QUARTA EDIÇÃO DE QUINTA-FEIRA, 19/3/2020

NO BLOG DO POLÍBIO BRAGA
O Senado, agora sob a presidência do tucano Antonio Anastasia, se tocou e votará amanhã o decreto que estabelece calamidade pública no Brasil.
A votação será virtual.
Senadores lulopetistas e seus aliados fisiológicos corruptos queriam criar problemas e adiar tudo para a semana que vem.
Não levaram.
Até eles perceberam que o adiamento mataria muita gente.
Às 3/19/2020 11:28:00 AM
NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Em novo embate com a Globo, Bolsonaro desmonta jornalista (veja o vídeo)
Quinta-feira, 19/03/2020 às 07:17
Cheia de constrangimentos, pedindo desculpas pela pergunta que iria fazer, a jornalista Delis Ortiz seguindo o “script” desenhado pela Rede Globo, questionou o presidente sobre a sua rápida aparição nas manifestações populares de 15 de março.
‒“Me desculpa se vou incomodá-lo com a pergunta”, assim a repórter iniciou.
Aparentando estar trêmula, Delis questionou se o presidente não se arrependia de ter prestigiado o movimento e de ter ido ao encontro dos manifestantes.
A resposta foi devastadora.
Logo de início, Bolsonaro esclareceu que não foi ao encontro dos manifestantes.
‒“Me orgulho; o movimento é que veio ao meu encontro. É sinal que eles me respeitam, me consideram e me têm, realmente, como líder”.
Bolsonaro poderia até ter parado ai. Estava suficiente. Mas, fez questão de prosseguir, para fechar assim:
‒“Em qualquer momento que a Nação assim precisar, eu estarei na linha de frente com esse povo, que é o meu exército, que é o exército de todos os democratas no Brasil”.
Veja o vídeo:
Da Redação

NO BLOG DA MADELEINE LACSKO
"Ciência derruba boato: coronavírus NÃO foi feito em laboratório
Cientistas dos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália testaram o material genético do vírus encontrado em Wuhan e concluíram que não houve manipulação.
Por Madeleine Lacsko
Na Gazeta do Povo
[Quarta-feira, 18/03/2020] [17:23]
Não foram só as tias do WhatsApp que ficaram desconfiadas; os cientistas também ficaram de orelha em pé com a história obscura sobre a origem da epidemia de coronavírus em Wuhan, na China. Difícil acreditar em qualquer narrativa criada pelo Partido Comunista Chinês, ainda mais diante de fatos que nos deixam a sensação de algo errado no ar.
Houve o médico que primeiro denunciou a contaminação e depois foi obrigado a desmentir, vindo a ser uma vítima fatal da pandemia. Há diversas suspeitas de que a informação não circulou livremente e a recente decisão de expulsar jornalistas norte-americanos do país também deixa a impressão de que há algo a esconder. Pouco adianta, no entanto, tentar especular sobre o que seria o grande mistério sem ter informações e fatos para analisar.
Cientistas de cinco instituições diferentes, dos Estados Unidos, Inglaterra e Austrália, se uniram para rastrear o RNA do vírus e verificar se há alguma possibilidade de ele ter sido criado artificialmente. Concluíram que não há.
Participaram do Estudo: Kristian G. Andersen, do Scripps Research Translational Institute, instituição especializada em genoma na Califórnia; Andrew Rambaut, do Instituto de Biologia Evolucionária da Universidade de Endimburgo, no Reino Unido; W. Ian Lipkin, do Centro para Doenças Infecciosas e Imunidade da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos; Edward C. Holmes, do Instituto de Doenças Infecciosas e Biosseguridade da Universidade de Sydney, na Austrália e Robert F. Garry, do Departamento de Microbiologia e Imunologia da Universidade de Tulane, nos Estados Unidos.
Por que é importante para a Ciência entender exatamente como um vírus responsável por uma pandemia surgiu? Essa informação é essencial para evitar novas infestações da mesma dimensão no futuro, e ela precisa ser exata.
