SEGUNDA EDIÇÃO DE DOMINGO 16-6-2019

NO PUGGINA.ORG
O BRASIL TRABALHOU E GREVISTAS “FURARAM” O TRABALHO
Por Percival Puggina (*)
Artigo publicado em 15.06.2019, sábado
O Brasil não parou. A presidente do PT sonhava com cidades fantasmas e praças tomadas por candentes manifestações “contra tudo isso que está aí”. E “Lula livre!”, claro. Que modo melhor de exibir força, do que parando o País? Para mostrar musculatura, uma greve geral é mais eficiente do que camiseta cavada.
Quando uma paralisação é anunciada, o trabalhador que insiste em ir trabalhar é acusado de furar a greve. Pois a greve do PT e seus satélites foi um fracasso que inverteu a situação. O que se viu foram grevistas furando um dia normal de trabalho. Dado da realidade: o Brasil não parou.
Foi uma lição de maturidade proporcionada aos imaturos, que não apenas desprezam as lições do passado e nada aprendem com o que acontece diante de seus olhos no momento presente, como ainda almejam uma volta ao passado. Querem cometer todos os erros uma vez mais.
É a política, dirão alguns. A vida é assim, há governo e há oposição, dirão outros. Sim, é verdade. Mas a ideia da greve geral, desde que a esquerda se organizou no País, acrescenta um ingrediente abusivo e totalitário com o intuito de impedir o acesso das pessoas aos locais de trabalho. Isso se obtém com a instrumentalização, o aparelhamento dos sindicatos que respondem pela mobilidade no meio urbano. Mobilidade de pessoas, mercadorias e dinheiro.
O que se viu no dia 14 foi que nem isso deu certo. A greve obteve uma adesão pífia e onde algum reflexo foi sentido, ele esteve longe de expressar adesão política. Foi mero produto do constrangimento. Deveria ser desnecessário dizer, mas, em todo caso, vá lá: quem não conseguiu chegar a seu posto de trabalho porque tal ou qual sindicato impediu a saída dos ônibus ou dos trens, ou porque alguns brutamontes se postaram diante da porta da agência ou da repartição, estava em oposição à greve geral. Provavelmente foi chamado fascista e seu olhar de reprovação deve ter sido interpretado como discurso de ódio.
Num país que precisa trabalhar para, com esse trabalho, gerar poupança necessária à abertura de novos postos de trabalho, parar o Brasil é irresponsabilidade em grau máximo. Por incrível que pareça, há forças políticas que ainda acreditam em sua capacidade de vender ilusões a um mercado onde perderam o crédito. E para isso se valem de grupos sociais com muito amor à remuneração e aos direitos e pouco amor ao trabalho e aos deveres.
______________________________
(*) Percival Puggina (74), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no País. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


NO BLOG DO POLÍBIO BRAGA
Dias Toffoli tira da pauta do pleno o caso de prisões em segunda instância
É mentirosa a informação de que a decisão de tirar da pauta do pleno a votação sobre prisões em segunda instância, foi tomada um dia depois de o general Heleno ter defendido prisão perpétua do prisioneiro por corrupção, Lula da Silva.
O líder das esquerdas brasileiros, já condenado em dois processos como corrupto, está preso desde 7 de abril do ano passado. 
Dias Toffoli retirou o assunto da pauta para evitar desgastes ainda maiores para o STF, que parece ter maioria formada para libertar o chefe da organização criminosa.

Carlos Velloso: 'Há uma campanha para desacreditar a Lava-Jato''
O ministro aposentado Carlos Mário da Silva Velloso, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), hoje advogado, é um dos que saem em defesa do ex-juiz da 13ª Vara Criminal de Curitiba e atual ministro da Justiça, Sergio Moro.
Para Velloso, existe em curso uma campanha para desacreditar a Operação Lava-Jato, que desvendou o maior esquema de corrupção do País. Moro seria alvo de uma ação criminosa por meio da invasão de celulares de seus interlocutores, procuradores da força-tarefa de Curitiba, entre os quais, o coordenador do grupo, Deltan Dallagnol.
Pelo que surgiu até agora, não há, na opinião de Velloso, nada que indique uma atuação ilegal, grave ou ativismo político contra o ex-presidente Lula por parte do ex-magistrado e dos integrantes do Ministério Público, como acusam os críticos de Moro.

