SEGUNDA EDIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2019

NO O ANTAGONISTA
Assessora de André Ceciliano, do PT, recebeu depósitos e transferências de dois servidores da Alerj
Terça-feira, 22.01.19 11:35
O Jornal Nacional localizou Elisângela Barbieri, assessora do deputado estadual André Ceciliano (PT-RJ) que movimentou o maior volume de dinheiro entre os funcionários da Alerj citados no relatório do Coaf: R$ 26,5 milhões, entre janeiro de 2011 e julho de 2017.
“Várias das transferências que Elisângela recebeu são ligadas a uma empresa de material de construção dela.
Foram R$ 10,8 milhões que correspondem a depósitos em cheques, tendo como os principais depositantes empresas do ramo: comércio atacadista de materiais de construção em geral. Mas há também depósitos e transferências de dois servidores da Alerj.”
O petista André Ceciliano, presidente em exercício da Alerj, disse ter cobrado informações de seus assessores e que colocou seus sigilos fiscal, bancário e telefônico à disposição do Ministério Público.
Ele é um dos 27 deputados estaduais do Rio investigados na área cível por improbidade administrativa.

Exclusivo: Motorista diz que Palocci saiu do Safra com maleta cheia e depois foi a Lula
22.01.19 11:24
Por Claudio Dantas
Em seu depoimento à Polícia Federal, o motorista Carlos Alberto Pocente descreve a rotina de encontros de Antonio Palocci e seu operador Branislav Kontic.
Ele menciona ocasião em que Palocci foi almoçar no banco Safra, entrou com sua maleta vazia e saiu de lá com ela “claramente cheia”. Depois, passou no Instituto Lula.
Pocente confirma entrega de uma caixa de uísque a Lula no aeroporto de Congonhas. E ressalta que o ex-ministro estava com “bastante pressa”. Em sua delação, Palocci contou que entregava propina a Lula em caixas da bebida.

Escritório do Crime
22.01.19 09:30
Os dois principais alvos da operação Os Intocáveis foram homenageados na Alerj por indicação de Flávio Bolsonaro.
Trata-se do ex-capitão do Bope, Adriano Magalhães da Nóbrega e do major da PM, Ronald Paulo Alves Pereira.
Os dois milicianos são suspeitos de integrar o Escritório do Crime, diz O Globo.

Flávio Bolsonaro empregou mulher de miliciano foragido
22.01.19 10:44
Flávio Bolsonaro empregou em seu gabinete a mãe do chefe do Escritório do Crime, o Capitão Adriano. Ele empregou também sua mulher.
Diz O Globo:
“Adriano é amigo de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro e investigado sob suspeita de recolher parte dos salários de funcionários do político. Teria sido Queiroz – amigo também do presidente Jair Bolsonaro desde os anos 1980 – o responsável pelas indicações dos familiares de Adriano.
A mãe de Adriano, Raimunda Veras Magalhães, e a mulher, Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega, ocuparam cargos no gabinete de Flávio Bolsonaro. Elas tinham o cargo CCDAL-5, com salários de R$ 6.490,35. Segundo o Diário Oficial do Estado, ambas foram exoneradas a pedido no dia 13 de novembro de 2018.”

O dinheiro chavista na mira de Moro
22.01.19 10:21
Sérgio Moro disse ao Estadão que o Brasil pode investigar o dinheiro chavista:
“Dependendo do caso, como na Venezuela, o Brasil vai tomar as providências cabíveis, encarando a questão como uma questão de Justiça.”
A Lava Jato sabe que Hugo Chávez e Nicolás Maduro foram eleitos com propina das empreiteiras lulistas. É dessa ORCRIM que devem partir as buscas.

EXCLUSIVO: MOTORISTA DE PALOCCI RELATA ENCONTROS NOTURNOS COM BANQUEIROS
22.01.19 09:49
Por Claudio Dantas
O motorista Carlos Alberto Pocente trabalhou para Antonio Palocci por 30 anos. Em depoimento obtido por O Antagonista, o funcionário contou que levou o ex-ministro “até diversos banqueiros e sedes dos bancos”.
Ele cita os bancos Safra, BTG e Santander.
Disse Pocente:
“Que se recorda de ter levado Palocci em muitas oportunidades ao banco Safra, bem como à residência de seu proprietário; que já levou Antonio Palocci em inúmeras oportunidades até a residência de André Esteves”, declarou, ressaltando que a “residência de Esteves ficava próxima da casa de Palocci”.
O motorista contou ainda que as visitas “geralmente ocorriam à noite” e que levou Palocci também ao banco Santander, assim como na residência de Marcelo Odebrecht, “recordando-se de episódios em que presenciou Lula, Leo Pinheiro e outros, no local”.
(...)

