TERCEIRA EDIÇÃO DE SÁBADO, 25 DE ABRIL DE 2020

NA CNN BRASIL
Congresso terá cautela com Bolsonaro, diz cientista político
Da CNN, em São Paulo
Sábado, 25 de Abril de 2020 às 00:15
O cientista político Murillo de Aragão, da consultoria Arko Advice, disse que a situação do presidente Jair Bolsonaro é complicada, mas que o episódio das acusações de Sergio Moro não significa o fim do governo.
“O episódio da saída de Moro poderia ser o fator que deflagaria uma tempestade perfeita contra o governo Bolsonaro, porém, hoje temos a pandemia, um conflito federativo e uma crise econômica que fazem com que esta situação não tome as proporções que poderia ganhar”, afirmou.
Segundo Murillo, o Congresso ainda atuará com cautela contra o governo, mesmo ele tendo “experiência de impeachment”, mas que falas que tragam à tona o assunto são do jogo. 
“Nos primeiros momentos a atitude do Congresso será cautelosa, ainda que os discursos e pedidos de CPI façam parte do jogo”.
O cientista político, porém, fez a ressalva de que, mesmo no atual cenário, Bolsonaro não deve estar tranquilo. 
“Bolsonaro tem apoio da bancada evangélica, da bancada da segurança pública e da bancada do agronegócio, mas isso não traz tranquilidade. Ele terá que trabalhar um cinturão de proteção ao seu mandato no Congresso”.

Bolsonaro escolhe Alexandre Ramagem, diretor da Abin, para comandar a PF
Por Caio Junqueira
Sexta-feira, 24 de Abril de 2020 às 19:46 | Atualizado 24 de Abril de 2020 às 20:38
O presidente Jair Bolsonaro escolheu o atual diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, para comandar a Polícia Federal. Ramagem substitui Maurício Valeixo, exonerado na manhã desta sexta-feira (24), em decisão que provocou o pedido de demissão do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.
O novo diretor-geral da PF é um nome próximo ao presidente Bolsonaro, tendo participado da sua escolta pessoal durante a campanha eleitoral de 2018. A decisão foi tomada em reunião no Palácio do Planalto entre o presidente e ministros, segundo fontes confirmaram à CNN.
Ramagem também é um nome que agrada aos ministros da ala militar do governo federal. A Abin é um órgão subordinado ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), órgão que tem o general Augusto Heleno como seu ministro-chefe. 
O presidente Jair Bolsonaro trabalha com quatro nomes para a sucessão do ex-ministro Sergio Moro. Dois já integram o governo: o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge de Oliveira Francisco, e o advogado-geral da União, André Mendonça.
Os outros dois vêm, assim como Moro, da magistratura. São eles os desembargadores federais Carlos Eduardo Thompson Flores e Nagib Slaibi Filho. Thompson Flores é o presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) e, como desembargador, votou pela condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em segunda instância.
Interferência política
Durante o anúncio do seu pedido de demissão, Sergio Moro acusou o presidente Jair Bolsonaro de desejar interferir politicamente no trabalho da Polícia Federal.
Moro disse que o presidente Jair Bolsonaro gostaria de ter uma relação mais próxima com as pessoas nomeadas para a Polícia Federal, como alguém que “que ele pudesse ligar, que ele pudesse colher informações, que ele pudesse recolher relatórios de inteligência”. "Eu disse que seria uma interferência política. Ele disse que era mesmo".
Em resposta ao ex-ministro, Bolsonaro afirmou que não pediu para acessar investigações nem para a proteção de pessoas e que sua intenção era ter uma pessoa mais próxima para receber informações periódicas. Ele também cobrou o andamento da investigação a respeito da facada que sofreu quando ainda era candidato à Presidência, em 2018.

