SEGUNDA EDIÇÃO DE DOMINGO, 28/7/2019

NO O ANTAGONISTA
Tiroteio em Nova York
28.07.19 07:43
Um homem morreu e pelo menos 11 pessoas ficaram feridas em um tiroteio no bairro de Brownsville, no Brooklyn, em Nova York, na madrugada deste domingo.
Segundo a imprensa americana, os feridos foram encaminhados a hospitais da região — alguns estão em estado grave.

O homem que morreu tinha 38 anos e foi alvejado por um tiro na cabeça, informou a polícia de Nova York.
O atirador ainda não foi preso. Ele teria aberto fogo no encerramento do evento anual “Old Timers Day”, que era realizado em um parque infantil.

O prédio de R$ 23 milhões do CNJ
28.07.19 08:03
Menos de três anos depois de uma reforma na atual sede que custou R$ 7 milhões, o CNJ se prepara para transferir sua estrutura para um novo prédio de 30,9 mil metros quadrados em Brasília, informa o Estadão.
O custo anual do imóvel será de R$ 23,3 milhões.
A principal justificativa é a necessidade de dar mais “espaço” aos funcionários e garantir maior “proximidade” com o STF.
O prédio atual do CNJ está a dez minutos da Suprema Corte e custa R$ 16,8 milhões ao ano.

Centro-Oeste e Sul recuperam nível pré-crise
28.07.19 08:14
Duas regiões do Brasil já conseguiram alcançar ou superar o índice de atividade econômica que registravam em março de 2014, quando o PIB brasileiro começou a cair em meio ao início da crise, registra o Estadão.
De acordo com o índice Itaú para a atividade econômica — que engloba empregos formais, comércio, indústria e agricultura –, o Centro-Oeste superou com folga, no primeiro trimestre de 2019, o índice de cinco anos atrás. Já o Sul igualou a marca de 2014.
Por outro lado, o Sudeste amarga um desempenho abaixo da média nacional, prejudicado, sobretudo, pelo baixo desempenho do Rio. São Paulo, por sua vez, sofre por concentrar boa parte das indústrias, setor que mais sofreu com a crise nos últimos cinco anos.

Senadores que apoiaram Alcolumbre preparam debandada
28.07.19 09:00
Eles ainda não vão dizer isto publicamente, mas há um grupo de senadores que apoiaram — e muito — a eleição de Davi Alcolumbre bastante insatisfeitos com a gestão do presidente.
“Infelizmente, ele foi dominado pelos antigos. Pensávamos que, com ele, iríamos mudar o Senado. Não mudou nada”, comentou com O Antagonista um desses senadores, em reservado.
A continuidade de Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho no cargo de secretário-geral é um dos pontos que intrigam esse grupo.
“Bandeira é homem do Renan, sempre foi, todo mundo sabe. Mas não é só ele. Há um grupo forte em posições estratégicas da Casa que é do velho MDB, da velha política. E Alcolumbre falou, falou, mas acabou deixando todo mundo aí”, acrescentou o mesmo senador.

