SEGUNDA EDIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, 1º DE ABRIL DE 2019

NO O ANTAGONISTA
Escancare, Guedes
Segunda-feira, 01.04.19 10:36
O Estadão diz que o governador da Bahia, Rui Costa (PT), defende a aprovação da reforma da Previdência com apenas quatro alterações.
No mês passado, defendemos que Paulo Guedes escancare o jogo duplo dos governadores. Releia aqui:

Em entrevistas e atos políticos, governadores do Nordeste atacam a reforma da Previdência enviada ao Congresso pela equipe econômica de Jair Bolsonaro…


Bolsonaro sobre palestinos: “É direito deles reclamar”
01.04.19 09:58
Depois de a Autoridade Palestina chamar o seu embaixador em Brasília, por causa da instalação de um escritório de negócios do Brasil em Jerusalém, Jair Bolsonaro disse que “é direito deles reclamar”.

Até os bispos desconfiam de grampo
01.04.19 09:54
Na sexta feira, publicamos que muitas autoridades em Brasília acham que estão sendo grampeadas — e alguns movimentos políticos recentes levam essa suspeita em conta.
A desconfiança também se instalou na CNBB. Bispos acreditam ser alvo de grampos, por causa do Sínodo dos Bispos para a Pan-Amazônia, que ocorrerá em outubro.

“O pacote do Guedes precisa estar acompanhado do pacote do Moro” 
01.04.19 09:52
Sérgio Moro, Luís Roberto Barroso e Deltan Dallagnol participam de um debate no Estadão.
Maria Cristina Pinotti disse:
“É ilusão pensar em fazer um país crescer sem reduzir sistematicamente a corrupção. Não precisamos só do pacote do Guedes. O pacote do Guedes precisa estar acompanhado do pacote do Moro.”

Reforma já tem maioria na CCJ
01.04.19 09:30
A reforma previdenciária já tem maioria na CCJ.
Um levantamento feito pelo Valor indica que, se a votação fosse hoje, 35 integrantes do colegiado votariam a favor do texto.
Para que o texto seja aprovado na CCJ, é preciso o apoio de maioria simples: 33 deputados.

“Não podemos ser uma sociedade refém do crime”
01.04.19 08:51
O procurador Julio Marcelo de Oliveira trata daquilo que importa:
“No próximo dia 10 de abril, o STF decidirá se, depois do devido processo legal em duas instâncias, traficantes, estupradores, corruptos e homicidas já podem ser presos ou se têm o direito à impunidade decorrente de recursos infinitos e da prescrição. Simples assim.”
E também:
“Enquanto os países mais desenvolvidos prendem em primeira ou segunda instância, aqui fica-se ridiculamente dizendo que isso viola os direitos fundamentais. Não podemos ser uma sociedade refém do crime. Não queremos ter um país em que o crime compense e a impunidade reine e remunere.”

Generais tentam mudar discurso de Bolsonaro
01.04.19 08:12
O general Santos Cruz disse que os ministros devem “levantar das cadeiras” para falar com deputados e senadores, e que é preciso “dar crédito para o Congresso”.
Segundo a Folha de S. Paulo, setores do Parlamento interpretam essas palavras como uma tentativa dos militares “de reformar, com jeito, o discurso de campanha do presidente, fundado até aqui no combate à velha política”.

Sérgio Cabral e a FGV
01.04.19 06:53
Em depoimento dado na semana passada a promotores do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral detalhou os rolos envolvendo a FGV, diz O Globo.
A reportagem não informa se Sérgio Cabral falou sobre a parceira da FGV com o IDP, de Gilmar Mendes.

