SEGUNDA EDIÇÃO DE SEXTA-FEIRA, 31/01/2020

NA COLUNA DO FERNANDO MAIA
No Jornal O Estado
Inquietação petista
Quinta-feira, 30 de janeiro 2020
O deputado Acrísio Sena, teria procurado o Chefe da Casa Civil, Élcio Batista, para uma conversa sobre a escolha do nome do PT para a Prefeitura de Fortaleza. Até aí, nada de novidade, por se tratar de um tête-à-tête normal entre dois homens públicos e políticos. Entretanto, pontos relacionados a esse encontro estão a merecer melhores explicações. Em primeiro lugar, porque Acrísio teria, ao que se informa, passado ao Secretário a sensação de que há clima de inquietação entre os petistas, tendo em vista a disputa interna entre as alas que defendem a deputada Luizianne Lins e os que preferem o vereador Guilherme Sampaio. O outro ponto não explicado foi qual a razão da consulta ao titular da Casa Civil, que nem partido tem. Uma suposição bastante lógica, para quem acompanha esse processo no âmbito petista, é que, sutilmente, tem gente dentro do partido da estrela vermelha defendendo a indicação de um “tertius” que, no caso, seria o próprio Élcio Batista, se ingressar na sigla. Ele goza de toda a confiança de Camilo Santana e seria importante para o Governador ter alguém da sua mais absoluta confiança no ninho dos urubus. Como está, sem partido, é que não fica bem para Élcio Batista. Parece até que não sabe a homilia da missa que sacramentaria a sua indicação como candidato, já que os petistas estariam em processo de depuração, que poderia favorecê-lo, considerando-se que dificilmente no PDT ele terá vez.
Sarto dá o tom. Com o retorno das atividades da Alce, a Mesa Diretora tomou providências para que as paixões políticas do interior não sejam motivo para polêmicas no Plenário 13 de Maio. Para o presidente José Sarto Nogueira, há problemas nacionais a serem abordados, ponderando que sejam evitados discursos em tom de propaganda eleitoral. Entre os deputados, há quem considere que o presidente extrapolou nas suas atribuições. Não compete a ele, ou até mesmo a Mesa Diretora, pautar a vontade dos seus colegas. São as paixões das refregas no Interior que movem políticos a ganhar eleições. Proibir manifestações pessoais a deputados, é censurar a liberdade de expressão, fundamento principal da atividade parlamentar.
Só com união. Para pleitear junto à UFC a instalação de um “campus avançado” em Nova Russas, o deputado Júnior Mano (PL) conversou com o reitor Cândido Albuquerque, ao lado de lideranças locais. Dele, ouviu que “campus” só com a união de toda a cidade. Foi polido, o Reitor. Campus universitário é uma conquista do mérito das faculdades. Não de mérito político.
Sugestão. No âmbito político da capital, lideranças chegam a sugerir que os irmãos Ferreira Gomes devem deixar por conta do prefeito RC a escolha de nome para a PMF, porque ele tem o comando da Cidade, interlocução com a população e obras a mostrar.
Mal na foto. O ministro da Justiça, Sérgio Moro, considerou “vergonhosa” a 106ª posição do Brasil no ranking da percepção sobre a corrupção e a falta de transparência. —“Imagine se a Lava Jato não tivesse prendido tantos políticos e empresários corruptos”, disse.
Estranhando. A sociedade cearense continua estranhando a demora para o Conselho de Ética da Alce, punir o deputado André Fernandes, autor de uma das mais explícitas demonstrações de quebra de decoro dos últimos anos contra um colega. Assim, vai virar caldo de bila.
CPI para já. Cobrança pelo bom senso. Elmano de Freitas (PT), quer urgência, da Alce para a instalação da CPI dos Diplomas, por ele requerida, uma exigência de toda a sociedade do Ceará contra os criminosos e enganadores de jovens que sonham concluir curso superior.
—“Eleger vereadores só com o objetivo de tê-los como aprovadores de suas traquinagens é mais um modo de escravismo”. (Ex-ministra Marina Silva)

NO CERÁ NEWS7
PCdoB muda de nome e cores e passa a ser Movimento 65; símbolos da foice e martelo foram retirados
Quinta-feira, 30/01 22:14
Foto: Reprodução -30/01 22:14
O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) apresentou sua nova identidade visual. Entre as mudanças estão as novas cores, agora verde e amarelo, e o novo nome: “Movimento 65”. Além disso, a marca não conta mais com os símbolos do martelo e da foice.

