SEGUNDA EDIÇÃO DE SÁBADO, 26 DE JANEIRO DE 2019

NO O POVO
OPERAÇÃO "CONTRA-ATAQUE"
Secretaria da Segurança realiza maior operação da História do Ceará e envolve mais de quatro mil agentes
A estimativa é do relações públicas da Polícia Militar do Estado do Ceará, coronel PM Jano Emanuel
Sexta-feira, 23:36 | 25/01/2019
A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) deflagrou a maior operação realizada no Ceará, com aproximadamente 4 mil (cerca de três mil só da PM) agentes da segurança pública. A estimativa é do relações públicas da Polícia Militar do Estado do Ceará, coronel PM Jano Emanuel. A operação aconteceu nesta sexta-feira, 25, em meio aos ataques relacionados a facções criminosas e foi denominada de "contra-ataque". 
A ação teve início a partir das 17 horas e se estendeu entre policiais militares, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Perícia Forense, Guarda Municipal de Fortaleza (GMF), agentes de trânsito, Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer).
Além das ações ostensivas, a operação também tem o intuito de cumprir mandados. Agentes penitenciários atuam à procura de foragidos e fazendo a fiscalização de apenados que utilizam a tornozeleira eletrônica.
De acordo com a SSPDS, detalhes acerca dos resultados da operação serão divulgados neste sábado, 26. Vários bairros de Fortaleza estão com ações de blitz
O POVO Online não divulga os locais específicos por questões de segurança, mas presenciou forte aparato policial em diversos locais. Internautas também comentaram nas redes sociais sobre o policiamento em vias. 
Desde o dia 2 de janeiro  deste ano, o Ceará é alvo de uma série de ataques que envolvem depredação e incêndio de prédios públicos, ônibus, comércios, escolas e creches. Explosões em viadutos e torres de energia também foram registradas. 
A Força Nacional está no Ceará e policiais militares da Bahia, Piauí e Santana Catarina também estão no apoio. Mais de 400 pessoas foram presas suspeitas de envolvimento nos atentados e mais de 200 ataques foram registrados. 
O governador Camilo Santana adotou uma série de medidas que foram aprovadas na Assembleia Legislativa. As ações visam o combate ao crime organizado com pagamento de recompensas para denunciantes que repassarem informações que possam ajudar a impedir ou elucidar crimes. Além disso, a volta de policiais da reserva e aumento de horas extra. 

NO ESTADÃO
Apesar da crise, STF eleva gastos aéreos de ministros
Supremo Tribunal Federal aumentou em 24,4% despesas com passagens em 2018; Corte diz que mudanças nas regras das companhias aéreas afetaram custos
Por Teo Cury e Rafael Moraes Moura, no O Estado de S.Paulo
26 Janeiro 2019 | 05h00
BRASÍLIA - Em tempos de ajuste fiscal e corte de gastos, o Supremo Tribunal Federal (STF) elevou em 24,4% as despesas com passagens aéreas de ministros, considerando a emissão de bilhetes nos últimos dois anos, segundo levantamento feito pelo Estado. Além das passagens dos ministros do Tribunal, a Corte também custeia bilhetes de auxiliares, juízes e até mesmo de colaboradores eventuais. As despesas do STF com passagens aéreas do universo total de beneficiados cresceram 49% no mesmo período, chegando a R$ 1,2 milhão.
Como o STF ainda não tornou disponíveis as informações de dezembro de 2018, o Estado considerou o intervalo de janeiro a novembro dos últimos dois anos. Os gastos envolvem voos realizados, bilhetes cancelados e remarcados e multas. O custo com as viagens (nacionais e internacionais) dos magistrados saltou de R$ 272.979,18 para R$ 339.637,24 comparando os dados de 2018 (de janeiro a novembro) com os números do mesmo período do ano anterior.
De acordo com o IBGE, de janeiro a novembro de 2018, o preço das passagens aéreas teve uma redução de 9,45%. Por uma determinação interna de 2015, todos os ministros da Corte viajam de primeira classe em voos internacionais.

