SEGUNDA EDIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, 16 DE JANEIRO DE 2019

NO O ANTAGONISTA
“Se a gente evitar aqueles dez anos de escândalos, é isso que o pessoal quer”
Quarta-feira, 16.01.19 10:07
O poder moderador dos militares é reconhecido pela sociedade.
O general Santos Cruz, entrevistado pelo Estadão, falou sobre o grande número de generais no governo:
“Eu sou de origem militar, o Rêgo Barros é de origem militar, tem o Heleno. Agora até ex-militar está contando na matemática. Não presto atenção nisso. A sociedade aceita perfeitamente bem. Quem faz essa discriminação é alguém interessado politicamente em fazer. A sociedade quer que você governe de maneira limpa, sem corrupção, e entregue o benefício no serviço público. Quem está dirigindo, para ela não interessa. Interessa a prestação do serviço público de qualidade e de maneira honesta. Se a gente evitar viver aqueles dez anos de escândalos diários na primeira página que a gente viveu, é isso o que o pessoal quer. A sociedade quer um governo limpo, transparente.”

A voz do general
16.01.19 09:56
“A chegada do general Otávio Santana do Rêgo Barros ao reformulado posto de porta-voz de Jair Bolsonaro visa não só a dar uma voz ao Palácio do Planalto, mas também tentar acabar com a cacofonia que marcou as turbulentas duas primeiras semanas do novo governo”, diz Igor Gielow.
“Não é casual que ele seja um general de divisão, ostentando três estrelas no ombro. Ele seguirá na ativa, agregado à função civil, podendo inclusive ser promovido no Exército (…).
Integrantes do núcleo militar do governo vinham demonstrando preocupação com os desencontros na comunicação de governo e, muito reservadamente, com o papel da atividade feérica dos filhos de Bolsonaro nas redes sociais, palpitando sobre diversos temas do Executivo.”
Como declarou Maria Silvia Bastos, os militares representam o poder moderador do governo.

“Os militares são um poder moderador dentro do governo”
16.01.19 09:14
Maria Silvia Bastos disse que “os investidores não devem se preocupar muito com o futuro da democracia no Brasil”.
Em relatório do Goldman Sachs, reproduzido pelo Valor, ela disse também que os militares agem como “um poder moderador dentro do governo”, permitindo que Jair Bolsonaro acelere concessões e privatizações, aprove a reforma da previdência e melhore o ambiente de negócios com a abertura da economia.”

A reforma é “inadiável”
16.01.19 09:40
O futuro líder do governo, Major Vitor Hugo, disse à CBN que a reforma previdenciária é inadiável:
“Eu tinha duas críticas à reforma do Temer. A primeira, era ao fato de Temer estar com a legitimidade desgastada nas denúncias contra o governo dele. A outra, é a de que a reforma naquele momento foi apresentada sem ser discutida e sem o amadurecimento do tema na sociedade. Hoje, há uma percepção de que é inadiável a reforma da Previdência.”

Rússia protege Maduro
16.01.19 09:27
A Rússia protege a ditadura de Nicolás Maduro.
Diz O Globo:
“O chanceler russo, Sergei Lavrov, afirmou nesta quarta-feira que a Rússia está alarmada com as conversas dos Estados Unidos sobre a possibilidade de algum tipo de opção militar contra a Venezuela. Ele acusou Washington de influenciar a oposição para bloquear negociações com o governo em Caracas.”
A Venezuela é o principal assunto do encontro de hoje entre Jair Bolsonaro e Mauricio Macri.

Moro expulsa 11 criminosos estrangeiros
16.01.19 08:59
Sérgio Moro expulsou do Brasil 11 criminosos estrangeiros.
Terão que deixar o País dois angolanos, dois bolivianos, uma russa, um venezuelano, um colombiano, uma sul-africana, um polonês, um paraguaio e um ganês.
Como diz a Folha de S. Paulo, Sérgio Moro seguiu o decreto que determina a “retirada compulsória do território nacional” do imigrante condenado por alguns tipos de crimes.