NO BLOG DO ALUÍZIO AMORIM
Sexta-feira, abril 24, 2020
Veja vídeo neste link: https://youtu.be/r50zxW-D7M0
Para quem não viu ao vivo fica postado aqui este vídeo (acima) com o pronunciamento integral proferido pelo Presidente Jair Bolsonaro a respeito dos últimos acontecimentos políticos, com destaque sobre a demissão do agora ex-Ministro da Justiça Sergio Moro.
Vale a pena ver e ouvir este pronunciamento do Presidente Jair Bolsonaro porque fica muito clara e evidente a folha corrida do ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro que, segundo revela o Presidente Bolsonaro, tinha por meta ser indicado como Ministro do Supremo Tribunal Federal.
Enfim, ao longo desse pronunciamento minucioso e denso o Presidente Jair Bolsonaro esclarece para o povo brasileiro como muitos farsantes chegam ao poder no Brasil.
O velho e poderoso establishment articulado a partir do golpe da República não contava com a guinada política da maioria dos brasileiros que levaram Jair Bolsonaro à Presidência da República. Os golpistas como Sérgio Moro et caterva encontraram pela frente um osso duro de roer. Jair Bolsonaro sai dessa esparrela montada pelos golpistas do establishment mais forte e com o detalhe: tem ao seu lado o povo brasileiro.
Resta saber quem será o próximo 'traíra'. Até porque a Ciência já concluiu que não há cura para psicopatas.

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Moro escolheu o pior momento para a sua demissão (veja o vídeo)
Sábado, 25/04/2020 às 09:43
Suponho que para a maioria dos brasileiros, que como eu, estarrecidos diante da demissão pedida por Sérgio Moro, esse desfecho traz algumas considerações inevitáveis, desde que se observe friamente o fato.
Independentemente da admiração e respeito que sempre tive por Moro - que inclusive cheguei a pintar, num retrato de que me orgulho - não há como fechar os olhos ao significado e às possíveis consequências de sua renúncia neste momento crucial da História brasileira.
Se, numa análise crua, Moro quisesse supostamente escolher o pior dia, a pior hora e o pior minuto para pedir demissão do cargo de Ministro da Justiça, acertou em cheio.
Na mosca.
O País passa, talvez, por uma crise jamais vista.
Enfrenta uma enorme crise de saúde e financeira com finais absolutamente previsíveis: um retrocesso econômico e uma deterioração que exigirão, durante meses, um esforço enorme de recuperação.
No epicentro desse cenário, o País observa ainda o presidente eleito bombardeado por todos os lados por abutres que têm a nítida intenção de derrubá-lo para obter novamente seus sujos privilégios.
E por brasileiros desunidos, atolados na desinformação despejada diariamente por uma 'imprensalha' sem escrúpulos ou o menor amor ao País.
Moro pode ser criticado por qualquer outra coisa, exceto por ingenuidade.
Sabia exatamente o que seu nome - e prestígio - significavam para o governo de Jair Bolsonaro.
E sabia exatamente o dano enorme que sua demissão causaria.
Especialmente neste momento em que a Nação mais precisa de união, de força, e de seus homens mais fortes lutando pela manutenção dessa frágil democracia que ameaça ser empurrada para o ralo dos abutres da politicalha.
Portanto, à luz dos fatos, não nos resta senão uma triste conclusão: ninguém que pensasse no Brasil tomaria tal decisão neste momento grave.
Um soldado que abandona a batalha no pior momento só tem uma classificação.
Duas, três ou quatro semanas, o que custaria realmente a Moro adiar essa decisão, se fosse necessária, em benefício de seu País?
As justificativas para a decisão são simplórias: a demissão de Valeixo ou a ‘insistência’ de Bolsonaro em acompanhar os trabalhos da Polícia Federal.
Mesmo sendo um argumento fraco, se Moro ouvia os pedidos de Bolsonaro para interferir na PF - o cometimento de um crime, evidentemente - porque se calou durante meses?
Talvez um dia, nos próximos meses ou anos, se conheça a verdadeira história por trás da demissão do ministro.
Mas isso já não importará mais.
O que realmente importa é o enorme dano à democracia que essa demissão causa neste momento, com consequências óbvias.
Dizem alguns que Moro já deixava pistas, ao longo de sua atuação no cargo, de um desfecho desse tipo.
Seu estranho silêncio durante a crise da covid-19, seu apoio a governadores e prefeitos imorais, seu alheamento em relação às barbaridades das polícias nas ruas durante a crise, às esdrúxulas decisões do STF ou à perniciosa atuação da OAB, entre outros casos, alimentam os que acreditam que Moro jamais esteve alinhado ao governo federal.
Mais: a tentativa de nomeação de uma colunista da Folha e amiga de FHC, Ilana Szabó, ou o fato de sua assessora de Comunicação, Giselly Siqueira, ser nora de Míriam Leitão e ex-assessora de Dias Toffoli e Lewandowski.
E de onde vem, subitamente, todo esse apoio e simpatia a Moro demonstrados por figuras enlameadas como Joice Hasselman, Frota ou Glenn Greenwald?
Finalmente, a grande questão: por que a investigação sobre Adélio Bispo, o homem que tentou matar Bolsonaro, não avançou um centímetro sequer desde o dia em que começou?
Por que Adélio Bispo continua trancafiado em um buraco qualquer a sete chaves?
Moro jamais respondeu ou responderá a essas perguntas, evidentemente.
Suposições a respeito de tudo isso serão um dia confirmadas, ou não.
Para o Brasil, isso não importará mais.
O dano está feito.
Sérgio Moro entrou na História do País como herói da luta contra a corrupção.
E sai dela, para decepção dos verdadeiros brasileiros, como político.
Veja o vídeo:
Por Marco Angeli Full
Artista plástico, publicitário e diretor de criação.