Bolsonaro vai despachar do hospital
22.01.19 09:47
O governo montará um gabinete no Albert Einstein, para que Jair Bolsonaro possa despachar normalmente durante o período de recuperação, registra a Folha.
O presidente será operado na próxima segunda-feira para a retirada da bolsa de colostomia.

“O compromisso do governo é forte contra a corrupção”
22.01.19 08:47
Sérgio Moro, em Davos, defendeu a pauta do governo.
Ele disse:
“O governo tem discurso forte contra a corrupção e vem adotando práticas sobre algo que não foi feito em 30 anos no Brasil, que é não vender posições ministeriais na barganha pelo poder. E nomeou pessoas técnicas. O compromisso do governo é forte contra a corrupção.”
Ele disse também:
“Nós precisamos de reformas gerais para reduzir o incentivo e as oportunidades de corrupção. Nós precisamos de liderança do governo federal contra a corrupção e nós não vimos isso nos dois últimos governos. Esta é uma das razões pelas quais eu decidi deixar meu cargo de juiz e ir para o governo.”
Sobre o caso de Flávio Bolsonaro, ele respondeu:
“Não me cabe comentar sobre isso, mas as instituições estão funcionando.”

Folha de Davos
22.01.19 08:19
“Em Davos, Sérgio Moro fala sobre corrupção, mas não de caso Flávio Bolsonaro”.
A Folha de S. Paulo realmente acredita que o ministro da Justiça deveria ter usado o debate no Fórum Econômico Mundial para tratar do 'rachid' na Alerj?

A traseira de Haddad
22.01.19 08:35
Fernando Haddad está na Espanha.
Ele se encontrou com José Luis Zapatero e Felipe Gonzalez, do Partido Socialista, e com Juan Carlos Monedero, do Podemos, “para debater uma frente contra a extrema direita”.
Com esses oposicionistas, o bolsonarismo vai ficar quinze anos no poder.

NO DIÁRIO DO NORDESTE
Presos continuam separados por facções no Ceará
O Sistema Verdes Mares conseguiu informações sobre o destino de 2.544 detentos, que estavam custodiados em 48 cadeias públicas e foram transferidos para grandes presídios do Estado
Segunda-feira, 21:30 / 21 de Janeiro de 2019 
O sistema penitenciário cearense passa por mudanças drásticas em 2019, como a desativação de cadeias públicas no Interior e a transferência de líderes de organizações criminosas para presídios federais. Mas uma característica que ainda se mantém é a organização de presos, nas unidades, por facções criminosas.
O Sistema Verdes Mares conseguiu informações sobre o destino de 2.544 detentos que estavam custodiados em 48 cadeias públicas e foram transferidos para grandes presídios do Estado. Os recambiamentos respeitaram a identificação dos internos com os grupos criminosos, se opondo à declaração do titular da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), Luís Mauro Albuquerque, logo no primeiro dia à frente da Pasta, de que não reconhecia facções nem a separação destas por unidades prisionais.
Os 119 presos que estavam na Cadeia Pública de Acaraú, que era dominada pelo Comando Vermelho (CV), foram transferidos para a Unidade Prisional Agente Luciano Andrade Lima (antiga CPPL I), em Itaitinga, que também concentra internos ligados à facção carioca.
Outro exemplo são os 50 internos da unidade de Morada Nova, onde havia predomínio dos Guardiões do Estado (GDE), que foram realocados no Instituto Penal Professor Olavo Oliveira (IPPOO II), também em Itaitinga, onde há prevalência da organização criminosa originada no Ceará.
Em cadeias consideradas mistas - com presos de grupos diversos e massa carcerária (internos sem facção) -, os internos foram distribuídos para mais de uma unidade, como é o caso do equipamento de Iguatu.
A lista também mostra que alguns detentos estavam em cadeias públicas dominadas por facções rivais, correndo risco de morte, como no Município de Jaguaribe, e tiveram que ser transferidos para presídios distintos dos antigos companheiros.
Alguns prédios do sistema penitenciário espalhados pelo Interior apresentavam uma divisão das organizações criminosas por celas. Em um dos equipamentos, situado na cidade de Itapajé, uma rebelião terminou com a morte de 10 internos, em uma batalha armada entre internos do CV e GDE, no dia 29 de janeiro do ano passado.
A presidente do Conselho Penitenciário no Ceará (Copen), advogada Ruth Leite Vieira, confirma que a SAP não colocou em prática, pelo menos até o momento, o plano de misturar criminosos ligados a facções diferentes, dentro da mesma unidade.
"Os presos ainda são separados por facção, segundo o que eles se autodenominam. O secretário também declarou que não iria colocar os presos para se digladiarem. Parece que uma fala teve mais peso que a outra. Está em um processo de seleção, vai depender muito do comportamento dos presos", analisa.
Superlotação
A desativação das cadeias públicas abarrotou os grandes presídios do Estado, que já estavam superlotados. Os 2.544 presos foram realocados em apenas seis unidades, sendo que uma delas, o IPPOO II, já estava com 120% de excedente populacional, conforme o último boletim da SAP, de dezembro de 2018.
Apesar das mudanças promovidas no sistema penitenciário, não há registro de tumultos desde um motim ocorrido na Casa de Privação Provisória de Liberdade Professor José Jucá Neto (CPPL III), em Itaitinga, no dia 3 de janeiro.
A SAP não respondeu sobre a separação de presos por facções, mas garantiu que 84 cadeias públicas já foram desativadas no Estado nas últimas semanas. Outras estão sendo avaliadas e ainda poderão ser desativadas. 
A medida, segundo a SAP, tem por objetivo reforçar a segurança de agentes, internos e da população que mora no entorno dos estabelecimentos prisionais.