Há mais de 5 mil variações de coronavírus já identificadas pelos cientistas. Há 30 anos há trabalhos científicos apontando a possibilidade de que vírus transitassem entre receptores sem necessidades de grandes mutações. Isso efetivamente aconteceu com a epidemia de SARS em 2002 e 2003. Desde então, os cientistas têm tentado buscar vacinas e remédios para essas famílias de vírus e uma das formas é fazer modificações artificiais. Exatamente por isso eles sabem identificar a diferença entre mutações naturais e artificiais.
O estudo publicado na revista científica Nature mostra os pontos específicos de diferença entre dois tipos de coronavírus humanos, sendo um deles o da pandemia atual e aqueles muito semelhantes a ele, encontrados no pangolin e no morcego. A intenção é descobrir se as mutações de um para outro coincidem com as já feitas anteriormente ou com os protótipos para mutações laboratoriais que existem.
Desse modelo, analisado tanto pelos cientistas quanto por computadores, a conclusão é que "é improvável que o SARS-CoV-2 tenha surgido pela manipulação laboratorial de algum coronavírus da família SARS-CoV"
A primeira evidência analisada é a forma como o vírus entra nas células humanas. Longe de um organismo vivo, o vírus é como um mineral, inerte. Ele utiliza reações químicas para entrar nas células e reprogramá-las, fazer com que elas deixem de se multiplicar para reproduzir novos vírus. Os cientistas dos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália avaliaram o estudo feito pelos cientistas chineses utilizando vírus colhido de alvéolos de um paciente com coronavírus em Wuhan.
Nesse estudo se descobriu algo confirmado agora: o RNA do coronavírus do pangolim e do morcego é mais de 90% compatível com o encontrado no ser humano. Eles testaram a hipótese de que o SARS-CoV-2 tenha utilizado o mesmo mecanismo que o vírus da epidemia de 2002-2003 para entrar nas células humanas: a conexão com receptores da enzima conversora de angiotensina, (ACE2), que serve normalmente para regular a função cardíaca. Também desenvolveram modelos matemáticos de quais seriam essas mutações pontuais entre os vírus nos animais e os encontrados nos humanos que tornariam essa conexão possível.
No estudo internacional, a tal conexão foi mapeada e a forma como o vírus conseguiu se conectar com essa enzima humana é diferente e mais eficiente do que o previsto pelos cientistas chineses.
Além disso, os diversos pesquisadores da área, que trabalham com mutações reais e modelos matemáticos de mutação genética da família dos coronavírus conhecem inúmeras "espinhas dorsais" utilizadas com sucesso para fazer mutações em pesquisas ou até em projeções teóricas. O estudo afirma que "se tivesse havido manipulação genética, seria usado algum dos inúmeros sistemas de genética reversa para betacoronavírus. De qualquer forma, os dados genéticos mostram de maneira irrefutável que o SARS-CoV-2 não é derivado de nenhuma 'espinha dorsal' de vírus já usada previamente".
O estudo aborda a hipótese de haver algum vazamento indevido de vírus de laboratório ou de animal utilizado em experiências e, por meio de mutações se ter chegado à cepa atual. Ela foi descartada.
Embora seja um questionamento pertinente, já que há décadas são estudados os coronavírus e, em 2014, o governo dos Estados Unidos chegou a fechar alguns laboratórios e paralisar estudos por medo de que mutações fugissem do controle, o resultado não foi verificado pelos cientistas. Eles analisaram a semelhança genética entre este vírus de agora e os analisados nos estudos anteriores. Concluíram que não há relatos de semelhança genética suficiente.
O estudo projeta 2 hipóteses diferentes para a adaptação do vírus:
1. Seleção natural no receptor antes de ser passado ao ser humano
Alguns vírus sofreram essa pequena mudança necessária para conectar com o ACE2 ainda no corpo do animal e, então esses animais tiveram contato com humanos e passaram o vírus diretamente.
2. Seleção natural nos humanos depois da transmissão pelos animais
Os seres humanos receberam os vírus dos animais quando ainda não eram capazes da conexão da forma correta e eles sofreram uma pequena modificação já no corpo humano (...).