NO BLOG DO POLÍBIO BRAGA
O presidente não apresentou suas lives de quintas-feiras, mas não explicou o que houve.
O presidente Bolsonaro procurou ontem à noitinha o Hospital das Forças Armadas, tudo depois de ter desembarcado em Brasília, 18h, vindo de Minas.
Ele saiu do hospital duas horas depois, caminhando lentamente e apoiado por um auxiliar.
O hospital e o governo não explicaram o que aconteceu.
Sexta-feira, às 1/31/2020 07:17:00 AM

A OMS acaba de declarar emergência de saúde pública internacional.
E tudo por conta do coronavírus.
A declaração ao lado já está no ministério da Saúde do Brasil.
A OMS vem acompanhando, on line, o que acontece em todo o mundo, com ênfase na China.
Hoje, nos EUA, um primeiro caso autóctone de coronavírus foi constatado em Chicago, segundo o governo americano.
A declaração da OMS é preocupante e apresenta um formato alarmante e que precisa ser levado a sério pelos governantes e pela população.
O caso já é de epidemia, pelo menos na China.
Quinta-feira, às 1/30/2020 05:01:00 PM

NO BLOG DO PERCIVAL PUGGINA
PORTO ALEGRE, SOCIALISMO NA VEIA
Por Percival Puggina (*) 
Artigo publicado quinta-feira, 30.01.2020
Se Stephen Hawking teve sua vida retratada no filme “A teoria de tudo”, o prefeito de Porto Alegre poderia motivar um filme cujo título fosse “A solução de tudo”. Nós cidadãos seríamos os protagonistas e financiadores.
Depois de apresentar aos porto-alegrenses a primeira e já descomunal parcela do novo IPTU, que crescerá em progressão aritmética nos anos vindouros, o prefeito retoma o esquema para “solucionar” o problema do preço excessivo do transporte por ônibus na capital. Trata-se de uma forma “criativa” de chegar ao mesmo resultado: tomar dos cidadãos os recursos necessários para isso.
Em vez de encontrar resposta e solução para o fato de a capital gaúcha ter o transporte por ônibus mais caro do Brasil (sem ser o melhor dentre todos), o prefeito optou por atacar os aplicativos de transporte, tarifando-os em R$ 0,28 por quilômetro rodado. Obviamente, o dinheiro que esse achaque proporcionará segue o mesmo fluxo do novo IPTU: sai do bolso dos cidadãos clientes do sistema para fazer sorrir o caixa. E vale o mesmo para a outra ideia luminosa que pretende constranger as empresas da capital a pagarem, por empregado, uma taxa mensal ainda indefinida. Essa taxa substituiria o vale transporte, independentemente do fato de esses empregados usarem ou não o transporte de ônibus da cidade. E lá vai a mão buscar nos mesmos bolsos a solução de tudo.
Não bastante o recurso assim amealhado, a administração resolveu buscar inspiração adicional na prática que vai se tornando comum em balneários e locais de grande fluxo turístico no exterior e se reproduz no Brasil – cobrar uma taxa de quem ingressa motorizado no espaço urbano. O problema é que o grande fluxo diário em direção a Porto Alegre (majoritariamente oriundo da Região Metropolitana) não se forma com pessoas interessadas em visitar o Museu Júlio de Castilhos, ou em assistir o pôr do sol sobre as águas do Guaíba. É gente que vem trabalhar e gerar riqueza, consumir e deixar seu dinheiro na cidade, buscar atendimento na rede de serviços de saúde, resolver problemas em repartições estaduais e federais por um motivo que parece ter sido esquecido pela voracidade fiscal da administração: Porto Alegre é a capital do Estado, com funções e responsabilidades que não podem ter acessibilidade restrita.
A iniciativa de encaminhar tais projetos à Câmara foi saudada pelos jornalistas locais sabidamente afinados com o pensamento de esquerda. Reconheceram e louvaram o DNA socialista do pacote de Marchezan. Todos se esqueceram, no entanto, de sublinhar devidamente algo que é a parte perversa desse DNA: os socialismos vivem do dinheiro alheio, se oxigenam metendo a mão no bolso de uma parcela da sociedade até que o dinheiro vá embora ou acabe. Ideias para produzir isso é que não faltam. Com novas taxas, por exemplo, seria possível viabilizar uma nova estação rodoviária, restaurar a dignidade da Rua Voluntários da Pátria e revitalizar o Cais Mauá.
O corolário que acompanha as medidas socialistas é a escassez de tudo, a deterioração de tudo, a miséria servida em prato de papelão até que só reste o papelão.
_______________________________
(*) Percival Puggina (75), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no País. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