O perigoso Centrão está encurralando o nosso presidente (veja o vídeo)
Queriam intervenção militar? Ela veio a cavalo
25/04/2020 às 08:46
Bolsonaro venceu a eleição para varrer o PT e a corrupção.
Não esperava ter que enfrentar a força invisível do Centrão, uma minoria aristocrática medieval incrustada nas instituições, inclusive de forma profunda em parte das Forças Armadas.
É o Centrão quem manda no Brasil! E ponto! O Presidente sentiu o tranco.
Câmara, Senado, oligarquias estaduais, governadores, ex-presidentes, Globo, parte das Forças Armadas e muitos outros unidos para desgastar e derrubar o governo.
Pensando poder peitar a todos só com o apoio popular, Bolsonaro foi traído pela pandemia e esqueceu de por o pé no freio na hora certa e fazer política, que é a arte de conciliar os contrários.
Pouco a pouco foi esticando a corda. Chegou ao ponto de ruptura.
Nenhum dos lados cedendo, iriamos para um conflito sério de natureza civil. Faltou pouco.
Parte da população foi para frente dos quartéis, enlouquecida e sem leitura, pedir a volta do AI-5 e intervenção militar.
A caserna, que sempre deu sustentação aos governos do Centrão, desde a Proclamação da República, sentiu a chapa quente.
Viu, então, o momento certo para intervir como fiel da balança, pelos bastidores.
Tomaram o manche do governo das mãos do Presidente. Ou Bolsonaro cedia, ou caia, pois não teria o apoio militar que talvez imaginasse ter.
E convenhamos, o pior de tudo, seria um cenário de sangue. Entra no governo o General Braga Neto.
O sentido e a direção das coisas começam a mudar radicalmente.
Bolsonaro começa a ceder visivelmente.
Se aproxima do Centrão para poder governar. Passa a ser um presidente figurativo. Sem poder de fato.
E, nesta sexta-feira (24), acata à primeira exigência de governabilidade e enterra a Lava Jato para sempre. Moro sai do Ministério.
O Centrão vence a principal batalha e define a guerra.
E por que? Porque em novembro Bolsonaro mudaria um Ministro do STF.
Essa mudança alteraria as forças para decisão da prisão em 2ª instância.
Teria muita força para vergar a espinha do Centrão (quase todos enredados em acusação de corrupção).
Para isso não acontecer, a estrutura de Moro precisou ser sacrificada. Um sinal claro de rendição.
Vão-se os anéis, e ficam os dedos.
Agora o que veremos serão avanços pontuais não significativos nas propostas do Governo e o arrefecimento da oposição.
Jogo para torcida. Teremos o fortalecimento da estrutura corrupta que não só segue viva e impune, como volta a mandar. E muito!
Só que há um cenário pior. Os militares conspiram. E o Centrão não cumpre acordos.
Se puderem, vão sangrar Bolsonaro até a última gota.
Corremos o risco de ter um presidente caricato, que estará no poder mas não o exerce mais.
Vai apanhar até desidratar por completo e perder a força popular que ainda lhe resta.
A hipótese de ser uma estratégia para arrumar as coisas no Congresso para depois endurecer o jogo, não tem nenhuma consistência lógica, pois para isso ser verídico no cenário dessa guerra, a figura de Moro seria indispensável e não sairia do governo da forma como saiu.
Ainda não será nesse governo que o Brasil irá se libertar da corrupção nem dos corruptos.
O governo nunca pode contar com os militares.
Aqueles que foram chamá-los são os responsáveis por tudo isso, pois criaram um clima de ruptura institucional que justificou a intervenção velada.
Diante disso, talvez os militares estejam certos.
Melhor sermos roubados eternamente do que acabar com os ladrões com derramamento de sangue!
Assim, eles seguem mandando e fazem o que sempre fizeram para acabar com a esquerda e também com a direita.
No fundo, como sempre, só o positivismo deles.
Assista ao vídeo:
Por Luiz Carlos Nemetz
Advogado.Vice-presidente e Chefe da Unidade de Representação em Santa Catarina na empresa Câmara Brasil-Rússia de Comércio, Indústria e Turismo e Sócio na empresa Nemetz & Kuhnen Advocacia.

