QUARTA EDIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, 24/3/2020

NO BLOG DO POLÍBIO BRAGA
Bolsonaro não está perdendo força na Internet. É a oposição que está crescendo.

No momento da pandemia do covid-19, duas correntes de opinião tentam interpretar qual o impacto da crise na popularidade do presidente Jair Bolsonaro.
A primeira é baseada numa aposta combinada com torcida de time de futebol. Essa análise indica que Bolsonaro está perdendo a capacidade de propagar nas redes sociais suas mensagens junto à opinião pública digital com a ajuda de seus seguidores. É a teoria do derretimento sem sustentação quando confrontada pelos fatos.
A segunda perspectiva, baseada em dados históricos do Sistema Analítico BITES, aponta a análise para outra direção e mostra que os olhares deveriam se voltar para o crescimento de uma onda oposicionista sem liderança no universo digital, especialmente no Twitter. 
Alguns indicadores atuais sobre Bolsonaro reforçam a sustentam o segundo diagnóstico:
1.Bolsonaro continua ganhando seguidores nas redes sociais, mesmo nos últimos dias quando a crise do coronavírus se intensificou ele adicionou 327 mil seguidores aos seus perfis no Facebook, Instagram, Twitter e Youtube. Ninguém até agora está deixando de segui-lo, fenômeno já identificado por BITES em outras esferas dos Poderes Legislativo e Executivo.
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Às 3/24/2020 01:30:00 PM

Eduardo Leite, governador do R. G. Sul (foto ao lado, no Piratini) solicitou ao ministro Paulo Guedes a suspensão, pelo período de calamidade pública, do pagamento de precatórios. Anualmente, o Estado paga cerca de R$ 600 milhões com precatórios. Também solicitou que os tributos federais, como PIS, Pasep e INSS, possam ser direcionados aos investimentos na área da Saúde e da Assistência Social, e o não pagamento das dívidas com as organizações internacionais, como o Banco Mundial, o Bird e o BID. A ideia é que essas parcelas sejam suportadas pela União e o saldo devedor seja incorporado à dívida do Estado com a União.
As questões sanitárias envolvidas no manejo da pandemia de coronavírus, ações de incremento à rede pública de saúde e os impactos econômicos foram debatidos no fim da manhã desta terça-feira entre os governadores do Estados do Sul com o presidente Jair Bolsonaro e equipe do governo federal.
Além do governador Eduardo Leite, participaram os governadores de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva, e do Paraná, Ratinho Júnior, além, entre outros, dos ministros Paulo Guedes (Economia), Luiz Henrique Mandetta (Saúde), general Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura).
Sobre a questão sanitária, o ministro Mandetta explicou que o RS foi o piloto da ampliação da rede - na sexta-feira, 10 leitos de UTI foram instalados em Canoas e, na manhã desta terça, outros 10 foram instalados em Passo Fundo.
Em entrevista à imprensa, depois da videoconferência, Leite destacou que ainda não há esclarecimento sobre a maneira como os R$ 8 bilhões para os estados e os municípios, anunciados também nesta terça pelo governo federal, serão distribuídos.
Às 3/24/2020 03:40:00 PM

O ministro disse esta manhã aos governadores do Sul que a volta da normalidade na China traz a expectativa de que a produção e a logística de transporte de materiais que lá são produzidos também retomem a periodicidade costumeira.
Mandetta informou que, nesta quarta-feira, deverá reunir-se com secretários estaduais de Saúde. Ele adiantou que, em função do inverno, os estados do Sul deverão receber atenção especial.
Às 3/24/2020 03:42:00 PM

