TERCEIRA EDIÇÃO DE QUINTA-FEIRA, 19/9/2019

NO O ANTAGONISTA
Urgente: Senadores vão ao STF contra a bandalha do fundão
Quinta-feira, 19.09.19 12:35
Por Diego Amorim
Em reunião que acaba de terminar, senadores do ‘Muda, Senado’ decidiram judicializar a votação de ontem à noite na Câmara que afrouxou regras eleitorais.
A Rede já tomou a decisão de acionar o STF e aguarda um posicionamento final do Podemos e do Cidadania, que podem também assinar a ação.
O grupo alegará que o regimento foi desrespeitado quando os deputados ressuscitaram trechos do projeto derrubados no Senado.

“A hipótese mais plausível seria o veto do presidente”
19.09.19 12:48
Alvaro Dias (Podemos) disse, em coletiva, que o partido poderá subscrever a ação judicial contra a aprovação da nova lei dos partidos, mas ponderou que Jair Bolsonaro pode resolver isso.
- “A hipótese mais plausível seria o veto do presidente. Encerraria o assunto.”
Alvaro confirmou o que publicamos há pouco: o grupo avalia que errou estrategicamente ao enviar o projeto “de mão beijada” para a Câmara.
- “Certamente um equívoco nosso. Foi um erro estratégico termos admitido o substitutivo e não termos brigado pela rejeição total do projeto.”

Podemos também vai ao STF contra bandalha do fundão
19.09.19 15:00
Por Diego Amorim
O Podemos acaba de decidir que vai se juntar à Rede na ação judicial para tentar derrubar a votação de ontem à noite na Câmara que afrouxou regras eleitorais.

CPI da Lava Toga não pode ser protocolada
19.09.19 13:50
Integrantes do Muda, Senado estão novamente sem as 27 assinaturas mínimas para protocolar um novo pedido de instalação da CPI da Lava Toga, diz a Crusoé.
Elmano Férrer, do Podemos, cedeu à pressão de Davi Alcolumbre e retirou seu apoio, deixando o requerimento com apenas 26 assinaturas.
Leia a nota completa aqui.

A “vida pregressa” de Bezerra
19.09.19 13:19
Onyx Lorenzoni disse que o caso de Fernando Bezerra não envolve o governo:
- “Neste momento, nós temos só que aguardar. É uma questão individual dele, a vida pregressa dele, antes de entrar como como líder do governo. Vai ter que esclarecer junto às autoridades.”
Fernando Bezerra só se tornou líder do governo por causa de sua vida pregressa.

Grupo do pacote anticrime cria figura do ‘juiz de garantia’
19.09.19 13:07
O grupo de trabalho que analisa o pacote anticrime na Câmara aprovou hoje a criação do “juiz de garantia”, responsável pelo controle da legalidade da investigação criminal, informa o Globo.
A ideia é separar o juiz que faz a instrução do processo daquele que o sentencia.
A proposta foi feita pela presidente do grupo, Margarete Coelho (PP), em conjunto com Paulo Teixeira (PT). Depois da divulgação das mensagens roubadas, críticos de Sergio Moro se movimentaram na Câmara com uma proposta semelhante de separação dos magistrados.
Capitão Augusto, relator do projeto, disse que o texto é um “jabuti”. 
- ”Não tivemos nenhuma audiência pública para discutir esse tema. Cadê o governo aqui? Não tem um membro do governo aqui ajudando a defender esse pacote.”

“Estamos enfrentando adversidades, ódio, fofocas, mas vamos em frente”
19.09.19 12:59
Lasier Martins (Podemos) disse, em coletiva, que o grupo de políticos que têm lutado contra “as velhas práticas” ainda é minoria.
- “Ainda somos minoria, mas estamos certos de que estamos com a causa certa. Estamos enfrentando adversidades, ódio, fofocas, mas vamos em frente.”

Desbloqueio de R$ 8,3 bilhões
19.09.19 12:24
Jair Bolsonaro foi ao Twitter para comentar o desbloqueio de R$ 8,3 bilhões anunciado pela Casa Civil.
“Desde o início, nosso governo preza pela responsabilidade com as contas públicas. Com muito sacrifício, estamos criando condições para manter os investimentos”, tuitou o presidente. 
Segundo Bolsonaro, os recursos descontingenciados “serão distribuídos à Educação e às demais pastas”. 

