SEGUNDA EDIÇÃO DE SEXTA-FEIRA, 04 DE JANEIRO DE 2019

NO O ANTAGONISTA
Feliz PSDB velho
Sexta-feira, 04.01.19 10:19
O PSDB continua sendo o PSDB em 2019.
Diz a Coluna do Estadão:
“Provocados pelo governador de São Paulo, João Dória, tucanos históricos preparam o troco para evitar que ele tome o controle do partido na convenção de maio. No discurso de posse, Dória mandou um recado indireto às gestões anteriores do PSDB ao dizer que é preciso parar de “pensar pequeno”, acentuando ainda mais a crise interna. Uma das estratégias passa por Geraldo Alckmin se posicionar como candidato ao governo paulista em 2022 em oposição a Dória, atrapalhando os planos do governador de disputar o Palácio do Planalto.
As conversas do grupo anti-Dória no PSDB serão retomadas com maior intensidade na próxima semana. Há um encontro agendado entre Alckmin e Alberto Goldman, um dos principais críticos de Dória. Tucanos graúdos ameaçam trocar de sigla caso Dória tome a executiva.”

Bolsonaro estuda acabar com a Justiça do Trabalho
04.01.19 10:15
Jair Bolsonaro pode acabar com a Justiça do Trabalho.
Em entrevista ao SBT, ele disse:
“Isso daí a gente poderia até fazer. Está sendo estudado. Em havendo clima, nós podemos discutir essa proposta e mandar para frente. A mão de obra no Brasil é muito cara. É pouco para quem recebe e muito para quem paga.”
Sim, Bolsonaro, há clima. Mande em frente.

Pode, sim
04.01.19 09:56
A equipe de Jair Bolsonaro disse ao Estadão que ele não poderia revogar a nomeação de Carlos Marun para o Conselho de Itaipu.
O estatuto da empresa, porém, permite a troca.
O texto especifica que “a qualquer momento os governos poderão substituir os conselheiros”.

Bolsonaro fraqueja
04.01.19 09:11
O sucesso de Jair Bolsonaro depende do desempenho de Paulo Guedes e Sérgio Moro.
A pesquisa da Crusoé sobre a expectativa dos brasileiros é inequívoca.
A entrevista que o presidente concedeu ao SBT mostra que ele está fraquejando na área dos dois superministros.
Ele revelou que sua reforma previdenciária será menos rigorosa do que aquela de Michel Temer, reduzindo a idade mínima para as aposentadorias.
Ele adiantou também que o Congresso Nacional pode reprovar medidas contidas no pacote contra os corruptos, como a que permite o encarceramento imediato dos condenados em segundo grau.
São dois péssimos sinais emitidos por Jair Bolsonaro.

O petismo pede socorro a Moro
04.01.19 08:42
O governador petista Camilo Santana, que sempre atacou Sérgio Moro, agora pediu socorro a ele, porque o Ceará foi tomado pelo crime organizado.
Como mostrou a pesquisa exclusiva da Crusoé, 90,9% dos brasileiros exigem medidas mais enérgicas contra a bandidagem. No Nordeste, que é dominado pelo petismo, o número chega a 92,1%.
Leia a pesquisa completa aqui.