Site diz que Santos Cruz caiu por rejeitar R$ 320 mil para Olavo de Carvalho
Militares com assento no Palácio do Planalto afirmam que o ex-ministro Carlos Alberto Santos Cruz, demitido da Secretaria de Governo, vinha recebendo pressão cada vez maior de Carlos Bolsonaro.
Segundo essas fontes, na primeira reunião de Cruz com Fábio Wajngarten, secretário de Comunicação da Presidência (Secom), próximo de Carlos Bolsonaro, este apresentou ao ministro o projeto de pagar 320 mil reais por mês ao escritor Olavo de Carvalho para que ele tivesse um programa de TV veiculado na EBC, TV Escola e em plataformas digitais do governo.
Além disso, Wajgarten propôs a Cruz colocar um olavista em cada uma das secretarias de comunicação dos ministérios.
Cruz disse não.
às

Dois nomes já são cotados para substituir Levy no BNDES
Integrantes da área econômica já falam reservadamente sobre quem são os mais cotados para substituir o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy. A avaliação é a de que a permanência de Levy tornou-se insustentável depois da bronca em público do presidente Jair Bolsonaro.
Segundo apurou o Estadão/Broadcast, largam na frente Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central que assumiu a presidência do conselho do BNDES neste ano, e Salim Mattar, secretário especial de Desestatização e Desinvestimento do Ministério da Economia.
Também estão no páreo Carlos Thadeu de Freitas, ex-diretor do banco, e Solange Vieira, funcionária de carreira do BNDES e atual presidente da Superintendência de Seguros Privados (Susep).


NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Comparação esdrúxula da Folha denota mais um horripilante fake news
16/06/2019 às 13:43
Por Helder Caldeira (*)
Eu vivi para ver a Folha de S.Paulo comparar a atuação de advogados da União e de procuradores da Fazenda Nacional e do Banco Central do Brasil aos radares de trânsito, na tentativa ignóbil de dizer que os bônus por eficiência e honorários sucumbenciais equivalem à "indústria das multas de trânsito".
Assim escreveu o repórter:
"Na prática, os bônus concedidos pelo governo federal têm objetivo semelhante [aos radares e pardais], ampliando ganhos de servidores para incentivar autuações de irregularidades."
É assombroso o grau de ignorância do repórter e do jornal. É evidente que ambos desconhecem, em absoluto, as atribuições dos cargos citados e algumas expressões jurídicas.
Ou estamos diante apenas da má-fé tentando se travestir numa espécie imoral e vergonhosa de Jornalismo.
Leia o trecho na imagem abaixo. Nele, a "reportagem" até explica o que são honorários sucumbenciais, determinados em juízo. Entretanto, logo em seguida, a canalhice abunda:
"Para bancar esse benefício, o governo desembolsou R$ 690 milhões em 2018."
Senhores, honorários sucumbenciais são pagos pela parte derrotada nos processos judiciais. Portanto, quando esses valores são recebidos e rateados entre advogados da União e procuradores da Fazenda Nacional e do Banco Central é porque foram pagos por quem esses profissionais derrotaram nos tribunais e não pelo Governo Federal.
A proposta da matéria é apenas difamar algumas categorias, nem que, para isso, seja necessário atestar que postes mijam em cachorros.
Isso não é informar. É desserviço.
Segue o enterro...
(*) Escritor, Colunista Político, Palestrante e Conferencista. Autor dos livros “Águas Turvas” e “A 1ª Presidenta”, entre outras obras.



NO O ANTAGONISTA
“Agora é o momento de Levy explicar por que não abriu a caixa-preta do BNDES”
Brasil 16.06.19 15:04
A CPI do BNDES quer que Joaquim Levy dê explicações sobre a caixa-preta do BNDES.
A convocação do ex-presidente do banco será... 

O “império” de R$ 100 milhões de João de Deus 
Brasil 16.06.19 14:40
Um relatório feito pela força-tarefa do Ministério Público de Goiás aponta que João de Deus é suspeito de construir um “império” por meio da extorsão de fiéis, lavagem de dinheiro e... 

Mensagens roubadas não justificam “tamanho burburinho”, diz juiz 
Brasil 16.06.19 13:37
Em artigo publicado na Folha, o juiz federal Roberto Wanderley Nogueira disse que as conversas vazadas entre Deltan Dallagnol e Sergio Moro foram obtidas de modo ilícito e que por isso não justificam... 

Alcolumbre incentivou medida contra procuradores da Lava Jato Brasil 
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Aliado de Renan Calheiros, Luiz Fernando Bandeira de Mello é um dos autores da representação feita ao corregedor do Conselho Nacional do Ministério Público para... 

“In Moro, I trust”, diz ex-presidente do STF 
Brasil 16.06.19 10:02
Em sua entrevista ao Correio Braziliense, Carlos Velloso, ex-presidente do STF, defendeu a permanência de Sergio Moro no Ministério da Justiça.
“A quem interessa que Moro deixe... 

“Sem dúvida existe campanha para desacreditar a operação Lava Jato” 
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Para Carlos Velloso, ex-presidente do STF, o que há por trás do vazamento de mensagens privadas de Sergio Moro com procuradores é uma tentativa de desacreditar a Lava Jato.
“A operação Lava-Jato esclareceu a... 

Equipe econômica vai tentar reintroduzir itens na proposta de reforma 
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A equipe econômica do governo quer tentar reintroduzir na proposta de reforma da Previdência itens retirados ou modificados pelo relator Samuel Moreira... 

Senador aciona MPF após Romero Jucá ter voado em avião da FAB
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Telmário Mota (Pros) apresentou uma representação no MPF contra Romero Jucá, seu adversário político em Roraima, e o ministro da Cidadania de Jair Bolsonaro, Osmar Terra...

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