Os operadores de Fernando Bezerra
19.09.19 12:17
Por Cezar Feitoza
Ao narrar sobre as provas colhidas pela PF em decisão que possibilitou buscas contra Fernando Bezerra, Luis Roberto Barroso destacou a atuação de dois operadores do senador.
Iran Padilha Modesto, um deles, foi coordenador de campanha do senador Fernando Bezerra e de seu filho. Ele é tio de Laura Kehrle, mulher de Fernando Coelho Filho.
Em 2012, Iran intermediou o pagamento de R$ 1,5 milhão da OAS para Fernando Bezerra. Barroso destaca a relação estreita entre o senador e o operador, que mantinha contato com parentes de Bezerra.
O segundo operador é o publicitário André Gustavo Vieira da Silva, que trabalhava também para Aldemir Bendine. Ele é amigo próximo de Fernando Bezerra, com quem divide terreno em casa de veraneio.
Segundo a decisão de Barroso, André intermediou pagamento de propina da OAS ao senador, mediante caixa 2 e emissão de notas superfaturadas.
“Os elementos já obtidos pela Polícia Federal constituem indícios razoáveis de que empreiteiras com interesses em obras sob influência dos investigados realmente transferido valores a ‘operadores’ de FERNANDO BEZERRA DE SOUZA COELHO. Os repasses de valores teriam sido realizados de forma dissimulada, por meio de contas de terceiros e simulação de contratos de prestação de serviços. Assim, existem indícios dos crimes de corrupção passiva (CP, art. 317), corrupção ativa (CP, art. 333) e lavagem de dinheiro (Lei nº 9.613/1 998).”

“O terno é maior que ele”
19.09.19 12:03
Senadores que apoiaram Davi Alcolumbre — e que não pertencem ao grupo ‘Muda, Senado’ — também estão estranhando a postura do presidente da Casa.
- “O terno é maior que ele. Davi está sendo cooptado rapidamente pela velha guarda. Mudou de comportamento. Ele achou que, tentando agradar todo mundo, teria unanimidade. Não é assim. A reação dele foi esta: perdeu a humildade e não sabemos ainda o que é só deslumbramento e o que pode ser alguma intenção não republicana”, comentou, em reservado, um experiente senador.

Fernando Bezerra recebeu R$ 5,5 mi em propina, diz PF
19.09.19 11:19
A Policia Federal, no pedido que fez ao STF para realizar buscas em endereços ligados a Fernando Bezerra, diz que o senador recebeu R$ 5,5 milhões em propina desviada de obras públicas, informa o Globo.
O filho do senador, Fernando Coelho Filho, deputado pelo DEM, teria recebido R$ 1,7 milhão no mesmo esquema.
A informação chegou aos investigadores por meio de delação premiada do operador financeiro João Carlos Lyra, responsável pelos pagamentos às concessionárias. Ele usava suas empresas para lavagem de dinheiro para diversas empreiteiras em contratos no antigo Ministério da Integração Nacional na época em que Bezerra chefiava a pasta.

Bolsonaro tem nova chance
19.09.19 10:52
Escolher Fernando Bezerra Coelho como líder do governo no Senado foi um dos erros cometidos por Jair Bolsonaro logo no início de seu governo.
Bezerra é a velha política, Bezerra é da ala de Renan Calheiros no MDB.
Sua atuação durante a tramitação da MP da reforma administrativa já teria sido suficiente para Bolsonaro tirá-lo do cargo.
Agora o presidente tem uma nova chance.

Três senadores ‘negociam’ retirada de assinatura
19.09.19 15:22
Em linha com o que disse Jorge Kajuru, O Antagonista foi informado que mais três senadores negociam retirar seus nomes do requerimento da CPI da Lava Toga.
Jorge Kajuru está decepcionado com Elmano Férrer, que retirou seu apoio à CPI da Lava Toga.
“É uma grande decepção. Disse que ele era corajoso…

“Homem que realmente está fazendo pelo Brasil”, disse Bolsonaro sobre Bezerra, em maio
19.09.19 15:12
O Antagonista lembra que Jair Bolsonaro gravou um vídeo com Fernando Bezerra, em 24 de maio, quando fez sua primeira viagem como presidente ao Nordeste.
No mesmo dia, o líder do governo foi alvo de bloqueio de bens determinado pelo TRF-4.
- “É um prazer estar ao lado do Fernando, nosso senador, líder do governo, homem que realmente está fazendo pelo Brasil”, disse Bolsonaro.
Veja o vídeo neste link: https://youtu.be/Lp8iCVodSpM