NO BLOG DO JOSIAS
Falta às mineradoras uma Operação Lama-Jato
Por Josias de Souza 
26/01/2019 | 05h15
Qualquer dia os casos de rompimento de barragens como as de Mariana e de Brumadinho, em Minas Gerais, passarão pelo crivo de uma força-tarefa de jovens procuradores e cairão no colo de um juiz valente. Quando empresários inconsequentes e agentes públicos incompetentes perceberem que poderão passar alguns anos na cadeia, mineradoras como a Vale e o Estado ficarão mais próximos da solução do que do problema. Só uma Operação Lama-Jato pode evitar que o setor de mineração continue matando gente e degradando o meio ambiente.
Ao sujar os sapatos no cenário da tragédia de Brumadinho, neste sábado, Jair Bolsonaro reverencia o sofrimento de brasileiros que lhe pagam o salário. Não é pouca coisa. Até hoje Dilma Rousseff não conseguiu explicar por que acordou tarde no episódio do vazamento de rejeitos de minério em Mariana, que matou 19 pessoas e arruinou a existência e o habitat de algo como 500 mil moradores de Minas Gerais e do Espírito Santo em 2015. 
Diferentemente do capitão, madame só visitou o mar de lama uma semana depois do tsunami. E limitou-se a sobrevoar o descalabro. 
Bolsonaro converterá acerto em equívoco se a simbologia de sua visita não for seguida de uma gestão qualificada do problema. O primeiro passo é o ajuste da retórica. O capitão já expôs o desejo de expandir a atividade mineradora no País. Se deixarem, converterá até territórios indígenas em lavras minerais. Alardeou, de resto, o plano de afrouxar a política de licenciamento ambiental. Praguejou o que chama de "indústria da multa". Ou Bolsonaro domestica a língua ou voltará a sujar os sapatos na lama. A conjuntura pede um choque de ordem, não a suavização do que já é uma moleza. As investigações do desastre de Mariana resultaram no indiciamento de 21 pessoas (eram 22, mas uma foi retirada do banco dos réus pela Justiça). Afora os prejuízos materiais e ambientais, os personagens foram acusados de cometer 19 homicídios. Decorridos três anos e dois meses, ninguém foi julgado. Prisão? Nem pensar. Ao descaso com a memória dos mortos soma-se o desrespeito com os vivos, que guerreiam até hoje pelas indenizações. 
Contra esse pano de fundo, a condescendência com os oligarcas da mineração seria um escárnio. Para chegar à solução, é primordial enxergar o problema. 
Em 2015, nas pegadas da tragédia de Mariana, Dilma editou um decreto para liberar o FGTS às vítimas. O texto chamou a negligência criminosa de "desastre natural". Na época, a subprocuradora Sandra Cureau, que respondia pela área de meio ambiente na Procuradoria-geral da República, ralhou: "Isso pode ter reflexo na área penal, também na área cível." Sandra Cureau acrescentou: "Se foi natural, não é responsabilidade de ninguém. A presidente (Dilma) não pode editar um decreto dizendo que um quadrado é redondo, que uma laranja é azul. Esse desastre não é natural." 
Com seu lero-lero flexibilizador, Bolsonaro como que reincide no equívoco da naturalização do antinatural. Se a Lava Jato introduziu algo de bom na conjuntura nacional foi que, pela primeira vez desde a chegada das caravelas, o braço repressor do Estado investigou e prendeu corruptos e corruptores graúdos. Foi em cana muita gente que se imaginava acima da lei. Ao perceber que a festa acabara, empreiteiros e políticos que pintavam e bordavam passaram a colaborar com a Justiça. Roubar tornou-se uma atividade arriscada. 
Uma Operação Lama-Jato injetaria nos cálculos de engenharia, de manutenção e de fiscalização das barragens uma variável nova: o pavor da tranca e o medo do escoamento do patrimônio pessoal para as indenizações e as multas. Ficaria entendido o seguinte: não é que o crime das mineradoras não compensa. É que, quando compensa, ele muda de nome. Passa a se chamar "desastre natural". 

