SEGUNDA EDIÇÃO DE SEXTA-FEIRA, 07 DE DEZEMBRO DE 2018

NO O ANTAGONISTA
PSL do B
Sexta-feira, 07.12.18 07:29
O PSL rachou.
A ala de Luciano Bivar negocia com Rodrigo Maia e pleiteia, segundo a Folha de S. Paulo, uma das vice-presidências da Casa e o comando da Comissão de Constituição e Justiça.
A ala de Eduardo Bolsonaro “tenta articular um bloco de oposição a Maia, atraindo integrantes de outras siglas para fortalecer a candidatura de João Campos”.
Joice Hasselman é a comandante da primeira ala e, como mostra a reportagem da Crusoé, trata diretamente com Rodrigo Maia, entre uma e outra de suas seis refeições diárias.

É a reforma, estúpido
07.12.18 07:45
A guerra do WhatsApp entre Eduardo Bolsonaro e Joice Hasselman apavora o mercado financeiro.
Como é que essa gente vai reunir 308 votos para aprovar a reforma da Previdência?

“Tinha de falar bem da Dilma”
07.12.18 08:03
A Crusoé entrevistou Ramona Rodríguez, a primeira cubana a deixar o Mais Médicos.
Ela disse:
“A gente tinha de falar bem da Dilma. Para os pacientes, dizíamos que foi o governo dela que nos mandou para o Brasil. Falávamos que Dilma era boa porque ajudava o povo, porque se preocupava com a saúde dos mais necessitados. Estávamos inculcando uma ideia na população. No caso de haver uma outra eleição, tínhamos de fazer com que os brasileiros votassem pela mesma presidente. Nós tínhamos uma função política.”
Leia a entrevista completa aqui. É mais um escândalo do petismo.

Bolsonaro tem de segurar sua tropa
07.12.18 08:22
“A atuação intensa dos filhos de Jair Bolsonaro preocupa integrantes da equipe do presidente eleito”.
A nota plantada na Folha de S. Paulo continua:
“O vereador Carlos Bolsonaro é o que mais causa apreensão, desde a campanha eleitoral.
O parlamentar é considerado o mais tempestuoso dos três filhos de Bolsonaro que seguiram carreira política. E o mais propenso a gerar crises, ainda que permaneça distante do núcleo do futuro governo.”
O que vai gerar crises para o governo é a guerra barulhenta entre as diversas franjas do bolsonarismo.
O presidente eleito tem de segurar sua tropa. Se ele não puder fazer isso, o general Augusto Heleno precisa intervir.

As provas contra Lula
07.12.18 08:43
O depoimento de Antonio Palocci à Zelotes, acusando Lula de ter recebido propina do setor automotivo por meio de Luleco, é corroborado por quebras de sigilo, perícias e e-mails.
O Valor citou trechos da denúncia do MPF, segundo a qual a LFT Marketing Esportivo, que pertence a Luleco, teve evolução patrimonial de 770% em nove meses, “sem explicação lícita”.
“Lula recebeu dinheiro por intermédio do filho Luis Cláudio, tornando-o um milionário num intervalo de apenas nove meses (junho de 2014 a março de 2015), valendo-se de uma organização criminosa que formou com o casal Mauro Marcondes e Cristina Mautoni”.
E mais:
“Em computadores de Mauro Marcondes e Cristina apreendidos com autorização judicial pela Polícia Federal (PF), os investigadores encontraram milhares de e-mails. Há registros de que Luis Cláudio foi quatro vezes à sede da M&M e que Lula, seu filho e Mauro Marcondes também mantiveram encontros em quatro oportunidades no Instituto Lula, em São Paulo (…).
Um dos e-mails relaciona compromissos de Lula e a marcação de uma reunião do ex-presidente e de seu filho com Mauro Marcondes, em 18 de março de 2014 no Instituto Lula. ‘Desse encontro, na presença física de Lula, saíram as diretrizes dos pagamentos ao filho e a forma de ocultação da natureza desses repasses’, afirma a acusação”.