NO BLOG DO POLÍBIO BRAGA
Líder de Bolsonaro no Senado entrega o cargo
O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra, entregou o cargo ao presidente Bolsonaro.
O senador do MDB foi alvo, hoje, de mandado de busca e apreensão no seu gabinete, tudo no âmbito de uma investigação realizada pela PF no âmbito da Lava Jato. São apurados malfeitos praticados pelo senador nas relações do governo socialista de Pernambuco com a Petrobrás.
Quinta-feira, 9/19/2019 10:37:00 AM

Líder do governo Bolsonaro, visitado hoje pela PF, queria a cabeça de Moro e do chefe da PF
Há menos de um mês, o senador Fernando Bezerra, líder do governo Bolsonaro no Senado, espinafrou Moro e o delegado Maurício Valeixo em declarações à imprensa.
O que ele disse:
- A PF, felizmente, segue sob direção de Maurício Valeixo, homem de confiança de Sergio Moro, que, ao contrário dos blogueiros de crachá, atuou para dissuadir Bolsonaro da vontade de trocá-lo, manifestada pelo presidente, que queria uma ‘arejada’. Com a PF de Valeixo, não há acordão.
Como se sabe, não houve acordo, apesar do acordão.
9/19/2019 10:30:00 AM

Deputado do Psol que calunia Moro reitera o crime e pode ser cassado pela Câmara
Caluniador da pior espécie, o deputado do Psol terá que pagar por seus reiterados crimes.

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara instaurou nesta quarta-feira, processo contra o deputado Glauber Braga (Psol-RJ) por ter chamado o ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) de “juiz ladrão” durante audiência na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania) da Casa, em 3 julho.
Em 11 de julho, o PSL protocolou ação e acusou Glauber Braga de quebra de decoro pelo ato.
Ontem, Glauber Braga fez a leitura de sua defesa prévia, por meio da qual pediu o arquivamento da representação do PSL. Segundo ele, as frases ditas contra Moro estão protegidas pela imunidade parlamentar e pela exceção da verdade. “Quem diz a verdade não merece castigo”, afirmou.
No Twitter, reiterou sua defesa feita no Conselho e disse que “Moro é 1 juiz ladrão mesmo’.
9/19/2019 09:10:00 AM


NO R7.COM
PF prende suspeitos por esquema de hackers de Moro e Deltan
Cerca de 30 policiais federais participaram das ações que prenderam o programador de computadores Thiago Martins, o "Chiclete", e Luiz Molição
Por Agência Estado
Quinta-feira, 19/09/2019 - 14h18
A PF (Polícia Federal) deflagrou nesta quinta-feira (19), a segunda fase da Operação Spoofing, que investiga a invasão de celulares de pelo menos mil pessoas, entre elas autoridades como o presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Justiça Sérgio Moro e os procuradores da Operação Lava Jato, inclusive Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa. Foram presos o programador de computadores Thiago Martins, o "Chiclete", e Luiz Molição.
"Chiclete" se encontrou com Walter Delgatti Neto, o Vermelho, em Brasília. Ele já esteve envolvido em um episódio de compra de uma Land Rover com Túlio Guerreiro, ex-jogador de futebol do Botafogo e do Corinthians — a transação não se concluiu.
Cerca de 30 policiais federais participaram das ações realizando ainda buscas em quatro imóveis ligados aos investigados. As ordens foram cumpridas em São Paulo, Sertãozinho (SP) e Brasília.
O programador já está detido numa carceragem da PF em Brasília e Molição, preso em Sertãozinho, deve ser transferido ainda nesta quinta-feira (19), de avião, para Brasília. Ainda não há previsão de quando os dois serão ouvidos.
A primeira etapa prendeu quatro investigados, entre eles Walter Delgatti Neto, o "Vermelho" que confessou o hackeamento e o repasse das informações para o portal The Intercept Brasil, que tem divulgado diálogos atribuídos a Moro e aos procuradores. O hacker disse que não cobrou contrapartidas financeiras para repassar os dados.
Além de "Vermelho", descrito como líder do grupo, a primeira fase da operação prendeu no dia 23 de julho Gustavo Henrique Santos, o DJ de Araraquara, sua mulher, Suellen Priscila de Oliveira e Danilo Cristiano Marques.
A PF tem focado em desvendar se houve pagamento para a obtenção e compartilhamento de mensagens por parte dos hackers. No fim de agosto, novas medidas foram pedidas relacionadas à apuração de fraudes bancárias.
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NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
EXCLUSIVO: General Heleno abre o jogo e conta toda a verdade à TV Jornal da Cidade Online (Veja o Vídeo)
Quinta-feira, 19/09/2019 às 13:14
O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), General Augusto Heleno, é o primeiro entrevistado do novo programa da TV Jornal da Cidade Online, 7 Minutos com a Verdade.
Nesta conversa longa, especial e exclusiva, ele aborda assuntos de interesse nacional, como o atentado contra o presidente Bolsonaro, a perseguição da mídia ao governo, o perigo das organizações criminosas nacionais e internacionais, a segurança nas fronteiras, o sínodo do Vaticano, a questão da Amazônia, o regime lulopetista e muito mais...
Nossa equipe com o ministro
Altair Santana - diretor de fotografia, General Augusto Heleno, Ronaldo Medina - cinegrafista e Camila Xavier - jornalista e apresentadora.

