PRIMEIRA EDIÇÃO DE SEXTA-FEIRA, 02 DE NOVEMBRO DE 2018

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
SEXTA-FEIRA, 02 DE NOVEMBRO DE 2018

Transformada em repartição praticamente sem utilidade, o Ministério do Trabalho pode estar com os dias contados. Estudos sobre a mesa da equipe que assessora o presidente eleito Jair Bolsonaro recomendam, senão a extinção, ao menos a perda de status do ministério que virou antro de escândalos de corrupção. A tendência seria sua redução a Secretaria do Trabalho, subordinada ao ministério de Paulo Guedes.

Além de Fazenda, Planejamento e Desenvolvimento Industrial, o futuro ministro Paulo Guedes também responderia pela área do Trabalho.

Há anos o ministro do Trabalho apenas divulga a cada mês o Caged, levantamento sobre queda ou alta de empregos de carteira assinada.

O Ministério do Trabalho custa quase R$2 bilhões por ano e apenas favorece negociatas como a venda de cartas de criação de sindicatos.

O novo governo deve reforçar fiscalização, a cargo de auditores do trabalho lotados nas delegacias regionais do trabalho (DRTs).

Parte do Supremo Tribunal Federal (STF) torcia o nariz, de quase asco, à eventual indicação de Sérgio Moro como ministro da Corte em razão de um velho preconceito: ele é “apenas juiz de primeiro grau”. Mas esses mesmos ministros não se opõem à nomeação de Moro após uma temporada no Ministério da Justiça. Isso funcionaria como forma de “limpar” a biografia de Moro. Quanta bobagem. Até porque a maioria dos ministros do STF não tem experiência anterior na magistratura.

A aceitação do convite de Bolsonaro, confirmada ontem, “pavimenta” seu eventual ingresso no STF, quando surgirem as primeiras vagas.

A próxima vaga no STF surgirá com a aposentadoria do ministro Celso de Mello, que atingirá os 75 anos em 1º de novembro de 2020.

Sob Moro, o Ministério da Justiça ganhará o Coaf e CGU e ele teria autonomia para reformular a Polícia Federal, por exemplo.

Críticos de Sérgio Moro no Ministério da Justiça mal escondem a militância e demonstram conveniente memória curta. Ele deu a primeira sentença de Lula, mas depois todos os demais tribunais do País, do TRF-4 ao STF, passando pelo STJ, confirmaram a condenação.

Sérgio Moro certamente fará falta à Lava Jato, mas ele não estava só na luta conta os ladrões de dinheiro público. Além dele próprio e de um exército de procuradores e policiais, 14 juízes participam da operação.

Era tão positiva a notícia sobre Sérgio Moro no governo Bolsonaro que alguns coleguinhas, revoltados, deram um jeito de tumultuar a coletiva do juiz federal à saída do condomínio onde mora o presidente eleito.

…só no País que admitiu eleger um ladrão presidente a imprensa abre espaço generoso a quem ataca a nomeação de um juiz honrado, herói da luta contra a corrupção, para o cargo de ministro da Justiça.

NO BLOG DO JOSIAS
Bolsonaro se iguala a Lula no desprezo à mídia
Por Josias de Souza
Sexta-feira, 02/11/2018 03:28
Em ‘A Prisioneira’, Marcel Proust (1871-1922) anotou: “Habitualmente detestamos o que nos é semelhante e nossos próprios defeitos vistos de fora nos exasperam.” Jair Bolsonaro detesta Lula — e vice-versa. Pelo menos num ponto, porém, os dois são muito semelhantes: o desapreço pela imprensa. Para um, a mídia é golpista. Para outro, é uma usina de fake news.
Bolsonaro já manifestou o desejo de exterminar a Folha. Depois, insinuou que cortará os anúncios federais em veículos de comunicação que não o tratarem de “maneira digna”. Na era petista, recorria-se a esse mesmo tipo de ameaça publicitária.
Nesta quinta-feira, perguntou-se ao capitão o que acha da tese do seu vice Hamilton Mourão segundo a qual jornalistas não deveriam ser vistos como “inimigos.” E Bolsonaro: “Eu cheguei aqui graças às mídias sociais.”
Em entrevista na qual os representantes de jornais não foram autorizados a entrar, Bolsonaro disse aos repórteres de TV e de portais: ''Quem vai fazer a seleção de qual imprensa vai sobreviver ou não é a própria população. A imprensa que não entrega a verdade nos seus jornais, nas televisões e no alto-falante das rádios, vai ficar para trás.''
Preso em Curitiba, Lula já aprendeu algo que a rotina do poder ensinará também a Bolsonaro: é inútil tomar distância de certos jornalistas. Eles não chegam aos fatos pela visão, mas pelo olfato. Quando sentem algo fedendo, vão atrás. E acabam se transformando na vista da Nação, mostrando coisas que as mídias sociais escondem.

