SEGUNDA EDIÇÃO DE SEXTA-FEIRA, 26/7/2019

NO REPÚBLICA DE CURITIBA
Sexta-feira, julho 26, 2019
Glenn pode ter prisão decretada
O hacker Walter Delgatti Neto, já entregou o jornalista Glenn Greenwald para a Polícia Federal, que pode ter a prisão decretada a qualquer momento.
Segundo o Estadão, o hacker confirmou a investigadores da Operação Spoofing ter dado ao jornalista Glenn Greenwald acesso a informações capturadas do aplicativo Telegram. A defesa de Glenn divulgou nota dizendo que “não comenta assuntos relacionados à identidade de suas fontes anônimas”.
Será por isso que Glenn, estava querendo tirar passaporte para seus filhos às pressas?
Por Heberton Tavares da República de Curitiba.


NO BLOG DO MERVAL PEREIRA
Descaso institucional
POR MERVAL PEREIRA
26/07/2019 04:30
Da mesma maneira que o ministro Sérgio Moro e o coordenador dos procuradores de Curitiba, Deltan Dallagnol, se recusam a dar credibilidade aos diálogos que vêm sendo divulgados pelo Intercept Brasil, os controladores do site também se negam a confirmar que sejam os hackers presos a fonte original do material publicado.
Mesmo depois de Walter Delgatti Neto, um dos presos, ter admitido que deu acesso ao diretor do site, Glenn Greenwald, ao material hackeado. Delgatti acrescentou que passou os dados sem cobrar ou receber vantagem financeira em troca. Não parece ser o perfil de uma pessoa envolvida em estelionato e falsificação de documentos. 
Os três têm a mesma motivação: não querem reconhecer possíveis delitos. Todos dependem de interpretações jurídicas para validar seus atos, como já largamente analisados. Os hackers não escapam de uma condenação, mas dizer não ter vendido o material é uma tentativa de dar um ar político à atuação. O que deve ser facilmente desmontado pelas investigações.
Os crimes imputados aos hackers são de invasão de dispositivo eletrônico e interceptação de comunicação. O crime foi consumado quando eles invadiram os telefones e captaram as mensagens.
O que impressiona é a amplitude da ação criminosa, a revelar um completo descaso de nossas autoridades com a segurança institucional. Foram hackeados os chefes do Executivo, Bolsonaro e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado Davi Alcolumbre. Também ministros do Supremo, do STJ, e diversas autoridades. Além de destacar brechas no sistema de segurança das telefônicas, cujas listas de números podem ser compradas no mercado paralelo por estelionatários.
Os fatos demonstram também que nem Executivo, nem Legislativo, nem Judiciário têm normas de segurança seguidas por seus líderes. O presidente Bolsonaro diz que só usa o celular pessoal para comunicações não oficiais, esquecendo-se de que qualquer mensagem ou fala do presidente tem caráter oficial.
O uso indiscriminado das redes sociais para propaganda política é tão importante quanto uma nota oficial. E já deu muito problema político por permitir que seu filho Carlos usasse sua senha para mandar recados como se fossem de seu pai.
A utilização do Twitter é um hábito que Bolsonaro copia do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, seu grande ídolo. Nos Estados Unidos, a utilização de meios particulares para atividade oficial já deu muita dor de cabeça a Hillary Clinton que, quando Secretária de Estado no governo Obama, dispensou o e-mail oficial para usar o seu privado, mesmo para assuntos de Estado.
O caso provocou o temor de que informações sigilosas do Departamento de Estado circulassem em redes de caráter privado, ou estivessem expostas a ataques de hackers. Durante as investigações, que ocorreram na campanha presidencial, prejudicando-a como candidata, o inspetor-geral do Departamento de Estado afirmou que ela não pediu permissão para adotar um servidor privado. Hillary sofreu com o hackeamento de suas mensagens, alegadamente feito por russos para beneficiar Trump. 
Voltando ao nosso caso de hackeamento, a informação de que as mensagens seriam destruídas, anunciada pelo presidente do STJ, ministro João Otávio de Noronha, acabou desmentida pelo ministério da Justiça. Destruir provas é crime, só um juiz pode decidir sobre isso.
Mas se o juiz mandar desentranhá-la dos autos, os hackers podem ser absolvidos por falta de prova. O juiz tem que se basear no que está no processo no momento em que for dar a sentença. Por isso se diz que “o que não está nos autos, não está no mundo”. Se o juiz usar as provas na sentença ele não pode destruí-las depois, porque elas têm que ser avaliadas pelas instâncias superiores.