NA VEJA.COM
Avião no ar
A porção mais destrutiva da sociedade brasileira não admite que a população quer um novo país, pois é óbvio que se encheu definitivamente do velho
Por J.R. Guzzo
Sexta-feira, 04 janeiro de  2019 |08h14
Publicado na edição impressa de VEJA
O Brasil da primeira classe continua brincando de democracia americana todas as vezes que o seu submundo jurídico se agita – aquela usina processadora de lixo onde são fabricadas, embaladas e distribuídas as leis neste País. Você sabe do que se trata. É a combinação mortal de Câmara dos Deputados com Senado Federal, mais o STF, as outras “cortes superiores” e as 500 diferentes modalidades de Ministério Público que se encontra a cada esquina – tantas que nem os próprios procuradores saberiam dizer quais são. Há ainda os 18.000 juízes. Há a OAB. Há os advogados de porta de condomínio de luxo. Há a elite civilizada, liberal e movida a direitos, que defende qualquer aberração carimbada como ”letra da lei” – e se a letra da lei nega a aplicação da justiça mais elementar, dane-se a justiça mais elementar. Há os “garantistas”. Há de tudo, até quem acha uma conquista da humanidade soltar milhares de criminosos durante o período das festas, mesmo que tenham matado pai e mãe a pauladas. É um milagre, pensando bem, que o Brasil ainda exista. Deve ser a simpatia, o poder do algo mais e da alegria.
O presidente Jair Bolsonaro já está despachando desde 1º de janeiro no Palácio do Planalto, aclamado por mais de 100 mil pessoas na festa de posse, seus ministros começam a tomar providências práticas e nenhum dos cataclismos que deveriam destruir o Brasil com a sua vitória, segundo nos garantem há meses, aconteceu até agora. 
Mas a porção mais destrutiva da sociedade brasileira, essa que sobrevive traficando com leis e construindo um novo Estado de Direito a cada quinze dias, não dá nenhum sinal de que tenha percebido alguma mudança no Brasil – não admite que a população quer um novo País, pois é óbvio que se encheu definitivamente do velho. O resumo da ópera, segundo os espíritos de primeiro mundo que querem pensar por você, é o seguinte: esse governo que está aí não vale. Em consequência, tudo o que fizer estará errado e será provavelmente ilegal. A ordem é: já que o “outro lado” teve mais votos, então que se impeça o governo de governar, através da produção contínua de baderna legal. É essa a “resistência” de que se ouve falar. 
O avião já fechou as portas e decolou; é um mau negócio, para todos, ficar torcendo para o piloto se dar mal. Mas eis aí: o que interessa para os “resistentes” é fazer o avião cair com todo mundo dentro. Depois se vê. Pelo menos, dizem eles, salvamos a democracia no Brasil.
A produção de desordem jurídica se faz por muitos lados, é claro – já há gente de terno e gravata falando em impeachment de Bolsonaro, por exemplo, ou indagando se não foi sua família que matou a vereadora Marielle. Mas o foco principal da torcida organizada está no STF, onde a sabotagem contra a ordem legal continua sob o disfarce de ação civilizatória em favor dos direitos universais do homem – quer dizer, em favor de soltar Lula da cadeia. 
“O STF é hoje o mais nefasto fator de instabilidade legal no Brasil”, disse recentemente o jurista Modesto Carvalhosa. Alguém sabe de outro? Na última brincadeira feita ali para virar a mesa, o ministro Marco Aurélio, por conta própria, mandou que Lula fosse solto. Pura palhaçada. Dali a pouco o atual presidente, Antonio Dias Toffoli, anulou a ordem e virou o “Anjo Bom da Direita” – ou, talvez, um personagem daqueles programas de auditório tipo “Rainha Por Um Dia”. Está cheio de gente assim, por lá. O ministro Luiz Fux, há pouco, mandou prender o terrorista e quádruplo homicida italiano Cesare Battisti – isso depois de ficar garantido que o sujeito tinha fugido, sob a benção de um habeas corpus dado em 2017 pelo mesmíssimo Fux. Há aquele Fachin, que um dia manda o Brasil obedecer “a ONU” e permitir a candidatura de Lula, no outro segura na cadeia a ladroada da Lava Jato.
A próxima exibição de circo que mostrará como “estão funcionando” as nossas “instituições” está prevista para abril – quando se fará a centésima tentativa de tirar Lula da cadeia, agora com o julgamento final pelo STF da questão da condenação em segunda instância. O cidadão deve ser preso depois de condenado em duas instâncias, como ocorreu com Lula, ou só pode ir para a cadeia se for condenado três vezes seguidas, como querem os campeões do “direito de defesa”? Apareceu um problema, aí: para soltar Lula descobriu-se que será preciso soltar dezenas de milhares de assassinos, estupradores e até feminicidas, imaginem só, hoje trancados nas penitenciárias. Como é que faz? É a entrada no mundo da insânia. Talvez seja melhor parar logo com isso.