Polícia encontra droga em cela e detento afirma que material foi transportado por drone
Droga estava dentro de buraco na Penitenciária Francisco Hélio Viana, em Pacatuba, e foi encontrado durante uma vistoria
Terça-feira, 00:24 / 22 de Janeiro de 2019 ATUALIZADO ÀS 06:33
Uma vistoria realizada por agentes na Penitenciária Francisco Hélio Viana, em Pacatuba, no final da tarde desta segunda-feira (21), resultou na apreensão de 14 pacotinhos de cocaína e um "tijolo" de maconha, além de 27 trouxas já embaladas para a comercialização. 
O detento Jorciano de Sousa Oliveira, conhecido como “Pitbull”, confessou ser o dono do material e durante depoimento afirmou que a droga foi transportada para dentro da penitenciária por um drone.
De acordo com a Polícia, o material estava dentro de um buraco próximo ao vaso sanitário da cela em que Jorciano de Sousa estava com mais 13 presos. Após a descoberta, todos os detentos do local foram conduzidos para a Delegacia Metropolitana de Maracanaú, onde prestaram esclarecimentos e depois retornaram para Pacatuba.
Conforme a Polícia, Jorciano está preso desde de 2016 e, além dos crimes pelos quais já cumpria pena, será autuado por tráfico de drogas. O detento tinha passagem pelo mesmo crime e também responde por homicídio, roubo e extorsão.
A Polícia afirma que irá investigar o suposto uso de drones para transporte de drogas para dentro da penitenciária.