As pesquisas sobre este vírus específico, o SARS-CoV-2, estão só começando. É fundamental saber o máximo possível sobre o vírus porque pandemias com transmissão pelo ar sempre exigem muitos esforços da humanidade. Quanto mais conhecemos, mais rápido encontramos tanto remédios quanto vacinas.
(*) Madeleine Lacsko é jornalista desde a década de 90. Foi Consultora Internacional do Unicef Angola, diretora de comunicação da Change.org, assessora no Supremo Tribunal Federal e do presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alesp. É ativista na defesa dos direitos da criança e da mulher.

NO BLOG DO ALEXANDRE GARCIA
Alto lá! Não dá para converter pandemia em pandemônio
Por Alexandre Garcia
Na Gazeta do Povo
[Quarta-feira, 18/03/2020] [22:00]
A Policia Federal não para. Em uma operação, junto com a Polícia Rodoviária Federal, eles estão autuando pessoas que praticam o desmanche de carros e vendem as peças com nota falsa.
O negócio rende R$ 400 milhões. Essas pessoas fazem parcerias com ladrões de automóveis. Os policiais fizeram batidas em Alagoas, Bahia, Espírito Santo, São Paulo, Rio Grande do Sul e Goiás.
Mais falidos do que falecidos
Três pessoas já morreram em decorrência do coronavírus. Na quarta-feira (18), o presidente da República e os ministros deram entrevista. Eu estranhei algumas perguntas feitas.
No ano passado, morreram 1,1 mil brasileiros pelo H1N1. Isso significa que a cada três dias morreram nove brasileiros por conta da gripe suína e mesmo assim o País não parou.
Como me disse um empresário do turismo: “a gente pode ter mais falidos do que falecidos”. Então é melhor a gente dosar o peso que damos ao coronavírus. Nós não podemos quebrar o País.
A atividade econômica é o que dá dinheiro para a Saúde, diferente do governo que tira o capital da atividade econômica cobrando impostos. Por isso é preciso que tenha atividade econômica para que haja arrecadação e assim aplicar na Saúde.
É preciso tomar cuidado nas medidas tomadas. Tomar algumas decisões é necessário, mas é preciso ter cautela e não ser histérico. Não dá para converter uma pandemia em um pandemônio.
Lavar as mãos, tomar muita água, comer de forma saudável, evitar aglomerações, ter mais controles nos aeroportos, tirar imposto de medicamento, ter menos juros são medidas que deveriam perdurar para sempre.
Na quarta-feira (18), a taxa Selic baixou muito além do que o mercado esperava. Caiu de 4,25% para 3,75%. Talvez seja porque o Banco Central tenha praticamente zerado a taxa de juros. A queda da Selic facilita a atividade econômica.
Há um paradoxo nessa decisão também. O governo quer que a população não saia para a rua, mas também não quer parar com a atividade econômica. É preciso haver um meio termo.
Alcolumbre testou positivo
Davi Alcolumbre, presidente do Senado, está com coronavírus. Esta semana ele esteve com Rodrigo Maia, presidente da Câmara de Deputados, e com Dias Toffoli, presidente do Supremo, e com Luis Henrique Mandetta, ministro da Saúde.
Mandetta esteve na quarta-feira (18) com o presidente Jair Bolsonaro — o teste dele deu negativo — e com o general Heleno, que testou positivo para o vírus. A gente fica imaginando o potencial de contaminação.
Vítima fatal em Portugal
Em Portugal foi registrada a segunda morte em decorrência do coronavírus. Um dos mortos foi o presidente do Santander Portugal, António Vieira Monteiro, 74. Ele estava em quarentena.
O impacto nas aéreas
Como todo o setor turístico, as companhias aéreas estão sendo atingidas. Essa área emprega 380 mil pessoas. Os hotéis também, principalmente os das orlas do Nordeste.
A companhia Azul — que usa aviões feitos pela Embraer — está esclarecendo que tem no ar condicionado um filtro que tem o poder de segurar a covid-19. É necessário melhorar também a qualidade da água do Rio de Janeiro.

