SEGUNDA EDIÇÃO DE SEXTA-FEIRA, 12 DE ABRIL DE 2019

NO O ANTAGONISTA
Odebrecht: “‘Amigo do amigo de meu pai’ se refere a José Antonio Dias Toffoli”
Sexta-feira, 12.04.19 07:53
A Crusoé conta que a Lava Jato pediu esclarecimentos a Marcelo Odebrecht sobre a identidade do “amigo do amigo do meu pai” citado num de seus e-mails.
Ele respondeu:
“(A mensagem) Refere-se a tratativas que Adriano Maia tinha com a AGU sobre temas envolvendo as hidrelétricas do Rio Madeira. ‘Amigo do amigo de meu pai’ se refere a José Antonio Dias Toffoli”.
AGU é a Advocacia-Geral da União. Dias Toffoli era o advogado-geral em 2007.
Leia a reportagem completa aqui.

Amigo julga Amigo
12.04.19 08:30
O “amigo do amigo” pode julgar o “amigo”?
Em outras palavras: Dias Toffoli pode julgar Lula no STF, sobretudo em casos envolvendo a Odebrecht?

Delator diz que entregou R$ 3,7 milhões para ex-diretor de Furnas
12.04.19 10:20
Além de R$ 5 milhões entregues a um amigo de Aécio Neves, o delator Ricardo Assaf disse ter entregado R$ 3,7 milhões a Dimas Toledo, ex-diretor de Furnas e ligado ao deputado tucano, informa o blog de Fausto Macedo.
O dinheiro foi retirado de um contrato com sobrepreço de R$ 40 milhões da Renova Energia AS com a Cemig — o valor extra serviu para pagar outros intermediários do negócio.
Os R$ 3,7 milhões de Toledo teriam sido entregues a um sobrinho e um cunhado, segundo as investigações da quarta fase da Operação Descarte, deflagrada ontem.

“Lula prometeu compensar Odebrecht em dobro”
12.04.19 09:26
A Crusoé informa que, ao explicar suas mensagens para a Lava Jato, Marcelo Odebrecht não envolveu apenas Dias Toffoli, o “amigo do amigo” de seu pai.
Ele envolveu também Lula, o “amigo” de seu pai.
Ao se referir à decisão da empresa de abrir mão de um contrato de exclusividade com seus fornecedores no processo de licitação da usina de Santo Antônio, Marcelo afirma que a medida foi adotada a partir de uma conversa privada entre Lula e Emílio Odebrecht.
Diz ele:
“Esta negociação foi feita entre Emílio Odebrecht e o presidente Lula (‘amigo de meu pai’) que prometeu compensar a Odebrecht em dobro (de alguma forma que só Emílio Odebrecht pode explicar)”.
Leia a reportagem completa aqui.

Kkkkkkkkkkk no Itamaraty
12.04.19 09:06
Ernesto Araújo pode rir à vontade.
Jair Bolsonaro acabou de confirmá-lo no cargo, desmentindo com um “kkkkkkkkkkkk” uma nota publicada na Veja segundo a qual ele poderia ser demitido do Itamaraty.

O aval de Maia para o Centrão
12.04.19 08:46
Integrantes da equipe econômica acreditam que Rodrigo Maia deu aval para partidos do Centrão tentarem atrasar a votação da reforma da Previdência na CCJ.
Um membro da equipe de Paulo Guedes disse para a Crusoé:
“Claro que Maia está com o Centrão. Ele foi eleito com o apoio desses caras.”
Leia a nota completa aqui.

O ocaso de Dirceu
12.04.19 08:18
A volta de José Dirceu à prisão é iminente, diz a Crusoé.
Em breve, ele será recolhido à penitenciária da Papuda, onde já esteve por uma longa temporada. O retorno ao cárcere se dará provavelmente em maio, quando o TRF-4 julgará seu último recurso em uma ação da Lava Jato na qual ele é acusado de receber 2,1 milhões de reais em propinas decorrentes de um contrato da Petrobras com uma fornecedora de tubos.
Leia aqui a reportagem completa de Caio Junqueira, que acompanhou a melancólica noite de autógrafos de José Dirceu em Gama, cidade-satélite de Brasília.