NO BLOG DO JOSIAS
Sujo, PT trata Flávio Bolsonaro como mal lavado
Por Josias de Souza 
Terça-feira, 22/01/2019 | 05h12
Com a presença de Gleisi Hoffmann, presidente do PT, parlamentares da legenda reuniram-se em Brasília na noite desta segunda-feira (21). Ao final do encontro, Gleisi e o deputado Paulo Pimenta, líder do partido na Câmara, cobraram punição para o senador eleito Flávio Bolsonaro e seu ex-assessor Fabrício Queiroz, investigados sob a acusação de realizar movimentação suspeita em suas contas bancárias. 
Alvo da Lava Jato, Gleisi recordou que Jair Bolsonaro, o pai de Flávio, chegou à Presidência tachando o PT de corrupto. "Ele disse que iria acabar com a corrupção. Colocou o Sérgio Moro, algoz do presidente Lula, no Ministério da Justiça para dizer que uma das principais bandeiras seria o combate à corrupção. Eles têm que explicar isso à sociedade. Todos precisam ser investigados."
Paulo Pimenta lembrou que os dados colecionados pelo Coaf sobre a conta bancária "atípica" de Queiroz, o faz tudo do primogênito de Jair Bolsonaro, ganhou o noticiário há mais de um mês. Na semana passada, vieram à luz dados referentes à conta do próprio Flávio Bolsonaro. E ninguém foi interrogado até o momento. "Se essa denúncia envolvesse alguém do PT, teria sido essa mesma postura do Ministério Público Federal?" 
O entusiasmo com que caem em cima dos pecados do clã Bolsonaro denuncia um desejo incontido dos petistas de nivelar os novos donos do poder federal às culpas comuns do PT e dos seus parceiros nos 13 anos em que estiveram no comando. No afã de aproveitar a matéria-prima fornecida pelo filho mais velho do capitão, o petismo comete equívocos factuais. E esquece de mencionar (ou lembra de omitir) que há digitais petistas também no Caso Coaf. 
Quem se ocupa do esquadrinhamento das contas de Flávio Bolsonaro e de Fabrício Queiroz, que o assessorou na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, é o Ministério Público Estadual, não o MP Federal, como supõe o companheiro Paulo Pimenta. Convocados para dar explicações, o filho do presidente e seu ex-assessor não deram as caras. Noutros tempos, seriam conduzidos na marra. Mas o ministro Gilmar Mendes, do STF, proibiu as conduções coercitivas — sob aplausos do PT. 
Graças a uma decisão liminar do ministro Luiz Fux, também do Supremo, a apuração que envolve Flávio e Queiroz encontra-se suspensa desde a semana passada. Mas Gleisi Hoffmann evita levar a Suprema Corte à alça de mira, pois seus magistrados julgarão em abril ações que podem resultar na revisão da regra sobre a prisão de condenados em segunda instância. Algo que abriria a cela de Lula. 
Além de Flávio Bolsonaro, o MP do Rio vareja as contas de outros 27 deputados e ex-deputados estaduais. Junto com assessores, eles foram fisgados pelo Coaf em transações bancárias suspeitas. Entre todas as pessoas enroscadas, a que teve a movimentação mais volumosa foi Elisângela Barbieri. Coisa de R$ 26 milhões entre janeiro de 2011 e julho de 2017. Apura-se a origem. 
Elisângela é assessora do presidente em exercício da Assembleia do Rio, o deputado estadual André Ceciliano, do PT. Ele nega qualquer malfeito. Alheio à suspeição companheira, Pimenta e Gleisi começam a mencionar a hipótese de abrir em Brasília uma CPI para espremer Flávio Bolsonaro. Alega-se que é preciso buscar atalhos para contornar a lentidão do Judiciário e do Ministério Público. 
"Se não tivermos outro caminho, se percebermos que eles não vão investigar, que estão fazendo um jogo de proteção à família 'metralha', não nos resta outra alternativa que não seja o mecanismo (da CPI), para que a verdade possa aparecer", declarou Pimenta, grudando na dinastia Bolsonaro uma pecha equivalente ao apelido pejorativo que atormenta os filiados do partido da estrela vermelha desde o mensalão: Petralhas. "É um assunto para discutirmos com os demais partidos de oposição a partir da primeira semana de fevereiro", ecoou Gleisi. 
