SEGUNDA EDIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, 17 DE ABRIL DE 2019

NO O ANTAGONISTA
A ARMADILHA QUE TOFFOLI E MORAES ARMAM CONTRA A CRUSOÉ E TODA A IMPRENSA
Quarta-feira, 17.04.19 09:24
O Estadão publica singelamente o seguinte sobre a censura contra a Crusoé:
“O Estado apurou que um dos focos do inquérito é apurar se a revista foi usada por procuradores da Lava Jato para atingir Toffoli no momento em que o Tribunal toma medidas que contrariaram a força-tarefa de Curitiba — o que, diz um ministro, tornaria a publicação coautora do crime de vazamento de informação sigilosa. Ou se apenas cumpriu seu papel de informar.”
É um espanto: tornar uma revista coautora do crime de vazamento de informação sigilosa, não importa de onde venha ela, equivale a censurar previamente TODA E QUALQUER REPORTAGEM INVESTIGATIVA DE QUALQUER JORNAL E REVISTA.
A imprensa tem o direito de publicar documentos sigilosos que sejam de interesse público. Faz parte da cartilha básica da liberdade que lhe dá a Constituição. Criminalizar esse direito é implantar a mordaça em todos os veículos.
Para a provável decepção dos ministros, o documento com a informação que Marcelo Odebrecht forneceu sobre Toffoli, “o amigo do amigo de meu pai”, estava num inquérito público. Não era sigiloso. A revista só pegou primeiro. Depois, curiosamente, o documento foi retirado do inquérito.
O dado que mais importa, porém, é que a armadilha que Toffoli e Alexandre de Moraes, apoiados por outros dois ministros, estão armando contra a Crusoé atinge todos os jornais e revistas do Brasil.

“Outros ataques virão”
17.04.19 10:31
O deputado Joaquim Passarinho também condenou a decisão de Alexandre de Moraes contra a Crusoé e O Antagonista, classificada por ele como “abuso contra a liberdade da informação”.
O parlamentar fez uma previsão:
“Outros ataques virão, mas continuem em frente. Com certeza, a Justiça está acima de tudo e de todos eles.”

“O STF tem que ter limites”, diz desembargador
17.04.19 10:23
O desembargador Paulo Alberto de Oliveira, do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul, enviou uma mensagem a O Antagonista para condenar a censura imposta por Alexandre de Moraes a este site a à Crusoé.
“Estou estarrecido e perplexo com o que estamos vivenciando no âmbito do STF e do CNJ. Quero externar minha solidariedade contra o absurdo, vergonhoso, inconstitucional e ilegal ato e decisão de censura. Isso demonstra que determinados ministros estão acima da lei, acima do bem e do mal, e não devem satisfações a ninguém. Isso tudo tem que acabar. O STF tem que ter limites. Seus ministros têm que ser investigados e responsabilizados como qualquer mortal. Basta.”

Tudo é grave
17.04.19 09:19
O Globo, em editorial, associou a censura imposta pelo STF aos tempos da ditadura militar.
Leia aqui:
“Na década de 1970, agentes da PF visitavam as redações para impedir que certas notícias fossem divulgadas. Na manhã de segunda, um oficial de Justiça bateu à porta da revista digital Crusoé e do site O Antagonista, com a proibição do Supremo de que uma notícia sobre o presidente da Corte, Dias Toffoli, continuasse na internet.
Logo o STF, que reiteradas vezes tem garantido o direito constitucional à liberdade de imprensa. Uma coisa é processar responsáveis pela edição de supostas calúnias, injúrias e difamações. Outra, é impedir a veiculação de matérias, como fazia a PF na ditadura militar.
Tudo é grave, porque a comprovação da notícia de que o empreiteiro Marcelo Odebrecht citou o ministro em depoimento à Lava Jato foi retirada dos autos, como confirmado pela TV Globo.”

Ex-presidente do Peru tenta suicídio
17.04.19 10:14
Alan García, ex-presidente do Peru, tentou se matar hoje com um tiro na cabeça e foi hospitalizado.
A tentativa de suicídio ocorreu após a polícia chegar em sua residência para cumprir um mandado de prisão, segundo a agência Reuters.
O ex-presidente é investigado em um caso de corrupção ligado à Odebrecht. A Justiça determinou que ele permaneça preso por 10 dias.