Ministro do Turismo deve ser indiciado em breve
12.04.19 07:22
A Crusoé informa que o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, deve ser indiciado em breve pela PF.
Leia a nota completa aqui.

NO CEARÁ NEWS 7
PF aponta ex-genro de Adauto Bezerra envolvido em desvio de R$ 850 milhões
Casa dos Ventos participou de superfaturamento para pagar propina a políticos
Quinta-feira, 11/04 14:42
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (11) a “Operação E o Vento Levou”, que fisgou a empresa Casa dos Ventos, do cearense Mário Araripe — ex-genro do coronel Adauto Bezerra (ex-governador do Ceará). A PF aponta rombo de R$ 850 milhões.
A Casa dos Ventos fez um contrato superfaturado com a Renova — subsidiária da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) — para pagar propina a políticos.
Em tempo 
O diretor da Casa dos Ventos, Clécio Antônio Campodônio Eloy, fechou delação na Operação Descarte. Segundo a Federal, o executivo entregou provas que confirmaram as fraudes.
Em tempo II
Um dos principais alvos é o deputado federal Aécio Neves, mas existem outros políticos mineiros envolvidos.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Sexta-feira, 12 de abril de 2019
O dia em que a Globo se enquadrou
Não teve preço ver o Jornal Nacional da Rede Globo ser obrigado a reproduzir e justificar o conteúdo de um vídeo que viralizou nas redes sociais, do bate-boca entre uma repórter da Rede Globo e o Prefeito do Rio de Janeiro. Esta foi apenas mais uma demonstração de que a mídia extrema vai sofrer cada vez mais questionamentos.
A guerra entre os poderes também vai se acirrar com os questionamentos à máquina judiciária – que ainda consegue condenar alguém a prisão por crime de opinião, apesar da liberdade de expressão sacramentada pela interpretação que o Supremo Tribunal Federal dá à prolixa Constituição já emendada 105 vezes.
Jair Bolsonaro fez seu balanço positivo de 100 dias de governo. Ainda há muito a avançar. Muita meta a cumprir. Muito resultado a apresentar. Muito obstáculo a superar. Muito inimigo a derrotar. Muita política para fazer. Muita corrupção a combater. Muito economia para voltar a funcionar e crescer. Muito emprego a gerar.
Nada será fácil... Afinal, o Crime, a Hipocrisia e a Ignorância seguem jogando contra o Brasil. Ambiente no mínimo divertido e conflituoso em um País no qual os heróis e os vilões vestem capa preta... Coisas de Bruzundanga...
(...)