NO BLOG DO POLÍBIO BRAGA
O ministro do STF, Marco Aurélio Melo, inimigo jurado de Sérgio Moro, criticou o chefe do ministério da Justiça por ter declarado que incineraria as mensagens apreendidas com a quadrilha de hackers presa esta semana.
O próprio Moro já tinha desmentido a declaração, porque sabe, como ex-juiz, que só autorização judicial pode resultar em incineração de material do gênero.
Marco Aurélio não se mostrou interessado em saber que tipo de material foi interceptado dos celulares dele mesmo e dos demais ministros do STF.
Sexta-feira, 7/26/2019 09:29:00 AM

O hacker Gustavo Santos, membro da quadrilha de bandidos que interceptou celulares de Moro e Dallagnol, disse para a Polícia Federal que o líder do grupo, o Vermelho, tentou vender seu material para o PT, mas não conseguiu êxito.
Só depois disto o material foi oferecido para o site sujo The Intercept.
As informações vazaram para a imprensa, tendo como origem a própria PF.

Walter Degatti, o Vermelho, é o líder da quadrilha. Foi ele quem conversou com Glenn, ativista do Psol, o americano do The Intercept.
Nas conversações que o próprio Glenn Greenwald liberou para a revista Veja (examine nota a seguir), fica claro que o americano sabia que lidava com profissionais a serviço do crime.
Isto é visível quando o bandido que Glenn não quer identificar, diz o seguinte:
- Nós não somos newbies.
Ou seja, o bandido que fala com o americano diz em bom Português:
- Nós não somos novatos.
Ou seja, profissionais do crime estavam falando com profissionais do crime.

The Intercept, Veja, Folha e Band, cúmplices na campanha de assassinato de reputação movida contra o ex-juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol, esperneiam para valer.
O quarteto paga um mico histórico.
E vai pagar caro pelo erro.
O Globo, procurado pelo americano Glenn Greenwald para integrar a quadrilha de caluniadores, negou-se a integrá-la e saiu ganhando.

A revista Veja de hoje, que é cúmplice da ação criminosa que vem desenvolvendo o site sujo The Intercept, tenta desesperadamente livrar-se da sórdida aliança que estabeleceu com o ativista do Psol, Glenn Greenwald, que conta também com a colaboração íntima da Folha de S. Paulo e da Band. Ele ainda nem sabe o que a PF já tem contra ele, mas reage a alguns vazamentos, que podem até ter sido propositais, funcionando como iscas para que bote a cabeça para fora.
No material ao lado, enviado para Veja pelo próprio americano - e editado por ele sem questionamento da revista - fica claro que o dono da Intercept sabia o tempo todo que estava lidando com um criminoso e participando ativamente de atos criminosos contra autoridades da República.
Greenwald assegurou para Veja que não sabia nada sobre a identidade dos bandidos, que foram desbaratados e presos esta semana pela Polícia Federal. Ele teme pelo pior e tenta se antecipar, criando sua própria narrativa.
Na conversa com os hackers, fica claro que o americano instruía o grupo de criminosos, advertindo-os sobre suas ações futuras.
Intercept, Greenwald e seu editor Luciano Demori, que é gaúcho e no RS também participou de um blog sujo que teve que fechar depois que seus responsáveis foram processados e condenados, inclusive por ação movida pelo Banrisul, cujas contas foram criminosamente invadidas, estão no canto do ringue.
Todos vão pagar pelos crimes.
Mas já estão desmoralizados.

