QUARTA EDIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, 19/6/2019

NO O ANTAGONISTA
Para Cid Gomes, o solução do problema não é o combate à corrupção
Brasil 19.06.19 13:43
Cid Gomes deixou bem claro o objetivo político da oitiva de Sergio Moro, criticando o juiz por adotar "uma postura de salvador da Pátria"...

Renan quer tumulto
Brasil 19.06.19 13:55
Como os petistas, Renan Calheiros só quer tumulto.
É o único a não respeitar o tempo determinado para as perguntas.

Moro baixa a bola de Renan
Brasil 19.06.19 14:20
Apesar das inúmeras tentativas de apertar Sergio Moro, Renan Calheiros não conseguiu nada além de respostas que demonstram a atuação normal de um juiz... 

A tropa do PSL
Brasil 19.06.19 13:45
Os quatro senadores do PSL, na primeira fileira, se revezam, mas não deixam Sergio Moro sozinho com seus detratores na CCJ.
Os deputados do partido podem aprender com hoje.

Lula ausente
Brasil 19.06.19 13:40
Dos três senadores petistas que já perguntaram a Sergio Moro, apenas um citou Lula — e bem rapidamente.
Como registramos ontem, foi um pedido de outros partidos da esquerda ao PT: que o foco da discussão não fosse o presidiário.

“O que temos aqui é um crime em andamento”
Brasil 19.06.19 13:26
Na audiência na CCJ, Sergio Moro levantou a hipótese de parlamentares também estarem sendo alvos das invasões de celular...

Moro: “Meu Telegram está lá com o hacker”
Brasil 19.06.19 13:19
Sergio Moro voltou a defender que Glenn Greenwald entregue o material ao STF para perícia...

PF tem provas do ataque de hacker a Moro
Brasil 19.06.19 12:52
"A PF tem elementos de prova de que um hacker tentou se passar pelo ministro Sergio Moro e mandou mensagens para terceiros em nome do ex-juiz da Lava Jato", diz o Estadão... 

NO ESTUDOS NACIONAIS.COM
Greenwald defendeu líder neonazista que ameaçava juíza federal em 2003 
18/06/2019, terça-feira 
Por Cristian Derosa
Conforme noticiou o The New York Times em janeiro de 2003, o ex-advogado e atual editor do site The Intercept Brasil, Glenn Greenwald, era o advogado do supremacista branco Matthew Hale, conhecido como “Pontifex Maximus” de uma igreja fundamentalista de Illinois, chamada Igreja Mundial do Criador, que defendia abertamente a supremacia branca e a violência contra negros e imigrantes. Um dos alvos do neonazista foi uma juíza federal acusada por ele de parcialidade nas sentenças. Greenwald defendeu Hale por cinco anos sem receber nada por isso.
Hale foi acusado de ter ameaçado e incitado que alguém assassinasse a juíza federal Joan Humphrey Lefkow. A juíza havia decidido em favor de Hale em um processo pelo uso do nome da sua igreja supremacista, mas meses depois, após ter sua decisão derrubada em uma apelação, a juíza acabou ordenando que Hale parasse de usar o nome. Hale acusou Lefkow de ser parcial por ser casada com um judeu e ter netos mestiços.
O então advogado Glenn Greenwald discordava dessa afirmação e aceitou defender Hale alegando que tudo não passava de um mal entendido, fruto de uma “retórica acalorada”.
Mas a retórica acalorada de Hale não vinha sendo tão inofensiva quanto Greenwald aparentemente imaginava. Em 1999, Benjamin Smith, assumidamente seguidor de Hale, atacou e matou dois homens, sendo um deles negro e o outro asiático, ferindo outras nove pessoas antes de cometer suicídio. Membros da polícia, que monitoravam os supremacistas, informaram que Hale recrutava jovens pela internet, utilizando uma estrutura de mais de 30 sites com jogos interativos para atraí-los. Sobre Hale, o autor do atentado declarou: “Ele me guiou espiritualmente… Quando o encontrei pela primeira vez, eu não tinha certeza do que eu queria fazer com a minha vida, em que direção eu iria”, noticiou o Chicago Tribune na época.
Segundo histórico também levantado pelo site Caneta, três sobreviventes dos atentados entraram com ações judiciais contra Hale, o “pontífice máximo” do grupo neonazista. Em uma ação federal, um pastor atingido com três tiros durante um dos atentados afirmou que Hale encorajou e conspirou para “cometer atos de violência genocida em nome de uma ‘guerra santa racial’ contra negros, judeus, asiáticos e outros grupos étnicos”. Já numa ação estadual em Chicago, dois judeus ortodoxos que também foram vítimas dos atentados alegaram que Hale ordenou que Smith atacasse grupos minoritários. Na ocasião, o então advogado do líder neonazista, Glenn Greenwald, afirmou
“Eu acho que essas pessoas por trás dessas ações judiciais são tão odiosas e repugnantes que isso me motiva”. 
Greenwald estava criticando vítimas de um atentado por estarem movendo processo contra o autor, um líder neonazista.
Anos depois, Greenwald justificou sua defesa de neonazistas como uma atividade “pro bono”, expressão latina que pode ser traduzida como “pelo bem comum”. Sua causa é a liberdade de expressão, coisa sagrada aos princípios de libertários como prefere se intitular. Há boatos de que Greenwald e Hale eram amantes.
“Se juízes federais devem julgar as pessoas, as pessoas devem poder julgá-las”, disse o supremacista branco na época.
Hoje, como jornalista, Greenwald está no centro de um caso de vazamentos de mensagens entre um juiz federal e procuradores, com objetivo de desacreditar suas sentenças e mostrar suposta parcialidade de certas prisões. A ironia do destino fez com que o seu atual cliente possa ser um ex-presidente preso com milhares de seguidores que veem nele um libertador injustiçado por juízes parciais. Como no passado, o poder do criminoso que ele defende agora é bem maior do que uma mera “retórica acalorada”.
Informações: NYT, Caneta







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