SEGUNDA EDIÇÃO DE DOMINGO, 17 DE FEVEREIRO DE 2019

NO BLOG ALERTA TOTAL
Domingo, 17 de fevereiro de 2019
Desafios para o Bolsonaro gestor
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil
Depois da mais grave crise nos quase 50 dias de governo, o Presidente Jair Messias Bolsonaro será submetido a um teste de fogo: terá de comprovar aos eleitores, aos aliados e aos inimigos que tem plena capacidade e competência de gestão, tanto de pessoas quanto de crises. Será preciso agir e reagir com mais razão e menos emoção, porém tomando todo cuidado para o fígado não tomar o lugar do cérebro e do coração.
Alguns grupos de alto nível de pensamento nas redes sociais – mais focados em conceitos e raciocínios corretos e não em fofoquinhas midiáticas – produziram algumas análises muito úteis ao Presidente Bolsonaro, na nova fase pós-50 dias de governo. Afinal, Bolsonaro não pode se transformar em um enfeite na cadeira presidencial. Não pode perder a aposta feita pelo eleitorado de que é capaz de governar com competência. É isto que está em jogo agora.
Bolsonaro foi eleito para resolver três problemas que incomodam o imaginário popular: 1) a violência fora de controle; 2) a corrupção sistêmica; 3) a economia estagnada. A Reforma da Previdência não estava definida como “prioridade” no script da campanha, porém acabou se tornando o maior objetivo do governo por imposição da equipe econômica e do mercado financeiro que tem interesse em lucrar com o regime de capitalização. As complexas negociações da reforma consumirão muita energia de Bolsonaro. Isto pode comprometer a execução de uma agenda positiva.
Para isso, os livre-pensadores via Internet recomendam que Bolsonaro tem de evitar e abandonar os velhos e deletérios vícios do poder. O governo precisa de um novo modus operandi. Toma-lá-dá-cá ainda não é fácil de driblar, porém deve ser evitado a todo custo. Desfazer a velha política exige muita visão estratégica e compromisso de um staff altamente capacitado. 
Porém, o ponto fundamental é integrar os 22 ministérios. Até Bolsonaro assumir, a constatação foi de que eles operavam isoladamente. Cada grupo cuidava de seu “feudo”. O presidente parecia um ente ficcional perante um elenco de ministros que faziam a festa atendendo aos interesses de seus grupos.
A equipe de Bolsonaro – sobretudo os militares – tentam mudar tal realidade, tentando integrar ministérios e seus órgãos a um plano de governo feito (?) após a vitória e a posse governamental. Bolsonaro espera uma atuação correta, eficiente, honesta e rápida de seu time ministerial. Deu prazo fatal para metas cumpridas em 100 dias de governo. A turma tem 50 dias para chegar a resultados. O presidente já sabe que alguns não conseguirão. Os “fracassados” rodarão. Pedirão para sair, ou serão saídos... Um freio de arrumação é inevitável. 
O affair Bebianno, certamente, será mais um duro aprendizado a um presidente que vem de quase três décadas de parlamento, sem vivência administrativa. Podem ocorrer efeitos colaterais? Certamente que sim... No entanto, Bolsonaro precisa encontrar um craque para escalar na Secretaria-Geral da Presidência – que deve funcionar como meio-de-campo e ponto de equilíbrio do governo.
O Alerta Total insiste por 17 x 17: a boa governança dependerá de: 1) decisões corretas; 2) comunicação direta, honesta, verdadeira e na velocidade certa, sem precipitações e factoides; 3) um staff, com visão realmente estratégica, que seja competente na gestão de crises, ajudando o Presidente a tomar as decisões certas; 4) Bolsonaro deve confiar mais no seu vice Mourão – que consegue relaxar e até apresentar bom humor na hora de decidir o que precisa ser feito na solução de problemas; 5) precisa se aconselhar mais com seus vários generais de Exército que ocupam cargos-chaves no Palácio do Planalto.
Não é hora de pressa, porém de velocidade correta. Cinquenta dias passam voando até chegar a 100 - quando já está programada uma reescalação de alguns dos 22 ministros e de muitos outros colaboradores nos demais escalões governamentais. A crise de agora foi uma oportunidade para fazer melhor daqui a 50 dias. A chance não pode ser desperdiçada. Até porque o País não aguenta...
Providência imediata para Bolsonaro. Praticar sua agenda positiva. Se for pautado pela ultrapassada mídia canalha, quem vai dançar é ele. A Dilma caiu assim... 
(...)