Bolsonaro é contrário ao inquérito do STF
17.04.19 09:00
O presidente Jair Bolsonaro ficou irritado ao saber que a Advocacia-Geral da União deu parecer defendendo a legalidade de inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal para investigar supostas fake news e suspeitas de ofensas e ameaças a ministros da corte, diz a Crusoé.
Segundo assessores próximos, Bolsonaro é contrário ao inquérito, aberto por ordem do presidente do STF, ministro Dias Toffoli e que culminou na última segunda-feira, com censura à reportagem de Crusoé sobre o codinome de Toffoli na Odebrecht.
Leia a reportagem completa aqui.

“Impensável em uma democracia”
17.04.19 08:55
“Uma sucessão de erros levou o STF, o guardião da Constituição e defensor dos direitos dos cidadãos, a provocar uma potencial crise institucional”, diz Merval Pereira.
“Essa história está sendo escrita por linhas tortas, mas dificilmente chegará a um final feliz num país que carece de lideranças e excede em desregramentos.
O STF decidiu censurar o site de notícias O Antagonista e sua revista Crusoé, impensável em uma democracia”.

Censura do STF no New York Times
17.04.19 08:40
A censura imposta pelo STF a O Antagonista e à Crusoé foi parar no New York Times.
Diz a reportagem da Reuters:
“Depois de cinco anos de investigações sobre corrupção, que prendeu ex-presidentes e grandes empresários, a controvérsia sobre as ações do Supremo aumentou o ceticismo até mesmo em relação à mais prestigiosa instituição brasileira.”


O silêncio dos tucanos
17.04.19 08:30
O Antagonista perguntou a políticos do PSDB a opinião deles sobre a censura imposta por Alexandre de Moraes, do STF, ao site e à Crusoé.
Poucos toparam se manifestar.
Três pediram desculpas: disseram que são favoráveis à liberdade de imprensa, mas que, desta vez, não gostariam de ser identificados.
Moraes, que foi secretário de Segurança de São Paulo na gestão de Geraldo Alckmin, precisou se desfiliar do PSDB para assumir a vaga no STF.

Chocado e decepcionado
17.04.19 08:24
Hélio Schwartsman contava com o STF e se deu mal (como todos os brasileiros, aliás).
Leia um trecho de sua coluna, publicada na Folha de S. Paulo:
“Alguns meses atrás, eu escrevia neste espaço que o Supremo seria importante para evitar possíveis investidas autoritárias do governo Bolsonaro. Minha aposta era a de que o STF, apesar das divisões internas, se uniria na defesa de direitos e garantias fundamentais. É, portanto, entre chocado e decepcionado que constato que membros da Corte estão eles próprios promovendo atos de censura.
Não vejo ângulo pelo qual se possa defender a ordem para que os sites Crusoé e O Antagonista retirassem do ar reportagens e notas sobre uma críptica menção de Marcelo Odebrecht ao presidente do STF, Dias Toffoli. Os sites se limitaram a reproduzir material que consta dos autos da Lava Jato. A rigor, censurou-se a própria Justiça.
Também me parece um despropósito a mais alta instância do Judiciário se pôr a caçar militantes de direita que se dedicam a escrever bobagens nas redes sociais (…).
Cabe aos ministros do STF que não participaram dessa maluquice tentar revertê-la. A imagem da Corte é valiosa demais para ser vilipendiada desse modo.”

“O ministro não cabe mais na toga”
17.04.19 08:16
Bernardo Mello Franco comentou a censura imposta pelo STF:
“O ministro Alexandre de Moraes não cabe mais na toga. Há dois anos no Supremo ele quer acumular os figurinos de juiz, delegado e promotor. Nas horas vagas, também cobiça uma vaga de censor. Falta o lápis vermelho para riscar as reportagens proibidas.
Depois de avançar contra a liberdade de imprensa, o ministro voltou a fazer barulho ontem. De manhã, deflagrou uma operação que mobilizou policiais em São Paulo, Goiás e Distrito Federal. À tarde, meteu-se numa queda de braço com a Procuradoria-Geral da República, que o acusa de conduzir um inquérito fora da lei.”