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Folha persiste na parceria com Verdevaldo e novamente se dá mal em ataque a Deltan
26/07/2019 às 07:35
A desmoralização da Folha de S.Paulo prossegue e parece ser incontrolável.
A sanha em desmoralizar a Operação Lava Jato e, notadamente o procurador Deltan Dallagnol, vai se esvaindo num amontoado de publicações sem nexo com inúmeras afirmações que são desmentidas pelos próprios textos de seus jornalistas. Uma vergonha!
A reportagem desta sexta-feira (26) é mais um notório exemplo e extrapola os limites do bom senso e da imoralidade.
O título, como sempre, abusa no sensacionalismo:
“Deltan foi pago por palestra em empresa citada na Lava Jato.”
A empresa é a Neoway, aquela da qual o ex-tenista Gustavo Kuerten é garoto propaganda e que atua no setor de tecnologia.
A empresa foi citada na delação de Jorge Luz. O procurador quando deu a palestra não tinha conhecimento deste fato.
Ao tomar conhecimento da situação, mais uma vez demonstrando a sua honestidade e maneira escorreita de atuação, o próprio Deltan escreveu a seguinte mensagem no grupo de procuradores, conforme o conteúdo roubado pela gang de Glenn:
“Dando uma passada de olhos nos anexos do Luz, vejam o que achei. Empresa de TI que veio apresentar produtos de TI para LJ.”
E também:
“Isso é um pepino pra mim. É uma brecha que pode ser usada para me atacar (e a LJ), porque dei palestra remunerada para a Neoway, que vende tecnologia para compliance e due diligence, jamais imaginando que poderia aparecer ou estaria em alguma delação sendo negociada.”
Na sequência, o próprio Deltan afastou-se do caso em que a Neoway era citada.
Decência ímpar, para Deltan.
Indecência e desmoralização para a Folha.
Da Redação

PT bancou iPhone de Gleisi, SmartTV e jatinho de Lula com Fundo Partidário e depois mendigou para cobrir rombo de campanha
Quinta-feira, 25/07/2019 às 16:39
O império petista das falcatruas parece apenas se agigantar no horizonte. Não há semana que passe sem que se descubra mais uma maracutaia envolvendo membros do partido. Na última semana, a revista ISTOÉ trouxe à luz mais algumas barbaridades perpetradas pelo partido com uso de dinheiro público.
Segundo informa a revista, o partido teria usado dinheiro do Fundo Partidário para bancar mordomias dos petistas. Na lista das regalias estariam um Iphone 8 Plus Red, especial edition, de 256 gigas, top de linha para a então senadora Gleisi Hoffmann, uma SmartTV 58 polegadas para a sede nacional do partido em São Paulo e até mesmo um jatinho fretado para levar Lula de Porto Alegre à Bagé, no RS, em março de 2018.
O desvio em si já era absurdo, mas para o PT não há limites: em novembro de 2018, após esbanjar o dinheiro que deveria ser destinado à campanha, o partido foi às redes sociais mendigar dinheiro à militância para cobrir um rombo de R$ 4 milhões na campanha de Fernando Haddad através de uma vaquinha virtual.
Ajude a encerrar nossas contas e fortaleça a resistência. Contribua e compartilhe! 

Da Redação

NO O ANTAGONISTA
Moro: “O objetivo era anular condenações da Lava Jato”
26.07.19 06:45
Não perca a entrevista exclusiva de Sergio Moro à Crusoé.
Ele conversou com Rodrigo Rangel sobre os ataques à Lava Jato, sobre os hackers, sobre os vazamentos da imprensa verdevaldiana, sobre a canetada de Dias Toffoli, sobre Flávio Bolsonaro, sobre o pacote anticrime, sobre 2022.
Perguntado se as mensagens haviam sido roubadas para reverter a condenação de Lula, ele respondeu:
- “Uma coisa é o hackeamento e outra é a divulgação do material. Meu celular foi alvo e eu comuniquei imediatamente à Polícia Federal para apurar a invasão criminosa. Em relação à divulgação, não houve nenhuma requisição de minha parte. A Polícia está investigando o hackeamento.
Na divulgação, pelo sensacionalismo utilizado, pelo desrespeito às boas regras do jornalismo e pelo teor das matérias, me pareceu que o objetivo era anular condenações da Lava Jato e impedir novas investigações. Se isso foi direcionado a um indivíduo específico ou a vários, é uma questão que não me cabe responder.”