NO BLOG DO AUGUSTO NUNES
A farra aérea precisa acabar
A viagem de Santini ampliou o vasto acervo de abusos acumulado pela FABTur
Por AUGUSTO NUNES
Do R7
Quinta-feira, 30/01/2020 - 15h41
Há coisas que não se faz, resumiu José Roberto Guzzo num artigo recente. A coisa pode não ser ilegal. Pode até permitir interpretações opostas no campo moral. Mas não pode ser feita. Ponto. Ocupantes de cargos públicos, por exemplo, não podem passear de avião com o dinheiro dos pagadores de impostos. Isso não se faz.
Foi o que acabou de fazer Vicente Santini, o n° 2 da Casa Civil demitido nesta semana pelo presidente Jair Bolsonaro. Ao substituir o chefe Onix Lorenzoni, Santini deduziu que poderia desfrutar os privilégios concedidos a quem tem status de ministro de Estado. E requisitou um avião da Força Aérea Brasileira para inaugurar a rota Davos-Nova Delhi-Brasília. É a mais extensa da FABTur.
A sigla identifica a empresa informal cuja frota pertence à Aeronáutica. Um freguês da FABTur não compra passagens. Sem gastar um centavo, requisita um avião, determina o plano de voo e escolhe os companheiros de viagem. As despesas são bancadas pelo povo.
Santini é provavelmente o novo recordista na categoria Milhagem Numa Única Viagem. Mas o histórico da FABTur acumula um acervo de abusos e exotismos igualmente impressionantes. Em dezembro de 2013, por exemplo, Renan Calheiros invocou seus poderes de presidente do Senado para voar de Brasília ao Recife a tempo de submeter-se a mais uma sessão de implante de cabelo.
Basta uma canetada de Bolsonaro para reestatizar a FABTur. Há muito tempo ela pertence a um punhado de pais da pátria que debitam as despesas na conta do povo. Eles nunca aprenderão que certas coisas não se faz.

NA AGÊNCIA BRASIL/EBC
Placas com padrão do Mercosul entram em vigor em todo o País
Detran que ficar fora do padrão não conseguirá emplacar novos veículos
Publicado sexta-feira, 31/01/2020 - 06:00
Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil Brasília
placa_mercosul_caracteristicas
Após sucessivos adiamentos, começa a valer nesta sexta-feira (31) o prazo para uso obrigatório da placa do Mercosul em veículos de todos os estados.
A data está de acordo com o que estipula a Resolução nº 780/2019 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), de julho do ano passado, que determina a adoção do novo modelo de Placas de Identificação Veicular (PIV) a partir de 31 de janeiro de 2020. Segundo o Ministério da Infraestrutura, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) que não aderir ao novo padrão, não conseguirá emplacar novos veículos.
A nova placa será obrigatória apenas nos casos de primeiro emplacamento. Para quem tiver o modelo antigo, a troca deverá ser feita no caso de mudança de município ou unidade federativa; roubo, furto, dano ou extravio da placa e nos casos em que haja necessidade de instalação da segunda placa traseira.
Nas outras situações, a troca da placa cinza pela do padrão Mercosul não é obrigatória. Com isso, os carros com a atual placa cinza podem continuar assim até o fim da vida útil do veículo.
O novo modelo apresenta o padrão com quatro letras e três números, o inverso do modelo atualmente adotado no País, com três letras e quatro números. O novo modelo permite mais de 450 milhões de combinações, o que, considerando o padrão de crescimento da frota de veículos no Brasil, pode levar por mais de 100 anos.
Também muda a cor de fundo, que passará a ser totalmente branca. A mudança vai ocorrer na cor da fonte para diferenciar o tipo de veículo: preta para carros de passeio, vermelha para os comerciais, azul para os oficiais, verde para veículos em teste, dourado para os automóveis diplomáticos e prata para veículos de colecionadores.
Todas as placas deverão ter ainda um código de barras dinâmico do tipo Quick Response Code (QR Code) contendo números de série e acesso às informações do banco de dados do fabricante e estampador do produto. O objetivo é controlar a produção, logística, estampagem e instalação das placas nos respectivos veículos, além da verificação de sua autenticidade.
"O novo emplacamento seguirá a lógica da livre concorrência, não havendo definição de preços por parte do governo federal. Na prática, os Detrans estaduais vão credenciar empresas capacitadas para não só produzir as placas como também vendê-las ao consumidor final. Portanto, o proprietário do veículo poderá buscar o valor mais em conta na hora de adquirir o item", informou o ministério.
Desde que foi decidida a adoção da placa do Mercosul, a implantação no registro foi adiada seis vezes. A decisão foi anunciada em 2014, e a medida deveria ter entrado em vigor em janeiro de 2016. Disputas judiciais levaram ao adiamento da adoção da placa para 2017. Mais prazo foi dado para que os órgãos estaduais de trânsito pudessem se adaptar ao novo modelo e credenciar as fabricantes das placas.
As novas placas já são usadas na Argentina, no Uruguai e no Paraguai. Dos 26 estados brasileiros, já aderiram ao modelo Mercosul o Acre; o Amazonas; a Bahia; o Espírito Santo; a Paraíba; o Paraná; o Piauí; o Rio de Janeiro; Rondônia; o Rio Grande do Norte e o Rio Grande do Sul.
"Atualmente são quase 5 milhões de veículos emplacados com a nova PIV. O governo federal estima que, até o fim de 2023, o Brasil já esteja com quase toda sua frota circulando com a nova placa", informou a assessoria do Ministério da Infraestrutura.
Edição: Nádia Franco