O programa 7 Minutos com a Verdade, apresentado pela jornalista Camila Xavier, traz sempre entrevistas relevantes, perguntas de impacto, mostrando o que o povo brasileiro realmente quer e precisa saber.
A entrevista é dividida em blocos de 7 minutos, onde não poupamos o entrevistado de perguntas diretas e contundentes.
Confira abaixo um pequeno trecho do programa que vai ao ar no sábado (21).
General Augusto Heleno e nossa jornalista e apresentadora Camila Xavier
Da Redação

A intrigante causa apontada para a morte do delator de Aécio e Lobão
19/09/2019 às 14:27
O ex-vice presidente da Odebrecht, Henrique Valladares foi encontrado morto na terça-feira (17) no Rio de Janeiro.
Uma morte estranha para o homem que delatou Aécio Neves, Edison Lobão, Marcio Lobão, membros da CUT e lideranças indígenas.
Causa estranheza também o fato de que o falecimento misterioso de Valladares tenha ocorrido na semana seguinte à prisão de Marcio Lobão.
Valladares foi apontado como um dos negociadores de 30 milhões de reais em propina para Aécio.
Para o ex-senador e ex-ministro de Dilma, Edison Lobão, teriam sido R$ 5,5 milhões, pagos diretamente na casa de Marcio,
A causa apontada para a morte, pela Polícia, é intrigante: “Indeterminada”.
Da Redação

NO DIÁRIO DO PODER
Comissão de Segurança pretende sustar indulto de Temer a condenados
Os deputados afirmam que Temer exorbitou do poder regulamentar que tem para conceder indulto
Redação
Quinta-feira, 19/09/2019 às 14:41
A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, da Câmara dos Deputados, aprovou duas propostas que pretendem cancelar o indulto a penas concedido pelo presidente Michel Temer em 2017 (Decreto 9.246/17).
Atribuição exclusiva do presidente, o indulto permite a extinção das penas das pessoas enquadradas nas regras. O texto de Temer causou polêmica por beneficiar condenados que cumpriram pelo menos 1/5 da pena, se não reincidentes, e permitiu o benefício a pessoas condenadas por corrupção.
O decreto também não estabeleceu uma condenação máxima para os beneficiados – até então só poderiam receber indulto pessoas condenadas a no máximo 12 anos de prisão.
A proposta foi questionada no Supremo Tribunal Federal, que suspendeu pontos como a sustação de multas, o indulto a pessoas que respondem a outro processo ou sem condenação transitada em julgado, e a diminuição do mínimo da pena a ser cumprido para 1/5 da pena.
Os projetos de decreto legislativo aprovados pela comissão querem suspender integralmente o decreto. São os projetos de decreto legislativo 261/19 e 276/19, que tramitam em conjunto, e foram apresentados por parlamentares do PSL: deputados Bibo Nunes (PSL-RS), Carla Zambelli (PSL-SP) e Sanderson (PSL-RS).
Os deputados afirmam que Temer exorbitou do poder regulamentar que tem para conceder indulto e criou novas regras de Direito Penal sem o aval do Congresso. “Embora o indulto seja discricionário do presidente da República, não pode ofender o princípio da individualização da pena”, questionam os autores.
O relator, deputado Guilherme Derrite (PP-SP), afirmou que é necessário cancelar o decreto para fortalecer as normas de combate ao crime e fazer prevalecer legislação que trata de forma mais grave as condutas criminosas.
Tramitação
Os projetos de decreto legislativo seguem para a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. As propostas precisam ser aprovadas pelo Plenário da Câmara.(Com informações Agência Câmara)


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