Com sua cúpula presa, denunciada ou investigada, o PT lida com o odor que exala das contas do filho de Jair Bolsonaro com o entusiasmo de um gambá que fareja o cheiro de outro. 
O vigor com que o sujo aponta para o mal lavado desencoraja os críticos. Afinal, não convém discutir com especialistas.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Economia e Segurança não colaboram com Bolsonaro
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil
O bom desempenho econômico é o que garante o efetivo sucesso de um governo – e, por extensão, a popularidade favorável do governante. Por isso, Jair Bolsonaro deve trocar o otimismo pela extrema cautela. Paulo Guedes que se cuide...
A avaliação da gestão Bolsonaro também é impactada pelos avanços perceptíveis pela maioria dos cidadãos na área de segurança pública. Novamente, a porca torce o rabo contra o governo. A violência, beirando o terror, segue intensa. Sérgio Moro que se cuide...
Guedes e Moro acompanham o Presidente Bolsonaro na friaca de Davos. Os ricaços e os controladores globalitários presentes ao Fórum Econômico Mundial querem ouvir boas novidades do trio brasileiro. Mas o interesse principal, de verdade, é que negócios milionários podem firmar com João Dória, o governador de São Paulo que também está nos Alpes Suíços para poderosas articulações econômicas.
A economia brasileira, por enquanto, não ajuda. O processo de recuperação "está tão lento que está quase parando". Quem faz o alerta é Juliana Carvalho da Cunha, pesquisadora do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV):
"Se você tirar os meses afetados pela greve dos caminhoneiros, que bagunçou um pouco os números, você tem essa estagnação desde março de 2017. Ou seja, desde que saiu da recessão, a economia está sem impulso para crescer. Isso é um pouco preocupante".
Otimistas do mercado preveem PIB crescendo até 2,8% em 2019. Pessimistas só arriscam 2%. Tudo que nossa economia produziu totalizou R$ 6,206 trilhões em valores correntes de janeiro a novembro de 2018. Nosso desempenho econômico ainda é sofrível, em função do desastre gerado na Era PT (principalmente na fase Dilma Rousseff).
A desindustrialização é ululante. O desemprego ainda é altíssimo. O agronegócio ainda é o ponto fora da curva, e gera a ilusão de algum crescimento econômico. No comércio e serviços a situação é tensa. Apesar da truculência do Leão da Receita, o que salva a galera ainda é a vigorosa economia informal. Seguimos patinando. Porém, ainda vigora o otimismo com a eleição e posse do novo Presidente. Até quando?
Se ainda não estamos no terror econômico, já ficamos fartos do terror explícito na insegurança pública. No Ceará e no Rio de Janeiro, a situação está fora de controle, ao contrário do que prega o discurso oficial. Jair Bolsonaro e Antônio Hamilton Mourão foram eleitos para melhorar a economia, melhorar a segurança e combater a corrupção.
Empresa fornecedora líder de insights do consumidor para a economia sob demanda, a Toluma, produziu um estudo mostrando que a maioria dos pesquisados, 54%, não acreditam que o decreto que facilita a posse de armas deixará a população mais segura (39% que acreditam na maior segurança e 7% não souberam opinar). A pesquisa perguntou sobre se esse maior acesso às armas, diminuirá ou aumentará a violência no País. Para 61% dos pesquisados, a medida irá aumentar a violência, para 29% irá diminuir e 10% preferiram não responder.
Claro que o governo começou 22 dias atrás. No entanto, o eleitorado faz cobranças em ritmo de torcedor de futebol. Se o time vence, tudo fica maravilhoso. Se empata (fica do mesmo jeito) ou perde, a galera, depressa, cobra a mudança do técnico. A cultura (política ou futebolística) é assim e não vai mudar no curto prazo.
Até agora, a economia e a segurança não colaboram com Bolsonaro. A torcida é para que o quadro se reverta. Mas, se vai realmente mudar, vai depender de muitos outros fatores, além da própria boa gestão governamental. Se o Presidente não cair nas armadilhas da mídia extremista, teremos uma grande ajuda para virar o jogo.
(...)