Ordem e Progresso
07.12.18 09:11
A TV Globo mostrou imagens de Luiz Fernando Pezão na cadeia, assistindo ao hasteamento da bandeira.
É um bom retrato do Brasil.

Sem chance
07.12.18 09:18
Se um juiz federal pode suspender o acordo entre a Boeing e a Embraer, como ocorreu nesta quinta-feira, o Brasil não tem a menor chance de dar certo.

Bolsonaro e Mourão aparam arestas
07.12.18 09:31
Jair Bolsonaro e o general Hamilton Mourão se encontraram ontem, informa a Crusoé.
A reunião serviu para os dois apararem novas arestas que surgiram nas últimas semanas.
Leia aqui.

WhatsApp impulsiona Rodrigo Maia
07.12.18 09:50
Rodrigo Maia está rindo à toa.
O espetáculo constrangedor protagonizado por Joice Hasselman e Eduardo Bolsonaro no WhatsApp levou diversos líderes partidários ao seu gabinete.
O PSL do B conseguiu queimar os filhos de Jair Bolsonaro.

Bolsonaro sem Trump
07.12.18 09:59
São pequenas as chances de Donald Trump comparecer à posse de Jair Bolsonaro, diz a Crusoé.
Leia aqui.

Coaf também pegou transferência para ex-assessora de Jair Bolsonaro
07.12.18 10:33
O Coaf vincula transferências entre Fabrício Queiroz e sua filha Nathalia Queiroz no valor de R$ 84 mil. Ela trabalhou no gabinete de Jair Bolsonaro até outubro deste ano, informa o Estadão.
Ex-motorista de Flávio Bolsonaro na Alerj, Fabrício Queiroz fez movimentações atípicas de R$ 1,2 milhão em sua conta entre 2016 e 2017. Ele também deixou o cargo em outubro.
O órgão identifica transações suspeitas, aparentemente incompatíveis com a renda, mas não necessariamente ilícitas.

NO BLOG DO JOSIAS
Coaf encosta pasta de Moro na família Bolsonaro
Por Josias de Souza 
Quinta-feira, 06/12/2018 16h04
Primogênito de Jair Bolsonaro, o deputado estadual fluminense e senador eleito Flávio Bolsonaro pendurou na conta que mantém no Twitter uma nota que destoa de sua retórica habitual. Sempre na ofensiva, Flávio expressou-se em timbre meticulosamente defensivo. Flávio escreveu o seguinte: 
"Fabrício Queiroz trabalhou comigo por mais de dez anos e sempre foi da minha confiança. Nunca soube de algo que desabonasse sua conduta. Em outubro foi exonerado, a pedido, para tratar de sua passagem para a inatividade. Tenho certeza de que ele dará todos os esclarecimentos."
Quem lê a nota assim, inteiramente descontextualizada, fica curioso para conhecer os fatos que lhe deram origem. Trata-se de um desses episódios que podem definir de que tipo de matéria-prima é feito um governo. Vai abaixo um decálogo da encrenca: 
1. Já se sabia que a decisão de transferir o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) da área econômica para a pasta da Justiça havia transformado Sérgio Moro num gestor de nitroglicerina. 
2. A apenas 25 dias da instalação do novo governo, descobre-se que o estoque de material radioativo colecionado pelo Coaf inclui um conjunto de dados que encostam o futuro ministério de Moro na família Bolsonaro. 3. Responsável pelo mapeamento das transações bancárias suspeitas realizadas em todo País, o Coaf farejou movimentação esquisita de um ex-assessor parlamentar de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa fluminense. 
4. Chama-se Fabrício José Carlos de Queiroz o personagem fisgado pelos radares do Coaf. Trata-se de um ex-PM que estava lotado no gabinete de Flávio Bolsonaro até o último dia 15 de outubro. Era meio motorista, meio segurança. 
5. Detectou-se movimentação R$ 1,2 milhão numa conta bancária atribuída a Fabrício entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017. 
6. A cifra é incompatível "com o patrimônio, a atividade econômica ou ocupação profissional e a capacidade financeira" do correntista, cujo salário na Assembleia somava R$ 8.517. Que ele acumulava com R$ 12,6 mil recebidos da Polícia Militar. 
7. Entre as esquisitices detectadas pelo Coaf há grande número de saques em dinheiro vivo. Há também um cheque que eleva o nível de radioatividade do episódio. Menos pelo valor do que pelo nome da favorecida. 
8. Na frieza de sua linguagem técnica, o Coaf descreveu assim o artefato tóxico extraído do levantamento de cheques emitidos por Fabrício: "Dentre eles constam como favorecidos a ex-secretária parlamentar e atual esposa de pessoa com foro por prerrogativa de função – Michelle de Paula Firmo Reinaldo Bolsonaro, no valor de R$ 24 mil." 
9. Michelle Bolsonaro é a atual mulher de Jair Bolsonaro (pode me chamar de primeira-dama). 
10. Há cinco dias, Moro sacou a "carta branca" que recebeu de Bolsonaro para confirmar que o Coaf estará mesmo sob sua jurisdição a partir de janeiro. Indicou para comandar o órgão um craque: o auditor fiscal Roberto Leonel, da inteligência da Receita Federal. 
Logo, logo o País ficará sabendo qual é o tamanho da liberdade que Bolsonaro diz ter concedido a Moro para combater os malfeitos. 