Governadores e prefeitos não podem determinar paralisações de obras federais em andamento.
É isto.
Quem tentou, levou puxão de orelhas do governo federal.
É por esta razão que as obras da nova ponte do Rio Guaíba foram retomadas.
Em Porto Alegre, o prefeito Marchezan Júnior poderá rever sua ordem de paralisação de toda a indústria da construção civil, embora mantenha restrições. A idéia é excepcionalizar algumas atividades e impor medidas mitigatórias severas.
A percepção da opinião pública tem pressionado política e socialmente os prefeitos e governadores, mas aos poucos as pessoas se dão conta de que sem trabalho não terão renda, ainda que o setor público acene com dinheiro emergencial. Isto não acontecerá em quantidade, em prazos e nem em valores suficientes, porque entidades federadas, como é o caso do governo do RS, estão quebradas e não conseguem nem pagar salários em dia.
Sem trabalho não se gera riqueza, não existem salários e os impostos não são recolhidos.
Isto significa pobreza absoluta, miséria total - caos social.

O ministro Sérgio Moro não está com vírus chinês.
Foi o que ele divulgou no seu Twitter.
Às 3/24/2020 01:30:00 PM

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Entenda porque a China endureceu o jogo e qual o destino traçado pelos comunistas para o Brasil
Segunda-feira, 23/03/2020 às 18:14
O embaixador Yang Wanming ao lado do presidente Jair Bolsonaro| Foto: Alan Santos/PR