NO PUGGINA.ORG
FORO DE SÃO PAULO E A LIBERDADE DAS DITADURAS
Por Percival Puggina (*) 
Artigo publicado sábado, 27.07.2019
Durante décadas, qualquer referência ao Foro de São Paulo (FSP), suas articulações e deliberações era denunciada como teoria da conspiração. Lembram? Devaneio de gente doida, que precisava alimentar os próprios fantasmas. Agora que Fidel morreu, Raúl se aposentou, Chávez faleceu, Maduro apodrece no pé, Lula está preso e o 'dinheiroduto' do Brasil secou – porca miseria!, como dizem os italianos – a esquerda regional abre o encontro do FSP em Caracas com o lema “Pela paz, a Soberania e a Prosperidade dos Povos”.
É um lema tão convincente quanto seria se a Arábia Saudita promovesse um evento pelos direitos da mulher, contra o emprego de combustíveis fósseis e para difusão da vitivinicultura...
Todo o discurso em defesa das ditaduras de esquerda é "narrativa", como gostam de dizer, construída para convencer as pessoas de que o maior problema desses regimes é não terem eles liberdade de se afirmarem como devem. Sempre aparecem dissidentes (ditaduras de esquerda não têm oposição, têm dissidentes) com ideias diferentes, aspirando disparates como participação no jogo eleitoral, liberdade de imprensa (imaginem só!), fim das prisões políticas, poder judiciário independente, escola sem doutrinação e coisas assim. Ou seja, seus míseros opositores, abraçados como náufragos em sonhos de efetiva liberdade, só servem para atrapalhar. Não bastasse isso, as ditaduras de esquerda ainda enfrentam intromissões externas, a impor sanções econômicas típicas do famigerado imperialismo.
A oposição interna, então, atrapalharia a “grande obra” antropológica da ditadura: a sonhada formação de um corpo social e político perfeito, uno e indivisível, que metabolize e expila (digamos assim) a dimensão individual do ser humano. A oposição externa, por sua vez, aferrada a conceitos e alegando valores burgueses, fecha o cerco e inibe o florescer de uma autêntica e pujante economia comunista... Por quebranto ou mau olhado da direita, nenhuma experiência nesse sentido conseguiu florescer sem acesso ao dinheiro das economias capitalistas. Paradoxo! Comunismo sem capitalismo não vai.
A presença do PT na reunião do Foro de São Paulo tem, portanto, essa inspiração libertária para as ditaduras da região. O partido unirá sua voz aos demais, pressionando para desarticular as oposições internas e denunciar a insensibilidade das democracias vizinhas, que anseiam pela queda daqueles trágicos regimes.
O que une governos e partidos ligados ao Foro de São Paulo não passa nem perto da solidariedade entre os povos. Lixam-se para os povos e os abandonam à miséria. O uso violento do poder não afeta minimamente sua “sensibilidade social”. Vítimas neoliberais não contam. O projeto dos organismos políticos reunidos em Caracas visa apenas à manutenção do poder que têm e a recuperação do poder que perderam. E isso é tudo para quem nada tem a oferecer à humanidade e tudo tem a aproveitar-se dela.
__________________________
(*) Percival Puggina (74), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no País. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Envolvimento entre Manuela, Vermelho e Glenn é gravíssimo e a PF está próxima de desvendar toda a trama
Domingo, 28/07/2019 às 08:51
A primeira declaração de Manuela D’Ávila, em nota divulgada a imprensa, logo após ter sido apontada como o elo de ligação entre o hacker e o pseudo jornalista Glenn Greenwald, foi a seguinte (leia com atenção):
“Pela invasão do meu celular e pelas mensagens enviadas, imaginei que se tratasse de alguma armadilha montada por meus adversários políticos. Por isso, apesar de ser jornalista e por estar apta a produzir matérias com sigilo de fonte, repassei ao invasor do meu celular o contato do reconhecido e renomado jornalista investigativo Glenn Greenwald.”
Parece estranho, inusitado. Cadê o boletim de ocorrência comunicando a autoridade policial sobre a invasão do celular, um crime?
Não. Manu em vez de comunicar à Polícia a gravíssima ocorrência criminosa fez amizade com o bandido e lhe forneceu o contato de Glenn Greenwald. Surpreendente!
Entretanto, a história assombrosa montada prossegue.
O bandido, contumaz na aplicação de golpes, golpista e também acusado de estupro cometido contra a esposa do próprio irmão, ou seja, de alta periculosidade, faz contato com o renomado jornalista (ou renomado picareta internacional) e entrega todo o material de graça, sem cobrar nenhum centavo, por mero “patriotismo”.
‘Vermelho’, a alcunha pela qual o hacker Walter Delgatti Neto é conhecido, é um sujeito sem ocupação definida, que atualmente responde a seis processos na Justiça (está quase alcançando o Lula), pela prática dos seguintes crimes: estelionato, furto qualificado, apropriação indébita e tráfico de drogas.
Parece evidente que o material que Vermelho conseguiu ilicitamente, cometendo novos crimes, não foi entregue por mero “interesse público”. Ora, o rapaz construiu a sua trajetória aplicando golpes; é difícil que repentinamente tenha se regenerado.
Não temos dúvida de que a PF vai desvendar tudo.
Da Redação


E agora? A esquerda exigirá que Manu entregue o celular para a Polícia Federal?
Sábado, 27/07/2019 às 17:23
Não esperem o mínimo de coerência da esquerda brasileira.
Em regra, são incoerentes e absolutamente inescrupulosos.
Durante toda a farsa do abjeto Verdevaldo fizeram um coro abominável para que o ministro Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol entregassem os seus celulares para que fossem periciados pela Polícia Federal.
Moro entregou, tão logo descobriu a invasão, ou a tentativa de invasão em seu aparelho.
Mesmo assim, a pilantragem prosseguiu cobrando insanamente a ‘entrega’ dos celulares.
Ora, Moro e Dallagnol foram vítimas da bandidagem virtual.
Exigir que vítimas se exponham é um acinte, mas os embusteiros fizeram justamente isso.
Todavia, nada como um dia após o outro, Manuela D’Ávila, a vice do poste, foi pega sorrateiramente como possível ‘comparsa’ do hacker.
Manuela não é vítima. Muito pelo contrário, teve participação no ato criminoso, que inclusive já confessou.
A pergunta que não quer calar é a seguinte: a esquerda exigirá que Manu entregue o seu celular?
Certamente que não.
O mau-caratismo é latente.
Por José Tolentino
Jornalista. Editor do Jornal da Cidade Online.

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