SEGUNDA EDIÇÃO DE 30-6-2019

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Os novos "vazamentos" do site The Intercept e o impacto imediato no HC de Lula
30/06/2019 às 06:08
O que aconteceu durante o mais novo “vazamento” do tabloide The Intercept na madrugada de sábado (29) está sendo tratado de forma equivocada pelos veículos de comunicação. Há bons textos, mas passam longe da gravidade jurídica dos fatos verificados.
O impacto digno de destaque é no pedido de habeas corpus impetrado pela defesa do ex-presidente Lula no Supremo Tribunal Federal sob o argumento de parcialidade do ex-juiz Sérgio Moro à época da instrução e julgamento do caso.
Lembremo-nos: o HC ainda não foi julgado pelos membros da Segunda Turma do STF. Os ministros Edson Fachin e Cármen Lúcia já votaram por denegar o pedido, mas faltam os votos de Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e do decano Celso de Mello. A decisão ficou para o segundo semestre de 2019 após a frustrada manobra jurídica para conceder uma inédita liminar em habeas corpus.
Em festival de entrevistas concedidas durante a semana (antes desse último vazamento) — Estadão e GloboNews, para ficar em dois exemplos —, o ministro Gilmar Mendes foi claro ao defender que “provas obtidas por meios ilícitos podem ser usadas em juízo” e que os vazamentos do tabloide “podem suscitar a nulidade dos processos da Operação Lava Jato”. Em resposta à jornalista Eliane Cantanhêde, Gilmar sugeriu, inclusive, que poderia haver “indenização do Estado” a quem ficou preso, caso haja nulidade dos julgamentos.
Noutras palavras, o material de Glenn Greenwald e sua equipe estava causando uma reviravolta no universo jurídico, com chance realista de liberdade para o ex-presidente Lula. Talvez a maior delas nesses 450 dias de cárcere.
Pois é... e agora?
Agora, o vento virou. Com as navalhadas do Intercept no último vazamento, os ministros do STF não podem mais usar o material em seus votos, nem mesmo em menções indiretas.
Não se trata mais de serem ou não provas obtidas por meio ilícito. Agora há a certeza factual de que o material sofre edições para publicação, pode conter alterações dolosas, erros brutais e não representar a transcrição fidedigna dos dados cibernéticos hackeados.
Deixou de ser informação jornalística, lastreada pelos melhores métodos profissionais. Tornou-se material de origem duvidosa, editado para ser panfleto político-partidário.
Para que possa ser utilizado como prova na confecção de um acórdão da Suprema Corte, todo o material, recebido por Glenn Greenwald através de “fonte anônima”, precisaria ser instruído ao processo, devendo ser requisitado e periciado em sua integralidade a pedido do juízo responsável.
Esses detalhes pouco importam para Gilmar e Lewandowski. Mas, eles terão peso no voto do ministro Celso de Mello. Basta observar todos os votos do decano em decisões de grande envergadura da Corte.
Ou vocês imaginam que Celso de Mello pode determinar a soltura de Lula baseado em matérias de imprensa onde não é possível verificar se o "Ângelo" é Ângelo Goulart Villela ou Ângelo Augusto Costa? Se “Monique” é a procuradora Monique Checker ou qualquer uma das 327 Moniques que constam nos quadros do Ministério Público Federal (MPF)?
Eu, particularmente, duvido que o ministro cairá nessa cilada restando poucos meses para sua aposentadoria.
Resumo da ópera: numa fração de minutos, os “erros de edição” do Intercept transformaram-se no maior tiro no pé para a defesa do ex-presidente Lula.
P.S.: Note-se que, em momento algum deste texto, foi utilizada a expressão “opinião pública”. Se considerada, o desastre é ainda maior para a narrativa de quem defende “Lula Livre”.
Bom domingo a todas(os)!
Por Helder Caldeira
Escritor, Colunista Político, Palestrante e Conferencista.
Autor dos livros “Águas Turvas” e “A 1ª Presidenta”, entre outras obras.