A reação da China no imbróglio envolvendo o deputado Eduardo Bolsonaro e o chanceler Ernesto Araújo foi estratégica e devidamente calculada.
Para tanto foi escalado o embaixador Yang Wanming, cumprindo ordens advindas diretamente de Pequim, do Partido Comunista Chinês.
Em artigo publicado no jornal Gazeta do Povo, o jornalista Leonardo Coutinho analisa e esclarece com detalhes todos os meandros do momento em que a China planeja um “golpe” contra o Brasil.
O jornalista conhece com profundidade a assunto. É autor do livro “Hugo Chávez, o espectro”, pesquisador e comentarista sobre segurança e relações internacionais.
Leiam com atenção a íntegra do texto:
“O ano do rato
No calendário chinês, 2020 é dedicado ao rato. Perdoem-me os fãs do roedor (se é que eles existem), mas eles são um dos animais mais asquerosos que, nas sombras, convivem entre nós. Competem com as baratas no pódio dos bichos mais nojentos e sujos. Basta se lembrar daquela música dos Titãs.
Nesta semana, o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, veio à luz. Servindo em seu quinto posto na América Latina, ele construiu sua reputação como um homem discreto desempenhando o seu papel e colocando em prática os planos de Pequim sem fazer barulho. Transitando pelo cenário geopolítico latino-americano sem quase ser notado, mas não sem efeitos. Ele já foi terceiro secretário na embaixada na Argentina; conselheiro na representação no México; e embaixador no Chile e na Argentina antes de desembarcar no Brasil em março do ano passado. Experiência que fez com que ele chefiasse o departamento de América Latina do Governo chinês.
Mas Wanming quebrou a regra nesta semana. E não o fez de forma autônoma ou não calculada. Quem entende minimamente o funcionamento das manifestações na diplomacia ou tem apenas uma vaga ideia de como as coisas funcionam na China sabe que a violência com a qual o diplomata reagiu a uma postagem no Twitter só pode ter acontecido sob as ordens do Partido Comunista Chinês, ou até possivelmente do presidente Xi Jinping.
Wanming saiu da toca para atacar o governo brasileiro. A postagem do filho do presidente e deputado Eduardo Bolsonaro foi apenas o gatilho para a China aproveitar e demarcar sua posição. A nota da embaixada é clara. Combinada com as mensagens postadas por eles e o embaixador no Twitter, ela é uma ameaça. Façam o que eu mando ou sofrerão as consequências.
O chiado dos chineses se dá quando o governo brasileiro passa pelo seu momento mais conturbado. Seja pelos efeitos globais do vírus chinês, seja pelas questões internas. No tabuleiro chinês, não há hora melhor para o golpe. Recomendo a leitura (infelizmente apenas em Chinês e em Inglês) de um livro redigido por dois generais daquele país. No texto, que é empregado como doutrina militar pelo regime, há o “mapa” que indica como o país deveria combater, de forma não-bélica, as potências ocidentais, a fim de (re)conquistar relevância global. O que está acontecendo no Brasil está bem descrito no trabalho. Um dos pontos em questão pode ser lido a partir da página 146.
Na Argentina, país onde Wanming serviu como embaixador de 2014 a 2018, sua reputação dentro de alguns círculos mais exclusivos do governo anterior é a de um rato. Ele foi arquiteto de uma das maiores trapaças diplomáticas da história argentina e provavelmente mundial.
Poucos meses depois que assumiu a embaixada da China em Buenos Aires, ele conseguiu firmar com os argentinos um acordo de cooperação na área de ciência e tecnologia recheado de boas intenções. O Congresso argentino, então recheado de kirchneristas, aprovou a construção de uma base de satélites chinesa no deserto da Patagônia. A maior do gênero fora da China. O empreendimento erguido com a promessa de uso civil ajudaria os argentinos com o provimento de uma dados científicos derivados das pesquisas espaciais que os chineses desenvolveriam ali.
Em 2016, ainda recém-empossado, o então presidente da Argentina Mauricio Macri se deu conta de um problema. Os argentinos não podiam ter acesso às instalações que estavam sendo construídas pelos chineses. Então ele determinou que a ministra das relações exteriores, Susana Malcorra chamasse o embaixador Wanming para uma conversa. Macri não estava de acordo com a perda de soberania da Argentina sobre parte de seu território.
Além da falta de cumprimento do contrato, que prevê que os chineses informem sobre as atividades desenvolvidas na base, Macri pedia uma revisão dos termos, pois considerava inaceitável o fato de que as instalações chinesas continuassem inacessíveis aos argentinos. Segundo o relato de um ex-funcionário argentino, Wanming foi extremamente solícito. Em perfeito espanhol, disse para o chanceler que estava às ordens. Que a Argentina apresentasse todas as sugestões desejadas. Com o sorriso no rosto, ele recomendou apenas que fossem observadas algumas cláusulas que fez questão de citar.
Foi então que os argentinos se deram conta da armadilha. A revisão do contrato da base implicaria na revisão de todos os contratos com a China. Estavam em jogo bilhões de dólares em empréstimos e investimentos. Macri se viu sequestrado. Calou-se e Wanming venceu, sem disparar um tiro e sem ganhar a atenção do mundo fincou na América do Sul uma autêntica instalação militar.
O envio de Wanming para o Brasil não foi casual. Ele chegou ao País na largada do governo Bolsonaro e com uma missão. Ao longo do ano passado, ele, ao seu estilo discreto, mas direto, mandou várias mensagens para o governo. Enviou generais chineses para tentar convencer seus pares brasileiros sobre a necessidade de “escolher um lado” no mundo. Chegou a prometer um acordo de cooperação militar com Brasil em troca do rompimento com os Estados Unidos e replicou o modelo de diplomacia que adotou na Argentina: a cooptação de elites.
Com a ajuda de empresários e políticos, Wanming fez o que fez. 
Assustadoramente, no Brasil não tem sido diferente. A cegueira provocada pelas disputas políticas internas aliada à sinodependêcia de nossa economia está nos levando ao mesmo destino. Não falta muito para assumirmos uma posição que cabe em outra acepção de ratos."

Chegou a hora de cobrar o ex-presidiário por ter optado pela roubalheira da construção de estádios (veja o vídeo)
Terça-feira, 24/03/2020 às 13:48
Lula e André Sanches, na Arena do Corinthians

O brilhante jornalista Augusto Nunes faz um retorno até 2006, quando o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse a seguinte frase:
—“Eu acho que não está longe da gente atingir a perfeição no tratamento da saúde”.
Ele lembra que, nos anos seguintes, Lula correu para um hospital da rede privada sempre que precisou de algum atendimento.
Ou seja, a opinião do petista sobre a “perfeição” do SUS era certamente mais uma de suas infindáveis mentiras.
Com base nessa mentira, bilhões de reais foram gastos na Copa do Mundo para a construção de estádios que se transformariam mais tarde em verdadeiros “elefantes brancos”.
Estádios da Copa do Mundo de 2014