NO BLOG DO ALEXANDRE GARCIA
Tentaram passar por cima da ordem de Bolsonaro. Mas não conseguiram
Por Alexandre Garcia
[Quinta-feira, 30/01/2020] [21:35]
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou estado de emergência global de saúde por causa do coronavírus. Eu fiz uma comparação, relativa à população, dos números de mortes no Brasil pelas calamidades provocadas pelas chuvas e as mortes pelo coronavírus na China.
Foram 170 mortes na China pelo vírus e cerca de 70 mortes aqui no Brasil. Comparando em função da população, 70 mortes para 210 milhões de brasileiros e 170 mortes para 1,4 bilhão de chineses... Aqui nós temos uma calamidade três vezes superior em números relativos de mortos.
Esses números mostram a seriedade com que tem que ser tratado esse problema de todos os janeiros dos últimos 50 anos, no mínimo. É uma questão de preparar as cidades para receber a chuva, porque ela virá de qualquer maneira.
Entulhar bueiro, vias de escoamento de água, riachos, impermeabilizar o chão e permitir que haja construções em encostas de morros são medidas que deveriam acabar. Senão acabarem, as enchentes vão continuar.
O presidente Bolsonaro foi aos estados afetados pelas chuvas, está criando um crédito de quase R$ 900 milhões para o Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Mas esse dinheiro é para obra emergencial. É preciso ter medidas objetivas e definitivas de fiscalização e controle das encostas e do solo.
Tentaram passar por cima da ordem de Bolsonaro
O senhor Vicente Santini acabou sendo demitido duas vezes. O ex-secretário usou o avião da FAB junto com duas integrantes do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) para ir para a Suíça e depois para a Índia.
Quando Santini voltou para o Brasil, ele já estava demitido. No momento ele era o ministro interino da Casa Civil. O que assumiu no lugar dele, como ministro interino, o nomeou para outro cargo um pouco mais abaixo.
Essa decisão foi tomada como se o presidente não fosse ficar sabendo. Houve uma tentativa de passar por cima da ordem do presidente. Mas Bolsonaro soube e demitiu os dois, o novo e o antigo secretário. Agora os dois não são mais nada.
Depois disso, Bolsonaro aproveitou e tirou o PPI da alçada da Casa Civil e entregou para o lugar onde deveria estar, que é com o ministro Paulo Guedes e provavelmente vai ficar sob o comando desse motor que é Salim Mattar – que é responsável pelas privatizações.

