QUINTA EDIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, 06.4.2020

NA REUTERS BRASIL
Segunda-feira, 06/4/2020
15:12 BRT
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro convocou nesta segunda-feira uma reunião ministerial, incluindo também presidentes de bancos, para o mesmo horário em que costuma ocorrer a entrevista coletiva sobre a atualização dos dados da epidemia de coronavírus no país com a presença de vários ministros. 









NO BLOG DO POLÍBIO BRAGA
CLIQUE AQUI para ler a matéria do jornal O Globo.
Segunda-feira, às 4/06/2020 04:01:00 PM

Raphael Lassance fala neste vídeo da "volta à normalidade", mas avisa que a normalidade atual não voltará nunca. Ele explica de que modo os negócios que tiveram que se reinventar e partir para os negócios on line, mesmo à força, nunca voltarão ao formato antigo. Raphael fala em novas oportunidades depois da pandemia.
Ele é co-fundador da Growth Team, a primeira agência de growth hacking do Brasil tendo participado ativamente em mais de 80 projetos de alto impacto nos últimos anos.
CLIQUE AQUI para ouvir e ler o que ele fala.
Às 4/06/2020 04:00:00 PM

Agora me explique, a mim, que sou médico, que fiz residência em infectologia, que já participei ativamente de outras epidemias, e em caráter exclusivamente técnico (não tenho partido), para que lado sua balança vai ? Porque você deverá ser cobrado. Dizia Pasteur: “O parasita não é nada. O hospedeiro é tudo”
A boa notícia é que não estamos em 1918. Estamos em 2020. O vírus foi sequenciado quase que simultaneamente à sua descoberta, existem testes para diagnosticá-lo e existem medidas de controle de infecção. Nada disso considerado no modelo dos defensores do lockdown total. Se estes fossem oncologistas, teriam descoberto a cura do câncer: em doses suficientemente altas de quimioterapia, todo tumor sucumbe. A chave, porém, é manter as pessoas vivas.
Na hora de se tomar decisões importantes, imagine-se diante de uma balança. Nela, você vai colocar os prós e os contras de suas decisões. Mas você será o responsável pela sua posição assumida. Afinal de contas, esse é o mundo adulto. Você poderá colher os louros ou aguentar as consequências. Depende de sua sabedoria no momento de decidir.
Você vai defender um modelo de lockdown completo, algo inédito, baseado em um modelo matemático único, com erros básicos de premissas, que certamente vai ter um impacto enorme sobre a economia, gerando fome e potencialmente destruindo o sistema público de saúde? Talvez.
CLIQUE AQUI para ler tudo.
Às 4/06/2020 01:26:00 PM

NO JORNAL DA CIDADE ON LINE
O rombo que Mandetta deixou na Santa Casa de Campo Grande
Segunda-feira, 06/04/2020 às 12:24
Fotomontagem/JCO

