SEGUNDA EDIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, 05/02/2020

NA COLUNA DO FERNANDO MAIA 
No O Estado
Terça-feira, 04 de fevereiro 2020
O prefeito de Sobral, Ivo Ferreira Gomes, demonstrando indignação, investe contra prefeitos, responsáveis, segundo ele, pela superlotação de todos os estabelecimentos que constituem o Sistema Municipal de Saúde daquela cidade. Dispondo de dois hospitais de grande porte, no caso a Santa Casa de Misericórdia e o Hospital Regional de Sobral, o seu município está melhor aparelhado que qualquer outro da Zona Norte, tornando-se a tábua de salvação regional. Em sua indignação, Ivo, sem papas na língua, acusa os prefeitos responsáveis por essa superlotação de embolsarem os recursos do SUS, principalmente os que não se esforçarem para ter seus próprios hospitais para evitar o envio desenfreado de pacientes para os hospitais, sobralenses. Entende Ivo que os hospitais de Sobral são destinados ao atendimento de pacientes de toda a Zona Norte, até por questões humanitárias. O problema é que, em sua maioria, as prefeituras fazem a aquisição de ambulâncias destinadas a conduzirem eleitores só para a sua cidade, sem repassar um centavo das verbas que recebem para esse fim. Isso tem ocasionado a elevação dos custos da Saúde destinados à sua cidade para manter o atendimento dos seus próprios habitantes, constituindo-se intolerável abuso, uma ação predatória de colegas contra a sua gestão. Não se trata de dizer não. A questão é financeira. Não há dinheiro para Sobral arcar com esse pesado ônus sem o socorro da Secretaria da Saúde do Estado.
Vocação política. Para quem acompanha a política no Ceará, o empresário Manuel Cardoso Linhares, presidente da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira – ABIH, está se revelando uma liderança política que desponta para os próximos pleitos. Além de já ser citado como um futuro ministro do Turismo, ele deixa claro que o seu partido será mesmo o “Aliança pelo Brasil”, do presidente Jair Bolsonaro.
Fugindo da raia. Roberto Cláudio continua hermeticamente fechado no que se refere ao nome do candidato a sucedê-lo, mas já teria na manga esse nome. Para evitar choques, surpresas e especulações negativas, não pretende revelá-lo antes de março. Mas fez essa revelação em 2019 no Carnaval da Saudade, quando apontou o deputado José Sarto Nogueira como seu sucessor.
Nova tarefa. Em Brasília, o senador Tasso Jereissati (PSDB) poderá assumir a presidência da Comissão Mista da Reforma Tributária. Terá a pesada tarefa de coordenar a unificação das propostas de reforma que tramitam na Câmara e no Senado. A sua relatoria na Reforma da Previdência, o credenciou como favorito para a função.
Tentando salvar. Enquanto permanece a tendência de o grupo tucano do deputado Roberto Pessoa migrar para a candidatura do capitão Wagner, do Pros, o presidente do PSDB, Luiz Pontes, manobra com o presidente do DEM, Chiquinho Feitosa, uma saída honrosa para o ex-deputado Carlos Matos.
Situação dúbia. A respeito do DEM, pertence a esse partido o vice-prefeito de Fortaleza, Moroni Torgan, cuja permanência na sigla coligada com o PDT vai depender das garantias que lhe forem dadas para a eleição do seu filho, Moziah, derrotado nas urnas, em 2018, pela sigla do prefeito RC. O vice tem peso forte na balança e eleitoral.
Respeito ético. Sobre o apoio do PSDB, o Capitão Wagner diz nada ter ainda conversado com o senador Tasso Jereissati. Já foram aliados, mas é preciso reconhecer que a sigla tucana tem um pré-candidato na pessoa do seu ex-colega da ALCE, Carlos Matos, que “merece todo o respeito”.
Cena de botequim. Ontem, em plena sessão, o plenário da Câmara Municipal foi invadido pelo secretário da Segurança Cidadã, Antônio Azevedo Filho, fazendo ameaças de morte contra o vereador Mário Cruz (PSD) por tê-lo acusado de participar de uma organização internacional criminosa. – A quem está entregue a nossa cidadania…
“Não se pode confiar a criação das leis de um país a um parlamento em que metade dos seus membros responde a processos por crimes contra o povo”. (Ministro Luís Roberto Barroso, do STF).