NO BLOG DO J. R. GUZZO
Episódios como o do general Santos Cruz são um desastre para o governo Bolsonaro
Por J.R. Guzzo
[Quinta-feira, 30/01/2020] [21:05]
O presidente da República, naturalmente, tem o direito de confiar em quem quer e de desconfiar de quem ele acha que não merece a sua confiança. Tem, como é óbvio, o direito de nomear e demitir os seus próprios ministros, sem ter de pedir licença para o Congresso, o Poder Judiciário ou os outros ministros da sua equipe. Não tem a obrigação, enfim, de explicar por qual motivo nomeou ou demitiu este ou aquele ministro – embora esse tipo de justificativa certamente acabe ajudando a tornar o seu governo e as suas decisões mais compreensíveis para o público pagante.
Com tudo isso, a demissão do general Santos Cruz do cargo de ministro da Secretaria de Governo, em junho do ano passado, permanece um episódio em aberto. Seria melhor, para todos, que estivesse fechado. Mas não está.
Como foi amplamente divulgado na ocasião, vieram ao conhecimento geral, um pouco antes de sua demissão, umas fitas gravadas de conversas pessoais do general Santos Cruz no qual sua voz – ou o que foi apresentado como sua voz – dizia uma série de barbaridades contra o presidente Jair Bolsonaro e membros de sua família.
O general, desde o começo, disse que era tudo mentira. Nunca tinha falado nada daquilo – mesmo porque, no momento em que as gravações foram feitas, ele estava dentro de um avião, isolado do resto do mundo, viajando para São Gabriel da Cachoeira, nos confins da Amazônia. Não adiantou muito, ou não adiantou nada.
O presidente da República, em vez de aceitar a palavra de um oficial general do Exército brasileiro, aparentemente acreditou no que diziam as fitas – anônimas na ocasião e anônimas até agora, do ponto de vista da sua autoria. Nunca, pelo menos, ninguém disse o contrário.
Tudo poderia ficar por isso mesmo se não fosse um detalhe: as gravações foram forjadas. Uma longa perícia da Polícia Federal, que acaba de ser divulgada, comprovou que as fitas com acusações ao presidente Bolsonaro foram uma obra de falsificadores. É uma história para lá de péssima. Quer dizer que falsários têm acesso ao presidente da República, para lhe mostrar conversas telefônicas de um dos seus ministros não apenas gravadas ilegalmente, mas também falsificadas?

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
O mago das finanças: Como Maia sobrevive de maneira abastada apenas com o salário de deputado?
Sexta-feira, 31/01/2020 às 08:30
Rodrigo Maia tem 5 filhos (1). E todos em idade escolar (menos o último, com apenas 2 anos, que obviamente deve ter uma babá olhando por ele).
É óbvio e notório que os menores não estudam em colégio público; então é razoável se supor que apenas com mensalidades escolares o parlamentar gaste por mês no mínimo uns R$ 10.000,00, além de material escolar, transporte dos filhos para o colégio, etc.
Não sei o que a esposa do auto-proclamado estadista brasileiro faz da vida, mas em um cálculo rápido conclui-se que com o colégio dos 4 filhos e o salário da babá já se foi quase a metade do salário de Rodrigo Maia como parlamentar, de pouco mais de R$ 30.000,00.
Na próxima eleição geral, de 2022, quando Rodrigo Maia não conseguir se reeleger para a Câmara dos Deputados, já sugiro que ele inicie uma atividade em que certamente vai ter enorme sucesso financeiro (pois estará desempregado).
A atividade é dar palestras (frise-se, palestras remuneradas) sobre os seguintes assuntos:
1. “Como fazer seu orçamento familiar caber em todas as suas despesas, muito maiores do que o que você ganha por mês”;
2. “Como multiplicar seu salário ganhando sempre a mesma quantia.”
Rodrigo Maia, que provavelmente nunca teve um emprego formal, e sempre viveu do salário de parlamentar, ficará rico com essas palestras, pois elas terão altíssima procura; ele provavelmente precisará até de um agente para cuidar da sua agenda.
Não tenho dúvida alguma em concluir que a grande massa da população brasileira adoraria saber o segredo de Maia para conseguir sustentar uma família de 5 filhos e ainda sobrar dinheiro no final do mês, para que todos vivam tão bem, em todo o conforto que apenas uma elite consegue.
Por Guillermo Federico Piacesi Ramos

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