PRIMEIRA EDIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, 28 DE JANEIRO DE 2019

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
SEGUNDA-FEIRA, 28 DE JANEIRO DE 2019

No Distrito Federal, seria mais barato pagar planos de saúde para toda população do que manter a atual Secretaria de Saúde, ao custo anual de R$8 bilhões. Dos 3 milhões de brasilienses, 35% (1.050.000 moradores) já têm planos de saúde e por isso dispensam os serviços públicos. O governo de Ibaneis Rocha (MDB) não tem essa intenção, mas se extinguisse a Secretaria poderia bancar planos de saúde privados para os demais 65% da população. E ainda sobraria dinheiro.

O novo modelo de gestão prioriza a satisfação do usuário de hospitais, maltratados em filas de até 10 horas, em razão da falta ao trabalho.

Implantado no célebre Hospital de Base, o novo modelo quase zerou as filas e reduziu até à metade os gastos com materiais e remédios.

Ibaneis Rocha venceu a primeira queda de braço contra o setor público preocupado com perda de regalias e pelegos com perda de influência.

Era de 57 anos a média de idade dos mais de 385 mil servidores públicos federais que se aposentaram desde 1995. Desses, apenas 90 mil (23%) não recebem aposentadoria integral. Só no mês de dezembro de 2018 mais 1.476 servidores se aposentaram do serviço público federal com vencimentos integrais até o fim da vida, ao contrário do que ocorre com os demais trabalhadores. As informações são do Painel Estatístico de Pessoal da Secretaria de Planejamento.

São 77% os servidores públicos federais que embolsam durante toda a aposentadoria o valor completo do último salário que recebeu.

O ex-deputado Jean Wyllys (Psol) só emplacou dois projetos nos oito anos de Câmara. Um trata de batizar o mês de dezembro e o outro de batizar um dia para o “Direito à Verdade”. Pior: é só “coautor” das leis.

O ex-governador do DF, Rodrigo Rollemberg, era um dos admiradores de João de Deus: a equipe do novo governo encontrou foto do médium tarado pendurada com destaque em seu gabinete, no Palácio do Buriti.

Alvos predileto dos críticos ao novo governo, a ministra Damares Alves (Direitos Humanos) é caso raro de autoridade que não recheou seu gabinete com nomeados. Três altos cargos ainda estão vagos.

O deputado federal eleito Valdevan 90 trabalhando de tornozeleira eletrônica é desmoralização ou a Justiça adiantando o serviço?

NO O ANTAGONISTA
Mais um ônibus soterrado
Segunda-feira, 28.01.19 07:34
As buscas pelos desaparecidos em Brumadinho foram retomadas às 4 da madrugada de hoje.
Um segundo ônibus soterrado foi localizado perto da área administrativa da Vale.

O gabinete de Bolsonaro
28.01.19 07:15
Jair Bolsonaro, a partir de quarta-feira, 30, vai despachar do hospital Albert Einstein.
O GSI montou um gabinete para ele.
O general Augusto Heleno, diz a Folha de S. Paulo, “é o único dos 22 ministros que vai acompanhar integralmente a estada de Bolsonaro em São Paulo”.
O presidente terá também uma equipe de “auxiliares técnicos que dão suporte jurídico para a tomada de decisões”.

Governo vai endurecer regras para barragens
28.01.19 06:59
O governo de Jair Bolsonaro estuda medidas para endurecer regras de licenciamento e fiscalização de barragens, diz a GloboNews.
“A ideia de mudanças na política nacional de segurança de barragens foi defendida abertamente pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto. Os ministros do GSI, Augusto Heleno, e da AGU, André Mendonça, também fizeram a defesa do protocolo de concessão de licenciamento de barragens.”

As barragens ‘impecáveis’ da Vale
Domingo, 27.01.19 21:00
A Época lembra que o presidente da Vale, Fábio Schvartsman, afirmou em entrevista no ano passado que as barragens da empresa eram ‘impecáveis’.
“Logo que comecei na presidência, pensei como era o estado das barragens. Se houvesse outro acidente como o de Mariana, minha gestão seria curta”, disse na época ao Valor.