Zambelli expõe, com emoção, mágoa de seu padrinho de casamento (veja o vídeo)
25/04/2020 às 06:43
A deputada federal Carla Zambelli, em live realizada logo após o Jornal Nacional, expôs toda a sua “mágoa” com aquele que, há pouco tempo, ela escolheu para ser o seu padrinho de casamento.
O ex-ministro Sérgio Moro expôs uma conversa entre ambos na véspera do pedido de demissão.
Zambelli pedia que Moro aceitasse a indicação de Alexandre Ramagem para a Polícia Federal, em troca de ajuda para uma indicação ao STF.
“O que eu queria dizer com aquilo? Que o Ramagem era um bom nome. Hoje, o ministro confirmou em entrevista coletiva que o Ramagem era um bom nome. Como boa cidadã eu disse a ele que o lugar dele era no Supremo e ele respondeu que ele não estava à venda”, disse a deputada.
Em seguida, Zambelli diz que o vazamento da conversa foi algo “extremamente maligno”.
Veja o vídeo:
Da Redação

NO AGORA PARANÁ
Nao era fake, era achaque; Folha persegue jornalistas conservadores 
Por Oswaldo Eustáquio 
Sexta-feira, 24/04/2020 às 22:34
A Folha de São Paulo e o site O Antagonista estão festejando o pedido de demissão do Ministro Sérgio Moro nesta sexta-feira (24). Isso porque um exército formado por cidadãos brasileiros apaixonados pela verdade desmentiram as notícias falsas destes veículos de comunicação que diziam que Moro havia pedido demissão. 
Diferentemente do que os veículos informaram, durante toda quinta-feira (23) a Assessoria de Comunicação do Ministério da Justiça negou que Moro tivesse pedido demissão. E a informação oficial foi compartilhada por milhares de brasileiros. 
Nesta sexta-feira, o plano foi desmascarado por Bolsonaro; na verdade, ontem era fake, hoje é fato e o fato é um achaque de Moro contra Bolsonaro. Como uma criança mimada, pediu para sair por causa de um cargo na superitendência da Polícia Federal. O jornal Folha tenta descreditar a influenciadora digital Sara Winter, Roger Rocha, Allan dos Santos, Família Direita Brasil, Rodrigo Constantitno, Bernardo Kuster, Leandro Ruchel e os parlamentares Daniel Silveira, Carlos Jordy, Carla Zambeli. Bibo Nunes, Pedro Albuquerque e Rafael Ferri. 
Dessa forma, fica claro que as instituições jornalísticas falidas como Folha de São Paulo, Globo, Antagonista fizerm parte desta etapa do golpe paralmentarista através do achaque de Moro.

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