NO BLOG DO GABEIRA
ESTREIA E REPRISES
Sexta-feira, 25.01.2019 EM BLOG
A ida de Bolsonaro a Davos é parte da aposta maior de seu governo: reformas e retomada da economia. A reforma da Previdência, por exemplo, não será tão consensual como Paulo Guedes afirmou. No entanto, tem chance de ser realizada.
Concordo com a tese geral de que um passo correto na economia fortalecerá seu governo. Discordo, entretanto, de quem acha que a economia neutraliza todos os outros problemas.
Não tem sido assim. No passado discutia com simpatizantes do PT o mesmo tema. Argumentavam que o importante era crescimento e renda e a corrupção seria apenas uma nota de pé de página na História do período. Teoricamente, acho que as dimensões econômica e política se interpenetram e, em certos momentos, uma delas pode ser a determinante.
O período de democratização revelou para mim que existe uma grande demanda de valores na vida pública. Na primeira eleição direta, Collor era o caçador de marajás; Lula, o que traria a ética para a política. Na verdade, era uma demanda já na eleição do período anterior, em que Jânio venceu esgrimindo uma vassoura.
O governo Bolsonaro surge com uma demanda maior, potencializada pelas redes sociais e diante de um País bastante severo e conhecedor das táticas evasivas dos políticos. Por isso vejo com a apreensão o episódio envolvendo o senador Flávio Bolsonaro. Os elementos que existem ainda não nos permitem concluir sobre o conteúdo. Mas é possível ter uma opinião sobre como as pessoas reagem quando estão sob suspeita – o comportamento acaba revelando mais do que a própria denúncia.
Quando Flávio Bolsonaro pediu ao Supremo que suspendesse as investigações, usando o foro privilegiado, alguns analistas concluíram que tinha tomado um elevador para o inferno. No primeiro andar já encontrou uma fogueira. Durante a campanha, Jair Bolsonaro, ao lado de Flávio, condenou o foro privilegiado.
Novas revelações – é sempre assim – surgiram e as explicações foram ficando mais difíceis e complicadas.
Surge um novo elemento com a prisão do Escritório do Crime, uma organização criminosa. Nova fogueira pelo caminho. Um dos milicianos teve a mãe e a mulher empregadas no gabinete de Flávio, então deputado estadual. Flávio disse que a responsabilidade da contratação era de Fabrício Queiroz, o motorista que já o enredara nas transações bancárias, levantadas pelo Coaf. Acontece que é muito difícil um deputado não conhecer perfeitamente seus assessores.
Além do mais, Flávio tem uma visão de que as milícias são um mal menor, porque expulsam os traficantes. E achava razoável que fossem financiadas pela comunidade.
São posições muito delicadas porque se aproximam da apologia do crime, na medida em que ignoram que as milícias vendem gás, controlam parte do mercado imobiliário, do transporte alternativo e em certos lugares elas próprias até assumem o tráfico de drogas.
Bolsonaro elegeu-se repetindo a frase “conhecereis a verdade e ela vos libertará”. Ele se vê agora diante do desafio de João: divulgar a verdade e esperar que ela o liberte.
É apenas uma suposição que o caso de Flávio não atinja o governo. Qualquer observador pode constatar nas redes sociais o desgaste entre os próprios apoiadores do governo. Foi uma campanha feita com explicações diretas pela rede. Os seguidores estão perplexos, pois as explicações agora são em entrevistas escolhidas.
Como o governo Bolsonaro tem bastante popularidade, as perdas talvez sejam subestimadas. Mas em política sabemos que não é bom sangrar.
Na verdade, quem acompanha os debates na direita observa que já existem conflitos abertos, alguns preocupantes. A viagem de um grupo de parlamentares do PSL à China produziu um grande debate interno. Isso tudo se passa na Internet, mas a sensação é de que foi uma viagem sem briefing do Itamaraty, sem visão dos limites.
Segundo Olavo de Carvalho, os deputados foram conhecer um sistema de monitoramento facial da Huawei, empresa chinesa acusada de espionagem e que é um dos temas da guerra comercial EUA x China. 
De modo geral, somos muito sensíveis a sistemas de monitoramentos. Lembro-me do Sivam, fizemos muito barulho em torno dos equipamentos que iriam monitorar a Amazônia. Talvez o barulho tenha sido excessivo, o problema maior é usar todo o potencial do sistema. Isso apenas para dizer que não é uma tarefa de deputados recém-eleitos discutir essa questão na China. Envolve outras dimensões de governo.
O mais desolador é o nível do debate entre eles na redes sociais. Revela, para mim, uma das grandes distorções do presidencialismo no Brasil. Um presidente popular arrasta consigo dezenas de parlamentares. Na verdade, muitos deles são bombas de efeito retardado.
É possível que com eles, ou apesar deles, as primeiras batalhas da economia sejam vencidas. Mas de novo coloco a questão política e cultural: a direita tem consistência para dirigir um País tão diverso?
Outra dimensão preocupante é a questão ambiental. É uma ilusão ver isso com lentes ideológicas. Não é possível que considerem o tema uma trama marxista. O próprio organizador do Fórum de Davos, Klaus Schwab, questionou Bolsonaro sobre isso. Não parecia um marxista.
Antes de partir para Davos, o governo designou para o Serviço Florestal um deputado que é autor de uma lei autorizando a caça de animais silvestres. Pode argumentar que ela existe nos EUA. Eles têm um sistema de controle maior e, além do mais, por que se inspirar nos EUA nesse caso? Não há espaço para essa lei no Brasil. Nem para os setores que querem avançar sobre a floresta para criar gado, liberando carbono e toda a flatulência.
Economia à parte, os passos do governo nas dimensões político-culturais me deixam em dúvida se estou vendo estreia ou versão de um antigo filme.
(Artigo publicado no Estadão em 25/01/2019)