NO BLOG DO POLÍBIO BRAGA
Em dois dias, 40 atentados aterrorizaram o Ceará em apenas dois dias
As autoridades do Ceará já contabilizam nos últimos dois dias cerca de 40 ocorrências de crimes caracterizadas como atentados. 
Ao todo, 11 suspeitos foram detidos.
Nesta madrugada, novos atentados foram cometidos.
O governo federal já mandou auxílio para o governo petista do Ceará, mas negou o envio da FSN, pelo menos por enquanto.
As autoridades do ministério da Justiça e da Segurança sabem que as facções criminosas querem, na verdade, confrontar o governo Bolsonaro.
(Sexta-feira, 1/04/2019 09:30:00 AM)

Preço da gasolina cai 0,94% nas refinarias
O preço da gasolina foi reduzido ontem á tardinha.
A Petrobras anunciou redução de 0,94% nas refinarias.


NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
O que é essa tal "resistência"?
Por Marcelo Rates Quaranta
Sexta-feira, 04/01/2019 às 08:48
O Brasil assiste hoje a um espetáculo deprimente protagonizado pelos pobres e estúpidos "resistentes".
Ser da "resistência" virou modinha entre os improdutivos e insatisfeitos, acostumados às benesses que os governos anteriores lhes proporcionavam.
Hoje, esses mesmos "resistentes" são estimulados por uma mídia canalha que antes era financiada pelo dinheiro público, e que agora vê desaparecer uma preciosa fonte de recursos.
Mas ser "resistência" vai além de ser modinha. É também uma enorme incapacidade de colaborar com o País, e sobretudo uma demonstração de comodismo, pois a estupidez é mais confortável do que a lucidez. 
A estupidez não tem qualquer relação ou compromisso com a verdade, enquanto a lucidez é trabalhosa justamente pelo zelo com a mãe de todas as virtudes.
A "resistência" de hoje é diferente de oposição. A oposição é salutar, pois suscita a discussão e serve como contrapeso para dar equilíbrio à balança. Já isso que chamam de "resistência" é um movimento sórdido e antipatriótico que tem como principais características ou ingredientes a ignorância, a truculência, a mentira e a maledicência. Não há princípios e nem objetivos. Só resistir... 
A "resistência", levada por artistas ruins, falsos intelectuais e jornalistas factoides, sobe o monte de dejetos produzida por ela mesma e atinge o ápice da estupidez quando, estando à bordo de um barco fora de rumo chamado Brasil, e sem saber nadar e nem para onde nadaria se soubesse, torce para que o barco afunde, apenas porque a maioria da tripulação escolheu outro comandante, acreditando que esse novo comandante possa vir a navegar em linha reta e em rumo certo para um porto seguro.
É uma "resistência" capaz de criticar o vestido da esposa do Vice-Presidente, mas fechava os olhos quando Marisa Letícia usava o Airbus presidencial toda semana para ir fazer o cabelo em São Paulo, a um custo absurdo para o contribuinte.
É a mesma "resistência" desonesta que chama Bolsonaro de "nazista", enquanto ele faz acordos de cooperação com os judeus, e no entanto pratica abertamente o anti-semitismo ao condenar esse acordo e a mudança da capital de Israel para Jerusalém.
É aquela que chama o Bolsonaro de "machista", mas condena o fato de sua esposa ter tido a primazia de falar primeiro em seu discurso, e depois acusa Bolsonaro de "racista", mas foi incapaz de reconhecer a vitória de um deputado negro, apoiado por Bolsonaro.
O que estamos vendo não é uma resistência. É um estado de demência que foi cultivado em quase duas décadas de manipulação, doutrinação e alienação. É algo que se tivesse um mínimo de coragem e vergonha na cara, deveria resistir a si mesmo, e aproveitar a maré alta para fazer um afogamento coletivo como forma de protesto.
Aí sim o Brasil não teria tanta resistência ao avanço.