Sobe para 58 número de mortos em Brumadinho
27.01.19 20:42
O governo de Minas informou na noite deste domingo que o número de mortos encontrados em Brumadinho chegou a 58.
O número de desaparecidos também subiu; segundo a Vale, são 305.

O lulista Paulo Pimenta é acusado de fraude
28.01.19 08:01
O petista Paulo Pimenta foi acusado por seu primo de operar um esquema de fraude na fronteira do Rio Grande do Sul.
Em entrevista à RBS, ele disse que o deputado era operador de um sistema que lesou produtores rurais da cidade de São Borja em pelo menos 12 milhões de reais.

Servidores contra reforma da Previdência
27.01.19 20:31
Para a surpresa de ninguém, servidores públicos retomaram as articulações contra a reforma da Previdência.
Entidades do setor tentam, agora, conversar com o Major Vitor Hugo, líder do governo na Câmara, relata a Folha. “Desde a semana passada, associações e sindicatos têm se reunido e discutido a estratégia para o debate”.
Lideranças dos funcionários públicos dizem reconhecer a necessidade de mudanças nas regras da Previdência, “mas defendem uma idade mínima mais baixa e um período de transição mais suave para evitar prejuízos a quem está para se aposentar”.

Bombeiros não encontraram nenhum sobrevivente neste domingo
27.01.19 19:50
O Corpo de Bombeiros não encontrou nenhum sobrevivente neste domingo na região afetada pelo rompimento da barragem em Brumadinho.
Por causa do risco iminente de rompimento de outra barragem (o que já foi descartado), durante quase todo o dia os bombeiros estavam mobilizados para a evacuação da população.

Reguffe na disputa pela presidência do Senado
27.01.19 19:36
O senador José Antônio Reguffe vai lançar nesta segunda-feira sua candidatura à presidência da Casa, registra o site Metrópoles.
“Os candidatos estão apenas lançando seus nomes. Não estão colocando propostas e compromissos objetivos. O Senado precisa mudar. Nós precisamos ter um Senado mais transparente e que custe muito menos para o contribuinte do que hoje”, disse o senador.