NO PUGGINA.ORG
210 MILHÕES DE PASSO ERRADO, 11 DE PASSO CERTO
Por Percival Puggina (*) 
Artigo publicado  11.04.2019
O STF aborreceu-se. O presidente Toffoli, deixou isso claro em recente manifestação, quando disse não aceitar essas críticas porque elas se fazem em razão de “nossa efetividade em garantir, em um país desigual, os direitos e garantias da liberdade”. 
Realmente, a soberana plebe não tem em boa conta o Supremo Tribunal Federal nem o protagonismo que ele desempenha na cena política brasileira nestes tempos em que é preciso desamarrar a política, laço por laço, da criminalidade.
Pagadora de todas as contas e tomadora de todos os prejuízos, a soberana plebe exerce seu poder quadrienalmente, das 8h até as 17h, num domingo de outubro. Depois disso, só recebe ordens e contas a pagar. O mais permanente direito político do indivíduo, mesmo quando desarticulado, quase silencioso e ineficiente, é o direito de opinião. As novas mídias, porém, amplificaram e democratizaram esse direito que se concentrava nos profissionais que atuam nos meios de comunicação. Esse grupo corresponde a apenas 0,07% da população, mas centralizava um enorme poder. Se atentarmos aos que atuam nos veículos mais influentes e em suas redes nacionais, o número é ainda muito menor e o poder mais concentrado. Hoje isso mudou. O leque se abriu.
Se devemos atribuir valor ao que a sociedade pensa sobre seus políticos e ao modo como isso se expressa em votos e mandatos, igualmente deveríamos atentar às suas opiniões sobre o STF, mesmo que, em tese, não tenham qualquer consequência.
A vigorosa atuação da Lava Jato, a possibilidade de prisão após condenação em 2ª instância e a colaboração premiada são os três meios pelos quais a Nação está conseguindo debelar a septicemia da corrupção. Não obstante, é inegável que os três remédios têm inimigos figadais no STF e que parcela desses inimigos se comprazeriam em enfileirar processos criminais na longa e onerosa marcha da prescrição e da impunidade. Afinal, num canetaço de fim de ano judiciário, não proporcionou o ministro Marco Aurélio condições para soltura de mais de cem mil criminosos condenados em 2ª instância?
A Nação a tudo vê e, por vezes, se escandaliza, como quando sua Suprema Corte, por duas sessões inteiras, assistiu o ministro Celso de Mello esgotar as potencialidades semânticas do juridiquês para propor a criminalização da homofobia como se racismo fosse, criando uma aberração: tipo penal gerado por analogia. Ou quando aquele Poder acolhe pedidos de partidos nanicos, quase sem voto nem representatividade, para impor leis porque é mais fácil conseguir 06 votos entre 11 do que maioria entre 513. E conseguem. Ou quando, “lecionando” à opinião pública, o STF afirma sua função contramajoritária para sustentar posições extravagantes e se esquece de que o preceito talvez pudesse valer para si mesmo, constrangendo-o a decidir por minoria.
Vejo nosso STF decididamente irritado com as críticas da plebe. Seu presidente, ao afirmar que não as aceita, deveria saber que “não aceitar” é diferente de “discordar” e sinaliza o autoritarismo arrogante que ali bem se percebe. Qual seria a reação se o presidente Bolsonaro dissesse algo assim? O PT iria queixar-se à ONU. O Le Monde Diplomatique, o The Guardian, o The New York Times e o El País abririam manchete. Ouvir-se-iam rugidos cósmicos de indignação!
O que mais chama atenção, porém, é que a falta de estima da sociedade por sua Suprema Corte não difere muito da que, individualmente, certos ministros aparentam nutrir por seus colegas. Mesmo assim, quando o corporativismo se faz necessário, são 11 de passo certo contra 210 milhões de passo errado.