A próxima etapa do caos institucional é a soltura de Lula
17.04.19 08:02
A próxima etapa do caos institucional é a soltura de Lula.
Diz Igor Gielow:
“A crise atual nem começou direito, e a próxima estação desse trem fantasma já está à vista: a discussão sobre a libertação de Lula pela Segunda Turma do STF.
Um conhecedor daquela câmara diz que está em formação uma maioria em favor do ex-presidente, o que alteraria todo o entendimento das coisas até aqui no caso. A Turma irá reunir-se presencialmente em breve a pedido de Gilmar Mendes, ministro que não esconde de conhecidos o desconforto com a prisão do petista.”
E mais:
“Dois governadores contam que receberam a mesma avaliação de membros da cúpula das Forças Armadas: a exemplo do já histórico tuíte do general Villas Bôas em 2018, os militares não estão dispostos a bancar sem alertas antecipados o controle da balbúrdia social que creem ser inevitável no caso de soltura de Lula que tenha cheiro de casuísmo.”

“A interpretação que Toffoli deu do regimento é inconstitucional”
17.04.19 07:51
Joaquim Falcão disse para o Estadão:
“A interpretação que Toffoli deu do regimento do STF é inconstitucional. Ele interfere, confunde a sede do STF com a competência da própria Corte. Além disso, a investigação da revista Crusoé e das demais pessoas também é inconstitucional. A PGR tem competência privativa para abrir uma ação penal pública, que começa com um inquérito. O STF não tem essa competência.”

“É hora de parar com o experimento perigoso”
17.04.19 07:27
A Folha de S. Paulo, em editorial, condenou a censura imposta ao nosso site:
“O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, foi além do razoável — e do constitucional — no inquérito para apurar ameaças contra magistrados da Corte. Mandou censurar, intimou jornalistas, ordenou devassas policiais em nome da caça a divulgadores de supostas fake news.
Colocou o Tribunal, garantidor dos direitos fundamentais, a patrocinar medidas típicas de poderes de exceção. É hora de parar com o experimento perigoso. Ou que o plenário da Corte o bloqueie (…).
Moraes ativou seus superpoderes e mandou retirar do ar reportagens dos sites O Antagonista e Crusoé que mencionavam um fato ocorrido sob as investigações da Lava Jato. Trata-se de menção do delator Marcelo Odebrecht a Dias Toffoli. Nada, porém, que possa incriminar o presidente do Supremo.
A justificativa de Moraes foi estrambótica em dois aspectos: atropelou a farta jurisprudência da Corte a favor da liberdade de expressão e imprensa e tratou como falso um documento que era autêntico.”