Tudo por dinheiro
26.07.19 06:58
Os peritos da PF já mapearam parte das mensagens roubadas nas nuvens administradas por Vermelho, diz a Crusoé.
Eles confirmaram que se trata dos mesmos alvos que estão sendo devassados pela imprensa verdevaldiana.
A PF trabalha agora na análise do material apreendido com o hacker para saber quais vítimas tiveram suas informações coletadas e o que foi feito com esse material. Como Vermelho e seu principal parceiro, Gustavo Elias, têm um histórico de estelionatos praticados, a principal linha de investigação da PF é que eles trocavam essas informações por dinheiro.
Leia a reportagem completa aqui.

O pepino da Folha de S. Verdevaldo
26.07.19 07:09
A Folha de S. Verdevaldo dobrou a aposta. E perdeu de novo.
A partir das mensagens roubadas por um grupo de estelionatários, especializados em fraudar e forjar documentos, o jornal publicou sua reportagem mais grotesca até agora.
Ela diz:
“Deltan foi pago por palestra em empresa citada na Lava Jato.”
Trata-se da Neoway, do setor de tecnologia.
Quando Deltan Dallagnol deu a palestra, porém, ele ignorava que a empresa havia sido citada pelo delator Jorge Luz.
E sabe o que é mais espantoso? As mensagens roubadas pelos estelionatários e publicadas pela Folha de S. Verdevaldo provam que isso é verdade.
Quatro meses depois de dar a palestra, de fato, ele descobriu que a empresa havia sido delatada e escreveu no grupo da Lava Jato:
“Dando uma passada de olhos nos anexos do Luz, vejam o que achei. Empresa de TI que veio apresentar produtos de TI para LJ.”
E também:
“Isso é um pepino pra mim. É uma brecha que pode ser usada para me atacar (e a LJ), porque dei palestra remunerada para a Neoway, que vende tecnologia para compliance e due diligence, jamais imaginando que poderia aparecer ou estaria em alguma delação sendo negociada.”
E o que ele fez depois disso? Afastou-se imediatamente do caso, declarando-se suspeito:
“Quero conversar com Vcs na segunda para ver o que fazer, acho que é o caso de me declarar suspeito e não sei até que ponto isso afeta o trabalho de todos (prov tem que ser redistribuído para colega da PRPR e dai designar todos menos eu para assinar).”
Em seguida, todos os procuradores que tiveram contato com a Neoway imitaram Deltan Dallagnol e se afastaram do caso.
Isso é um pepino, Folha de S. Verdevaldo.

A PF na nuvem de Verdevaldo
26.07.19 07:14
Ao explicar como se dava a relação com o Intercept, apurou a Crusoé, o hacker disse que subia todo o material coletado em uma nuvem na internet e dava acesso aos dados a Gleen Greenwald.
Os policiais agora mapeiam as conversas para checar a versão.
A nuvem, antes compartilhada com o site, agora também é dividida com peritos federais em busca de detalhes sobre como os criminosos atuavam.
Leia a reportagem completa aqui.

CRUSOÉ: “A REVANCHE DE MORO”
26.07.19 07:20
Nesta quinta-feira, a Polícia Federal começou a informar as autoridades que foram alvo dos hackers, diz a Crusoé. O trabalho deve prosseguir pelos próximos dias.
Paralelamente, os policiais tentam seguir o rastro do dinheiro movimentado pelos presos. Acreditam que, com isso, chegarão a outros envolvidos na trama. A aposta é que, como os suspeitos historicamente atuaram em golpes interessados em fazer dinheiro fácil, não foi dessa vez que eles deixaram de faturar com uma empreitada que, desde o começo, sabiam ser perigosa.
Tudo indica que a revanche da Polícia Federal de Sergio Moro sobre os que tentaram usar a invasão criminosa para colocá-lo na berlinda e derrubar a Lava Jato está apenas começando.
Os assinantes da Crusoé podem ler a reportagem completa e a entrevista exclusiva com Sergio Moro clicando aqui e aqui.