NO BLOG DO PERCIVAL PUGGINA
OPOSIÇÃO MIDIÁTICA SUPERA A PETISTA
Por Percival Puggina 
Artigo publicado quinta-feira, 19.03.2020
Durante os anos 90, quase acabou dicionarizada a palavra “cartilhista” muito em voga para designar certa forma de comunicação política utilizada pelo partido que hegemonizava a esquerda no Brasil. Era admirável! Seus representantes e militantes evidenciavam dispor de afirmações e respostas prévias para tudo. A unidade do discurso, a coincidência dos vocábulos e sua incansável repetição como que saíam de uma cartilha distribuída conforme a necessidade.
Assim como o castilhismo (palavra que refere o período de domínio de Júlio de Castilhos na política sul-rio-grandense), o "cartilhismo" foi muito bem sucedido como estratégia de comunicação do Partido dos Trabalhadores. Do "cartilhismo" não era exigida senão uma tênue verossimilhança, pois seus objetivos eram alcançados pela repetição. Nunca imaginei, porém, que veria a mesma estratégia ser usada em poderosos órgãos de imprensa do País, cujos noticiários parecem saídos de uma só cartilha.
Há muitos meses, a oposição midiática é muito mais operosa do que a oposição petista.
Foi assim que, para tomar exemplos atuais, o presidente “participou” dos atos “contra o Congresso e o STF”. No entanto, todos viram as cenas dessa “participação” e sabem que os atos não foram contra os Poderes de Estado, mas contra membros desses Poderes. Separado dos manifestantes por duas grades de proteção, defronte ao Planalto, o presidente posou para selfies e apertou mãos. 
As manifestações começaram a ser convocadas após a fala do general Heleno identificando as chantagens em curso. Seu objetivo era, inequivocamente, expressar apoio ao presidente. E muitas foram às ruas mesmo depois de desestimuladas por Bolsonaro.
Alexandre Garcia, uma referência do jornalismo nacional, no artigo “A urna e a rua”, escreveu:
"O presidente pediu para repensar; governadores proibiram; a mídia ameaçou com contágio. Mas nem o presidente, os governadores e o coronavírus impediram que multidões ganhassem as ruas do 15 de março - de carro, moto ou a pé. O que levou tanta gente a esse desafio, essa rebeldia? Antes de xingar de irresponsáveis os que deixaram suas casas no domingo, seria bom pensar sobre os motivos que levaram milhões a correr riscos de saúde, a se insurgir contra ordens de governos e de supostos condutores de opinião."
O hábito de jogar na lixeira, sem exame prévio, flagrantes e importantes relações de causa efeito só aprofunda o desprestígio de partidos e lideranças políticas. E, mais ainda, derruba a credibilidade dos meios de comunicação que se assumem como ativíssimos protagonistas da cena política. Posto que tudo se resume em atacar o presidente, qualquer coisa serve, até mesmo alguns cartazes, pedindo intervenção, presentes nas manifestações. E mesmo estes deveriam ser objeto de análise séria, para entender o que leva cidadãos a perderem a esperança na democracia. O que fazer para recuperá-la? Que parcela de responsabilidade por essa perda cabe àqueles que denunciam seus sinais? 
Milhões de brasileiros entraram em seus canais para assistir uma coletiva do presidente e seus ministros envolvidos na luta contra o coronavírus. Que tipo de pergunta lhe faz a elite das redações, credenciada junto ao Planalto? Perguntas previamente escritas, tratando de ridicularias, de máscaras e dos eventos de domingo, 15.
Acima da gravidade do momento está a guerra ao presidente encetada pela quase totalidade de colunistas e comentaristas dos grandes veículos. Ainda não analisaram nem digeriram a reviravolta da cena política nacional em outubro de 2018. Parecem não ver o ambiente chantagista estabelecido por uma evidente maioria dentro da Câmara dos Deputados. Não lhes suscitam curiosidade os interesses em torno dos quais se congregam os 300 votos que o deputado Arthur Lira diz comandar!
