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Sábado, 25/01/2020
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NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Sábado, 25/01/2020
No caso do desmembramento do Ministério da Justiça e Segurança Pública, um detalhe importante: os generais não defenderam o atual modelo. Mas, tanto quanto os secretários de Segurança que estiveram com Bolsonaro, eles admiram Sérgio Moro e não tentavam enfraquecê-lo. Acham só que o melhor para o País seria retomar o Ministério da Segurança Pública criado por Michel Temer, cuja transferência maciça de dinheiro aos Estados derrubou os indicadores de criminalidade.
25/01/2020
Enfraquecer Moro não era objetivo dos secretários, alheios à política. Eles queriam a volta do ministério da Segurança (e dos seus recursos).
25/01/2020
Para chegar a Bolsonaro, os secretários contaram com o ministro Jorge Oliveira, secretário-geral da Presidência, oficial da reserva da PM.
25/01/2020
Bolsonaro recebeu os secretários por sua ligação à área. Apenas disse que pensaria no assunto. Não lhes prometeu desmembrar o ministério.
25/01/2020
Enquanto Bolsonaro recebia os secretários, o governador do DF, Ibaneis Rocha, acusava Moro de não entender de segurança pública.
25/01/2020
De férias na Espanha, o ministro Humberto Martins estava em Ronda, na Andaluzia, quando soube da decisão do ministro Luiz Fux jogando no lixo a liminar do presidente do Supremo para suspender do juiz das garantias. Coordenador do grupo de trabalho criado pelo ministro Dias Toffoli para propor um ato normativo de aplicação do juiz das garantias, Martins avisa que nada muda: tudo ficará pronto em 29 de fevereiro.
25/01/2020
Corregedor nacional de Justiça do CNJ, o ministro Humberto Martins diz que a liminar de Fux não afeta o cronograma de trabalho do grupo.
25/01/2020
O mérito sobre juiz das garantias e a constitucionalidade da lei que o criou serão apreciadas e julgadas no pleno do STF, explica Martins.
25/01/2020
A normatização da nova lei, diz Martins, é com o CNJ, sem qualquer interpretação de constitucionalidade, competência exclusiva do STF.
25/01/2020
Como Bolsonaro desistiu de desmembrar o ministério de Sérgio Moro, continuará sem cargo Alberto Fraga, chamado pelo amigo presidente de “Pancrácio”. Por sua vez, o apreciador de luta livre grega apelidou Bolsonaro de “Cavalão”, pelo invejável preparo físico de há trinta anos.
25/01/2020
Enquanto a China constrói hospital para 1.000 leitos em seis dias, a obra do hospital Pérola Byington (SP) ficou parada quase seis anos após ser lançada pelo tucano Geraldo Alckmin, em 2013.
25/01/2020
Um acordo extrajudicial com a Vale, proposto pela Advocacia-Geral, garantiu R$ 13,8 milhões para os cofres públicos por despesas que a União teve após o rompimento da barragem em Brumadinho (MG).
25/01/2020
Uma Serraria Falcão, de Maceió, cobrou de leitor alagoano R$4 mil por 20m de madeira cumaru, uma usura de R$200 o metro. Passando por Brasília, ele achou a madeira por R$15. E pagou feliz R$600 para levar tudo de avião, para Maceió. No fim, gastou 20% do preço da Falcão.
25/01/2020
Se o mundo se apavora com o coronavírus, o Brasil ainda enfrenta velhos problemas: o Distrito Federal declarou situação de emergência em razão do risco de epidemia por doenças transmitidas pelo mosquito.
25/01/2020
...Bolsonaro continua ocupando o espaço de governo e de oposição, no noticiário.
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