NA VEJA.COM
Assessor de Flávio Bolsonaro foi obrigado a devolver quantia para Alerj
Quantia tinha sido recebida de forma indevida; policial, ele é acusado de movimentação milionária em sua conta
Por Fernando Molica
Quinta-feira, 06 dez 2018, 18h12 
Ex-assessor do deputado Flávio Bolsonaro, o policial militar Fabrício José Carlos de Queiroz foi obrigado, em 2012, a devolver à Assembleia Legislativa do Rio 16.800 reais que havia recebido de forma irregular. Ele também foi punido com pena de repreensão.
A quantia havia sido recebida como bolsa de reforço escolar para Nathalia Melo Queiroz, filha do PM. Ela, porém, exercia cargo comissionado na liderança do PP, o que, pelas normas da Alerj, impedia que fosse considerada dependente de seu pai. Na época, Flávio Bolsonaro era filiado ao PP.
Um processo disciplinar foi aberto contra Queiroz em 2011. Condenado, ele devolveu o dinheiro em 36 parcelas a partir de junho do ano seguinte. Exonerado em outubro de 2018, o PM começara a trabalhar na Alerj em 2007, quando foi requisitado pelo gabinete de Flávio Bolsonaro. Em 2003, o parlamentar fizera uma moção de louvor ao policial, que segundo ele, desenvolvia seu trabalho com “dedicação, brilhantismo e galhardia”.
Relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras ) divulgado nesta semana apontou que Queiroz movimentou 1,2 milhão de reais em sua conta corrente, quantia considerada incompatível com seus vencimentos. A movimentação inclui um cheque de 24.000 reais emitido para a Michelle Bolsonaro, mulher de Jair Bolsonaro, presidente eleito e pai de Flávio.

NO BLOG DO MAQUIAVEL
Flávio Bolsonaro deixa grupo de WhatsApp após cobrança sobre ex-assessor
Questionado por apoiadores do presidente eleito sobre as denúncias publicadas no 'Estadão', deputado estadual saiu do grupo sem dar explicações
Por Gabriel Castro
Quinta-feira, 06 dez 2018, 16h50 
Hiperativa nas redes sociais, a família Bolsonaro amanheceu mais silenciosa nesta quinta-feira, 6. Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo mostra que um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou transações atípicas de 1,2 milhão de reais feitas por um ex-assessor do deputado estadual Flávio Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro. O valor, movimentado por Fabrício Queiroz entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, seria incompatível com os rendimentos dele. Entre as transações, está a emissão de um cheque de 24.000 reais para a futura primeira-dama Michelle Bolsonaro.
O caso virou assunto em um grupo de WhatsApp formado por apoiadores de Bolsonaro do qual Flávio faz parte. Ou fazia: depois de ver uma cobrança por esclarecimentos, ele decidiu deixar o grupo sem nada dizer.
 