Os detalhes que esclarecem a fraude praticada por Glenn Greenwald
29/06/2019 às 20:46, sexta-feira
Imagine, hipoteticamente, que a Folha de S.Paulo publicasse a seguinte manchete: "José Dirceu assaltou uma agência do Banco do Brasil em Taubaté e fugiu para Pindamonhangaba", com direito à matéria detalhando os supostos fatos vividos pelo acusado nas duas cidades.
Assim que a matéria é publicada, leitores mais atentos inundam as redes sociais com questionamentos acerca da veracidade das informações: "José Dirceu é aquele famoso José Dirceu?"; "Não há registros de assaltos ao Banco do Brasil em Taubaté"; "Tem certeza que ele fugiu para 'Pinda', terra do Alckmin?"; entre outras coisas.
Daí, os jornalistas que assinam a matéria decidem fazer uma "edição" nas informações. A manchete vira: "José de Alencar assaltou uma agência da Caixa Econômica Federal em Ubatuba e fugiu para Santos". Os dados textuais da matéria também são alterados.
Novamente, os leitores vão às redes sociais questionar: "José de Alencar é o famoso José de Alencar?". "Estão falando do José de Alencar escritor ou do ex-vice-presidente da República?". "Ubatuba não teve assalto à agência da Caixa"; entre outras coisas mais.
Ato contínuo, os jornalistas da Folha fazem uma segunda edição na manchete: "José saiu da fila da Caixa em Pirituba e foi pagar seu boleto numa lotérica do Jaraguá", mudando novamente o conteúdo textual da matéria.
Qual o nível de credibilidade de jornalistas que fazem uma edição dessa natureza?
Foi exatamente o que aconteceu com o tabloide The IbtercePT' e Glenn 'Verdevaldo' na madrugada deste sábado (29).
Questionada sobre os nomes e fatos citados, a turma do 'IbtercePT' transformou Ângelo Goulart Villela em Ângelo Augusto Costa e, depois, apenas Ângelo. Desmentido pela procuradora Monique Checker, o jornalista tirou seu sobrenome dos textos e das imagens e colocou apenas Monique. Havia supostos fatos datados de um futuro 28 de outubro de 2019.
Daí, limitaram-se a dizer que tudo não passou de um "erro de edição".
Compreensível, né?! Até porque, José Dirceu é tão homônimo de José de Alencar, quanto Ângelo Goulart Villela o é de Ângelo Augusto Costa. Taubaté e Ubatuba são quase anagramas e, por isso, são costumeiramente confundidos pela população.
Sei...
Faz-me rir, 'Verdevaldo'! Faz-me rir...
Por Helder Caldeira
Escritor, Colunista Político, Palestrante e Conferencista.
Autor dos livros “Águas Turvas” e “A 1ª Presidenta”, entre outras obras.

O mais perfeito “Raio X” e um desafio ao criminoso Glenn Greenwald
29/06/2019 às 19:40
Assim como “Monique não é Monique”, e “Ângelo não é Ângelo”, no novo “furo” do The Intercept, Glenn Greenwald não é Glenn Greenwald.
Glenn Greenwald foi um norte-americano que veio morar no Brasil, onde hoje ele é apenas “Verdevaldo”.
Esse “Verdevaldo“ se diz jornalista, mas na verdade é um criminoso, um receptador (sim, apesar da falta de créditos, fui eu quem disse, pela primeira vez, que ele comete receptação - art. 180 do Código Penal - ao publicar material que sabe ter sido obtido de forma criminosa).
Ele é um estrangeiro que é um semi-apátrida, já que não pode retornar a seu próprio país, pois cometeu crime lá também, ao divulgar segredos de Estado e ser considerado quase um traidor da pátria.
Ele é um caluniador, que ofende a honra de qualquer um que esteja do lado da Operação Lava-Jato, que tanto bem fez e faz para o Brasil.
Ele é um ser asqueroso que não respeita as autoridades do país que o acolhe, e que não tem qualquer noção de limite em seus atos, o que demonstra a pessoa inconsequente que é.
Ele é, em suma, apenas o “Verdevaldo”, o homem patético que acha que fez um bem à Esquerda, mas que vai aprender o que é o Estado de Direito Brasileiro, que está prestes a fazê-lo responder por seus crimes.
Vou mandar aqui um recado pessoal ao “Verdevaldo”:
- Cuidado, gringo. O cancro está vindo te pegar. O sarcoma que te deixará em estado putrefato não tarda, e já bate à tua porta.
- Espera aí, que a tua hora de responder pelos crimes que cometeste não tarda mais. Tu vais aprender com quantos paus se faz uma canoa, rapidinho (opa, piada infame)!
- Não vai adiantar nada tu chorares no banheiro, pois não vai impedir que tu ocupes teu lugar, “where you belong”, como se diz na tua Língua. Ele está bem guardado, e é no banco dos réus.
- "Be prepared”.
O desafio: espero muito que a minha declaração chegue a ele, e que ele se sinta bastante ofendido, a ponto de resolver me processar, se tiver coragem. Adorarei vencê-lo em Juízo e fazê-lo me pagar honorários advocatícios. Usarei com muita sabedoria o dinheiro que ganharei dele.
Já passou da hora dessa palhaçada que esse delinquente, esse idiota inconsequente, está fazendo com as instituições brasileiras acabar!
Por Guillermo Federico Piacesi Ramos
Advogado


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Os últimos vazamentos foram todos de mensagens – ou fofocas – de procuradores, dos quais muitos deles nem pertenciam à Lava Jato.

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