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PRIMEIRA EDIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, 24/12/2019

NO VER CAPAS
Terça-feira, 24/12/2019
Capas de hoje dos principais jornais do Brasil






NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Terça-feira, 24/12/2019
24/12/2019
Investigadores confiam que logo o ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PSB) violará a regra de não intimidar testemunhas, fundamento para prisão preventiva da qual se livrou, e retornará à cadeia sem demora. São conhecidos seus métodos truculentos em relação a críticos e até à ex-mulher. Ele é apontado como o chefe da quadrilha que roubou R$134,2 milhões da Saúde. Em Brasília, causou espanto a soltura ordenada pelo ministro Napoleão Maia Filho (STJ).

24/12/2019
Depois do batom na cueca de centenas de gravações em que aparece tratando do roubo, Ricardo Coutinho chamou a prisão de “arbitrária”.

24/12/2019
A truculência contra a ex-mulher Pâmela Bório e outros jornalistas da Paraíba, que tentou intimidar, definem o estilo de Ricardo Coutinho.

24/12/2019
Pâmela foi quem revelou a entrega regular a Coutinho de caixas de dinheiro roubado, confirmadas agora pelo delator Daniel Gomes.

24/12/2019
A gangue da Paraíba tinha assessoria jurídica, chefiada por um “Chico Peidão” e paga com dinheiro sujo, para intimidar jornalistas locais.

24/12/2019
O salário dos 513 deputados e 81 senadores totaliza R$ 33,7 mil, mas eles podem gastar até R$45 mil a mais, todo mês, e pedir reembolso alegando ser despesa “para o exercício da atividade parlamentar”. É só apresentar uma nota fiscal qualquer e está valendo. Do pão de queijo de 50 centavos ressarcidos certa vez ao deputado Afonso Motta (PDT-RS) a aluguel de jatinhos: eles gastam e nós pagamos. Foram mais de R$2,22 bilhões entre 2010 e 2019. Suas excelências terão Natal obeso.

24/12/2019
Somente na Câmara foram ressarcidos R$2 bilhões. São cerca de R$3,9 milhões por ano para cada um dos 513 deputados.

24/12/2019
O ressarcimento dos senadores custou R$225,6 milhões. Eles custam menos que deputados, individualmente, mas são R$2,78 milhões cada.

24/12/2019
O senador Reguffe (DF) tentou acabar com essa verba indenizatória, considerada indecente. Não se sabe em que gaveta o projeto foi parar.

24/12/2019
Segundo a Instituição Fiscal Independente do Senado, as despesas de pessoal do governo federal passaram de R$362 bilhões em dezembro de 2007 (corrigidos) para R$625 bilhões em outubro de 2019.

24/12/2019
Despesas discricionárias do governo, que incluem investimentos, têm sido cortadas desde 2014, segundo a Instituição Fiscal Independente do Senado, que faz estudos para subsidiar a reforma administrativa.

24/12/2019
O deputado Coronel Tadeu (PSL-SP) acha que os filhos de Bolsonaro ajudariam mais usando as redes sociais para divulgar o governo, em vez de trocar polêmicas. Ele contou à Rádio Bandeirantes que já se viu no meio da Câmara com a dúvida: 
—“O que é que estou fazendo aqui?”

24/12/2019
A Vara de Entorpecentes do DF mandou soltar um perigoso traficante conhecido nas redes sociais por comemorar gol do Flamengo com tiros de metralhadora. Se dois crimes tão graves e inafiançáveis são insuficientes até para fixar fiança, para que serve mesmo essa Vara?

24/12/2019
Tem gente que acha engraçado ridicularizar símbolos religiosos e fazer piada com a sexualidade de Jesus Cristo, certamente porque católicos são religiosos tolerantes. Mas não se metem a besta insultando Alá.

24/12/2019
A administradora do indecoroso cartório DPVAT admite haver lucrado R$1,5 bilhão e não R$5 bi em onze anos. Os R$3,5 bilhões a mais seriam “despesas do consórcio”. Ah, bom. Mas o cidadão continua proibido de escolher a empresa para fazer o seu “seguro obrigatório”.

24/12/2019
A equipe da coluna agradece e retribui as inúmeras e generosas mensagens de Feliz Natal.

NO DIÁRIO DO PODER
PGR/MPF recorre e pede ao STJ que volte a prender ex-governador da Paraíba
Em agravo que critica a soltura de Ricardo Coutinho, PGR diz que ele oferece risco à investigação
Por Cláudio Humberto
Terça-feira, 24/12/2019 às 00:43 | Atualizado às 00:55
O documento foi protocolado nesta segunda (23).

A Procuradoria Geral da República apresentou agravo na noite desta segunda-feira (23) à decisão do ministro Napoleão Maia Filho, do Superior Tribunal Federal (STJ), solicitando que o ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), volte a ser preso preventivamente, nos termos da decisão original que o prendeu.
“O desbaratamento da organização criminosa cai por terra quando seu líder maior é recolocado em liberdade –, afirma a PGR em seu documento considerado particularmente contundente, e adverte que na Paraíba “pairam dúvidas sobre qual é a ordem soberana: a constitucional ou a criminosa”.
No recurso, assinado pelo vice-procurador geral eleitoral, Humberto Jacques de Medeiros, a PGR alega não ser plausível que, de 18 prisões preventivas decretadas, o ministro Napoleão Maia Filho tenha decretado a soltura de apenas quatro delas, incluindo Ricardo Coutinho, o líder da organização criminosa investigada.
Corrupção sistêmica
A procuradoria também argumenta que Ricardo Coutinho continua atuando à frente da organização criminosa, “a ponto de manter a estrutura delitiva no atual governo.”
Coutinho é acusado de chefiar uma organização criminosa que roubou R$134,2 milhões dos cofres públicos, mas estranhamente o ministro Napoleão, que o soltou, manteve na prisão vários dos apontados pelo Ministério Público Estadual de cúmplices no crime.
A PGR assinala que a decisão soltando Coutinho “abala a própria credibilidade do sistema judiciário”, posto que “houve apenas a provocação de jurisdição de plantão em período de recesso judiciário a causar subversão do tratamento que já houvera sido decidido pelo STJ para essa operação de grande monta.”
“Houve uma reação institucional, adequada e proporcional do Poder Judiciário e do Ministério Público do Estado da Paraíba”, diz o documento da PGR, “em um esforço hercúleo de imposição da ordem jurídica sobre a ordem criminosa que se adonara do governo paraibano.”
“A existência por 8 anos de um mecanismo de corrupção sistêmica”, – diz a Procuradoria Geral da República –, “colocaram a gestão estadual por tempo demais em posição antípoda ao regime republicano e ao governo pelas leis.”


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