QUINTA EDIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, 24/3/2020

NO BLOG DO AUGUSTO NUNES
Lula ainda não foi punido pela Copa e pela Olimpíada
O dinheiro desperdiçado no Itaquerão seria suficiente para a construção de 8 hospitais públicos
Por AUGUSTO NUNES
Do R7
Segunda-feira, 23/03/2020 - 20h23 (Atualizado em 24/03/2020 - 08h29)
Lula nunca foi punido pelo que fez na Copa e na OlimpíadaAndrew Medichini/ Associated Press/ Estadão Conteúdo - 13.02.2020

Não foi por falta de aviso que o Brasil do PT enterrou nas duas maiores (e mais dispendiosas) competições esportivas do Planeta bilhões de reais reclamadas por carências urgentíssimas. 
"Vem aí a Copa da Roubalheira", adverti (em coro com meia dúzia de jornalistas independentes) desde 2007, quando o País do futebol foi escolhido para hospedar o mundial de 2014. 
"Vem aí a Olimpíada da Ladroagem ", reiterei desde 2009, quando o Rio venceu a disputa entre as cidades interessadas em sediar os Jogos de 2016.
A pertinência dos avisos foi reafirmada por imagens dos comparsas festejando a vitória da ganância e da corrupção sobre a sensatez. Em Zurique, Lula comemorou a vinda da Copa ao lado de Ricardo Teixeira e Joseph Battler. O presidente da CBF e o presidente da Fifa foram banidos do futebol. Em Copenhague, ergueu brindes ao Rio olímpico em companhia de Carlos Nuzman, Sérgio Cabral e Eduardo Paes. O prefeito continua em liberdade. O governador vai envelhecendo na cadeia. O presidente do COB foi deposto do emprego.
Engaiolado por outras bandalheiras, Lula nunca foi punido pelo que fez (ou permitiu que fosse feito) na Copa e na Olimpíada. Só a história do estádio do Corinthians já lhe garantiria uma larga temporada na cadeia. Concebido por Lula e pelo cartola Andrés Sanchez, financiado pelo BNDES e executado pela Odebrecht, o Itaquerão deveria custar 400 milhões de reais. Vai chegando a 1 bilhão e 900 milhões de reais. Esse dinheiro bastaria para a construção de 8 hospitais públicos. Ou das cadeias que fazem falta ao País infestado de governantes e cartolas larápios.

NO BLOG DO ALUÍZIO AMORIM
Terça-feira, março 24, 2020
Veja o vídeo neste likn: https://youtu.be/cp9P1jQLQMA
As revelações deste vídeo do youtuber Bernardo Küster são aterradoras no que respeita à invasão da China comunista sobre o Brasil, inclusive se abocanhando de considerável pedaço da grande mídia nacional. E justamente quando a população brasileira está em quarentena rolam negócios de bilhões de dólares entre a ditadura comunista chinesa e empresas midiáticas como o Grupo Globo e o Grupo Bandeirante de São Paulo.
Com a quarentena imposta pelos governadores, que são em maioria contra o Governo do Presidente Jair Bolsonaro, ficará ainda mais fácil para os comunistas chineses tomarem conta do Brasil, agora enfraquecido economicamente pela paralisação quase completa do sistema produtivo.
Portanto, recomendo que vejam com atenção este vídeo, pautado todo em fatos noticiados pela grande mídia como se fossem a redenção econômica do nosso País. Todavia, por trás de tudo está o Partido Comunista chinês acelerando seu avanço sobre o Ocidente, particularmente sobre o Basil.