NO O ANTAGONISTA
Bombeiros localizam ônibus com funcionários mortos
Sábado, 26.01.19 12:11
Segundo porta-voz do Corpo de Bombeiros, um ônibus com funcionários da Vale foi encontrado na manhã deste sábado na região da barragem que se rompeu em Brumadinho.
O número de mortos não foi confirmado pelo porta-voz.

A primeira vítima em Brumadinho
26.01.19 11:58
A primeira morte da tragédia de Brumadinho foi confirmada neste sábado.
Marcelle Porto Cangussu, médica que trabalhava na Vale desde novembro de 2016, é a primeira vítima confirmada da tragédia provocada pelo rompimento da barragem da Vale.

PF abre inquérito sobre rompimento da barragem da Vale
26.01.19 11:39
A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar as causas do rompimento da barragem em Brumadinho, diz a Folha.
O delegado Luiz Augusto Pessoa Nogueira, responsável pelo caso, disse ao jornal que o objetivo é promover as perícias o mais rápido possível.
“Queremos apurar o mais rápido possível a fim de apontar os responsáveis, caso existam e a dimensão do dano ambiental.”

412 FUNCIONÁRIOS DA VALE NÃO FORAM CONTATADOS EM BRUMADINHO
26.01.19 10:51
A Vale divulgou na manhã deste sábado uma lista de funcionários e terceirizados de Brumadinho que ainda não foram contatados.
No documento, há 412 nomes de possíveis vítimas da tragédia em Minas.

Bolsonaro sobrevoa Brumadinho
26.01.19 10:27
Jair Bolsonaro sobrevoa Brumadinho, região afetada pelo rompimento da barragem da Vale.
No Instagram, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, publicou uma foto do presidente ao governador de Minas Gerais, Romeu Zema.

Ibama vai multar Vale em R$ 250 milhões
26.01.19 11:04
Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente, disse ao blog de Andréia Sadi que o Ibama vai multar a Vale em R$ 250 milhões por causa do rompimento das barragens em Brumadinho.
Na manhã deste sábado, Salles acompanhou Jair Bolsonaro no sobrevoo à região atingida pelo desastre.

Moro mobiliza 60 bombeiros para enviar a Minas
26.01.19 10:40
Sérgio Moro mobilizou 60 bombeiros da Força Nacional para serem enviados à região atingida pelo rompimento da barragem em Brumadinho.
O reforço será enviado a Minas caso haja um pedido do governador Romeu Zema.