(*) Percival Puggina (74), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no País. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Sexta-feira, abril 12, 2019
A MISTERIOSA ARTICULAÇÃO DO 'ESTABLISHMENT' PARA DETONAR AS REFORMAS PROPOSTAS PELO PRESIDENTE JAIR BOLSONARO E PERPETUAR A MISÉRIA E A VIOLÊNCIA NO BRASIL
Establishment que em Inglês quer dizer "estabelecimento", pode-se dizer que é um conceito da teoria política, porquanto tipifica grupo de indivíduos com poder e influência em determinada organização e/ou um campo de atividade. O establishment atua em nível global e também influencia decisões políticas internacionalmente e/ou em nível nacional e mesmo regional de acordo com os interesses em jogo.
Integram o establishment grandes empresários, banqueiros, políticos, e jornalistas, mormente aqueles que possuem colunas políticas e econômicas nos grandes jornais. Podem estar em outros aparelhos midiáticos, como agências de publicidade ou ainda podem ser executivos em empresas globais. Também pode-se encontrá-los como professores em universidades e articuladores políticos junto a grandes grupos empresariais do ensino particular.
Enfim, o establishment pode ser tudo isso e muito mais. Grosso modo pode-se dizer que o establishment é constituído por grupos de pressão poderosíssimos que são capazes de fazer qualquer coisa para alcançar determinado resultado que lhes convém.
Faço essa sintética digressão à guisa de fornecer alguns elementos que possam ajudar na compreensão de certos fenômenos políticos, sociais e econômicos, mormente porque esses acontecimentos normalmente são contrários aos interesses da maioria dos cidadãos. Não é raro que surja sempre a seguinte interrogação: por que afinal criaram tal lei, por que o Poder Legislativo faz uma coisa dessas?
Normalmente essas decisões são sempre aquelas que prejudicam a maioria da população e beneficiam mega conglomerados empresariais e seus investidores e/ou grupos políticos que os apoiam. Ao povo em geral, resta pagar a conta embutida numa miríade de impostos, taxas e demais obrigações planejadas pelos agentes do establishment, no caso parlamentares do Congresso Nacional, assembleias legislativas e câmaras de vereadores. Além disso, repartições públicas em todas as esferas, como agências reguladoras, por exemplo, também acabam criando um cipoal de normas que engessa determinada atividade comercial e/ou industrial atendendo determinado objetivo. Nada é feito sem motivo. Também essas agências conseguem facilmente passar pelo legislativo a cobrança de taxas variadas.
O ESTABLISHMENT EM AÇÃO
Pois bem. Dito tudo isso, vou apresentar para vocês uma típica ação do establishment que, de propósito, é claro, foi passada para um desses colunistas de jornais. No caso o Lauro Jardim do jornal O Globo. Notem que não é revelada a fonte que deu a informação ao jornalista. Transcrevo a nota da Coluna do Lauro Jardim, da edição do jornal O Globo do último dia 7 deste mês de abril do corrente ano, domingo passado. Eis a nota:
"Alguns parlamentares de grande influência no Congresso têm dito reservadamente que aprovar uma reforma da Previdência que dê uma economia de R$ 1 trilhão, como a proposta pelo governo, seria tornar Jair Bolsonaro invencível em 2022, dada a quantidade de investimentos que jorraria no Brasil. Por isso, estrategicamente, avaliam que passar uma reforma entre R$ 500 bilhões e R$ 600 bilhões seria mais adequado.
A propósito, a equipe econômica, ao menos neste momento, aposta numa reforma que enxugue os gastos do Tesouro em R$ 800 bilhões."
Tem-se aí a ação de lobistas a serviço do establishment. Mal começou o governo do Presidente Jair Bolsonaro já estão tratando de abortar qualquer tentativa de sua reeleição. Nem que isto implique travar o desenvolvimento econômico do Brasil que está estagnado há 129 anos, ou seja, a partir do Golpe da República.
Aqui e ali houve algum desenvolvimento, mas foi pontual e, por isso mesmo, o Brasil chega ao século XXI com índices de desenvolvimento econômico e social similares aos registrados por muitos países afro-asiáticos.
Pelo texto da nota que citei acima, vê-se claramente que o establishment usa a ameaça da reeleição do Bolsonaro para obter dois resultados simultâneos: desidratar a reforma previdenciária para livrar os mega grupos econômicos de arcar com custos (empresas são também atingidas) e ao mesmo tempo travar qualquer tentativa de romper o secular esquema do deletério patrimonialismo que, grosso modo, quer dizer a ausência de limites que separam o que é público e o que é privado. Exemplo disso foram edições de medidas provisórias do governo do Lula para favorecer montadoras, como fartamente foi noticiado com base nas descobertas da Operação Lava Jato.
O PROJETO DA MISÉRIA
Em síntese: pela primeira vez na História da República resplandece no fim do túnel que aprisiona o Brasil e os brasileiros uma luzinha. E em que pese a fraqueza de seus raios já é o suficiente para apavorar toda essa gente graúda do establishment que agora luta tenazmente para continuar mantendo nosso País na escuridão da miséria.
Tanto é que, no dia 6 de setembro de 2018, houve aquele atentado à faca contra o Presidente Jair Bolsonaro. Agora há pouco conseguiram um laudo psiquiátrico atestando que Adélio, o esfaqueador, é meio normal e meio louco.
Finalmente, parece que no breu das tocas, algo parecido com aquele medonho e horroroso laboratório do Dr. Frankenstein, estão urdindo algum plano destinado de manter o Brasil e os brasileiros no lodaçal da miséria e da violência salvaguardando os interesses do establishment do qual faz parte - bingo! - os comunistas.
Desta feita parece que os seus operadores tentam detonar a já mirrada classe média e isto é, no mínimo, a antessala de um regime político igual ao da Venezuela na atualidade.
Portanto, resistir é preciso!


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