“Odebrecht enviou outros e-mails que trariam menções a Dias Toffoli”
17.04.19 07:09
A Folha de S. Paulo informa que “Marcelo Odebrecht enviou à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal outros e-mails que trariam menções ao ministro Dias Toffoli.
Segundo pessoas que tiveram acesso aos documentos, além do apelido ‘amigo do amigo do meu pai’, Toffoli também foi creditado apenas com a letra ‘T’ em algumas mensagens”.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Quarta-feira, 17 de abril de 2019
Democracia é Legalidade Acima de Tudo
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Definida como a Segurança do Direito por meio do exercício da razão pública, a Democracia depende do equilíbrio, da sensatez, da liberdade e da sabedoria e, acima de tudo, da legalidade, para que prevaleça o princípio da Justiça. O jurista Antônio José Ribas Paiva traz um conceito bem útil ao confuso momento institucional brasileiro: “O parâmetro da autoridade é a Legalidade. Fora dela, é prevaricação ou abuso de autoridade”. Ou seja, sem Legalidade e legitimidade das regras, vivemos em uma Ditadura.
Não interessa ao presente e ao futuro do Brasil a desmoralização popular de sua mais alta Corte do Judiciário. O Supremo Tribunal Federal precisa, urgentemente, recuperar o respeito que perdeu da maioria da população brasileira. É uma tragédia institucional para uma Nação conviver com um STF avacalhado por qualquer cidadão, desde o supostamente mais poderoso até o mais humilde eleitor-contribuinte. São lamentáveis e deploráveis ofensas à honra de supremos magistrados.
No entanto, em vez de ter surtos autoritários, individualizados, abusando da libertinagem de opressão, não seria mais fácil e construtivo que os ministros fizessem uma sincera autocrítica para pensar sobre por que tal vergonha acontece. Uma Corte Constitucional não pode assassinar a Constituição praticando censura ou impondo ordens de busca e apreensão na casa de alguns agressores. Não é papel de uma Corte Suprema praticar arbítrio, perseguir pessoas ou coibir a livre manifestação de pensamento e opinião.
O STF está perdendo a guerra de comunicação por responsabilidade exclusiva da maioria de seus 11 integrantes. O ministro José Dias Toffoli assumiu a presidência da Corte com o discurso da pacificação e com o compromisso de investir, pesadamente, nos processos de modernização e informatização para tornar célere e eficaz o sistema Judiciário. Era isso que se esperava da gestão Toffoli. No entanto, o que se vê, até agora, é “canelada” do Judiciário com os outros Poderes republicanos e o sustentáculo deles (o legítimo Poder Militar). Isto é imperdoável e inaceitável...
Em função de ataques que sofreu (menos importa se justos ou injustos), Dias Toffoli cometeu o erro de levar os casos para o lado pessoal, emocional, e não racional. O mais triste é que ele induziu outros colegas ao mesmo pecado estratégico e tático. A gravidade do momento exige que Toffoli e outros supremos magistrados retomem a serenidade e o diálogo – inclusive e principalmente com os “detratores”. Perseguição é burrice... Só cria mártires, transformando eventuais sujeitos errados em heróis  (entre aspas)...
Exceto em uma ditadura, um Supremo Tribunal Federal cumpre, ao mesmo tempo, o papel de investigador, legislador e julgador – não com base na Legalidade, mas sim no questionável método “interpretativo”. Supremo não é Polícia Federal. Supremo não é Ministério Público. Supremo não pode ser manipulador da legislação. Supremo não pode praticar rigor seletivo. Supremo não pode se desmoralizar. Enfim, Supremo jamais pode operar como “tribunal de exceção”. 
Democracia é Legalidade acima de tudo! Golpe é tudo que se opuser à Democracia e ao livre exercício da cidadania. A maioria esclarecida do povo brasileiro exige a plena garantia dos Poderes Constitucionais e a plena defesa da Lei e da Ordem Pública. Por isso, a maioria quer a imediata revogação da Ditadura do Crime Institucionalizado no Brasil.
Já passou da hora de a plena cidadania revogar a ditadura perfeita que a Constituição vilã de 1988 ajudou a implantar. Por isso, a maioria dos brasileiros rejeita qualquer tentativa de “supremo ato institucional”.
Uma ruptura institucional não interessa ao Brasil. Por isso, precisamos encontrar uma saída para resolver, imediatamente, a guerra de todos contra todos os poderes. Os militares já cansaram de advertir que, se houver ruptura, corremos risco concreto de fragmentação social. Intolerância, desrespeito e falta de diálogo levam o Brasil ao caos...
Resumindo: não dá mais para viver (ou sobreviver) sob a suposta “lei” dos fora-da-lei”... Esta regra vale para militantes, meliantes, milicianos e afins... 
(...)

NO PUGGINA.ORG
SEMANA SANTA COMEÇA COM O STF COMETENDO PECADOS MORTAIS
Por Percival Puggina 
Artigo publicado terça-feira, 16.04.2019
Depois de agir, reiteradamente, como se Parlamento fosse, restava ao STF atropelar o Ministério Público assumindo suas funções em questões nas quais o Poder se considera acossado. Fechou uma revista, expediu mandados de busca e apreensão, mandou a PF inquirir jornalistas. Coube aos ministros Dias Toffoli e Alexandre de Moraes inaugurar, em atos de ofício, este novo abalroamento.
A Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, usando cinto de segurança, saiu ilesa. Refez-se do choque e solicitou o arquivamento do processo por ilegalidade. O ofício da PGR foi enviado, por óbvio, ao STF. Nele, Raquel Dodge observa que “... a competência da Suprema Corte é definida pela Constituição tendo em conta o foro dos investigados e não o foro das vítimas de ato criminoso. Ou seja, a competência do Supremo Tribunal Federal não é definida em função do fato de esta Corte ser eventual vítima de fato criminoso”.
Ainda no ofício, a PGR lecionou que “o Ministério Público é o titular exclusivo da ação penal, fato que provoca efeitos diretos na forma e na condução da investigação criminal". E prosseguiu ensinando que “a delimitação da investigação não pode ser genérica, abstrata, nem pode ser exploratória de atos indeterminados, sem definição de tempo e espaço, nem de indivíduos. O devido processo legal reclama o reconhecimento da invalidade de inquérito sem tal delimitação”.
Para o ministro Dias Toffoli, porém, só o STF pode determinar o arquivamento e dá sinais de que vai em frente nutrindo o bebê jurídico que criou. Nele, o STF aparece como vítima dos atos investigados, preside o inquérito e julgará eventuais réus.
Para quem acompanha a morosidade do nosso Supremo e sua pequena produção em ações penais contra conhecidos Barrabás, não raro colocando-os em liberdade, certamente impressionam a celeridade e os atropelos dos atos em curso.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Quarta-feira, abril 17, 2019
IGREJAS EUROPEIAS: PROFANAÇÕES, DEFECAÇÕES E INCÊNDIOS TODOS OS DIAS
Em fevereiro, vândalos profanaram e arrebentaram cruzes e estátuas na catedral de Saint-Alain em Lavaur, mutilaram de forma grotesca os braços de uma estátua do Cristo crucificado. Além disso, atearam fogo numa toalha de altar.(Imagem: Eutrope/Wikimedia Commons)