Para conseguir licenciamento ambiental, Vale rebaixou categoria de Mina do Feijão
26.01.19 10:12
Para conseguir licença ambiental por mais dez anos, a Vale pediu ao governo Fernando Pimentel, em 2018, um rebaixamento de categoria do empreendimento de Mina do Feijão, em Brumadinho.
O documento que mostra o pedido de flexibilização foi obtido pelo jornal O Tempo.
O pedido foi aceito e assinado por Rodrigo Riba, da Superintendência de Projetos Prioritários, ligada à secretaria de Meio Ambiente.
“A flexibilização foi possível devido à deliberação normativa 217/2017 que, em seus artigos, aponta que ‘para os empreendimentos já licenciados, exceto em alguns casos previstos, as ampliações serão enquadradas de acordo com as características de porte e potencial poluidor/degradador de tais ampliações e poderão se regularizar por LAC1, a critério do órgão ambiental’”.
A Mina do Feijão se enquadrava numa categoria (LAC2) que exige uma cautela maior na análise e concessão de autorizações para exercer as atividades.

Governo de Minas suspende atividades da Vale em Brumadinho
26.01.19 09:41
A Secretaria de Meio Ambiente de Minas Gerais determinou a “suspensão imediata” de todas as atividades da Vale em Brumadinho.
A decisão foi tomada em reunião extraordinária na noite de sexta-feira.
A secretaria também responsabilizou oficialmente a Agência Nacional de Mineração pela fiscalização da segurança da barragem. Também foi determinado o rebaixamento do nível do reservatório de outra barragem no local.

Dodge vai a Minas
26.01.19 09:24
Raquel Dodge também vai visitar neste sábado a região atingida pelo rompimento da barragem em Brumadinho.
A procuradora-geral da República não irá, no entanto, na mesma comitiva de Jair Bolsonaro, que vai sobrevoar o local atingido.

Bolsonaro cria conselho para atuar em Brumadinho
26.01.19 08:21
Jair Bolsonaro assinou na noite de sexta-feira um decreto que cria o Conselho Ministerial de Supervisão de Respostas a Desastre para atuar em Brumadinho.
O conselho, segundo o decreto publicado em edição extra do Diário Oficial da União, será coordenado pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
Também participarão do conselho os ministérios da Defesa, Cidadania, Saúde, Minas e Energia, Meio Ambiente, Desenvolvimento Regional, da Mulher e Direitos Humanos e GSI.
Em Minas, Dodge se reunirá com integrantes do MPF e do MP estadual.

Espanha dá 8 dias para Maduro convocar eleições
26.01.19 09:59
O socialista Pedro Sánchez, premiê da Espanha, deu a Nicolás Maduro um prazo de 8 dias para convocar “eleições livres e democráticas” na Venezuela.
“Não queremos remover o governo na Venezuela, queremos democracia e eleições livres e transparentes”, disse neste sábado.
Caso o ditador não convoque eleições, a Espanha reconhecerá Juan Guaidó como presidente interino.

Alemanha dá ultimato a Maduro
26.01.19 11:22
O governo da Alemanha também anunciou neste sábado que reconhecerá Juan Guaidó como presidente da Venezuela caso o país não convoque eleições nos próximos 8 dias.
Martina Fietz, vice-porta-voz do governo da Alemanha, publicou no Twitter que “o povo venezuelano deve ser livre para decidir o próprio futuro”.

França reconhecerá Guaidó caso Venezuela não convoque eleições
26.01.19 10:58
O presidente de França, Emmanuel Macron, compartilhou a posição Pedro Sánchez, premiê da Espanha, sobre a Venezuela.
Em sua conta no Twitter, Macron escreveu:
“O povo venezuelano tem o direito de decidir livremente seu futuro. Se não forem anunciadas eleições no prazo de 8 dias, estaremos prontos para reconhecer @jguaido como ‘Presidente encarregado’ da Venezuela para iniciar um processo político. Trabalhamos conjuntamente com nossos aliados europeus.”

Juan Guaidó convoca venezuelanos para “assembleias populares”
26.01.19 09:18
No Twitter, Juan Guaidó, que se declarou “presidente encarregado” da Venezuela, convocou a população às ruas em assembleias populares marcadas para este sábado.
“Seguimos avançando: Amanhã nos vemos às 10h na praça Alfredo Sadel. Amanhã nossos deputados, junto à sociedade civil e à Frente Amplio Venezuela Libre, vão se concentrar em praças, bairros e ruas de maneira pacífica em Assembleias Populares”.

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