SEGUNDA EDIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, 16/12/2019

NO O ANTAGONISTA
Xico Graziano: “Goste-se ou não, Ricardo Salles colocou o dedo na ferida”
Domingo, 15.12.19 20:03
Xico Graziano, no Twitter, defendeu a posição do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que disse que a COP-25 “não deu em nada” e criticou os países desenvolvidos — que, segundo ele, “não querem abrir seus mercados de créditos de carbono”.
“Goste-se ou não, Ricardo Salles colocou o dedo na ferida”, tuitou Graziano.
Ele escreveu ainda:
“Irritam-me dois equívocos no debate sobre mudanças do clima: 1) maior parte das emissões advém da queima de combustível fóssil dos países ricos, mas o ambientalismo foca o desmatamento das nações pobres; 2) considerar o CO² um poluente, quando ele é o gás da vida, via fotossíntese.”
A PF concorda com Lula: Lulinha é um "fenômeno" dos negócios... Mais aqui

“Viva Luxemburgo! Viva Lula!”
Segunda-feira, 16.12.19 06:12
Gleisi Hoffmann entusiasmou-se com uma entrevista do novo técnico do Palmeiras, Vanderlei Luxemburgo, na qual ele disse que “continua sendo Lula” e que Sergio Moro, depois de jogar a Carta Constitucional no lixo, “mandou prender, mandou matar”.
Gleisi Hoffmann comentou:
—“Castigo pra quem imagina que o Palmeiras tem lado que não seja a alegria de sua torcida! E não sou palmeirense! Viva Rosa Luxemburgo, viva a Esquerda e a luta do povo, viva Lula!
Bolsonaro pede pra ignorar Lula mas não consegue largar do seu pé! Foram só as pesquisas mostrarem Lula mais forte, mais admirado e mais confiável que Bolsonaro descompensa. Com a indicação de Luxemburgo para o Palmeiras então ele deve surtar!”
O PT perdeu o Palácio do Planalto, mas tirou seus corruptos da cadeia e ganhou o Palmeiras, associando Rosa Luxemburgo a Vanderlei Luxemburgo. É um bom resumo do ano petista.

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Toffoli: “A Lava Jato destruiu empresas”
16.12.19 06:35
Dias Toffoli, em entrevista ao Estadão, disse que a Lava Jato destruiu empresas:
—“A Lava Jato foi muito importante, desvendou casos de corrupção, colocou pessoas na cadeia, colocou o Brasil numa outra dimensão do ponto de vista do combate à corrupção, não há dúvida. Mas destruiu empresas. Isso jamais aconteceria nos Estados Unidos. Jamais aconteceu na Alemanha. Nos Estados Unidos tem empresário com prisão perpétua, porque lá é possível, mas a empresa dele sobreviveu.”
A Lava Jato, na verdade, destruiu um cartel de empreiteiras que comprou um presidente da República e seus dois sucessores, além de ter comprado também praticamente todos os partidos, representando mais da metade do Congresso Nacional.
Isso jamais aconteceu nos Estados Unidos ou na Alemanha.

“Quem destruiu empresas foram os corruptos”
16.12.19 09:12
A versão de Dias Toffoli de que a Lava Jato destruiu as empresas foi desmontada pelo procurador Ailton Benedito:
—“Quem destruiu empresas foram os corruptos que as utilizaram como instrumento para tomar o Brasil de assalto.”

O tamanho de Lula
16.12.19 06:54
“A análise recorrente entre integrantes das Forças Armadas é a de que Lula saiu da prisão menor do que entrou, e que hoje o seu poder de mobilização tem alcance restrito”, diz a Folha de S. Paulo.
A tentativa é demonstrar que o ex-presidiário não representa um perigo e que, portanto, não precisa voltar para a cadeia.

O respaldo a Lula
16.12.19 09:05
“Militares do alto escalão avaliam que Lula foi obrigado a moderar seu discurso por não ter encontrado respaldo na sociedade ao chamado contra o governo de Jair Bolsonaro”, diz a Folha de S. Paulo.
Lula, neste momento, só está interessado no respaldo do STF, que pode anular seus processos e garantir-lhe uma sobrevida até 2022.

TSE tem dificuldade para julgar caso do WhatsApp
16.12.19 07:34
O ministro Og Fernandes não tem prazo para concluir o processo sobre o impulsionamento de mensagens de WhatsApp durante a campanha de Jair Bolsonaro.
Ele disse para o UOL:
—“Esse é um caso difícil porque envolve, além da questão jurídica, uma questão de tecnologia da informação muito importante (…). Eu pretendo estudar a matéria, conversar com pessoas do segmento para obter um mínimo de expertise sobre o tema em debate, que me propicie, com segurança, decidir de uma maneira ou de outra.”

Toffoli contra Barroso
16.12.19 07:55
Dias Toffoli, em entrevista ao Estadão, criticou Luís Roberto Barroso.
Ele disse:
—“Às vezes, o próprio membro da Corte, o próprio juiz, começa a absorver sensos comuns.”
O jornal perguntou:
—“O que é que o senhor chama de senso comum na posição do ministro Luís Roberto Barroso?”
Ele respondeu:
—“A ideia de que existem pessoas que combatem mais a corrupção do que outras.”
O Estadão perguntou se, depois da comparação feita por Luís Roberto Barroso, ele havia lido “O Homem que sabia javanês”, de Lima Barreto.
Dias Toffoli respondeu:
—“Não li. O meu voto foi elogiadíssimo pelos membros da UIF, que o consideraram tecnicamente perfeito. Então, os membros da UIF entendem muito bem de javanês.”
É claro que, dentro do STF, existem pessoas que combatem mais a corrupção do que outras. Viva o senso comum.

“Interessante comentário”
16.12.19 08:44
Dias Toffoli disse ao Estadão que o Ministério Público precisa ser mais transparente.
O procurador Roberson Pozzobon, da Lava Jato, observou:
—“Interessante comentário de quem determinou a instauração de inquérito no STF, de ofício, designou relator ad hoc e impediu por meses o MP de conhecer a apuração.”

O outro Dudu
16.12.19 08:36
Eduardo Bolsonaro, em sua monografia de conclusão do curso em bacharel de Direito, posicionou-se contra a prisão em segunda instância, diz O Globo.
Não só isso: ele defendeu a ressocialização do preso e reconheceu a existência da ditadura militar.
Ele escreveu:
“Estaríamos retrocedendo aos tempos da inquisição, onde julgamentos feitos em praças públicas condenavam pessoas à morte sem direito de recurso? Isto é permitir que haja pena privativa de liberdade sem apreciação do mérito ou reconhecimento de culpa. Isto é rasgar a Constituição e os direitos e garantias individuais presentes em seu corpo”.
Gilmar Mendes daria nota 10 a Eduardo Bolsonaro.

Comissão da Anistia indeferiu 85% dos pedidos de indenização
16.12.19 09:08
Damares Alves quebrou as pernas da indústria da anistia.
Diz o Estadão:
“No primeiro ano do governo Jair Bolsonaro, a Comissão da Anistia indeferiu 85% dos 2.717 pedidos de indenização, reconhecendo apenas 388 deles.
Transferido do Ministério da Justiça para o da Mulher, Família e Direitos Humanos, a comissão mudou de perfil sob comando de Damares Alves e endureceu os critérios.”

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[Segunda-feira, 16/12/2019]

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