QUARTA EDIÇÃO DE SEXTA-FEIRA, 03/4/2020

NO BLOG DO J. R. GUZZO
Os mais novos namorados da esquerda nacional
Por J.R. Guzzo
[Quarta-feira, 02/04/2020] [20:25]
Até muito pouco atrás o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), era tratado como uma espécie inferior de bactéria pelo ex-presidente Lula, por toda a esquerda nacional e pela mídia – para não falar das classes intelectuais, filosóficas e sociológicas do país. Poucos políticos brasileiros, em tempos recentes, foram desprezados com tanto empenho e rancor como Doria. A aversão começou quando ele derrotou o PT e Fernando Haddad na eleição para a prefeitura de São Paulo, em 2016.
Piorou muito dois anos depois, quando se grudou desesperadamente a Jair Bolsonaro após ter abandonado a prefeitura e se ver ameaçado de perder a eleição ao governo do estado para um ex-prefeito de São Vicente. Na ocasião, inventou um negócio chamado “Bolsodoria”, e só por isso, na última hora, conseguiu se eleger. Sua imagem junto à esquerda chegou, então, ao ponto mais baixo que alguém pode alcançar.
Mas nada é tão fácil de se arrumar na política brasileira de hoje quanto um milagre. Basta se exibir como um adversário do presidente da República e pronto: a imagem de qualquer um, até mesmo de Doria, é imediatamente retirada do lixo e promovida pela esquerda e pelos meios de comunicação ao grau de estadista responsável, equilibrado, sereno, patriota e quem sabe quanta coisa mais.
Seu ponto culminante nessa virada de casaca acaba de ser atingido: ninguém menos que Lula, em pessoa, nomeou Doria, pelo Twitter, como um grande homem, na categoria de salvador do Brasil. Doria devolveu a puxada de ego. Eis aí, quem diria, os dois mais novos namorados da esquerda nacional.
Doria começou a aparecer em público como um destemido opositor de Bolsonaro assim que fez as contas e chegou a duas conclusões. A primeira é que não precisava mais da ajuda do presidente. A segunda é que a elite mais subdesenvolvida do Brasil, e que mais faz a pose de “civilizada”, não consegue admitir a hipótese de que Bolsonaro seja eleito para mais um mandato. Já não aceitam que ganhou as eleições de 2018. Não podem nem pensar em 2022. Como essa gente anda órfã de candidatos (chegam a pensar, até, num apresentador de programa de auditório para resolver o seu problema), Doria se ofereceu: “Alô, antibolsonaristas do Brasil, que tal eu?”. Desde então, não pensa em outra coisa. Com a chance do coronavírus que lhe caiu de graça no colo, se animou de vez.
Doria se meteu agora com Lula, na suposição de que o ex-presidente já é um defunto político mal enterrado, e não será mais nada, nunca, na política brasileira; poderia, então, já que não será candidato a coisa nenhuma, passar para o governador os votos e os apoios que tem hoje, em troca de vantagens em sua eventual e futura presidência. O grau de confiança que Lula tem em Doria, pelo que se sabe da mentalidade do ex-presidente, oscila entre zero e menos um. Doria, pelo seu histórico, tem o mesmo tipo de consideração pelo novo amigo. Mas política é dia a dia. Os abraços de hoje são os abraços de hoje. Amanhã é amanhã.