Flávio Bolsonaro: sem explicações no Whatsapp (Reprodução)

Mais tarde, o filho do presidente eleito postou uma mensagem genérica em sua página no Twitter: 
“Fabrício Queiroz trabalhou comigo por mais de dez anos e sempre foi da minha confiança. Nunca soube de algo que desabonasse sua conduta. Em outubro foi exonerado, a pedido, para tratar de sua passagem para a inatividade. Tenho certeza de que ele dará todos os esclarecimentos”.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
A OAB só acha criminoso dizer a verdade sobre o STF
Doutores que vivem defendendo delinquentes que pagam honorários em dólares por minuto resolveram algemar a liberdade de expressão
Por Augusto Nunes
Sexta-feira, 07 dez 2018, 07h14
A brandura com que a Ordem dos Advogados do Brasil trata seus filiados lembra o comportamento de mãe de preso. O filho pode ser um serial killer de filme americano, mas aos olhos dela continua existindo apenas o menino que, se cometeu algum pecado venial, foi por ter andado em má companhia. Para a OAB, todo advogado é um homem honrado, mas disposto a tudo para garantir ao cliente o sagrado direito de defesa.
Quem tem a carteirinha da Ordem não pode ser revistado quando entra na prisão, mesmo que esteja carregando uma dúzia de celulares. Se algum rábula tentar esganar o juiz no meio de uma audiência, decerto age assim apenas para exigir respeito ao devido processo legal ou ao amplo direito de defesa. Um advogado pode agir como funcionário de organizações criminosas, desacatar juízes, transformar-se em chicana ambulante, mentir descaradamente para ocultar verdades que dão cadeia — e nada disso resultará na perda do guarda-chuva protetor da OAB.
Para a entidade, o único crime sem perdão é um advogado dizer o que o Brasil está achando do desempenho do Supremo Tribunal Federal. Foi o que fez na terça-feira Cristiano Caiado de Acioli, ao topar num avião com o ministro Ricardo Lewandowski. 
“Ministro Lewandowski, o Supremo é uma vergonha”, resumiu o advogado de 39 anos. A reação de Lewandowski foi, assim descrita na nota divulgada por sua assessoria: 
“Ao presenciar um ato de injúria ao Supremo, o ministro sentiu-se no dever funcional de proteger a instituição a que pertence e acionou a autoridade policial”.
Conversa de malandro. Acioli foi detido por exercer o direito à liberdade de expressão. Ele sabe que o crime de injúria só se aplica quando o alvo da possível ofensa é uma pessoa, não uma instituição. Se não sabem disso, Lewandowski e seus assessores são analfabetos em Direito. Se sabem e fingem que não, são doutores em vigarice.
Um grupo de advogados que vive defendendo no Supremo delinquentes que pagam honorários em dólares por minuto assinou um manifesto que endossa a prisão do colega e algema a liberdade de expressão, além de celebrar o ministro melindrado. Faz sentido. Lewandowski joga no time dos que soltam os bandidos presos por ministros que seguem a lei.
O que não faz sentido é o silêncio estridente da OAB. É como se a mãe de cinco presos continuasse apregoando a inocência dos quatro encarcerados e tratasse como criminoso o único filho que nada fez de errado.

