PRIMEIRA EDIÇÃO DE QUINTA-FEIRA, 16 DE MAIO DE 2019

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Quinta-feira, 16/5/2019

A delação de Henrique Constantino, chefão da empresa aérea GOL, pode complicar o projeto do deputado Rodrigo Maia, que ele próprio havia confirmado a esta coluna, de disputar a presidência da República em 2022. Também atrapalha o governador de São Paulo, João Dória, outro pretendente ao cargo, em razão do envolvimento do ex-ministro Bruno Araújo, por ele escolhido para o cargo de presidente do PSDB.

Rodrigo Maia disse que será candidato a presidente em qualquer quadro, “para ganhar ou para perder”, como enfatizou.

Quando de fato for indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para integrar o Supremo Tribunal Federal, em 1º dia de novembro de 2020, o ministro Sérgio Moro (Justiça) terá 48 anos de idade e, com isso, poderá permanecer na Corte até 2047, pelo período de 27 anos, 05 a mais do que o tempo em que ele foi juiz federal. Moro vai assumir a vaga do ministro Celso de Mello, já sob a presidência de Luiz Fux.

Em seu governo, Bolsonaro ainda vai nomear outro ministro no STF. Será em julho de 2021, com a aposentadoria do ministro Marco Aurélio.

No próximo dia 1º, o ministro decano Celso de Mello estará a 17 meses da aposentadoria. Ele completa 30 anos no STF em 17 de agosto.

Fux vai presidir o STF até setembro de 2022. Posteriormente, será sucedido pelos ministros Rosa Weber e Luís Roberto Barroso.

No protesto de ontem, dezenas de ônibus à espera mostrou que os “mortadelas” voltaram à Esplanada dos Ministérios. Eram 6 mil pessoas no auge do protesto, diz a PM. Para o PT, que o organizou, “100 mil”.

Bolsonaro deve ter apreciado briga de rua, quando moleque. Só isso explica a disposição de se expor ao “quebra-queixo” de repórteres em Dallas (EUA), ontem. Não tem o menor perigo de se sair bem.

O Superintendente Regional do Sebrae-DF, Antonio Valdir Oliveira, deu uma aula a esquerdistas sobre privatização de empresas deficitárias: “Criamos ‘inimigos imaginários’ para alimentar interesses corporativos”.

Partidos do “centrão” viraram heróis do PT. A Fundação Perseu Abramo, do partido, celebrou a fofoca de que líderes do bloco, que agem como reservas morais, desmarcaram encontro com Bolsonaro.

Por que protesto de funcionário público nunca é organizado no fim de semana?

NO DIÁRIO DO PODER
Teve de tudo nos protestos de entidades de esquerda contra ‘cortes’ na Educação 
No Rio, o 'protesto em favor da Educação' incluiu atos de vandalismo 
Da Redação 
Quarta-feira, 15/05/2019 às 22:22 | Atualizado às 02:08
Em dia de protestos contra os cortes na Educação, milhares de pessoas saíram às ruas em ao menos 172 cidades nesta quarta-feira (15), em manifestações que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou serem feitas por militantes imbecis e “idiotas úteis” usados como “massa de manobra”. 
Participaram manifestantes convocados por sindicatos contrários à reforma da Previdência, pauta original dos atos, e estudantes e professores de escolas e universidades públicas e privadas. 
No final do dia, a UNE, há décadas “aparelhada” pelo PCdoB, que não liderou protestos contra cortes de verbas na Educação durante os governos do PT, convocou um novo megaprotesto em todo o País para o próximo dia 30. 
Havia políticos e militantes de partidos de esquerda, integrantes de centrais de trabalhadores e alguns carregando bandeiras com a mensagem “Lula Livre”. Bandeiras do Brasil praticamente não foram exibidas. No Rio de Janeiro, houve incêndio de ônibus. Na capital paulista, o ato ocorreu na avenida Paulista e depois seguiu para a Assembleia Legislativa. 
O contingenciamento atinge 30% das despesas discricionárias das universidades, que bancam despesas de custeio, como luz e água, e gastos com empresas terceirizadas de segurança e limpeza, por exemplo. Em conta que inclui salários de funcionários e professores, o “corte” é de apenas 3,4%. 
“É natural [que haja protesto], agora a maioria ali é militante, não tem nada na cabeça, se perguntar 7×8 pra ele, não sabe. Se você perguntar a fórmula da água, não sabe, não sabe nada”, afirmou Bolsonaro nos EUA. “São uns idiotas úteis, uns imbecis, que estão sendo usados como massa de manobra de uma minoria espertalhona que compõe o núcleo de muitas universidades federais no Brasil.” 
Em Brasília, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, comparou os cortes à compra de um vestido para festa de debutante. “É que nem o pai que sabe que tem que comprar o vestido de 15 anos da filha lá em outubro, mas ele está em maio”, disse, ao argumentar que não se trata de corte, mas de reserva. 
Já Hamilton Mourão (PRTB), presidente interino enquanto Bolsonaro está nos EUA, afirmou que o governo falhou ao explicar os cortes. Posteriormente, disse acreditar que “houve exploração política” das manifestações para usá-las como protesto ao governo. Mourão ressaltou ainda que outros governos também fizeram contingenciamentos no orçamento e não enfrentaram manifestações. 
Em nota, o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros afirmou que as manifestações são “legítimas” e “democráticas”, “desde que não se utilizem de violência, nem destruam o patrimônio público”.
Em Salvador, o PT não foi poupado. Professores das universidades estaduais, em greve há mais de um mês e com os salários congelados desde 2015, levaram cartazes com críticas aos cortes no orçamento estadual. 
Em Brasília, agentes da Força Nacional de Segurança se posicionaram em frente ao Ministério da Educação com escudos e capacetes, mas não houve conflito. 
Em São Paulo, o deputado estadual Mamãe Falei (DEM) discutiu com manifestantes quando o ato chegou à Assembleia Legislativa.

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