NO BLOG DO RODRIGO CONSTANTINO
Estadão sai em defesa do “centrão” e da esquerda como solução política
Por Rodrigo Constantino
[Sexta-feira,03/04/2020] [14:58]
Os conceitos são conhecidos. Temos, por exemplo, o "ódio do bem", aquela turma que adoraria meter uma bala na nuca de "fascistas", mas que são "fofos" e tolerados pela mídia, pois, afinal, são socialistas e querem matar só direitistas toscos. Ou então a "direita permitida", aquela que, na prática, é uma esquerda mais refinada, com perfume francês.
Lembrei disso ao ler o editorial do Estadão de hoje. O jornal recomenda a política como vacina para a polarização de hoje. Há, segundo o jornal, um grande vilão nessa história toda, aquele que impede um debate civilizado. Sim, acertou: Jair Bolsonaro. Ele é o veneno da política! Sem ele, haveria somente conversas civilizadas num chá das cinco, entre Lula e Doria...
O jornal começa invertendo as coisas, alegando que Bolsonaro é quem dissemina medo do caos, sendo que o presidente reclama justamente da histeria de todos, defendendo a volta à normalidade o quanto antes. Diz o Estadão:
"O risco não é desprezível. A rede bolsonarista, com o próprio presidente Jair Bolsonaro à frente, dedica-se diariamente a atacar as autoridades que assumiram a responsabilidade de enfrentar a epidemia com medidas duras de restrição econômica e isolamento social. A intenção é disseminar o medo do caos, de modo a criar uma atmosfera favorável a soluções liberticidas." 
Mas opa! Não é Bolsonaro quem diz que não pode vetar o cidadão de ir à praia, que isso não é uma ditadura? Não são Doria e Witzel os que adotaram medidas mais drásticas e autoritárias, com o discurso de que, sem elas, haverá o caos? Como que liberticida é aquele que quer liberar as pessoas para circular, e não os que desejam impor confinamento pleno e até prender pequeno comerciante que tenta sobreviver?
Mas falta diálogo, articulação, diz o jornal. E como exemplo de mudança positiva, eis que o editorial cita o afago trocado entre Doria e... Lula! Isso mesmo! Bolsonaro não presta, é o Capeta em pessoa, um autoritário incivilizado. Temos que conversar com... Lula!!! O mesmo que roubou o País, nos levou na direção da Venezuela, cujo ditador ele defende até hoje. Diz o editorial:
"Um exemplo recente disso foi a reação do governador de São Paulo, João Doria, a um elogio maroto feito pelo ex-presidente Lula da Silva, um de seus maiores rivais, a respeito de sua atitude firme na crise. É evidente que Lula só estava interessado em usar Doria como escada para atingir Bolsonaro, mas mesmo assim o governador paulista não deixou passar a oportunidade para enfatizar a necessidade de união de forças distintas: “Temos (Doria e Lula) muitas diferenças, mas agora não é hora de expor discordâncias. O vírus não escolhe ideologia nem partidos”, escreveu o governador no Twitter."
Deixa eu enxugar uma lágrima de emoção que escorreu aqui... Que fofo! Então vamos deixar ideologia de lado, desde que seja para atacar Bolsonaro? Mandetta, Moro, Guedes, Teresa, Pontes, Marinho, Tarcísio: representantes do "obscurantismo"; Boulos, Lula, Freixo, Jandira, Ciro Gomes, Gleisi, Stédile: iluministas seculares humanistas! E os "isentões" fecham com o segundo grupo, não vamos esquecer...
E a esquerda toda está unida para festejar essa "união". Não é hora de expor discordâncias com a ditadura comunista chinesa! Não é hora de expor discordâncias com Lula, com Freixo, com Boulos! Não é hora de apontar para o viés escancarado de militantes disfarçados de jornalistas! Não entenderam que é hora de só atacar Bolsonaro? E aqui chegamos ao cerne da questão:
"Para o cientista Marco Aurélio Nogueira, o comportamento hostil de Bolsonaro isola o presidente e reforça o protagonismo do Congresso, que já se verificava antes mesmo da epidemia, além de estimular as forças democráticas – liberais, social-democratas e da esquerda moderada – a “encontrarem um eixo programático de articulação”. É o que acontece em democracias maduras diante de crises profundas como a que atravessamos. “Essa possibilidade de articulação será o principal antídoto contra o acirramento das relações institucionais e sociais”, disse o professor Marco Aurélio Nogueira."
Entenderam? Articulação de "liberais" (faltaram as aspas ali), social-democratas e esquerda "moderada", que, imagino, deve ser da Rede ao Ciro Gomes para o jornal. Todos são muito bem-vindos nessa "articulação", com o intuito de eliminar ele, o único veneno da política nacional, Jair Bolsonaro.
Sem ele, teríamos um Congresso decente, sem Mensalão, voltado para os interesses do povo. Sem ele, teríamos trocas de amor, e não farpas, entre Ciro e Lula, entre Lula e Doria, entre Doria e Ciro. Eliminar Bolsonaro, eis a solução! Conclui o editorial:
"É esse o grande esforço que o País deve empreender hoje: superar a polarização que tanto tem marcado o ambiente político desde a campanha presidencial de 2018 e reavivar a política civilizada, reaprendendo a ouvir vozes divergentes e a aceitar o que a maioria decidir, dentro das regras democráticas e com respeito às instituições. Isolar Bolsonaro não basta; é preciso desmoralizar a ideologia deletéria que o sustenta." 
Entenderam por que passei a defender mais o governo? Na verdade, por que passei a atacar mais seus detratores? Pois sinto cheiro de golpismo esquerdista a milhas de distância! Pois não tenho vocação para ser idiota útil de socialista! Pois não aceito os limites impostos pela patota hegemônica, que quer manter a "conversa" restrita da extrema esquerda à esquerda mais light, com a participação comprada do centrão fisiológico.

