QUARTA EDIÇÃO DE SÁBADO, 04/4/2020

NO BLOG DO AUGUSTO NUNES
A parceria entre Cabral e a Globo
Ex-governador afirma que comprou por R$ 80 milhões a boa vontade da Fundação Roberto Marinho
Por AUGUSTO NUNES
Do R7
Sexta-feira, 03/04/2020 - 22h08
Sérgio Cabral, ex-governador do Rio está preso
Arquivo/Agência Brasil

Condenado — por enquanto — a quase 100 anos de prisão, Sérgio Cabral aparece abaixo apenas de Marcola (340 anos) no ranking dos bandidos que têm de calcular em séculos o tempo de permanência na cadeia. Para alcançar tal proeza, o ex-governador do Rio de Janeiro montou a quadrilha mais gananciosa e abrangente da História. Durante oito anos, roubou em parceria com secretários de Estado, deputados federais e estaduais, senadores, empresários nacionais e estrangeiros, prefeitos, desembargadores, conselheiros do Tribunal de Contas, desembargadores e ministros de tribunais superiores, fora o resto.
Alianças com figurões federais completaram a blindagem que fez de Cabral uma das mais abarrotadas caixas pretas da criminalidade VIP. Ele arrombou todos os cofres ao alcance da máquina administrativa fluminense. E extraiu propinas negociando extrair merenda escolar, refinarias, 'quentinhas' dos presídios, obras viárias, bondes de Santa Tereza, plataformas da Petrobras — nada, rigorosamente nada escapou à gula do delinquente que, durante um interrogatório, confessou que tinha o vício da ladroagem.
Quem faz o que fez Cabral tem muita história para contar — e muitos comparsas a revelar. Por isso, muita gente estranhou as sucessivas dificuldades que retardaram o fechamento de um acordo de delação premiada com a Lava Jato. Até que veio, recentemente, o acerto com a Polícia Federal já homologado pelo ministro do STF, Edson Fachin. As primeiras revelações confirmaram que foi, enfim, aberto um baú de safadezas que deverão iluminar catacumbas ainda indevassadas.
Ainda em seu início, o cortejo de bandalheiras revelou de onde veio o dinheiro para a compra do sítio em Atibaia. Nesta sexta-feira, começou a sair da caixa preta um capítulo inteiro dedicado à rede Globo. As primeiras revelações explicam a irrelevância atribuída pelos telejornais da empresa ao que Cabral já contara ou tem a contar. Essa boa vontade teve um preço.
Segundo o ex-governador, o silêncio da rede Globo custou pelo menos R$ 80 milhões, valor do acerto sem licitação que contemplou a Fundação Roberto Marinho com a gerência de estudos, projetos e desenvolvimento de conteúdo para a implantação de um vistoso equipamento cultural na cidade do Rio. Ainda de acordo com Cabral, uma licitação fraudulenta permitiu à fundação indicar a construtora responsável pela obra. Isso garantiu a proximidade do governante delinquente com a família Marinho, informam os depoimentos à Polícia Federal.
É improvável que a revelação consiga espaço nos telejornais da Globo. Todos estão concentrados na coleta de números e declarações que transformam a pandemia de coronavírus na anunciação do fim do mundo. Versões que expliquem a história dos R$ 80 milhões podem esperar.

NO BLOG DO ALUÍZIO AMORIM
Sexta-feira, abril 03, 2020
Veja o vídeo neste link: https://www.facebook.com/embaixadaresistencia/videos/789290788141063/ww.facebook.com/watch/?v=789290788141063
Mais um vídeo (no link acima) de programa da rede de televisão americana Fox News com o jornalista Tucker Carlson. Trata-se de uma matéria a respeito da OMS - Organização Mundial da Saúde, órgão da ONU. Como os leitores podem aferir vendo este vídeo e comparando com as matérias veiculadas pela grande mídia brasileira, sobretudo as redes de TV, há uma enorme diferença na qualidade e abordagem da nebulosa história do vírus chinês.
De outra parte, o jornalista Tucker Carlson pega pesado com a festejada OMS, órgão por meio do qual a ONU promete uma ativa vigilância no que concerne à saúde em nível global. E nunca devemos esquecer que o Brasil contribui com milhões de dólares anualmente à ONU, a exemplo dos demais países membros dessa mega organização.
Vale a pena ver o vídeo. A tradução com legendas em Português é da excelente página da Embaixada da Resistência no Facebook. Vendo o vídeo os leitores poderão ter uma idéia de quão nebulosa é essa história da pandemia da peste chinesa.
Será que o Ministro Luiz Henrique Mandetta, que veste agora aquele colete, já viu este vídeo? E a pergunta que não quer calar é sobre o fato da severa repressão decretada por governadores e prefeitos da maioria dos Estados brasileiros, obrigando o fechamento de todo o comércio o que paralisa praticamente toda a atividade econômica.
E o mistério maior em torno da peste chinesa é que as medidas que paralisam o Brasil inteiro tem o apoio inequívoco de todos os partidos esquerdistas que também apoiam a ONU e a OMS. É isto que está acontecendo. E isso tem de ter uma explicação plausível, ou alguém é capaz de acreditar que esquerdistas, comunistas, socialistas e similares têm alguma preocupação com a saúde e o bem estar do povo? Haja vista os registros históricos dos assassinatos de milhões de seres humanos pela canalha comunista, especialmente na China, de onde vem esse misterioso vírus.
E finalmente: o que o Ministro Luiz Henrique Mandetta tem a dizer sobre tudo isso?