NO BLOG DO MERVAL PEREIRA
Águas turvas
POR MERVAL PEREIRA
Sexta-feira, 07/12/2018 04:30
As movimentações nos bastidores dos partidos andam intensas nos últimos dias da legislatura, com tentativas de abrir espaços para os congressistas que não foram eleitos e até mesmo para os partidos que estão ameaçados por não terem atingido a votação mínima exigida pela nova lei de cláusula de barreira. A fragilidade dos partidos dá margem a que o governo Bolsonaro faça pescarias individuais nas águas turvas das legendas.
Há também pela frente a possibilidade de “fusões e aquisições” entre partidos, blocos parlamentares sendo formados para ocupar lugares na Mesa da Câmara e nas comissões, e até mesmo a tentativa de ressuscitar a federação partidária, uma ideia que acabou não sendo aprovada na reforma partidária. 
Para ajudar o PCdoB, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, tentou retomar a votação sobre federações partidárias, que exigiriam a união dos partidos envolvidos durante toda a legislatura, sob pena de perda de recursos do Fundo Partidário e de tempo de propaganda partidárias, um mecanismo para salvar os pequenos partidos, pois as coligações partidárias serão extintas a partir das eleições 2020.
Só terá direito ao fundo e ao tempo de propaganda a partir de 2019 o partido que tiver recebido ao menos 1,5% dos votos válidos nas eleições de 2018 para a Câmara, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da federação (nove unidades), com um mínimo de 1% dos votos válidos em cada uma delas.
Se não conseguir cumprir esse parâmetro, o partido poderá ter acesso também se tiver elegido pelo menos nove deputados federais, distribuídos em um mínimo de nove unidades da federação. 14 partidos não atingiram o índice mínimo de votos válidos na eleição deste ano, tampouco fizeram deputados federais em número suficiente para vencer a cláusula.
São eles: PCdoB, Patriota, PHS, PRP, PMN, PTC, Rede, PPL, DC, PRTB, PMB, PCB, PSTU e PCO. Além do dinheiro e da propaganda oficial, esses partidos perdem a representação parlamentar, não terão direito a lugares na Mesa ou nas Comissões.
Para fazer frente ao PT e ao PSL, vários partidos estão fazendo um bloco parlamentar para conquistar lugares na Mesa e nas comissões. Como a fusão de partidos só vale para os que têm mais de cinco anos de funcionamento, alguns deles, como a Rede Sustentabilidade, não terão essa porta de saída.
Mas é permitida a saída de deputados e senadores de partidos que não atingiram as exigências mínimas de votação, sem incorrerem na infidelidade partidária, e a criação de novos partidos.
O caso mais emblemático é o do PSDB, que vive o dilema de aderir ao governo Bolsonaro. A posição no momento é apoiar as medidas que concordem com pontos programáticos do PSDB, mas está claro que a maioria, estimulada pela ala paulista comandada pelo governador João Dória, mas apoiada pelos governadores Reinaldo Azambuja (MS) e Eduardo Leite (RS), quer uma adesão mais explícita.
O que faz com que líderes tradicionais como o ex-presidente Fernando Henrique pensem em sair do partido para criar um novo. O governo Bolsonaro já está jogando a isca para tucanos que não se elegeram. O deputado Danilo Forte (CE), que não se reelegeu, e Mayra Pinheiro, ex-candidata ao Senado pelo Ceará, foram convidados para cargos no segundo escalão do governo.
Forte vai atuar numa das coordenadorias para articulação com o Congresso. Mayra Pinheiro, médica pediatra, ocupará a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação da Saúde, ficando responsável pela gestão do Mais Médicos.
Também o candidato ao governo do Ceará pelo PSDB, General Guilherme Theophilo, foi convidado por Sérgio Moro, futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, para ocupar a Secretaria Nacional de Segurança Pública, e se desfiliou do partido.
Por coincidência, ou não, os três são do Ceará, terra do senador Tasso Jereissati, um dos líderes tucanos dispostos a sair do partido caso a aproximação com o governo Bolsonaro se confirme.
A última investida pode ser em São Paulo, com o provável convite para o advogado e administrador Ricardo de Aquino Salles assumir o Ministério do Meio Ambiente, ele que foi secretário estadual do Meio Ambiente de São Paulo de 2016 a 2017 e secretário particular do ex-governador Geraldo Alckmin, do PSDB, outro líder tucano que quer deixar o partido. Atualmente, preside o movimento Endireita Brasil, muito próximo às ideias de Bolsonaro e seu grupo.

Comentários

  1. ‘Não é a política que vai mudar esta nação, é a igreja’,
    diz Damares Alves, futura ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos
    https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,nao-e-a-politica-que-vai-mudar-esta-nacao-e-a-igreja-diz-damares-alves,70002636241?fbclid=IwAR0IyTiemrdNUCknHg0m4uV_EvxOUQ7sH6wENGpdwKfGQ9x5Ly6JMn2h9oY
    “Lenha na Retórica”
    Jornal O Rebate
    http://orebate-jorgehessen.blogspot.com/2018/12/lenha-na-retorica.html

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