NO PUGGINA.ORG
1964 E A LIBERDADE DE OPINIÃO
Por Percival Puggina 
Artigo publicado domingo, 31.03.2019
Você pode pensar o que quiser sobre a Proclamação da República e sobre a Revolução de 30. Quase ninguém sabe o que aconteceu no dia 10 de novembro de 1937 (golpe de Estado com que Getúlio Vargas instituiu o Estado Novo e implantou uma ditadura de Congresso fechado, censura, tortura e repressão que durou até 1945). 
Você tem total liberdade de opinião sobre a Revolução Francesa, pode reverenciar a Revolução Bolchevique, chorar nos túmulos de Lênin, Fidel e Chávez. Mas não se atreva a divergir da narrativa dominante sobre o que aconteceu no Brasil no dia 31 de março de 1964. Não se atreva!
Em consonância com essa vedação, a OAB encaminhou à ONU um documento que denuncia “a tentativa do Presidente e de outros membros do governo de modificar a narrativa histórica (!) do golpe que instaurou [no Brasil] uma ditadura militar”. 
A citação entre aspas foi buscada no saite do instituto Vladimir Herzog, cossignatário da denúncia. Com mínimas variações, consta de todas as matérias sobre o assunto publicadas nas últimas horas. Nelas está afirmado haver uma “narrativa histórica” que, a juízo dos denunciantes, não pode ser modificada. Trata-se de algo nada científico, principalmente numa ciência social, mas perfeitamente descritivo de uma prática que se vai tornando corriqueira. É como se a História fosse um campo de liberdade criativa semelhante à do vovô que conta aos netinhos estórias de quando “era uma vez”.
O que de fato pode ocorrer, e frequentemente ocorre quando um mesmo fato histórico envolve posições antagônicas, são interpretações diferentes. Na minha experiência, interpretações históricas implicam honestidade intelectual e são muito mais precisas, ainda que divergentes, do que as “narrativas” dominantes em tantas salas de aula no Brasil. Exemplo recentíssimo: a grande campeã do Carnaval carioca de 2019 – tendo aderido a uma narrativa desonesta, pondo-se a serviço de um projeto político e ideológico – espezinhou na avenida vultos admiráveis da nossa história, como o Duque de Caxias e a Princesa Isabel. Por quê? Porque isso convém à ideologia do conflito. Mas foi pura mistificação.
Assim, é extremamente arrogante e dogmática a intenção de estabelecer, sobre determinado acontecimento, uma “narrativa” cláusula pétrea, imexível, inequívoca e unívoca, mesmo quando muitos dos que vivenciaram aqueles dias, testemunhas do ambiente, das circunstâncias e dos eventos, atendo-se aos fatos, têm interpretações divergentes.
Felizmente não há, no Brasil, uma Reitoria Brasileira de Pontos de Vista, ou uma Corregedoria Geral de Perspectivas, ou uma Agência Nacional Reguladora de Opiniões. Isso é orwelliano demais para meu apreço pela liberdade.

(*) Percival Puggina (74), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do saite www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no País. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


NO BLOG DO POLÍBIO BRAGA
Governo narco-comunista de Maduro adota racionamento para driblar apagões na Venezuela
O País também enfrenta problemas no abastecimento de água.

A foto de Federico Parra, da AFP, acima, está hoje nas capas dos principais jornais do mundo.
Sem condições de enfrentar a crise de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica no país, o governo narco-comunista decidiu adotar duas providências dramáticas e reveladoras do novo drama por que passa o povo da Venezuela:
Racionamento - A partir de hoje, haverá racionamento na distribuição de energia elétrica.
Trabalho e ensino - Também as jornadas de trabalho e das escolas serão reduzidas.
O governo Maduro não sabe quando conseguirá conter os apagões, mas as duas medidas durarão 30 dias. Os apagões começaram para valer no dia 7 de março.
Segunda-feira, 4/01/2019 08:30:00 AM


Opinião do editor - As legiões bolsonaristas da internet avisam: "Eu faço de graça"
Não é só por causa de Bolsonaro, mas é sobretudo pela causa

A legião de ativistas que impulsionam movimentos bolsonaristas nas redes sociais atua por conta própria, gratuitamente, sem direção de ninguém.
É uma legião forjada a partir das jornadas de 2015.
De lá para cá, com vitórias sucessivas sobre o PT e seus aliados por ideologia ou fisiologismo (roubalheira de dinheiro público), a legião cristalizou linhas de ação contra os corruptos e a má gestão, tudo para exigir o restabelecimento da autoridade e da moralidade, visando a aperfeiçoar os costumes dos governos e da sociedade, mas também melhorar a gestão pública, mediante a oferta de mais e melhores serviços públicos.
O refrão das legiões bolsonaristas é este:
- Eu faço de graça.

Bolsonaro não quer saber de visitar a Palestina e repele comparação com o prisioneiro por corrupção Lula da Silva
O chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, ficou irritado após ser questionado por jornalistas sobre por que o presidente Jair Bolsonaro não visitou o lado palestino, assim como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O que que respondeu o general:
- Não vamos comparar, não. Pelo amor de Deus, tchau. Não comparem coisas heterogêneas.
Afinal de contas, Lula está na cadeia como ladrão de dinheiro público, mas também, entre outras coisas, por ter cortejado regimes alinhados com o terror e com ditaduras atrasadas, o que não é o caso de Bolsonaro.
Lula, ao visitar Israel, não quis sequer visitar o Museu do Holocausto, negando-se a reconhecer as vítimas do nazismo.



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