quando moralmente de...

EVANGELHO ALEATÓRIO

Ninguém poderá ver o Reino de Deus se não nascer de novo Jesus, tendo vindo às cercanias de Cesaréia de Filipe, interrogou assim seus discípulos: “Que dizem os homens, com relação ao Filho do Homem? Quem dizem que eu sou?” — Eles lhe responderam: “Dizem uns que és João Batista; outros, que Elias; outros, que Jeremias, ou algum dos profetas.” — Perguntou-lhes Jesus: “E vós, quem dizeis que eu sou?” — Simão Pedro, tomando a palavra, respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.” — Replicou-lhe Jesus: “Bem-aventurado és, Simão, filho de Jonas, porque não foram a carne nem o sangue que isso te revelaram, mas meu Pai, que está nos céus.” (S. Mateus, cap. XVI, vv. 13 a 17; S. Marcos, cap. VIII, vv. 27 a 30.) Nesse ínterim, Herodes, o Tetrarca, ouvira falar de tudo o que fazia Jesus e seu espírito se achava em suspenso — porque uns diziam que João Batista ressuscitara dentre os mortos; outros que aparecera Elias; e outros que uns dos antigos profetas ressuscitara. — Disse então...

UMA LEI SOB MEDIDA PARA OS MENSALEIROS

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É grave a denúncia de Ayres Britto sobre alteração feita em projeto para favorecer mensaleiros. Carlos Newton Quando menos se esperava, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, surpreendeu o plenário e milhares de telespectadores, ao afirmar que um projeto de lei foi alterado propositalmente para influenciar o julgamento do mensalão e beneficiar alguns dos réus. O ministro referia-se à lei 12.232, sancionada pelo então presidente Lula em 2010 e que trata da contratação de publicidade por órgãos públicos. Durante a tramitação na Câmara o projeto foi alterado por deputados do PT e do PR, partidos com interesse em defender os réus do mensalão. Como se sabe, no processo do mensalão o Ministério Público acusou a empresa de Marcos Valério de ficar com R$ 2,9 milhões de bônus que deveriam ser devolvidos para o Banco do Brasil, contratante da empresa, e o dinheiro foi desviado para abastecer o esquema de compra de votos no Congresso. ### COINCIDÊNC...