JORNAL DA CIDADE ONLINE
O total preenchimento das vagas do Mais Médicos por brasileiros revela outra falcatrua do PT
Por Hélder Caldeira (*) 
Sábado, 16/02/2019 às 22:31
Ué?!
As esquerdas dizendo que os médicos brasileiros eram "mauricinhos" e "patricinhas", que "não aceitavam ir para os rincões".
Desde 09h00 da última quarta-feira (13), todas as vagas do programa Mais Médicos foram ocupadas pelos "pequenos burgueses".
E agora?!
A propósito, a amiga e editora Rosana Martinelli faz uma importante visita à memória de 2013: naquele ano, os médicos brasileiros reclamaram que não estavam conseguindo se cadastrar no programa, sendo possível apenas quando utilizavam um IP fora do Brasil. Por que será, né?!
“Pensei que a população ia ficar desassistida... Que coisa curiosa: o que aconteceu com as inscrições de brasileiros em 2013? Será que o processo foi fraudado? Será? Lembro de muitos colegas falando que não conseguiram se inscrever por problemas no site...
No link abaixo, a notícia dos problemas que nunca foram explicados e deixaram médicos brasileiros fora do programa na época.
‘Estão bloqueando as inscrições dos médicos brasileiros. Assim como eu, tenho vários colegas na mesma situação, que só estão conseguindo fazer a inscrição com IPs de computadores de fora do Brasil’
É... nós médicos brasileiros, burgueses horrorosos que não queríamos ir atender em regiões carentes, criaturas medonhas e capitalistas que não gostamos de ‘apalpar’.”
(*) Escritor, Colunista Político, Palestrante e Conferencista. Autor dos livros “Águas Turvas” e “A 1ª Presidenta”, entre outras obras.


Situação na Globo está tão pesada que repórter pede demissão ao vivo 
Da Redação
16/02/2019 às 21:08
O caso aconteceu neste sábado (16), no final da transmissão do Globo Esporte, na TV Verdes Mares, afiliada da Rede Globo em Fortaleza (CE).
Clima ruim, clima pesado, o apresentador Kaio Cezar teria sido ofendido nos bastidores pelo diretor.
Não teve dúvidas, encerrou o programa da seguinte forma:
“Bom pessoal, o Globo Esporte vai ficando por aqui, quero dizer que eu também fico, porque neste momento estou pedindo demissão do sistema Verdes Mares. Não abro mão do respeito e nem da dignidade para estar em lugar nenhum. Um abraço, tchau”.
É claro sinal do quanto as coisas vão mal. O reflexo de uma emissora em decadência.
Veja o vídeo:
"O cara pediu demissão AO VIVO da (TV Verdes Mares) afilada da Rede Globo no Ceará!"


Por que a "grande imprensa" está com a faca nos dentes contra Carlos Bolsonaro no caso da divulgação do áudio?
Por Hélder Caldeira (*)
Sexta-feira, 15/02/2019 às 10:45
A resposta é bastante simples...
Os jornalistas investigativos descobriram o trambique de candidaturas-laranjas viabilizadas pela Executiva Nacional do Partido Social Liberal - PSL nas eleições 2018. Independentemente de quem tenha bolado, organizado e chefiado o esquema, os responsáveis legais são o presidente da legenda e o tesoureiro da campanha.
Noutras palavras, Gustavo Bebianno está enrolado e, muito provavelmente, precisará deixar o posto de ministro da Secretaria-Geral da Presidência e sair de fininho pela porta dos fundos. Por tabela, o atual presidente do PSL, Luciano Bivar, também deve se afastar da cúpula palaciana. É o preço... e poderia ter saído muito mais caro.
Ao divulgar o polêmico áudio, colocando-se na linha de tiro, Carlos pode ter livrado o Governo Bolsonaro de uma enorme crise.
Raciocine comigo...
Se o áudio não tivesse sido publicado pelo "Zero Dois", a versão de Bebianno teria prevalecido e, hoje, o escândalo das candidaturas-laranjas estaria colado em Jair Messias Bolsonaro, com uma crise de fato instalada no Gabinete da Presidência da República Federativa do Brasil.
Ao expor Bebianno, Carlos Bolsonaro tirou a bomba da cadeira do pai e a colocou no colo de seu verdadeiro dono. Não deixou o bode encomendado entrar na sala da Presidência da República. Antes disso, pegou o bicho pelos chifres e o deixou na porta da Secretaria-Geral.
Por óbvio, a "grande imprensa" não gostou. A fritura do presidente da República renderia mais manchetes e poderia até colocar seu mandato em xeque. Seria um prato cheio! E, aí sim, teríamos uma verdadeira crise instalada no Palácio do Planalto.
Entretanto, o contra-fogo de Carlos Bolsonaro foi rápido e teve efeito quase instantâneo, deixando apenas Gustavo Bebianno e Luciano Bivar na ogiva do escândalo.
Dessa forma, o bode vai junto com Bebianno quando sua exoneração for publicada no Diário Oficial... e segue o baile!
(*) Escritor, Colunista Político, Palestrante e Conferencista. Autor dos livros “Águas Turvas” e “A 1ª Presidenta”, entre outras obras.

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