NO BLOG DO ZÉ APARECIDO
Ministro Gilmar Mendes chuta liturgia do cargo e sugere a Bolsonaro praticar crime de prevaricação
Quinta-feira, 02/4/2020
Por José Aparecido Ribeiro (*) – Jornalista Licenciado em Filosofia – BH/MG
Veja a que ponto chegou o destempero e a maldade de Sua Excelência, o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes. Pelo Twitter na manhã desta quarta feira (01) “dia da mentira”, mandou um recado para o presidente Jair Bolsonaro usando a #Paga Logo. A liturgia do cargo do magistrado que se apresenta como vestal da Justiça, legalista e “defensor da Constituição” quando lhe convém, vai para as “cucuias”.
São inverossímil a desfaçatez e o desapreço cristalino a autoridade de um Presidente eleito com 58 milhões de votos. Bolsonaro gostem ou não, ocupa o maior posto da República, merece paz e respeito pela posição que vela. Fica evidente a trama sórdida envolvendo mídia vermelha, Congresso Nacional e os partidos de esquerda, agora com resguardo do Poder Judiciário para derrubar o presidente.
Cilada para derrubar o presidente
Esboça-se na mesma linha suja tentativa de montar cilada para induzir Bolsonaro ao crime de responsabilidade ou prevaricação. O desespero para tirar Bolsonaro do páreo é notório e, para cumprir sórdida missão, vale a máxima de que os fins justificam os meios, no modus operandi gramsciniano, aplicado em larga escala no País pelo pior que já existiu na política, representado pelo PT e seus aliados, nos últimos 20 anos.
Não obstante, cometem um erro crasso ao não levarem em conta o eleitorado de Bolsonaro que, em silêncio, trabalha feito abelhas operárias nas redes sociais. De Sua Excelência o estalão, deveria partir o exemplo, afinal não se trata de verbas de paletó, ou dos escárnios de auxílios múltiplos, comuns à Côrte cujos componentes se acham arautos de sangue azul. Trata-se de vultosas quantias que deverão ser repartidos para uma população familiarizada aos calotes comuns na trilha da corrupção endêmica praticada por ladrões travestidos de políticos.
Tal vaticínio se traduz em sofrimento para o povo há nada menos de 45 anos, tão logo os militares apearam do poder. Máxima vênia, não se libera R$100 bilhões com um simples comando de computador ou na caneta Compactor do Presidente, como tentam enfiar maldosamente, goela abaixo da população, por meio de mentiras e montagens em discursos inflamados de oportunistas como o Senador Randolfe Rodrigues e do ativista travestido de jornalista, Willian Bonner.
Os parcos recursos que o País amealhou nos últimos 15 meses graças ao estanque da sangria corrupta precisam trilhar caminhos seguros exigidos pelo Tribunal e MPs de Contas, de forma minimamente transparente. Com efeito, o ministro de certo esqueceu que Dilma Rousseff perdeu o cargo não só por ter enterrado o Pais na pior crise econômica da sua História, graças a sua incompetência incontestável e a desonestidade dos seus pares, mas por desconsiderar procedimentos indeclináveis ao trato da coisa pública.
Ele deveria lembrar também que, ao contrário da maioria dos membros da Corte Suprema (STF), o Presidente goza da confiança e admiração da população. Não é hora de tramas ardilosas e conspirações bisonhas, mas de união, quietude e uma dose de solidariedade. Quem sabe chegou o momento de Gilmar Mendes substituir o“Paga Logo, pela #Redução Já/ nos proventos do Judiciário? Tivesse alguma moral que lhe permitisse andar pelas ruas do Brasil e não as de Portugal, escondendo a cara, ele defenderia o fim dos privilégios da casta perdulária que ele representa. O povo cativa cada vez mais mais nojo do STF, e não é por acaso.
Pressão para Bolsonaro cometer erro e criar fato para um impeachment
Tá na cara a intenção de criar fato para atentarem contra a investidura do Presidente por meio de um impeachment, dando aos saqueadores que posam de santos, passe livre para retornar com a bandalheira. Mas não se esqueçam do papel constitucional das nossas altivas e disciplinadas Forças Armadas…
Data vênia, caríssimo Ministro, se já não bastava a CANALHICE da imprensa e do Congresso, o Presidente enfrenta o inimigo chinês, afinado com uma cepa de vírus muito mais letais, que se espalhou nas redações de jornais, estúdios de TV, rádios e nos corredores do Congresso Nacional, agora com apoio do tribunal dos absurdos (STF) onde tú pousas seu clúnis, exemplo de vileza e oportunismo ressentido. Ninguém aguenta mais tanta PICARETAGEM, é hora de um basta!
(*) José Aparecido Ribeiro é Jornalista/e-mail: jaribeirobh@gmail.com – WhatsApp 31-99953-7945.

