SEGUNDA EDIÇÃO DE DOMINGO, 08/9/2019

NO O ANTAGONISTA
Bolsonaro passa por nova cirurgia
08.09.19 07:12
Jair Bolsonaro está no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde passará por cirurgia de hérnia incisional.
Em nota, o hospital informou que o médico Antonio Luiz Macedo elogiou a saúde do presidente, e disse que a hérnia está localizada na parede abdominal, perto da cicatriz da facada.
Segundo Macedo, a nova operação é “de nível simples a moderado” e irá durar cerca de 2 horas.

Moro publica dados de projeto de combate ao crime violento
08.09.19 09:01
Sergio Moro usou o Twitter neste domingo para publicar os dados parciais do programa Em Frente Brasil.
O projeto tem o objetivo de reduzir a criminalidade em algumas das cidades mais violentas do país.
Segundo o relatório parcial de 28 de agosto até 5 de setembro, houve 91 prisões e 11 apreensões de armas de fogo. Neste período, também foram relatados 3 homicídios e 41 roubos nas cidades.
Relatório resumido das ações do programa Em frente Brasil do Governo Federal, juntamente com Estados e Municípios, primeira semana, nas cinco cidades escolhidas. Indicadores de crimes também em monitoramento.

Moro busca financiamento para ampliar plano de segurança
08.09.19 08:45
Reportagem do Globo mostra que Sergio Moro deu início a uma romaria para obter financiamento externo e privado para o programa “Em Frente Brasil”.
O projeto-piloto tem o objetivo de reduzir a criminalidade em algumas das cidades mais violentas do País.
Com restrição orçamentária, técnicos do Ministério da Justiça estão em negociação com a Fiesp, com o BID e com o BNDES em busca de recursos para o projeto.
“Uma das ideias é convencer a direção da Fiesp a bancar um dos projetos de concessão de empregos para detentos. A equipe de Moro também quer que BID e BNDES repassem recursos para projetos a serem executados por governos estaduais e prefeituras.”

Libera também o dinheiro, Gilmar
08.09.19 08:00
Desde que tirou da Lava Jato o caso da propina de R$ 50 milhões da Braskem para Guido Mantega, dois ex-executivos da empresa já pediram a Gilmar Mendes o desbloqueio de seus bens.
Maurício Ferro, ex-diretor jurídico, pediu a liberação de R$ 128 milhões. Newton de Souza do grupo Odebrecht, quer de volta R$ 50 milhões.
Por determinação de Gilmar Mendes, Luiz Antonio Bonat transferiu o processo para Brasília, mas não desbloqueou o dinheiro, que serve para reparar os desvios.

Lula: “Quem ganhou foi o combate à corrupção expressado na figura do Moro”
08.09.19 03:38
A Folha de S. Verdevaldo encontrou nas mensagens roubadas os relatórios da PF sobre 22 telefonemas de Lula que foram descartados pelo STF.
Segundo o jornal, as conversas “enfraquecem a tese de Moro” de que Lula aceitou a Casa Civil para obstruir a Lava Jato.
É mentira, claro.
Duas conversas merecem destaque.
Na primeira, com Michel Temer, Lula propõe um acordão contra Sergio Moro:
“Diz que vão conversar amanhã. TEMER está em SÃO PAULO. LILS quer saber se o uísque está lá ainda. Diz que TEMER tomou um pouco. LILS quer conversar com TEMER porque aceitou a CASA CIVIL. TEMER diz que precisam conversar. LILS diz que quer mudar a relação de TEMER com o PALÁCIO. Marcam às 19 horas em SÃO PAULO. Pede para preparar o uísque e o gelo. LILS diz que aceitou porque há uma possibilidade de animar o país. LILS diz que ficou preocupado com a manifestação de domingo. Diz que ninguém ganhou com a manifestação de domingo. Diz que quem ganhou foi o combate à corrupção expressado na figura do MORO. Diz que esse combate à corrupção foi sempre um alimento para golpistas no mundo inteiro. E quem ganhou foi a negação da política. O que fizeram com a MARTA, com o AÉCIO, com o ALCKMIN. Diz que a classe política tem que se unir para recuperar o seu espaço. LILS diz que vai restabelecer a relação carinhosa entre seres humanos nesse país.”
Na segunda, com o marqueteiro Alberto Carlos Almeida, ele diz que só fala pessoalmente sobre determinados assuntos (como o plano de colocar seu operador Antonio Palocci, visado pela Lava Jato, no Ministério da Fazenda):
“ALBERTO CARLOS diz que a decisão de LILS foi show de bola. Dá risada. Diz que LILS é um gênio. ALBERTO está em BRASÍLIA. Quer reunião. Diz que LILS tem que sair anunciando medidas. ALBERTO fala para dar 20% de aumento no bolsa família. LILS diz que pode até sair. Falam em micro economia. Falam em se preocupar com os micro empreendedores. ALBERTO pergunta se LILS coloca o PALOCCI na FAZENDA. LILS diz que fala sobre isso somente pessoalmente. LILS vai ter reunião com TEMER. ALBERTO pergunta se TEMER está no ‘jogo’ de LILS. LILS diz que TEMER está no jogo. ALBERTO está eufórico. Diz que LILS tem que ir para a MÍDIA todos os dias.”

O foro de Verdevaldo
08.09.19 06:33
Lula hesitou em aceitar a Casa Civil de Dilma Rousseff porque sabia dos riscos envolvidos nessa tentativa de golpe.
Os fatos lhe deram razão: ele foi desmascarado por Sergio Moro, perdeu a chance de obter o foro privilegiado e acabou na cadeia.

O sem-vergonhismo verdevaldiano
08.09.19 07:00
O ex-promotor italiano Antonio Di Pietro, líder da operação Mãos Limpas, disse à Folha que os ataques à Lava Jato têm o “objetivo de desviar a atenção pública daqueles que cometeram os crimes para os que perseguiram os criminosos”.
- “Fico muito triste de saber que, no Brasil, assim como na Itália, estão criando um movimento de desinformação para tentar tirar a atenção das pessoas e confundir as avaliações dos cidadãos […].
Acusar um juiz de ter cometido abusos serve para tirar a atenção da opinião pública e deslegitimar a investigação. Quando é acusada de um crime, a pessoa tem que mostrar que não cometeu, não que não gosta do juiz. É muito sem-vergonhismo.”

“Vamos acabar legitimando crimes de todos os tipos”
08.09.19 07:22
Em sua entrevista à Folha, o ex-promotor italiano Antonio Di Pietro disse ver “uma grande ilegitimidade” na obtenção não autorizadas das conversas entre procuradores da Lava Jato.
- “É uma operação criminal. Quando uma informação é obtida de forma criminal não deveria ser feito nenhum uso dela. Claro que, às vezes, por meio de uma informação, sabemos de coisas que nunca saberíamos.
Mas se tivéssemos que aceitar a equação de que deve ser permitida uma ação criminosa para descobrir fatos interessantes para a opinião pública, vamos acabar legitimando crimes de todos os tipos.”

“O magistrado não pode fazer de conta que não viu”
08.09.19 07:35
Questionado se os juízes devem pensar nas consequências políticas de seus atos, o ex-promotor italiano Antonio Di Pietro, líder das Mãos Limpas, disse o seguinte:
- “Não. É absurdo. O magistrado é como um coveiro, chega quando o crime já foi cometido. Na frente do cadáver, o magistrado não pode fazer de conta que não viu.”




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