Dallagnol: “Eu não me reconheço naqueles supostos diálogos”
26.07.19 07:52
Deltan Dallagnol falou sobre suas palestras à Folha de S. Verdevaldo:
- “Eu atuo de acordo com a regulamentação. A atividade traz um benefício social, que é coerente com os propósitos do meu trabalho. A maior parte das palestras é gratuita.”
“Sempre que nós desempenhamos uma atividade foi no aspecto docente. Não tenho empresa, não tive empresa, não fiz nenhum procedimento para constituir empresa, não fiz nenhuma parceria. Se fosse em algum momento cogitado, isso seria cogitado de modo legal. Eu não me reconheço naqueles supostos diálogos em que se coloca ‘vamos lucrar’. Aquilo não reflete a realidade.”
- “O fato de você estar em um caso grande não deve ser um impeditivo para que você tenha uma atividade docente, para que você leve boas mensagens para a sociedade. Essa é uma atividade na qual eu acredito, é um propósito legítimo. É como um médico que presta um serviço. Ele recebe por isso, mas isso está subordinado à saúde, ele fez um juramento de proteger a saúde. Isso é coerente com minha história.”
A Folha de S. Verdevaldo é um pepino.

O “interesse público” da Folha de S. Verdevaldo
26.07.19 08:02
A Folha de S. Verdevaldo alega “interesse público” para publicar as mensagens roubadas por estelionatários, especializados em fraudar e forjar documentos.
É preciso reconhecer que o jornal tem razão.
As reportagens verdevaldianas só demonstram a lisura e a seriedade da Lava Jato.
É o verdadeiro interesse público.

Judiciário em festa
26.07.19 08:12
Joaquim Falcão relatou o que ocorre nas festinhas do Judiciário:
- “Dos três Poderes, o Judiciário e seus tribunais é o que mais oferece festas. Festas para todos gostos, ano inteiro.
Por quê? Para quê?
Não são gratuitas. Têm uma função na definição da Justiça (…).
Se Gilberto Freyre fizesse a sociologia destas festas, começaria perguntando: Quem vai? Quem não vai? Para quem são?
Vão os magistrados, desembargadores, ministros, procuradores, subprocuradores, presidentes de tribunais, corregedores. E cônjuges. Vai toda a hierarquia. Relatores, conselheiros, peritos, assistentes. Famílias.
Advogados, muitos, muitos e muitos advogados. Vão sobretudo as partes com grandes processos pendentes. Os advogados de milhões de pequenas causas não são convidados.
Mas o que tanto conversam? Servidores públicos, donos de cartórios, partes, juízes e ministros?
Não é sobre teorias jurídicas. Hart versus Alexy, ou Pontes de Miranda. É sobre processos para serem julgados. A pauta da próxima sessão. Despachos auriculares. Pedidos de vista (…).
Um coquetel é humano. Demasiadamente humano para ser codificado. Demasiadamente fugaz para ser punido.
No final, cada um recorta a conversa como lhe apeteceu.
O importante foi o ouvir, e não o falar.
E se as conversas fossem gravadas e vazassem?
O coquetel seria contra o devido processo legal, imparcial e inconstitucional.
Anulam-se os processos ou o coquetel?”