NO BLOG DO GUILHERME FIUZA
Quarentenópolis pede socorro
Por Guilherme Fiuza
[Sexta-feira, 03/04/2020] [14:30]
Quarentenópolis é uma cidade fictícia no interior do Brasil, com estatística igual a de muitas cidades reais: nenhum morto por coronavírus, nenhum caso de coronavírus e tudo parado. Essa situação se repete em diversas regiões do mundo com baixa incidência da epidemia – a maioria seguindo os padrões de confinamento requeridos para o norte da Itália, o norte dos Estados Unidos e demais áreas com explosão de casos. Está correta essa diretriz? Difícil dizer. O que é fácil dizer é que essa questão não está sendo discutida – ao menos publicamente. Por quê?
A FAO – órgão da ONU para alimentação – já emitiu um alerta sobre o risco da escassez de comida no mundo, devido aos bloqueios e paralisações das atividades econômicas e sociais para combater o novo vírus. É uma de muitas projeções tão óbvias quanto dramáticas, que agora começam a sair da especulação para a constatação. Os falsos dilemas plantados por aí entre economia e vida começarão enfim a se derreter diante da realidade: é tudo vida.
A epidemia ainda está longe de acabar e o mundo vai ter que furar o tabu do confinamento total – que não é sustentável, como a FAO acaba de demonstrar. A cada dia em que se mantém a diretriz dominante no Planeta sobre o chamado lockdown horizontal, vai sendo gestada a outra tragédia – da fome e da pobreza, que trarão também uma escalada de doenças e mortes. Quem vai comparar as curvas? Quem vai fazer a conta de quando o garrote começa a devastar mais que o vírus?
Parece que ninguém quer fazer essa conta. Fique em casa e cale a boca. Esse é o atual mandamento ético de pé quebrado, que não dá conta da complexidade do problema, mas, ainda assim, é hegemônico e implacável. Discutir os graves dilemas atuais como eles são, no que têm de complexos e desafiadores, é botar a reputação em risco. Você vira um assassino em uma frase.
O convívio social não voltará a se dar como era antes – ao menos em 2020, e talvez além. Mesmo quando houver vacina e tratamento para o coronavírus, e ele já não estiver se espalhando de forma epidêmica, permanecerá a questão de que o contágio é fácil, e o quadro pode se complicar rapidamente entre idosos e vulneráveis. Fora a possibilidade de uma mutação – e a Humanidade não vai querer ser pega novamente de calças curtas. O mundo terá de aderir a um novo protocolo sanitário.
O grande enigma é por que esse novo protocolo não está sendo testado agora, nas áreas menos atingidas pelo vírus. Por que não iniciar em Quarentenópolis e adjacências – ou seja, em áreas restritas e pouco infectadas – normas de circulação controlada da população saudável e não-vulnerável? Os padrões de distanciamento pessoal, higiene, não aglomeração, uso de máscaras, isolamento de idosos, etc, são conhecidos e aplicáveis. É difícil treinar e monitorar a população em movimento? Pode ser, mas também é difícil decidir deixá-la morrer em casa, a prazo. Ou pelo menos deveria ser.
O presidente da República já disse que é a favor do chamado isolamento vertical – que permitiria a retomada parcial das atividades da sociedade. Ele tem uma equipe de ministros capacitada e eminentemente técnica. Por que não criar uma força-tarefa para a implantação de experiências-piloto de circulação restrita? Por que não acionar Sergio Moro, Tarcísio Freitas, Rogério Marinho, Damares Alves para compor e operar essa força-tarefa em coordenação com o Ministério da Saúde?
É preciso ultrapassar o estado de imobilização. Quem fizer isso primeiro, de forma engenhosa, será seguido pelo resto do mundo. Não há outro caminho possível.

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