Dane-se a Nação. O importante é desestabilizar o presidente para entregar sua cabeça aos “virtuosos estadistas” do centrão e da oposição, não por acaso a base dos governos Lula e Dilma.

NO BLOG DO ALUÍZIO AMORIM
Quinta-feira, março 19, 2020
O canal da Folha do Brasil no Youtube faz um ótimo resumo sobre os principais acontecimentos políticos, sociais e econômicos ocorridos ontem, quarta-feira. O destaque - infelizmente - é o vírus chinês que tem se propagado pelo mundo inteiro. O Brasil de grandes proporções no seu tamanho e de presença global não teria como sair ileso e o vírus chinês infelizmente está entre nós. 
Mais cedo postei aqui no blog vídeo completo da importante entrevista coletiva concedida pelo Presidente Jair Bolsonaro acompanhado de seus Ministros. Destaque para o Ministro da Saúde, médico Luiz Henrique Mandetta, que vem comandando uma série de ações de sorte a minimizar e prevenir contágios. 
Todavia neste vídeo acima a Folha do Brasil faz um resumo de todos esses acontecimentos, destacando inclusive parte das alocuções do Presidente Jair Bolsonaro nessa importante entrevista coletiva.
Destaque também para o ruidoso panelaço ocorrido a partir das 21 horas da noite dessa quarta-feira levado a efeito pelos milhares de apoiadores do Presidente Jair Bolsonaro. O ato espontâneo desses cidadãos que rompeu o silêncio da noite foi uma espécie de aviso àqueles saudosos da anarquia comunista. Aliás, uma hora antes zurraram saudosos da esculhambação comunista que por pouco não transformou o Brasil numa nova Venezuela.
A grande mídia, como não poderia deixar de ser, ignorou o tremendo panelaço de apoio incontestável ao Presidente Jair Bolsonaro cujas cenas abrem o programa da Folha do Brasil, preferindo dar destaque à mirrada gritaria de meia dúzia de orelhudos.
Seja como for, o que a mídia escamoteia é a matéria prima deste blog e a Folha do Brasil fez muito bem a sua parte fechando o programa com uma reflexão bastante interessante. Isso comprova o quanto um jornalismo que reporta e comenta os fatos com acurácia pode ajudar muito para tirar o Brasil desse atoleiro secular. 

NO BLOG DO AUGUSTO NUNES
A irresponsabilidade assassina
A epidemia de coronavírus foi estimulada por políticos italianos
Por AUGUSTO NUNES
Do R7
Quarta-feira, 18/03/2020 - 18h18
Com duas notícias incluídas num artigo primoroso, ambas ignoradas pela imprensa brasileira, o jornalista Leonardo Coutinho escancarou a irresponsabilidade de políticos italianos quando a epidemia estava em seu começo.
1. Em 2 de fevereiro, o balanço perturbador — 17.391 infectados e 302 mortos — parecia reafirmar que se tratava de um pesadelo chinês. Fora do país em que surgiu, a epidemia contabilizava 186 casos confirmados e um único óbito. Foi então que o prefeito de Florença, Dario Nardella, enxergou nas reações ao coronavírus a ressurreição de antigos preconceitos raciais. E lançou a campanha resumida em três palavras: "Abrace um chinês".
2- Em março, semanas depois da chegada à Itália, a expansão da pandemia foi estimulada pelo governador do Lazio, Nicola Zingaretti. Contaminado, ele não procurou uma UTI. Refugiou-se na teoria segundo a qual a multiplicação dos casos confirmados apressaria a contra-ofensiva de anticorpos que deteriam o avanço do inimigo.
Deu no que deu. Nesta terça-feira, 17, os comandantes da guerra travada na Itália desistiram de socorrer os infectados octogenários abalados por outras enfermidades. Imposta pela insuficiência de leitos nas UTIs, essa escolha de Sofia optou pelo socorro a quem tem menos idade e mais chances de sobrevivência. É provável que sejam salvos alguns infectados que acreditaram no governador do Lazio. Ou abraçaram um chinês em Florença.

















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