(*) Matéria publicada originalmente no dia 22 de novembro de 2018.
A Santa Casa de Campo Grande,MS é um hospital mantido por uma entidade filantrópica, uma Associação Beneficente. Foi fundada em 1928. É considerada a quarta maior Santa Casa do País, ficando atrás apenas de Porto Alegre, São Paulo e Belo Horizonte. É considerada um dos maiores hospitais do Brasil e também um dos mais renomados do Centro-Oeste, sendo a referência em alta complexidade em Campo Grande, no estado e nos países vizinhos.
Em janeiro de 2005, a Prefeitura de Campo Grande, na gestão do prefeito Nelson Trad Filho, decretou a intervenção da Santa Casa, comandada pelo seu secretário de saúde Luiz Henrique Mandetta. A alegação era de que o hospital enfrentava grave crise, prejudicando o atendimento à população.
As causas da crise seriam a deficiência da direção da entidade na gestão e na interlocução com os trabalhadores e médicos e uma enorme e impagável dívida.
O ato, no início, parecia algo bem intencionado, uma ação realizada para melhorar o atendimento à população e sanear as finanças da entidade. Tanto é verdade que obteve o apoio de toda a sociedade, do Ministério Público Estadual, do Ministério Público Federal e da Justiça.
O tal saneamento tomou novos rumos quando uma engendrada engenharia foi montada para que muita gente enriquecesse através da saúde. A coisa tomou outras dimensões e um grande e terrível esquema foi montado envolvendo, além da Santa Casa, o Hospital Universitário, Hospital do Câncer e o Hospital Regional Rosa Pedrossian, todos em Campo Grande.
O objetivo passou a ser “ganhar dinheiro” com o “esquema” e para tal precisavam manter a intervenção da Santa Casa, deixando a entidade fora das mãos da sociedade mantenedora.
Um conluio, capitaneado pelo prefeito de Campo Grande, por seu secretário Mandetta, com o apoio do governador, todos eles médicos, conseguiu manter a medida por longos sete anos e hoje pouca gente sabe qual foi o resultado da intervenção.
Pois bem, o resultado foi catastrófico.
Aniquilaram o patrimônio da Santa Casa de Campo Grande, diminuíram sua capacidade de atendimento, detonaram sua saúde financeira e, com isto, causaram enormes prejuízos à saúde da população de Campo Grande e do Mato Grosso do Sul.
Na época da intervenção a dívida total da entidade girava em torno de trinta e dois milhões de reais, montante que justificou a tal intervenção. Quando entregaram, ultrapassava a bagatela de cento e sessenta milhões de reais.
Ao longo desse período que perdurou a intervenção, o número de ações trabalhistas se multiplicou, a Santa Casa foi esgotando os recursos protelatórios e angariou uma quantidade enorme de execuções. Assim, as penhoras online passaram a acontecer diariamente, de modo que quando a Santa Casa foi devolvida para a sociedade mantenedora não podia mais sequer movimentar suas contas bancárias. Um dinheiro entrava na conta da entidade, um repasse do SUS, por exemplo, imediatamente precisava ser sacado, sob pena de efetivação de alguma penhora.
Antes da intervenção, apenas sete serviços da Santa Casa eram terceirizados, após a passagem de Mandetta passaram a ser mais de trinta. Antes da intervenção, a Santa Casa possuía 750 leitos, após a intervenção nefasta sobraram 500. Antes da intervenção o prédio estava em condições razoáveis de conservação, após a devolução estava uma lástima, totalmente depredado.
O atual deputado federal e futuro ministro da Saúde, primo do ex-prefeito, transformou o hospital num gigantesco comitê eleitoral, onde realizava reuniões, pedia votos descaradamente, encaminhava pessoas para atendimento, sempre utilizando a estrutura do local, que diga-se, ainda foi utilizada por outros quatro primos (Nelsinho, Fábio, Marcos e Otávio) e pelo então vereador Paulo Siufi, primo do quarteto e primo do Dr. Adalberto Siufi, o moço que protagonizou o “Escândalo do Hospital do Câncer”, uma outra história macabra envolvendo a mesma turma.
O parentesco existente entre os envolvidos, provavelmente foi preponderante para a formação do esquema.
O rombo deixado foi enorme.
Por José Tolentino
Jornalista. Editor do Jornal da Cidade Online.

O pecado mortal do Dr. Mandetta
06/04/2020 às 09:34
Rodrigo Maia e Luiz Henrique Mandetta

Luiz Henrique Mandetta começou bem sua gestão do desafio “Coronavírus/COVID-19”. Político profissional e bom comunicador, Mandetta transmitiu tranquilidade e segurança em suas falas para a sociedade brasileira. Era o cara certo, no lugar certo, na hora certa.
Seu sucesso, porém, atraiu a mosca azul da política. Mandetta percebeu que com aquele nível de exposição sairia de ministro desconhecido para a condição de presidenciável. A mosca azul transmitiu o vírus do olho grande, que não é chinês, naturalmente.
O Dr. Mandetta não hesitou em golpear em uma coletiva o seu próprio chefe. Desqualificando o discurso de quem detém o cargo político que propicia a sua gestão técnica do Ministério, Mandetta cometeu o único pecado que a política não perdoa: a deslealdade.
O meio político é sujo: aceita corrupção, mentira e até assassinatos. Toninho do PT, Celso Daniel e as testemunhas da morte deste são provas disso. Mas a deslealdade é um pecado mortal na política. O oportunismo transformou o bom ministro em um moleque.
Com isso, perderá o prestígio junto aos conservadores e será usado pelos centristas que já têm suas alternativas para a Presidência. E nenhuma delas vai abrir mão para ajudar a colocar um desleal na cadeira de Presidente.
Todavia, o Ministro da Saúde segue cego pelos efeitos do vírus do olho grande. Ao virar as costas para a hidroxicloriquina, ordenando sua aplicação apenas em casos terminais e não logo no início do aparecimento dos sintomas, Mandetta poderá sacrificar vidas apenas para se contrapor ao Presidente da República. Essa barbaridade não será perdoada pelo País se isso acontecer. E de ministro desconhecido e depois presidenciável, Mandetta passará para a História como um rato.
Como ele mesmo sugeriu por e-mail nesta semana: no meio do caminho havia uma pedra. Para ele, é Bolsonaro. Na verdade, a pedra é o seu oportunismo.
Por Thiago Rachid
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Gradativamente, cai a conspiração em favor do pânico
06/04/2020 às 08:40
486 mortes até agora, 5 de abril.
Disseram há umas duas semanas que até 6 de abril teriam quase 6.000 mortes.
E ainda falaram que eram “dados da ABIN”, para dar credibilidade à notícia.
E agora?
Será que dá tempo de o vírus levar mais de 5.000 brasileiros desta para melhor até amanhã?
Aliás, cadê aquele especialista que fez a previsão de 1 milhão de mortos? Tudo bem que ele disse que seria até agosto, mas como estamos em abril, são necessários 250.000 mortes por mês.
O que falta no Brasil é uma lei penal que estabeleça que PASSA A SER CRIME disseminar pânico perante a população ou a opinião pública, punível com reclusão de 3 a 5 anos, por exemplo.
Por Guillermo Federico Piacesi Ramos
Advogado