Dallagnol responde à Folha de S. Verdevaldo (com documentos)
26.07.19 08:48
Deltan Dallagnol respondeu à grotesca reportagem da Folha de S. Verdevaldo, baseada em mensagens roubadas por estelionatários que desmentem a própria reportagem:
"A respeito da matéria que a Folha publicou hoje, o procurador Deltan Dallagnol afirma ter atuado com absoluta correção. Ele não reconhece as mensagens que têm sido atribuídas aos integrantes da força-tarefa, que são fruto de crime e não tiveram contexto e veracidade confirmados. Sem entrar no conteúdo das mensagens, é importante esclarecer o que ocorreu. Seguem documentos que explicam o ocorrido. É importante agregar informação sobre a linha do tempo: o procurador Deltan Dallagnol jamais participou de negociação ou ato de negociação do acordo de colaboração mencionado na reportagem, que era de responsabilidade da procuradoria-geral da República. Ele não esteve entre os procuradores da força-tarefa designados para atuar no acordo. Assim que tomou conhecimento da menção da empresa Neoway no acordo, o procurador informou os colegas, em meados de 2018. Após o acordo ser homologado pelo Supremo, o termo de depoimento do colaborador sobre a empresa foi enviado para a força-tarefa em Curitiba. Assim que recebido, o procurador, no início de junho deste ano, declarou-se suspeito e o caso foi redistribuído para procurador de fora da força-tarefa. Além disso, por questão de transparência e prestação de contas, o procurador encaminhou ofício ao corregedor do Ministério Público Federal explicando toda a situação. Isso ocorreu logo após o caso descer para Curitiba e antes da divulgação das supostas mensagens. O corregedor, entendendo não haver nada de errado, arquivou o ofício.
Seguem abaixo:
1) o ofício para o corregedor relatando toda a situação. (Veja aqui)
2) decisão da juíza que autoriza o fornecimento do ofício e lamenta a divulgação de fatos sob investigação. (Veja aqui)
3) e-mails que comprovam que o procurador adota cautelas para evitar conflito de interesses, recusando palestras quando se relacionam com empresas investigadas na Lava Jato. (Veja aqui)
É importante esclarecer que essa foi a única situação em que ocorreu conflito e, uma vez identificada, o procurador agiu corretamente, declarando-se suspeito e comunicando a corregedoria de modo espontâneo. E, novamente, a corregedoria arquivou a comunicação por entender adequado o procedimento."

Delegado da PF é nomeado diretor do INSS com a missão de ajudar no combate às fraudes
26.07.19 09:09
Por Diego Amorim
O Diário Oficial de hoje traz a nomeação de Gustavo Paulo Leite de Souza para exercer a função de diretor de Integridade, Governança e Gerenciamento de Riscos do INSS.
Ele é delegado da Polícia Federal e já chefiou duas vezes a Delegacia de Repressão a Crimes Previdenciários.
Será um importante reforço para combater as fraudes no INSS e fortalecer os sistemas internos. O delegado também ficará responsável por desenvolver o programa de gestão de riscos do órgão.
A equipe econômica festejou a nomeação, assinada por Onyx Lorenzoni.

Foi só um traque socialista?
26.07.19 09:16
O PSB fechou questão contra a reforma da Previdência e ameaçou expulsar os infiéis. Resultado: 11 dos 32 deputados da bancada desobedeceram a orientação do partido na votação em primeiro turno.
Os governadores da legenda Paulo Câmara (Pernambuco) e Renato Casagrande (Espírito Santo) defenderam, em declarações públicas recentes, que a turma que votou a favor da reforma não seja punida. Eles, claro, temem que a sigla acabe perdendo muita força no Congresso.
Foi só um traque socialista?

Hacker negociou com o PT?
26.07.19 09:18
Preso por envolvimento nos ataques hackers a autoridades, Gustavo Henrique Elias Santos depõe novamente no inquérito da Operação Spoofing, na manhã desta sexta-feira.
A Crusoé informa que, em seu primeiro depoimento, Gustavo disse à PF que ouviu de Vermelho que a ideia era vender as mensagens para o PT. Ele garante que tentou demovê-lo da ideia, dado o risco da operação, e não soube informar se o negócio chegou a ser efetivado nem se o amigo chegou a falar com representantes do partido.
Os investigadores, ao menos por ora, observam com desconfiança a versão dele de que não participou da trama. O DJ não forneceu aos policiais a senha de seu aparelho celular pessoal e nem o código que utilizava para negociar bitcoins.
Leia a reportagem completa aqui.

Qual o objetivo claro e real da CPMI, Alcolumbre?26.07.19 09:30
Davi Alcolumbre já pediu aos líderes que indiquem os nomes dos integrantes da CPMI das Fake News — ele quer que os trabalhos da comissão comecem logo no retorno do recesso.
Por outro lado, Alcolumbre ignorou o requerimento de um senador pedindo para que o presidente do Senado esclareça qual, de fato, é o objetivo da investigação.
Alcolumbre, o mesmo que já engavetou duas vezes a CPI da Lava Toga. A Comissão de Ética também não foi instalada ainda.
Relembre aqui:
O senador Eduardo Gomes, do MDB de Tocantins, apresentou um requerimento pedindo ao presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, que esclareça os fatos a serem investigados pela CPMI das Fake News, instalada nesta semana…