NO O METRÓPOLES
Começa cirurgia de Bolsonaro. Mourão assume presidência da República
A ideia é que o núcleo do presidente no hospital fique reduzido a familiares e a poucos assessores
Segunda-feira, 28/01/2019 6:16 
Começou por volta das 6h30min desta segunda-feira (28/1) a cirurgia do presidente Jair Bolsonaro (PSL) para a retirada da bolsa de colostomia, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. 
Pela segunda vez, o comando do País está a cargo do vice Hamilton Mourão. A operação deve durar de três a quatro horas, segundo informações do hospital.
A cirurgia é comandada pelo gastroenterologista Antônio Luiz Macedo. 
Segundo apurou o Fantástico, dois tipos de procedimentos poderão ser adotados pelos médicos. A primeira possibilidade é unir as duas pontas do intestino grosso que foram separadas para a colocação da bolsa – a fixação pode ser feita com sutura – agulha e linha cirúrgicas – ou com um grampeador cirúrgico.
A ideia é que o núcleo do presidente no hospital fique reduzido a familiares e a poucos assessores, cabendo a Mourão e a “ministros da Casa” (como o general Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, e Onyx Lorenzoni, da Casa Civil) a administração do Planalto. A intenção é só levar a Bolsonaro o que for considerado absolutamente imprescindível.
Bolsonaro se internou no domingo (27) cedo e, segundo previsão inicial dos médicos, deve ficar no hospital por cerca de dez dias. Durante as primeiras 48 horas pós-cirurgia, ficará na UTI, com Mourão como presidente em exercício. Nesses dez dias, parte das atenções do governo estará voltada para assuntos como a escolha dos novos presidentes e dos integrantes das mesas diretoras da Câmara e do Senado. A eleição está marcada para 1º de fevereiro, e o Planalto aposta na escolha de nomes que possam dar respaldo à aprovação de projetos como a reforma da Previdência.
Um primeiro movimento do governo provocou reação no Senado. Onyx foi acusado de tentar intervir na disputa na Casa, ao articular apoio a Davi Alcolumbre, do DEM, mesmo partido do ministro. Entre os possíveis candidatos, estão também Renan Calheiros (MDB-AL) e Simone Tebet (MDB-MS). Embora o governo diga, oficialmente, que vai manter neutralidade, internamente há quem defenda até Renan – visto inicialmente como oposição ao novo governo.
“O presidente vem se manifestando, em todos os momentos, que não há interferência do governo nessa questão”, disse Mourão, nesse domingo (27), à reportagem. “A exemplo do que tem feito o presidente, eu não vou interferir nisso. Em absoluto.”
UTI
A primeira interinidade de Mourão durou os quatro dias em que Bolsonaro passou em Davos, na Suíça, participando do Fórum Econômico Mundial. Nesta segunda vez, apesar de oficialmente estar prevista para valer nas 48 horas em que o presidente estiver na UTI, vai durar na prática mais tempo, já que a ideia é que Mourão administre o governo “em perfeita sintonia”. Os ministros devem permanecer em Brasília e seguir a São Paulo apenas se forem chamados para “casos urgentes”. Mas nada antes de quarta-feira.
Em um primeiro momento, apenas os generais Augusto Heleno e Otávio Rêgo Barros, porta-voz do Planalto, além de alguns auxiliares mais próximos do gabinete pessoal, viajaram a São Paulo. Eles vão ficar hospedados em um hotel onde foi montado um mini “quartel-general” de apoio ao governo. Uma outra estrutura será oferecida para uso de Bolsonaro no próprio hospital, para eventuais reuniões de trabalho, mediante autorização dos médicos. Passada a cirurgia, o general Heleno retornará a Brasília.
Tudo mais será resolvido por Mourão e a equipe de “ministros da casa”. Mourão já está designado para comandar a reunião ministerial de amanhã, em Brasília. Só depois do período em que Bolsonaro permanecer “incomunicável” na UTI é que ele poderá chamar algum ministro, que irá de Brasília para São Paulo em aviões da FAB que já estão acertados.
Internação
Bolsonaro chegou por volta das 10h30min deste domingo ao hospital, acompanhado pela primeira-dama, Michelle Bolsonaro, o filho Eduardo Bolsonaro (deputado federal pelo PSL), por Augusto Heleno, pelo porta-voz, pelo chefe de gabinete, Pedro César Nunes e seguranças. No final do dia, o vereador Carlos Bolsonaro se juntou ao grupo.
Segundo boletim médico divulgado à tarde pelo hospital, o presidente foi submetido “à avaliação clínica pré-operatória, exames laboratoriais e de imagem, com resultados normais”. “A cirurgia de reconstrução do trânsito intestinal está confirmada para amanhã (segunda).”
Será o terceiro procedimento cirúrgico de Bolsonaro desde que ele foi vítima de um atentado, em setembro passado, ainda durante a campanha eleitoral. Segundo médicos ouvidos pela reportagem, a nova cirurgia tende a ser mais tranquila do que as anteriores por não ser uma intervenção de emergência e porque foi agenda para um momento em que Bolsonaro está em boas condições físicas.
“(A cirurgia) Deve durar por volta de três horas e, se Deus quiser, correrá tudo muito bem. Muito obrigado a todos vocês e obrigado pelas orações. O Brasil é nosso”, afirmou Bolsonaro, em vídeo postado no Twitter. No vídeo, gravado em um quarto do hospital, o presidente aparece com um avental azul usado por pacientes.
Mais cedo, também pelo Twitter, Eduardo Bolsonaro escreveu que o clima era de otimismo, assim que desembarcaram “para a bateria de exames preparatórios para a cirurgia” que “vai reconstruir seu intestino, rompido pelo ex-militante do PSOL” (autor-confesso do ataque, Adélio Bispo dos Santos foi filiado ao partido até 2014, mas a legenda rechaça qualquer envolvimento no episódio).
À tarde, o presidente recebeu a visita do empresário Fábio Wajngarten, que ajudou a articular, com o embaixador de Israel, Yossi Shelly, a vinda da ajuda humanitária para as vítimas do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG).

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 10/12/2023 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 05/8/2023 - SÁBADO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 02/3/2024 - SÁBADO