NO BLOG DO AUGUSTO NUNES
Ciro nos tempos do cólera
O ex-governador acusou Bolsonaro de ter feito o que fez no Ceará
Por AUGUSTO NUNES
Do R7
Segunda-feira, 06/04/2020 - 12h37 (Atualizado em 06/04/2020 - 12h37)
O documento em que Ciro Gomes, Fernando Haddad e Guilherme Boulos exigem a renúncia de Bolsonaro, que derrotou a trinca nas urnas de 2018, afirma que o presidente da República é mais perigoso que o coronavírus. Entre outros pecados irremissíveis, os signatários acusam Bolsonaro de esconder a verdade sobre a pandemia. “Ele frauda informações, mente e incentiva o caos”, berra o chilique retórico provocado pelo governante qualificado de “irresponsável”.
“Bolsonaro acha que dinheiro vale mais que vidas humanas”, berrou Ciro Gomes no dia mesmo em que inventou o pranto convulsivo sem lágrimas. A versão 2020 de Ciro nada tem a ver com o modelo da primeira metade dos anos 90. É o que governava o Ceará quando lá chegou a epidemia de cólera cujo epicentro foi Fortaleza.
No vídeo abaixo, gravado poucos anos depois, Ciro admite que procurou esconder o desastre sanitário desde a aparição do primeiro caso confirmado, em 1993. Enquanto a doença se alastrava, o governador culpava a imprensa pela difusão de falsidades.
— Eu tinha que fazer isso — diz Ciro com um leve sorriso. Você imagina quantos cearenses vivem do turismo? pergunta ao entrevistador. 
— Essa vida de homem de Estado é cruel, às vezes
Tão cruel que às vezes impôe a um estadista em gestação à luta solitária e silenciosa: 
— O que eu fiz foi eu mesmo, pessoalmente, combater a epidemia, gaba-se na entrevista.
Embora o problema fosse municipal, fantasia o entrevistado, assumiu o comando “porque a prefeitura não estava nem aí”. Nunca se arrependeu da ocultação da identidade do inimigo. 
— Em vez de dar o adjetivo, tropeça na discurseira  tá bom, eu, governador do Estado, faço uma declaração: ‘Fortaleza está debaixo de uma epidemia de cólera’... eu destruía 200 mil empregos... imediatamente. Diferente de eu dizer: Fortaleza tem muitos casos de dengue, sim, mas estamos controlando. Mas não tem esse negócio de epidemia.
— De cólera, corrige o entrevistador. 
— Sim, de cólera  acorda Ciro, que diz ter vencido a dengue duas vezes. Para tapear a população, desafiou os cuidados requeridos pela ameaça: 
— Eu mesmo fui pra rua... Fez, enfim, tudo o que atribui a Bolsonaro agora: até ser obrigado a enxergar os fatos, o governador mentiu, fraudou informações e agiu irresponsavelmente.
Em 1993, a epidemia registrou 22.738 casos no Ceará, com 187 mortes. No ano seguinte, ocorreram 19.997 casos, com 159 mortes. Ninguém pediu a renúncia do governador que trocou a preservação da indústria do turismo por 346 vidas. E não chorou por nenhuma.



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