NO BLOG DO MERVAL PEREIRA
Bolsonaro e os militares
POR MERVAL PEREIRA
Sexta-feira, 04/01/2019 | 04:30
O que o General Villas Boas, então comandante do Exército, conversou com o candidato Jair Bolsonaro, não saberemos tão cedo, ou nunca. Mas sabemos que Bolsonaro atribui a ele ter chegado à presidência da República e, juntando pedaços de narrativas, desenha-se uma versão muito próxima do que ocorreu nos bastidores militares nos últimos anos.
O General Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), deu informações preciosas na entrevista ao J10 da Globonews quarta-feira. Disse, por exemplo, que os militares perceberam que o que chamou de “efeito Bolsonaro” poderia ajudar a que participassem da vida política num momento em que a situação no País era de “grande calamidade”.
Ficou-se sabendo também que, quando Bolsonaro fala em “livrar o País do socialismo”, não está falando à toa. Ecoa um sentimento arraigado nas Forças Armadas de que o PT tentou levar o País para o socialismo, num esquema regional montado pelo Foro de São Paulo, agrupamento de esquerda coordenado por Lula e Fidel Castro que chegou a ter quase o monopólio político dos governos da América Latina.
Essa desconfiança em relação ao PT se deve a fatos concretos. A então presidente Dilma chegou a consultar as Forças Armadas sobre a decretação do estado de emergência para evitar a votação de seu impeachment, e foi rechaçada.
Consumada a derrota política, uma análise do Diretório Nacional do PT lamentou que o partido tenha sido descuidado na reforma do Estado, citando, entre outras ações, a não interferência nos currículos das academias militares. Este “sincericídio” petista confirmou a intenção de controlar a formação militar, o que estava implícito em um decreto assinado pela presidente Dilma em setembro de 2015, transferindo para o ministério da Defesa, ocupado pelo PT, poderes aparentemente burocráticos, mas que dariam margem justamente à interferência nos currículos das escolas militares, um sistema definido pelo General Heleno como “primoroso”.
O decreto foi neutralizado por outro, mas a nota do Diretório Nacional do PT mostrou que realmente o partido tinha entre suas prioridades o aparelhamento do ensino nas escolas e centros de formação militares,
A possibilidade de Lula, através de uma manobra jurídica, poder disputar a eleição presidencial mesmo depois de ter sido condenado em segunda instância inquietava os militares próximos ao General Villas Boas. 
Na véspera do julgamento de um habeas-corpus de Lula no Supremo Tribunal Federal (STF), o General Villas Bôas divulgou um tweet advertindo: 
“Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando no bem do País e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais?”.
A mensagem foi vista como uma pressão sobre o Supremo, e o próprio General Villas Boas admite que, ali “nós conscientemente trabalhamos sabendo que estávamos no limite. Mas sentimos que a coisa poderia fugir ao nosso controle se eu não me expressasse. Porque outras pessoas, militares da reserva e civis identificados conosco, estavam se pronunciando de maneira mais enfática”.
Um deles era o general quatro estrelas, Hamilton Mourão, íntimo de Vilas Boas, a quem chama de VB, que o considera “uma figura fantástica, um grande soldado”.
Ainda na ativa, defendeu a intervenção militar caso as crises por que o País passa não fossem resolvidas pelos poderes constitucionais. E permitiu uma homenagem a favor do torturador Brilhante Ustra, a quem chamou, em entrevista à Globonews, de “meu herói”.
Foi transferido para um cargo burocrático e advertido, mas continuou próximo de VB e do General Heleno, que o defendeu na ocasião em nota no Facebook. Hoje, Mourão é o vice-presidente da República.
Outra prova da influência do General Heleno: a maioria dos militares do primeiro e segundo escalões do novo governo, assim como ele, chefiou missões de Paz da ONU, no Haiti ou em outras áreas. Chefes militares que se destacaram em ações de combate. Não é por coincidência, portanto, que o General Fernando Azevedo e Silva, hoje Ministro da Defesa do governo Bolsonaro, foi colocado anteriormente como assessor do presidente Dias Toffoli no Supremo Tribunal Federal (STF).


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