SEGUNDA EDIÇÃO DE SÁBADO, 12/10/2019

NO O ANTAGONISTA
Vaticano nega que papa disse que Jesus não é Deus
Sexta-feira, 11.10.19 18:03
O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, respondeu ao artigo escrito pelo jornalista italiano Eugenio Scalfari, segundo o qual o papa Francisco teria dito que Jesus não é Deus.
O comunicado diz o seguinte...

“Temos inimigos dentro e fora do Brasil”
11.10.19 18:05
No evento do qual participou nesta tarde no Rio, ao lado do governador Wilson Witzel, Jair Bolsonaro disse que enfrenta inimigos "dentro e fora do Brasil", mas que os de dentro são "os mais terríveis"...

Justiça veta entrevista de diretor de “Tropa de Elite” com hackers
11.10.19 18:12
Na Crusoé, Mateus Coutinho informa que o juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal em Brasília, negou hoje o pedido do diretor de cinema José Padilha para entrevistar o hacker Walter Delgatti Neto, o Vermelho, e dois de seus amigos envolvidos nos ataques a contas de Telegram de centenas de autoridades: Gustavo Elias Santos e sua namorada, Suelen Priscila de Oliveira, solta recentemente...

Justiça do Pará afasta chefe de força-tarefa após denúncias de tortura
11.10.19 18:27
O juiz Jorge Ferraz de Oliveira Junior, da 5ª Vara Federal do Pará, determinou o afastamento de Maycon Cesar Rottava, o coordenador da força-tarefa que comanda a intervenção federal nos presídios do Pará...

Itamaraty comemora apoio ao Brasil para Comissão de Direitos Humanos na ONU
11.10.19 19:44
O perfil do Itamaraty no Twitter está comemorando o apoio de mais de 800 entidades à candidatura do Brasil para a Comissão de Direitos Humanos da ONU.
Quem te viu, quem te vê...

Auditores fiscais denunciam em Paris “retrocesso” no combate à corrupção
11.10.19 20:07
O Sindifisco Nacional acaba de protocolar na sede do Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (GAFI/FATF), vinculado à OCDE, denúncia sobre "medidas de retrocesso do Estado brasileiro" no combate ao crime...

“Não é o Foro de São Paulo invertido”, diz Eduardo sobre CPAC
11.10.19 20:42
Na abertura da conferência conservadora que começou hoje em São Paulo, Eduardo Bolsonaro disse que o CPAC "não serve como maneira de alcançar estratégia para alcançar o poder"...

Inquérito inconstitucional do Supremo tem 60 casos em apuração
11.10.19 21:06
Alexandre de Moraes já enviou para o Ministério Público 60 casos de supostos ataques ou ameaças a ministros, desmembrados do inquérito aberto por Dias Toffoli, informa o G1...

Fachin tira sigilo da operação sobre Collor
11.10.19 22:06
Edson Fachin divulgou há pouco o pedido da PGR e o resultado das buscas realizadas hoje sobre endereços de Fernando Collor...

Bolsonaro não pode ser cassado por disparos no WhatsApp, diz MPE
Sábado, 12.10.19 07:00
O pedido do PT para cassar o mandato de Jair Bolsonaro, baseado na reportagem furada da Folha de S. Paulo sobre os disparos em massa no WhatsApp, é improcedente, segundo o Ministério Público Eleitoral...


NO PUGGINA.ORG
SOB A LEI DO LOBO
Por Percival Puggina (*)
Artigo publicado sexta-feira, 11.10.2019
Diariamente, uma verdadeira teleaula de Política nos mostra que o presidencialismo legado pela CF 88 é um sistema de governo onde o Presidente só tem uma possibilidade de levar a cabo o programa que lhe garantiu a eleição. E acrescento: se você tiver alguma dúvida sobre a correção do que afirmarei a seguir, peça confirmação a José Dirceu. Garanto que ele dará a mesma resposta.
O discurso que assegurou a vitória eleitoral de Bolsonaro cativou a maioria dos eleitores, indignada, entre outros fatores, com a desordem reinante no País, com o politicamente correto, com a insegurança, com a corrupção e a impunidade, com a decadência dos valores morais e do patriotismo, com os ataques à instituição familiar e com a hegemonia esquerdista imposta através da Educação e dos meios culturais.
Numa democracia para valer, a consagração, nas urnas, de um programa de governo é tão legítima quanto a consagração eleitoral do governante. No entanto, resultou ingênuo esperar a aprovação das correspondentes medidas pelo Congresso Nacional que assumiu em fevereiro deste ano. Para implementar seus objetivos de modo qualificado, o governo reuniu um grupo de profissionais de competência reconhecida em suas áreas de atividade. Descartou a prática corrente, que repartia o governo em fatias para, no instante seguinte, elas se tornarem feudos partidários obedientes ao governo, mas com proveitos próprios. Se Bolsonaro fizesse o mesmo, tudo ficaria como antes, numa degradação iniciada lá atrás com Sarney e agravada a partir de 1995 com FHC, Lula e Dilma.
Os longos anos pós-constituinte de 1988 encontraram seu ápice nas estratégias estabelecidas por José Dirceu. A organização criminosa que ele e Lula montaram com eloquente testemunho de Palocci, comprou a maioria do Congresso, atraindo, à base, partidos tão desafinados doutrinariamente com o PT quanto rendidos às tentações das negociatas. Nasciam ali o mensalão e a formalização da corrupção na gestão das obras e serviços da administração direta, indireta e das empresas estatais. Com a compra pelos governos de esquerda dos partidos de centro-direita e direita, que poderiam dar expressão às suas ideias, os conservadores e liberais brasileiros (aí me incluo) passaram um quarto de século pregando no deserto enquanto a esquerda se tornava hegemônica no País.
Escrevo este artigo na manhã de quinta-feira (10/10). Ontem, ficamos sabendo que mesmo um mísero comercial (creio que o primeiro em nove meses do governo!), reforçando uma das mensagens eleitoralmente consagradas (o combate ao crime), foi proibido pelo Tribunal de Contas da União. Nem isso é permitido ao governo! Nem isso! Nada contra o crime consegue aprovação nas instituições da República.
Em 2018, a alcateia perdeu. As tropas da esquerda, a grande mídia, os corruptos de variados perfis, os habitantes do olimpo jurídico instalado no STF pelos garantistas e esquerdistas – todos perderam a eleição. Mas continuam a mandar no País através do Congresso e do STF, a impor a impunidade geral, a pressionar por favores, a lutar contra a Lava Jato, contra a responsabilidade fiscal e a impedir o governo de governar.
No presidencialismo pós-1988, o Presidente não é o mais forte. Fortes são os outros dois lados da Praça. Eles se valem da lei, mudam a lei, inventam leis, desrespeitam a lei e até importam firulas jurídicas alemãs para proteger bandidos. É a Lei do Lobo vigorando contra a Nação. La Fontaine, na fábula do Lobo e o Cordeiro, mostra que o mais forte dispensa as razões da razão. Chamar a isso democracia é eufemismo, claro.
_______________________________
(*) Percival Puggina (74), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no País. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


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