NO BLOG DO POLÍBIO BRAGA
Bolsonaro nem quis receber os governadores.

O governo Bolsonaro já avisou que não atenderá os pedidos feitos ontem pelos governadores do Sul e do Sudeste, entre eles Eduardo Leite, do  R.G.S..
Os governadores pediram:
1) Bolsonaro, cubra com o dinheiro federal tudo o que estamos perdendo com o colapso da economia, devido às medidas de confinamento geral e paralisação das atividades econômicas e financeiras que nós mesmos patrocinamos.
2) Bolsonaro, dê dinheiro para que as empresas paguem nossos impostos, já que nós mandamos fechar todas elas.
Os governadores também mandaram carta para Rodrigo Nhonho Maia e David Alcolumbre, pedindo aprovação de lei que lhes permita calotear os seus devedores possuidores de precatórios.
Nenhum deles aceita abrir mão sequer de um só centavo do ICMS devido.
A carta dos governadores só não é patética porque é risível.
Os governadores já tinham pedido e levaram a demanda pela suspensão dos pagamentos das dívidas com a União.
Sexta-feira, às 4/03/2020 04:24:00 PM

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, aproximou-se hoje da posição do presidente Jair Bolsonaro e defendeu uma saída “diagonal” do isolamento social, com o retorno gradual de trabalhadores ao setor produtivo.
O ministro disse isto durante um webinar realizado nesta sexta-feira pelo portal jurídico Jota.
O que ele falou:
- Nós não podemos ficar em casa sem pensar no dia seguinte. É o que às vezes eu digo para alguns com quem dialogo: nem é a questão horizontal, nem é a questão vertical, vai chegar um momento que nós temos que sair pela diagonal.
O ministro sugeriu a abordagem adotada pela Coreia do Sul, que promoveu uma política de testes em massa e monitoramento próximo de contaminados para controlar a doença. 
- Temos que fazer o seguinte: temos testes para saber quem tem condições de sair de casa? Temos que ir atrás disso. Faz como se fez na Coreia. Testa o maior número possível de pessoas e tenta recolocar essas pessoas na força de trabalho"
Às 4/03/2020 03:43:00 PM

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