NO BLOG DO J. R. GUZZO
“Remédio” contra o coronavírus é amargo e pior que a doença
Por J.R. Guzzo
[Terça-feira, 24/03/2020] [16:44]
E se, no fim de todas as contas, o presidente Jair Bolsonaro estiver certo e os radicais do combate ao coronavírus estiverem errados – ou, pelo menos, se ele estiver mais certo do que errado na guerra de palavras e de ações para enfrentar a pandemia? Vamos ter um problema, e a única saída será ignorar por completo que as coisas tenham sido assim e mudar de assunto.
O fato é que mais e mais cabeças de primeira classe vão se sentindo livres para dizer o que pensam. Mais e mais o raciocínio lógico tem encontrado oportunidade de dividir o espaço com o pensamento predominante de que é preciso “fechar tudo” para combater o vírus. O resultado é que muita gente que tem credenciais impecáveis para falar sobre o tema está dizendo que a opção pelo pânico, adotada no Brasil e em dezenas de países tidos como sérios, está fundamentalmente errada.
Thomas Friedman, sem dúvida um dos observadores mais qualificados das realidades em nossa época – sua opinião vale, pelo menos, tanto quanto a do vereador de Brejo do Fim do Mundo que fala todos os dias na televisão sobre a necessidade de “aprofundar” a paralisação do Planeta – é um bom exemplo disso. Quem está resolvendo as coisas é a turma do vereador de Brejo do Fim do Mundo, claro, mais uma manada de autoridades e burocratas em pânico, mas Friedman é um homem que usa a cabeça para pensar. É muito mais negócio ouvir o que ele diz do que aquilo que você vê publicado por aí.
Ele acaba de escrever, no The New York Times, o que os jornalistas Geraldo Samor e Pedro Arbex definiram como “o mais contundente até agora sobre o risco do breakdown global” imposto ao mundo. Esse risco é muito claro. A abordagem extremista no combate à epidemia pode transformar a “vitória sobre o vírus” numa derrota insensata para o ser humano.
“Alguns especialistas”, escreveu Friedman em seu artigo, “estão começando a questionar: ‘Esperem um minuto. O que estamos fazendo com nós mesmos? Com a nossa economia? Com a próxima geração? Será que essa cura não acabará sendo pior que a doença?” 
Friedman tem uma recomendação que parece imbatível. “Cuidado com o ‘pensamento de grupo’, pois mesmo pequenas escolhas erradas podem ter grandes consequências.”
A base de sua argumentação está num ponto no qual muitos dos infectologistas mais competentes do mundo têm insistido desde o começo de tudo isso. (Eles não são, necessariamente, aqueles que os jornalistas procuram em São Paulo, como se a ciência médica fosse uma exclusividade confinada aos limites territoriais do estado; existem em outros lugares, também). O ponto é a baixa, possivelmente baixíssima, taxa de mortalidade do coronavírus – a “taxa de letalidade”, como dizem. Ela pode ser de 1%, ou menos ainda – e isso tem, obrigatoriamente, de ser levado em conta pelos governantes que estão tomando decisões fundamentais sobre as nossas vidas.
Essas autoridades que resolvem tudo, escreve Friedman, “estão tendo de tomar decisões de vida ou morte, enquanto guiam um carro no meio da neblina, com informação imperfeita” e pressionados pela gritaria de todo o mundo que viaja no banco de trás do carro. É claro que o risco de fazerem a coisa errada é extremamente alto – ou você acha que não?
É o que está acontecendo. Esqueceu-se a natureza do vírus: apavorados com a rapidez da sua proliferação, os governantes se recusam a examinar qualquer outro dos seus aspectos. Em vez de se concentrarem no tratamento dos que ficam efetivamente doentes, dando prioridade ao atendimento nos hospitais, à distribuição de equipamentos, ao treinamento de pessoal, partiram para a quarentena como a grande salvação de tudo.
“Paralisar o mundo com consequências potencialmente tremendas pode ser totalmente irracional”, diz Friedman. “É como atacar um elefante com um gato doméstico”."

NA COLUNA DO ALEXANDRE GARCIA
A saúva e o Brasil

Por Alexandre Garcia
[Terça-feira, 24/03/2020] [15:52]
Há 200 anos, o naturalista francês Auguste de Saint Hilaire, que percorreu o Brasil por seis anos, advertiu: “Ou o Brasil acaba com a saúva, ou a saúva acaba com o Brasil”.
Nesses tempos de recolhimento que nos fazem pensar, a advertência continua atual. A formiga já está sob controle, mas há muitas saúvas que insistem em acabar com o País, ainda que depois da devastação, nada mais tenham para se sustentar. Entre elas está a saúva do masoquismo. Não precisamos sofrer para pagarmos nossos pecados e ganhar a vida eterna. Se ficarmos à mercê dos arautos do medo, seremos presa dessa saúva. Intimida e reina.
Nessa virose, aplaudimos enterros e corruptos e ignoramos heróis. Amyr Klink atravessou, remando sozinho, o Atlântico Sul, da Namibia à Bahia, e não lhe caiu um único pedaço de papel picado nas grandes avenidas do País. A professora Helley Batista deu a vida salvando 25 crianças na creche de Janaúba,MG, há dois anos, mas é uma desconhecida na maioria das escolas brasileiras. Entregamos os impostos gerados pelo nosso trabalho aos que saqueavam nossas estatais e serviços públicos e não apenas ficamos calados, mas os reelegemos.
Agora o herói é o coronavírus. O Brasil está posto de joelhos diante dele. Virose, neurose, psicose, são apenas rimas e não são a solução. Estão sendo cautelosos os economistas que preveem uma profunda recessão se continuarmos assim. Na verdade, o que estamos semeando se chama depressão.
Sem produção não há arrecadação para custear a saúde e pagar o funcionalismo. Sem produção não se pagam impostos, nem credores, nem empregados. Sem caixa companhias aéreas não pagam combustível e não decolam. Sem dinheiro não se come. E dinheiro não cai do céu nem vem de graça como o vírus.
Municípios com zero coronavírus foram paralisados por prefeitos com neurose agravada pela proximidade da eleição municipal.
Não há soluções simples. A Itália pôs todos em casa e os jovens levaram o vírus para os idosos acamados em domicílio. É preciso proteger os de saúde já debilitada, e considerar que o Brasil é um país continente. O que é preciso fazer em São Paulo, não será preciso no Pará. O que é preciso fazer onde houver um único caso, não será necessário em lugar sem registro algum do vírus.
Quase 30% da população da Itália são de idosos; a nossa maioria é de 85% de não-idosos. Europeus ainda fumam muito; nós estamos entre os países com menos fumantes, com menos gente de risco. Então, é preciso, a cada dia, avaliar a atividade do vírus e a atividade econômica. E dar a ambos a dose certa para preservar os brasileiros.