NA VEJA.COM
Moro evita falar sobre Queiroz e elogia governo Bolsonaro em Davos
"O que acontece é que as instituições estão funcionando”, afirmou o ministro
Por Ana Clara Costa
Terça-feira, 22 jan 2019, 09h35
Ao ser questionado por jornalistas, durante o Fórum Econômico Mundial, sobre os depósitos na conta de Flávio Bolsonaro e na de seu assessor Fabrício Queiroz, o juiz Sérgio Moro disse que não lhe cabia comentar sobre o caso e que as instituições funcionavam normalmente. 
“Não me cabe comentar sobre isso. O que acontece é que as instituições estão funcionando”, afirmou. Moro também elogiou o governo Bolsonaro em suas iniciativas de combate à corrupção.
“O governo tem um discurso forte contra a corrupção. Vem adotando práticas sobre algo que não foi feito em trinta anos no Brasil, que é não vender posições ministeriais na barganha pelo poder. E nomeou pessoas técnicas. O compromisso do governo é forte contra a corrupção”, disse.

Juiz Luiz Bonat será convocado para substituir Moro na Lava Jato
Luiz Antonio Bonat será o substituto de Moro pelo critério de antiguidade; ele já atuou ao lado de Gebran Neto e Rogério Favreto
Por Guilherme Voitch
Terça-feira, 22 jan 2019, 07h44 
O juiz Luiz Antônio Bonat, da 21ª Vara da Justiça Federal do Paraná, será o convocado para assumir os processos da Operação Lava Jato, em substituição ao ministro da Justiça Sérgio Moro, e assumirá o cargo, se assim desejar.
A reportagem de VEJA obteve a listagem final com as inscrições para a vaga de Moro no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). O prazo de inscrição se encerrou nesta segunda-feira, 21, e Bonat superou todos os demais candidatos no critério utilizado para definição do substituto, antiguidade na magistratura com desempate definido pela melhor colocação no concurso público.
Bonat nasceu em Curitiba e formou-se em Direito na Faculdade de Direito de Curitiba em 1979. Ele ingressou na Justiça Federal em setembro de 1993, na 1ª Vara Federal de Foz do Iguaçu. Também atuou na 3ª Vara Criminal Federal de Curitiba e na 1ª Vara Federal de Criciúma (SC), além de Varas previdenciárias. É especialista em Direito Público pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e um dos autores do livro Exportação e Importação no Direito Brasileiro.
Ficou conhecido por ser o juiz responsável pela primeira condenação criminal de pessoa jurídica no Brasil, em 2002. A empresa e seus sócios foram condenados por extrair e depositar areia sem autorização em uma área de preservação ambiental permanente à margem do rio Urussanga, no município de Morro da Fumaça (SC), impedindo a regeneração da vegetação no local. 
Bonat também já atuou ao lado de figuras conhecidas da Lava Jato. 
Em 2005 ele foi vice-diretor do Foro da Seção Judiciária do Paraná. O diretor da época era João Pedro Gebran Neto, atualmente relator da Lava Jato no TRF4. 
Bonat também atuou como juiz convocado na 5ª Turma de Julgamento do Tribunal, ao lado do desembargador Rogério Favreto, que em julho deste ano determinou a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão acabou revogada pelo próprio Gebran.
Substituta
Desde a saída de Moro para o Ministério da Justiça do presidente Jair Bolsonaro (PSL), a juíza substituta Gabriela Hardt, da 13ª Vara Federal de Curitiba, tem sido a responsável pelo caso. Ela conduziu o depoimento do ex-presidente referente o sítio de Atibaia em novembro do ano passado. Gabriela, porém, não pode assumir os processos da Lava Jato em definitivo por ser juíza substituta.

Avião com jogador argentino desaparece próximo ao Canal da Mancha
Emiliano Sala, reforço do Cardiff City, estava em viagem para se juntar ao novo clube
Por Da redação
22 jan 2019, 09h42 - Publicado em 22 jan 2019, 09h15
O avião monomotor PA 46 Malibu que levava o atacante argentino Emiliano Sala, de 28 anos, de Nantes, na França, para Cardiff, no Reino Unido, desapareceu próximo à ilha inglesa de Guernsey, no Canal da Mancha, na noite da segunda-feira, 21. Dois helicópteros, dois aviões e um barco fazem buscas na região na manhã desta terça-feira, 22.
O atacante argentino Emiliano Sala (Loic Venance/AFP)

A aeronave perdeu contato com o tráfego aéreo por volta das 20h (horário local, 17h de Brasília) da segunda-feira. A previsão era de que o voo chegasse a Cardiff às 21h (horário local, 18h de Brasília).
Buscas começaram ainda na noite de segunda-feira, mas pararam devido ao mau tempo na região, recomeçando na manhã desta terça. De acordo com a polícia de Guernsey, haviam dois passageiros a bordo.
A Agência de Aviação Civil francesa confirmou na manhã da terça-feira que o atacante Emiliano Sala era um dos passageiros da aeronave. O jogador, que nasceu na cidade de Santa Fé, na Argentina, iniciou sua carreira no Bordeuax, da França e desde 2015 jogava no Nantes, da primeira divisão francesa.
No último dia 19 de janeiro, Sala assinou um contrato de três anos e meio com o Cardiff City do País de Gales, que disputa a primeira divisão inglesa, por 15 milhões de libras (72,8 milhões de reais), na maior transferência da história do clube galês.
Em seu Instagram, Emiliano Sala postou uma foto despedindo-se de seus companheiros de Nantes no fim da tarde desta segunda-feira. Até o momento, as buscas da polícia inglesa próximas à Ilha de Alderney ainda não encontraram sinais do avião desaparecido.



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