NO BLOG DO POLÍBIO BRAGA
A Polícia Federal abriu, hoje, investigação para apurar possíveis ilícitos cometidos pelo chefe da secretaria de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten.
O pedido é do MPF.
Fábio Wajngarten foi denunciado pela Folha como suposto praticante de corrupção passiva, peculato e advocacia administrativa. Ele é dono da empresa FW Comunicação e Marketing e esta mantém contratos com pelo menos 5 empresas que recebem recursos direcionados pela Secom, entre elas Band e Record TV.
O secretário alega que se afastou da FW antes de assumir a Secom.
Terça-feira, às 2/04/2020 07:15:00 PM



NO PODER360
Eis a newsletter de hoje
Quarta-feira, [05/02/2020]
ECONOMIA
R$ 97 bilhões nos últimos 7 anos
JUSTIÇA
Corte analisará tabelamento do frete
GOVERNO
Ideia é construir projeto na Câmara
CONGRESSO
Projeto sofreu poucas alterações
ELEIÇÕES
Investigação está sob sigilo
GOVERNO
Governo rebateu declarações à PBS
INTERNACIONAL
49% aprovam desempenho
Opinião
Preservação do território é de 86,2%

NO BLOG DO AUGUSTO NUNES
Entrevistada em parafuso
Petra Costa acelera o desfile de invencionices que começou com "Democracia em Vertigem"
Do R7
Terça-feira, 04/02/2020 - 20h14 (Atualizado em 04/02/2020 - 20h16)
"Ele também tirou proveito dos altos índices de homicídio no Brasil e ele prometeu matar criminosos", diz a entrevistada entre os 10 e os 20 segundos do vídeo de pouco mais de 2 minutos. "Ele" — quem mais poderia ser? — é Jair Bolsonaro. Ela é Petra Costa, que está no estúdio de uma tevê americana para divulgar "Democracia em Vertigem", um dos concorrentes ao Oscar de Melhor Documentário.
Já tratei nesta coluna da delirante sequência de fantasias que transformam assaltantes em mocinhos, xerifes em bandidos e perfeitas bestas quadradas em estadistas. Tudo para enfiar em mentes desertas de neurônios que existiu um "Golpe de 2016". Nessa versão sem pé nem cabeça, Dilma foi vítima de uma trama costurada com mesóclise e sussurros pelo traiçoeiro Michel Temer.
O vídeo esboça o roteiro da continuação da história. Pelo que Petra diz na entrevista, está quase pronto o roteiro de Democracia em Parafuso, protagonizado por um vilão de meter medo até em serial killer de filme americano: Jair Bolsonaro, vulgo Ele.
Aos 33 segundos, Bolsonaro declara guerra aos gays, ao feminismo e ao que Petra batizou de "pessoas de cor" ("people of color"). Aos 48 segundos, é responsabilizado pelo aumento do número de homicídios cometidos por policiais no Brasil e, sobretudo, no Rio. Aos 60 segundos, é acusado de patrocinar "o genocídio dos brasileiros negros". Aos 98 segundos, Petra afirma: "Ele incentiva fazendeiros a invadir terras indígenas e queimar a floresta amazônica, que chegou a um ponto que pode virar uma savana a qualquer momento."
Aos 101 segundos, a coisa desanda de vez. Petra revela que os adversários de Bolsonaro, a três dias da eleição, ficaram espantados com a ascensão nas pesquisas do candidato que liderava a corrida desde o primeiro turno. Aos 106 segundos, sicários de Bolsonaro espalham que Manuela D'Ávila, a candidata a vice de Fernando Haddad, andava promovendo rituais satânicos e era mãe de um bebê-diabo.
"Muitos brasileiros acreditaram e mudaram o voto no último minuto por causa dessas fake news", encerra Petra. O apresentador contempla a entrevistada com cara de espanto. A voz chorosa e a expressão beatífica de Petra informam: a concorrente sem chances ao Oscar é forte candidata a uma camisa de força.






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