Auxílio-Bolsonaro
16.01.19 08:03
Jair Bolsonaro embolsou 33,7 mil reais da Câmara para se mudar para o Palácio da Alvorada – o chamado auxílio-mudança.
Segundo a Folha de S. Paulo, “a benesse caiu em 28 de dezembro na conta do então presidente eleito. Somado ao seu salário de deputado daquele mês e acrescido à metade do décimo-terceiro, Bolsonaro recebeu 84,3 mil reais brutos no mês passado”.
A reportagem “enviou à Presidência da República questionamento sobre as razões do recebimento do auxílio, se Bolsonaro considera adequado o benefício e se ele teve algum tipo de gasto relativo a mudança nos últimos tempos, com discriminação de valores e empresas contratadas”.
Resposta?
“Não houve resposta até a conclusão desta edição.”

O exemplo bolsonarista
16.01.19 08:33
Jair Bolsonaro sempre fala em governar pelo exemplo.
Os 33,7 mil reais que ele recebeu pelo auxílio-Lusitana não são exatamente um bom exemplo.

Onyx vai pagar
16.01.19 07:57
Sérgio Moro, em entrevista à GloboNews, disse que Onyx Lorenzoni está preparado para sofrer as consequências do caixa 2 que recebeu da JBS:
“Para vir para o ministério, tive que abdicar da carreira da magistratura, não significa que abdiquei dos meus valores (…). O que eu vejo do ministro é que ele admitiu o fato e se disse disposto a pagar por ele, muito mais do que outros fizeram no passado, certo? Então, ele está esperando as consequências do que, inclusive, admitiu. Me parece uma posição bastante louvável.”

NO PUGGINA.ORG
POR FALAR EM DEUS
Por Percival Puggina 
Artigo publicado terça-feira, 15.01.2019
Você nem se deu conta, mas no breve espaço de sua geração, Deus sumiu do vocabulário corrente no outrora Ocidente cristão e este artigo se torna, digamos assim, fora das expectativas. Junto com o vocábulo, decresceu, também, o persignar-se, o ajoelhar-se, a frequência à missa ou culto, os símbolos religiosos, as confissões, os sinais interiores e exteriores de fé, mesmo entre os que a preservam. Em parcelas crescentes da população desapareceram, igualmente, os esplêndidos benefícios estéticos, éticos e espirituais da transcendência, alcançáveis por aqueles que se elevando acima dos imanentes rochedos, tendo olhos para o infinito, conheceram e desenvolveram a dimensão espiritual, superior e eterna de sua natureza.
Um dos objetivos centrais da guerra cultural empreendida pelo movimento totalitário e pelo moderno globalismo consiste em constranger o cristianismo ao silêncio, fazer com que a mensagem cristã não encontre eco nem repercuta na vida das pessoas e das sociedades políticas. Quem conduz ou segue tal estratégia observa a receita de Marx, cujo modo de preparo adverte que a religião é “o ópio do povo”, e está desatento à de Raymond Aron, para quem o marxismo é “o ópio dos intelectuais”. Fecho com ele. 
Conheço raros inimigos das religiões em geral e do cristianismo em particular que não sejam marxistas e esforçados coletores nos lixões da História. Nesta última função, incorrem no paradoxo de, por um lado, atribuir a Deus a culpa pelos pecados, erros e burrice dos homens; por outro, isentar Marx e o marxismo de toda a desgraceira que trouxeram à humanidade.
É claro que isso não tem graça alguma. Que o digam os chineses ainda hoje perseguidos por cultuarem o mesmo Deus que o Ocidente estabeleceu ser socialmente inconveniente e politicamente incorreto. Que o digam os milhões de cristãos e judeus vitimados por revoluções comunistas mundo afora. Que o digam as religiosas estupradas pelo simples motivo de estarem e permanecerem em seus conventos durante as eclosões levadas a cabo em nome dos “altíssimos valores humanos” dos revolucionários da hora. Afinal, a revolução, detentora de incontrastável superioridade moral, tem prerrogativas que a habilitam a toda iniquidade.
No entanto, se olharmos à volta e refletirmos sobre as transformações experimentadas pela sociedade ao longo do tempo, será impossível não contabilizar graves perdas. Bem feitas as contas, se evidenciará, também, o quanto é socialmente benéfico que as condutas humanas sejam mais influenciadas pelo amor a Deus e ao próximo, do que pelo peso das sanções do Estado. É na simultânea perda daquele amor e desse temor que o caos se instala e a criminalidade se expande.

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