NO BLOG DO RODRIGO CONSTANTINO
"A melhor estratégia para Bolsonaro se livrar de golpistas é, de fato, inspirar-se em Trump
Por Rodrigo Constantino
[Terça-feira, 24/03/2020] [13:22]
Muitos comparam Bolsonaro com Trump, mas ambos são bem diferentes, em que pese a semelhança do fenômeno de suas eleições. Há, sim, denominadores comuns, como a narrativa contra uma mídia partidária, o nacional-populismo contra as elites do establishment, e a resistência contra o socialismo e o politicamente correto.
Mas Trump é um empresário outsider, enquanto Bolsonaro viveu por três décadas no Congresso e colocou, com o peso de seu sobrenome, três filhos lá também. O presidente brasileiro gosta de se espelhar bastante em Trump, mas esse é o momento para ele realmente fazer isso, se quiser driblar os golpistas, cada vez mais assanhados e com amplo apoio na imprensa.
O presidente americano também desmereceu a ameaça do coronavírus no começo, mas logo percebeu a dimensão do problema e adaptou discurso e postura. Seu vice Mike Pence, figura da maior seriedade, foi destacado para liderar a força-tarefa de combate ao vírus, e Trump mesmo assumiu o papel de comandante em chefe numa guerra. Tem agido como estadista, e foi reconhecido até na CNN.
Continua duro com jornalistas que insistem em picuinhas numa hora grave dessas, rebatendo com firmeza as questões sobre o "vírus chinês". Ao mesmo tempo, soube suavizar o discurso contra o maior parceiro comercial. E, mais importante, tem focado bastante na necessidade de retomar a produção, já que a economia é crucial, mas faz isso sem ridicularizar a "gripezinha".
Bolsonaro, por outro lado, demorou muito a perceber o tamanho do problema, e agora vem correndo atrás do prejuízo. Mas precisa fazer isso com certo tato, demonstrando uma capacidade de liderança que, até aqui, não está nada evidente. E precisa fazer aquilo que já deveria ter feito desde o começo, e que Trump fez: livrar-se da ala mais radical e tóxica.
O que fornece munição aos opositores é justamente essa turma. As falas do seu guru e dos olavistas em geral são terríveis, para dizer o mínimo. Negam o tamanho do problema, reduzem tudo a uma histeria que, por mais que presente, está longe de ser completamente infundada. Ridicularizar as preocupações com o coronavírus, que já fez até o Japão adiar as Olimpíadas, algo com precedente só em tempos de guerras, é um tiro no pé.
Essa parte podre contamina o todo, e a postura do próprio presidente, especialmente no começo, não ajuda muito. Isso tem dado munição aos "liberais" assanhados com a possibilidade de impeachment. A resposta do governo em geral não tem sido desastrada ou sequer insatisfatória, e o problema é realmente inusitado e cria desafios novos. Mas imagem importa, e se Trump assumiu o figurino de comandante firme e prudente, ainda falta muito para Bolsonaro chegar lá.
Um primeiro passo seria, sem dúvida, ele finalmente abandonar os fanáticos que encaram tudo como uma guerra tribal ou escárnio, e adotar um tom bem mais sério. Trump é um tanto fanfarrão, meio bufão, mas Reagan já foi visto assim, e antes dele Churchill. Foram os momentos difíceis que fizeram deles estadistas.
Se Bolsonaro tem ainda alguma pretensão de se tornar um, então precisa mudar de postura o quanto antes, livrar-se dos bajuladores irresponsáveis, e liderar com bom senso o complicadíssimo equilíbrio de lutar para salvar vidas, impedir a implosão do sistema de saúde e ainda manter boa parte da economia em funcionamento. Um desafio homérico, que não poderá ser realizado por "mitadas" em redes sociais.




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