E Lula, ainda assim, prosseguia no seu devaneio:
—“Não entendo essa gente que diz que o governo deveria usar esse dinheiro para construir hospitais”.
Pois é, o coronavírus chegou para desmoralizar mais essa sandice do ex-presidiário.
Os “elefantes brancos” da era PT, que engoliram 830 milhões de dólares do povo brasileiro, deverão agora ser utilizados para a instalação de hospitais de campanha.
São fatos que devem ser creditados aos esquemas de propina e corrupção de Lula e sua organização criminosa.
Veja o vídeo:
Da Redação

A exemplo do "J'accuse" de Émile Zola em 1898, eu também acuso a República Popular da China
24/03/2020 às 11:25
Xi Jinping

Repito e parodio aqui o famoso e histórico "J'accuse" (Eu acuso) de Émile Zola (1840-1902), que foi a dura "Carta Aberta" que o escritor francês escreveu, tornou pública em 1898 e a endereçou ao então presidente da França, Félix Faure. Nela, Zola denunciou o fraudulento processo judicial que levou o capitão Alfred Dreyfus ao cárcere.
Eu também acuso...
Acuso o Estado da China pelo flagelo que disseminou sobre toda a Humanidade.
Acuso a China como única responsável por este Covid-19.
Acuso, não o povo, mas o governo chinês pela prática de crime de homicídio qualificado contra todos os povos, todas as gentes, todas as Nações.
Acuso a Organização das Nações Unidas (ONU) por não ter ainda criado um tribunal penal internacional destinado a julgar as autoridades do Estado da China por tão hediondo crime que cometeram.
Acuso o governo chinês pelo acobertamento da verdade que sabia e não deu conhecimento ao mundo, e que foi a existência deste coronavírus que teve berço num imundo e nojento mercado de carnes e animais vivos na cidade de Wuhan.
Acuso a China que, pela voz de seu embaixador no Brasil, exigiu incabível e indevida retratação do deputado federal brasileiro Eduardo Bolsonaro que, sem medo, corajosamente e sem a mínima imputação ao também vitimado povo chinês, colocou toda a culpa na China pela tragédia que todo o Planeta vive.
Acuso o Estado Chinês por ser ele exclusivamente o único culpado por tão medonha tragédia que não pode e não deve ter a sua responsabilidade amenizada ou repartida, ainda que este, aquele, ou estes e aqueles Estados-vitimados, eventualmente, tenham demorado a agir na defesa da saúde de seus nacionais.
Isto porque para o Direito Internacional, no chamado "concurso de culpa", a culpa do culpado maior absorve e elimina a culpa do culpado menor.
E o culpado maior é a República Popular da China, por inação de seus governantes.
Acuso o Estado Chinês por ter desrespeitado o basilar e primário princípio do Direito Internacional que é o "Neminem Laedere" (A ninguém é dado o direito de causar dano a outrem, ao próximo).
Acuso a China pelo desprezo de não externar ao mundo um pedido de perdão, de não ter tido um gesto do reconhecimento de sua culpa, de sua responsabilidade perante todas as Nações, todos os povos, todas as gentes, toda a Humanidade.
Acuso a China de não militar em favor dela nenhuma, rigorosamente nenhuma excludente de ilicitude, que são o caso fortuito, a força maior, a culpa exclusiva dos vitimados e os Atos de Deus (Acts of God).
E espero que da China, venha o socorro que toda a Humanidade precisa.
E que venha logo. Imediatamente.
Por Jorge Béja
Advogado no Rio de Janeiro e especialista em Responsabilidade Civil, Pública e Privada (UFRJ e Universidade de Paris, Sorbonne). Membro Efetivo do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB)

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