O artigo que segue após este prólogo está publicado no site do Gatestone Institut, um think tank conservador sediado em New York, Estados Unidos, cujo foco é a defesa da civilização ocidental.
Este artigo é muito oportuno porque aborda o impiedoso ataque às igrejas cristãs da Europa com profanações em série, sendo que, no último dia 15 deste mês de abril, justo na Semana Santa, a tradicional Catedral de Notre-Dame, sofreu um incêndio avassalador que consumiu seu ponto mais alto onde estavam as torres.
O artigo que transcrevo é de autoria de Raymond Ibrahim, autor do recente livro "Espada e Cimitarra, Quatorze Séculos de Guerra entre o Islã e o Ocidente".
Vale a pena ler este artigo que jamais será publicado pela grande mídia alinhada ao famigerado "pacto migratório", da ONU, que vem inundando o Ocidente com hordas de imigrantes islâmicos.
O título desta postagem é o próprio título do artigo do Dr. Raymond Ibrahim em tradução livre do Inglês. Leiam:
Por Raymond Ibrahim
Tradução: Joseph Skilnik
Inúmeras igrejas por toda a Europa Ocidental estão sendo profanadas, defecadas e incendiadas.
Em média, duas igrejas são profanadas todos os dias na França. Segundo o site de notícias alemão PI-News, 1.063 ataques a igrejas ou símbolos cristãos (crucifixos, figuras, estátuas) foram registrados na França em 2018. Isso representa um salto de 17% em relação ao ano anterior (2017), quando foram registrados 878 ataques, o que significa que esses ataques estão indo de mal a pior.
Entre algumas das recentes profanações que ocorreram na França, estão as seguintes, somente as de fevereiro e março:
Vândalos saquearam a igreja Notre-Dame des Enfants em Nîmes e usaram excremento humano para desenhar uma cruz, a hóstia foi encontrada no lixo.
A Igreja de São Nicolau em Houilles foi profanada em três ocasiões distintas em fevereiro; uma estátua do século XIX da Virgem Maria, considerada "irrecuperável," foi "totalmente pulverizada", afirmou um clérigo, e uma cruz que estava pendurada foi jogada ao chão.
Vândalos profanaram e arrebentaram cruzes e estátuas na catedral de Saint-Alain em Lavaur, mutilaram de forma grotesca os braços de uma estátua do Cristo crucificado. Além disso, atearam fogo numa toalha de altar.
Piromaníacos incendiaram a Igreja de St. Sulpice em Paris logo após a missa do meio-dia no domingo de 17 de março.
Há relatos do mesmo cunho na Alemanha. Quatro igrejas foram profanadas e/ou incendiadas somente em março. "Nesse país," explica a PI-News, "há uma guerra gradual e constante contra tudo o que simboliza o Cristianismo: ataques a cruzes no alto das montanhas, a estátuas sagradas na beira das estradas, a igrejas... e ultimamente também a cemitérios".
Quem está primordialmente por trás dessa multiplicação de ataques contra as igrejas na Europa? A mesma reportagem alemã dá uma dica: "cruzes são quebradas, altares destruídos, bíblias incendiadas, pias batismais derrubadas e as portas das igrejas pichadas com expressões islâmicas do tipo 'Allahu Akbar'."
Outra reportagem alemã, de 11 de novembro de 2017, observa que, só nos Alpes e na Baviera cerca de 200 igrejas foram atacadas e inúmeras cruzes foram quebradas: "a polícia está lidando, sem parar, com profanações de igrejas. Muitas vezes esses perpetradores são jovens arruaceiros com background migratório." Em outros lugares eles são chamados de "jovens islamistas."
Desafortunadamente, nas regiões europeias com grande concentração de muçulmanos parece haver um aumento concomitante de ataques a igrejas e símbolos cristãos. Antes do Natal de 2016, no estado do Reno, norte da Westphalia, na Alemanha, onde residem mais de um milhão de muçulmanos, cerca de 50 estátuas cristãs em lugares públicos (incluindo as de Jesus) foram decapitadas e os crucifixos quebrados.
Em 2016, após a chegada à Alemanha de um milhão de migrantes majoritariamente muçulmanos, um jornal local relatou que na cidade de Dülmen, "não passa um dia sem que haja ataques a estátuas de cunho religioso na cidade de menos de 50 mil habitantes e nas proximidades."
Ao que tudo indica, também na França, à medida que o número de migrantes muçulmanos aumenta, também aumentam os ataques às igrejas. Um estudo realizado em janeiro de 2017 revelou que na França os "ataques de extremistas islamistas contra cristãos" saltaram cerca de 38%, passando de 273 ataques em 2015 para 376 em 2016. A maioria ocorreu durante a época natalina e "muitos dos ataques ocorreram em igrejas e outros locais de culto".
Um exemplo típico ocorrido em 2014: um homem muçulmano cometeu "atos de vandalismo de grande envergadura" dentro de uma igreja católica de valor histórico inestimável em Thonon-les-Bains. Segundo um levantamento (com fotos) ele "derrubou e quebrou dois altares, candelabros e tribunas, destruiu estátuas, um tabernáculo, torceu uma enorme cruz de bronze, destruiu a porta de uma sacristia e até quebrou alguns vitrais." Ele também "pisoteou" a Eucaristia.
Em praticamente todos os casos de ataques a igrejas, as autoridades e a mídia escondem a identidade dos vândalos. Nos raros casos em que a identidade vazada dos vândalos é muçulmana (ou "migrante"), os perpetradores são então apresentados como portadores de problemas mentais. Conforme ressalta a recente reportagem da PI-News:
"Quase ninguém escreve ou fala sobre os crescentes ataques a símbolos cristãos. Há um silêncio eloquente tanto na França quanto na Alemanha em relação ao escândalo das profanações e à origem dos perpetradores. Nem uma palavra, nem mesmo o menor indício que de alguma maneira poderia levar à suspeita sobre os migrantes... Não são os perpetradores que correm o risco de serem malvistos e sim aqueles que ousam associar a profanação dos símbolos cristãos à chegada de imigrantes. Eles são acusados de ódio, discurso de incitamento ao ódio e racismo".
Raymond Ibrahim, autor do novo livro Sword and Scimitar, Fourteen Centuries of War between Islam and the West, é Ilustre Colaborador Sênior do Gatestone Institute e Membro do Instituto de Pesquisa Judith Friedman Rosen do Middle East Forum.
NB.: O artigo no original em Inglês possui dezenas de links. Não os mantive aqui nesta postagem porque iria complicar a edição. Mas quem quiser ver todos esses links pode acessar o artigo diretamente no site do Instituto Gatestone