A imprensa tem futuro?
26.07.19 09:40
Leia um trecho da coluna de Diogo Mainardi, na Crusoé:
"Os vazamentos verdevaldianos implodiram a imprensa. Para tirar da cadeia Lula e seus comparsas, uma turminha mais desavergonhada entregou-se a estelionatários, que saquearam telefones celulares de centenas (milhares?) de pessoas. Não se trata apenas da Lava Jato, portanto: as mensagens hackeadas podem ter alimentado uma rede de golpistas e chantagistas.
A PF ainda está investigando quem intermediou os contatos entre estelionatários e jornalistas. E quem financiou a falcatrua. Não é improvável que algum aloprado da imprensa seja preso. Eu vou comemorar, claro, porque os criminosos devem ser expurgados da profissão. Ao mesmo tempo, a imagem do jornalismo mancomunado com a bandidagem contamina e emporcalha todos nós.
Leia a coluna completa clicando aqui.

“Sequestraram minha filha e meu neto”, diz procuradora afastada por Maduro
26.07.19 10:14
Destituída pela ditadura de Nicolás Maduro, a ex-procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega Diaz, disse em entrevista ao UOL que teve uma filha e um neto sequestrados pelo regime.
Em 2017, quando estava à frente das investigações sobre a relação entre a Odebrecht e a cúpula do chavismo, Ortega foi afastada do cargo e teve de deixar o país.
A ex-procuradora afirma que soube do sequestro de seus familiares durante uma visita ao Brasil, onde participava de uma reunião com Rodrigo Janot.
“Sequestraram milha filha e meu neto. Eu tive de abandonar a reunião e voltar para a Venezuela. Minha filha esteve sequestrada por dois dias e meu neto por três dias. Soltaram a mãe primeiro e deixaram a criança, de 14 anos”, disse.
“Você pode imaginar a dor da mãe quando a separaram e dizem que ela pode ir e o filho continua? Depois entendi que era uma série de ações para evitar que eu investigasse o caso da Odebrecht”, disse Ortega.

OAB chama Moro de “chefe de quadrilha”
26.07.19 10:20
O presidente da OAB, o lulista Felipe Santa Cruz, disse à colunista social da Folha de S. Verdevaldo que Sergio Moro “usa o cargo, aniquila a independência da Polícia Federal e ainda banca o chefe de quadrilha ao dizer que sabe das conversas de autoridades que não são investigadas”.
Os advogados se sentem representados por esse senhor?

“Os hackers atuaram de maneira criminosa, com consequências políticas graves para o País”
26.07.19 10:28
O senador Dario Berger (MDB) comentou com O Antagonista a prisão de acusados de invadir os celulares de Sergio Moro e demais autoridades.
“A prisão dos supostos hackers que atuaram de maneira criminosa, com consequências políticas graves para o país, suas instituições e para a sociedade, é de vital importância para que os fatos sejam esclarecidos o mais rápido possível.”
Ele continuou:
“Existem direitos individuais, como a privacidade das comunicações pessoais, que precisam sempre ser preservados, a qualquer custo, sob pena de se criarem precedentes danosos para a sociedade. Precisamos de leis mais eficazes que coíbam essas práticas e punam com rigor os excessos.”

Preso por ataque hacker depõe de novo
26.07.19 10:29
A Crusoé noticia que Gustavo Henrique Elias Santos, preso por envolvimento nos ataques hackers contra autoridades, depõe novamente no inquérito da Operação Spoofing, na manhã desta sexta-feira, na Superintendência da PF em Brasília.
A Polícia ainda quer esclarecer dúvidas sobre o caso.
Leia mais:
Preso por envolvimento nos ataques hackers a autoridades, Gustavo Henrique Elias Santos depõe novamente no inquérito da Operação Spoofing, na manhã desta sexta-feira, 26, na Superintendência da Polícia Federal em Brasília (foto). O advogado Ariovaldo Moreira, responsável pela defesa de Gustavo e de sua mulher, Suelen Priscila de Oliveira, disse ontem que a polícia ainda … Continue lendoPreso por ataque hacker depõe de novo na manhã de hoje

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