PRIMEIRA EDIÇÃO DE SÁBADO, 02 DE FEVEREIRO DE 2019

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
SÁBADO, 02 DE FEVEREIRO DE 2019

A ditadura venezuelana vive seus estertores, após Nicolás Maduro sinalizar a aliados que “a vaca está indo para o brejo”, segundo confirmou importante fonte do Itamaraty. O Brasil, que está na linha de frente pela legitimação do presidente reconhecido Juan Guaidó, atua também junto a vários países pela saída negociada do ditador, inclusive garantindo sua chegada em segurança a eventual exílio. O Brasil foi informado de que Maduro não pretende se exilar em Cuba.

A América Latina tem tradição de conceder asilo político, que em tese envolve o compromisso do asilado de não mais se meter em política.

O Uruguai é candidato a receber Maduro como asilado, mas o Brasil tem dito que o ideal seria algum país europeu. França, por exemplo.

O Brasil prefere Maduro longe, mas não se oporá ao uso do espaço aéreo brasileiro para que o ditador chegue em segurança ao Uruguai.

O vice, general Mourão, usou a fraseologia militar para ressaltar que é aconselhável oferecer corredor de fuga ao inimigo encurralado.

O senador Espiridião Amin (PP-SC) fez advertência que calou fundo no Senado, ontem: a História mostra que a destruição dos regimes democráticos começa sempre pela desmoralização do Legislativo. Pior: com o apoio da opinião pública. Os defensores do voto secreto, não por acaso representantes da velha política, deveriam ser responsabilizados por atentarem contra a democracia, ontem, no Senado. Que vergonha.

O desespero dos defensores do voto secreto era o de quem pretendia esconder seu candidato dos próprios eleitores.

As tentativas de agressão, coação física, furto de documentos, tudo isso só começou após o plenário sinalizar rejeição ao nome do MDB.

Os senadores decidiram por 50×2 votos que a votação seria aberta. Maioria expressiva, em 81 votos. Isso provocou a arruaça no Senado.

As imagens inéditas da tragédia de Brumadinho tornaram ainda maior a indignação com a irresponsabilidade da bilionária Vale em relação aos próprios trabalhadores, à população e ao meio ambiente.

A deputada federal Bia Kicis (DF), uma das parlamentares mais ligadas ao presidente Jair Bolsonaro, oficializou sua filiação ao PSL logo após a posse no mandato na Câmara, nesta sexta (1º).

Articulado e sem papas na língua, o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) não vai deixar seu mandato passar em branco, como demonstrou nesta sexta, em sua estreia. Senadores da velha política que se preparem.

A deputada federal Bia Kicis formalizou a mudança de partido esta semana: trocou o PRP pelo PSL. Agora o partido de Jair Bolsonaro já tem 55 parlamentares na Câmara, empatado com o PT.

Ex-juíza federal que se notabilizou pela prisão de políticos corruptos, a senadora Selma Arruda (PSL-MT) será sempre uma sombra incômoda para tantos senadores da velha guarda enrolados na Justiça.

Emenda do líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS), permite que líderes como ele modifiquem suas estruturas para incluir quantos cargos de livre nomeação quiser, com salários pagos por nós.

A Petrobras vendeu a refinaria de Pasadena (EUA), um dos maiores escândalos do governo Dilma, por US$ 562 milhões (R$2 bilhões). Metade do que custou, em razão do superfaturamento.

…nove dias depois e, até agora, ninguém foi preso na alta cúpula da Vale, empresa responsável pelos dois maiores desastres da História.

NO O ANTAGONISTA
URGENTE: TOFFOLI ANULA VOTAÇÃO NO SENADO; ELEIÇÃO SERÁ SECRETA
Sábado, 02.02.19 05:16
Em plena madrugada, numa decisão assinada às 3h45min, Dias Toffoli concedeu liminar anulando a votação desta sexta-feira (1º) no Senado.
O presidente do STF, que atendeu ao pedido de Renan Calheiros e seus aliados, também determinou que a votação para a presidência da Casa seja feita por voto secreto –tornando sem efeito a sessão presidida por Davi Alcolumbre.
Na liminar, Toffoli alega que a questão de ordem em favor do voto aberto “operou verdadeira metamorfose casuística” do regimento interno do Senado, que prevê expressamente votação secreta.
Os senadores voltam a se reunir às 11h de hoje.
CLIQUE AQUI para ler a íntegra da decisão do presidente do STF.

Toffoli não se recolheu
02.02.19 06:02
O velho Dias Toffoli socorreu o novo Renan Calheiros.
Depois de proclamar que “era hora de o Judiciário se recolher”, ele deu uma canetada no escurinho do STF para restaurar os sabotadores da Lava Jato.

A certeza de um desastre
02.02.19 06:37
O velho Dias Toffoli socorreu o novo Renan Calheiros resgatando o voto clandestino no Senado.
É a certeza de um desastre.
Assim como o velho Renan Calheiros, o novo Renan Calheiros vai tramar dia e noite para sabotar a Lava Jato, porque é a única chance que ele tem de se salvar.

O temor de Davi Alcolumbre
02.02.19 07:39
A sessão tumultuada de ontem no Senado reforçou a ala de parlamentares que busca uma terceira via, diz a Folha.
Esse é, aliás, o principal temor de aliados de Davi Alcolumbre, que teme perder apoios.
Antes de suspender a discussão com Renan Calheiros nesta sexta-feira, ele calculava ter 48 votos.

O efeito Onyx
02.02.19 07:17
Na avaliação de parlamentares que acompanharam a sessão de ontem do Senado, a estratégia de Onyx Lorenzoni em favor da candidatura de Davi Alcolumbre trará sequelas para o governo Jair Bolsonaro, relata a Folha.
“A aposta é a de que as consequências do embate no plenário virão nas votações de interesse do Planalto”.

Adeus, reformas
02.02.19 06:44
O novo Renan Calheiros tenta seduzir Jair Bolsonaro com a promessa de aprovar as reformas de Paulo Guedes.
O que vai ocorrer, porém, se a Lava Jato quiser mandá-lo para a cadeia?
O Senado vai ficar paralisado, à espera dos julgamentos do velho STF. Isso vai paralisar também as reformas de Paulo Guedes, sem as quais o Brasil afunda.

De Renan para Tasso: “Seu merda, venha para a porrada”
Sexta-feira, 01.02.19 22:41
De acordo com Randolfe Rodrigues, ao passar por Tasso Jereissati, Renan Calheiros disse o seguinte:
“O responsável por isso é você, coronel, cangaceiro.”
Tasso respondeu:
”Você vai para a cadeia”.
Renan, então, perdeu ainda mais as estribeiras:
“Seu merda, venha para a porrada.”

Desembargador solta preso da Circus Maximus
01.02.19 22:30
O desembargador Ney Bello, do TRF-1, acolheu pedido de habeas corpus de Dilton Castro Junqueira Barbosa, da Brasal Incorporações.
Ele foi preso na terça-feira no âmbito da Operação Circus Maximus, que apura crimes envolvendo investimentos feitos pelo BRB.
Para Belo, o executivo sofreu “constrangimento ilegal”.

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