NO BLOG DO POLÍBIO BRAGA
Juiz federal Luiz Bonat diz que documento sobre Dias Toffoli existe e foi para a PGR
A matéria da Revista Crusoé que resultou censura por parte dos ministros Dias Toffoli e Alexandre de Moraes, não é nenhuma fake news, como foi alegado na decisão que determinou a retirada do conteúdo do ar.
O juiz federal Luiz Antônio Bonat, substituto de Sérgio Moro, falou sobre o caso e disse que determinou a retirada do documento dos autos, em atendimento ao Ministério Público Federal, para que o mesmo fosse encaminhado para providências pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Como se trata de autoridade com foro privilegiado, no caso o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, cabe a PGR tomar as providências cabíveis.
O documento existe, conforme imagem acima.
Quarta-feira,  4/17/2019 09:19:00 AM


Fachin confronta Toffoli e Moraes e dá prazo para explicações sobre censura
Além do ministro Marco Aurélio Mello, que começou a criticar publicamente as ações de Toffoli+Moraes no caso do inquérito aberto sobre críticas e ameaças aos ministros do STF, também o ministro Edson Fachin do STF (Supremo Tribunal Federal) entrou em ação.
No caso de Facchin, o cenário é mais grave.
O ministro, que é o relator dos casos da Lava Jato, deu 5 dias, a contar dessa terça-feira, para que o ministro Alexandre de Moraes apresente informações sobre o inquérito de ofensas ao STF, que investiga “notícias fraudulentas” e levou ao pedido de retirada do ar de uma reportagem.
As informações são do jornal Estado de S. Paulo. 


NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Toffoli e Alexandre cavam a própria sepultura e senadores resolvem pedir o impeachment (Veja o Vídeo)
Terça-feira, 16/04/2019 às 19:38
Da Redação
Os ministros Dias Toffoli e Alexandre de Moraes, certamente já devem ter percebido a enorme besteira que fizeram.
Estão ilhados, sem saída, navegando no poder que o cargo oferece. Porém, tudo tem limites, e a dupla ultrapassou todos os limites.
Podem suportar mais algum tempo, mas naufragarão.
A vaidade ou, talvez, a necessidade, não permite que recuem.
De qualquer forma, presentemente, mesmo o recuo não deve mais minorar os estragos que causaram para a própria Instituição, para as vítimas e para si próprios.
Alguns senadores já decidiram requerer mais um impeachment.
No vídeo abaixo, o senador Randolfe Rodrigues explica a situação.
Veja o vídeo neste link: https://youtu.be/k5DffIQGgRc


NO METRÓPOLES
PONTO DE VISTA
Da indiferença ao viral: Toffoli bateu um bolão no time do adversário
Quarta-feira, 17/04/2019 5:20
Por LILIAN TAHAN
“Silêncio ensurdecedor até agora da maioria esmagadora da imprensa sobre a reportagem da Crusoé”, escreveu, na última sexta-feira (12/04/19), o publisher da revista digital em sua conta no Twitter. Mario Sabino referia-se, àquela altura, à baixa adesão sobre a bombástica reportagem “O amigo do amigo de meu pai”, que, desde quinta (11/04/19), navegava pelas redes digitais. Quem quebrou esse silêncio foi justamente o alvo do escrutínio da revista: Dias Toffoli, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ao pedir cobertura ao colega Alexandre de Moraes, Dias Toffoli deu, ele próprio, o peteleco na primeira peça de dominó, que provocou aquele efeito imparável de quando a imprensa se junta para denunciar um abuso.
Quatro dias depois de Sabino se queixar, com razão, da indiferença da grande mídia para o furo da Crusoé, a história sobre o “Amigo do amigo de meu pai” (em que os protagonistas são, nesta ordem, Toffoli, Lula e Emílio Odebrecht) estava estampada agora em todos os meios televisivos, radiofônicos, internéticos e impressos.
Quem, por acaso, não havia sido impactado pela notícia, agora, sabe de cor o título da reportagem, que terá para sempre como linha adjacente a marca da censura. A imperícia dos ministros, que poderia embasar uma tese de doutorado sobre as origens da expressão “O tiro que saiu pela culatra”, tem efeitos periféricos, além de espalhar a notícia até as tribos indígenas onde só alcançam sinais de fumaça.
O movimento abre frentes importantes de reflexão: por que Toffoli demonstra tamanho desespero em esconder a até há pouco esclarecedora citação a seu nome em um e-mail escrito por Marcelo Odebrecht? O que seria mais importante para juiz da corte máxima de uma nação do que defender preceitos constitucionais, como é o da liberdade de imprensa? Que instituição é esta em que parte de seus integrantes é capaz de atropelar, descaradamente, o bom senso em nome do protecionismo corporativista?
Quando Alexandre de Moraes e Dias Toffoli se uniram para abafar o caso, a sociedade reagiu com energia. Das organizações que protegem o exercício da imprensa até a Ordem que acolhe os advogados (da qual os dois ministros são egressos), todos usaram o livre direito ao manifesto para censurar a censura imposta pelos dois magistrados.
No dia em que Sabino vociferou nas redes, a pergunta constrangia quem toma as decisões em alguns dos grandes jornais do País. Por que ignorar tão importante informação trazida pela revista digital? Com o golaço contra de Toffoli, a lógica se inverteu. Como não investigar o que pode estar por trás dessa história?
Nem todos ignoraram o tsunami que estava por vir. Em artigo publicado pelo site de Veja, Augusto Nunes disse que Toffoli descumpria os dois pré-requisitos para ocupar o cargo de ministro do Supremo: ser provido de notável saber jurídico e ter reputação ilibada. Injusto. Dias Toffoli mostrou-se genial quando joga no time do adversário.
E que Deus me proteja.


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