No ministério, Bolsonaro entrega o que prometeu
Por Josias de Souza
02/11/2018 00:38
Em meio a interrogações e exclamações, Jair Bolsonaro vai entregando, até o momento, o que havia prometido: um ministério sem interferências partidárias. Poderia cercar-se de auxiliares medíocres. Preferiu encostar suas limitações em personalidades fortes. Três se destacam: o general Augusto Heleno, o economista Paulo Guedes e, sobretudo, o juiz Sérgio Moro.
Com Heleno, Bolsonaro entregou as Forças Armadas a um estrategista que os militares respeitam muito. Com Guedes, confiou a economia a alguém que pode ser acusado de ultraliberalismo, não de desconhecimento técnico. Com Moro, Bolsonaro impermeabilizou sua futura administração com o verniz da Lava Jato.
Bolsonaro deu a Heleno, Guedes e Moro poder e estrutura de superministros. A partir de janeiro, haverá uma pulverização de atribuições e decisões que tende a fortalecer a entidade chamada “ministério” em detrimento da instituição presidencial. A atuação dos superministros da Defesa, da Economia e da Justiça pode passar a impressão de que há no Planalto um minipresidente. É nessa hora que o País vai saber se Bolsonaro é um sábio que delega poderes ou apenas uma crise esperando para acontecer.

Com Moro, Bolsonaro tranca o PT na sua fábula
Por Josias de Souza
Quinta-feira, 01/11/2018 20:04
A campanha eleitoral de 2018 impôs ao PT o desafio de superar sua 'lulodependência'. O partido deveria guindar Lula à condição de totem e iniciar sessões de fisioterapia política para aprender a andar sem a muleta presidiária. Entretanto, num instante em que uma ala do petismo cobrava internamente a abertura de novos caminhos, Jair Bolsonaro trancou os arquirrivais na velha fábula da perseguição política. Fez isso ao tornar Sérgio Moro ministro da Justiça.
“…Sérgio Moro revelou definitivamente sua parcialidade como juiz e suas verdadeiras opções políticas. Sua máscara caiu”, escreveu o PT em nota oficial. “Moro foi um dos mais destacados agentes do processo político e eleitoral. Desde o começo da Operação Lava Jato agiu não para combater a corrupção, mas para destruir a esquerda, o Partido dos Trabalhadores e o governo que dirigia o País.” Indagado sobre a reação, Bolsonaro divertiu-se: se eles estão reclamando, é sinal de que acertamos, declarou.
Com um único movimento, o capitão atingiu dois objetivos: grudou o selo de moralidade da Lava Jato no casco do seu futuro governo e manteve o PT no círculo vicioso da criminalização da política. Como se sabe, o PT foi criminalizado pelos criminosos petistas que violaram cofres públicos ou autorizaram o roubo, beneficiando-se dele. Lula meteu-se nessa encrenca porque quis.
Ao içar Sérgio Moro de Curitiba para Brasília, Bolsonaro ofereceu ao PT um demônio providencial para o qual transferir as culpas por todos os seus fiascos. O tempo que os rivais utilizariam para estruturar a oposição é desperdiçado no esforço para tentar transformar corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa em perseguição política.
A nota do PT bateu bumbo: “Moro sempre foi um juiz parcial, sempre agiu com intenções políticas, e isso fica evidenciado aos olhos do Brasil e do mundo, quando ele assume um cargo no governo que ajudou a eleger com suas decisões contra Lula e a campanha de difamação do PT que ele alimentou, em cumplicidade com a maior parte da mídia.”
Ao morder a isca de Bolsonaro, o PT revela que não aprendeu muita coisa com o castigo das urnas. Quem elegeu o capitão foi a maior força política da temporada de 2018: o antipetismo. Trancafiado em sua fábula, o PT ainda não notou. Entretanto, perto do maremoto provocado pela aversão do eleitorado ao PT, a influência de Moro e o poder da mídia não passam de chuviscos.

NO O ANTAGONISTA
“O cara ser condenado a doze anos e ser o comandante em chefe das Forças não dá”
Sexta-feira, 02.11.18 07:15
O general Augusto Heleno, em sua entrevista à Crusoé, explicou por que os militares rejeitam Lula e o PT:
“Primeiro, devido ao desastre que causaram ao País. Depois, muita gente achava inadmissível que pudéssemos ter um comandante supremo das Forças Armadas condenado a doze anos de prisão (refere-se a Lula) por conduta criminosa. Ninguém é condenado a doze anos porque roubou uma laranja na feira, ainda mais um ex-presidente. O cara ser condenado a doze anos e ser o comandante em chefe das Forças, chegar no quartel, ter toque, guarda de honra, não dá. A gente não pode, não cabe na cabeça isso. Não pode chegar num tenente e dizer ‘hoje vem aí o comandante, tem doze anos de condenação, encare isso normalmente’. E imagina a vergonha que passaríamos fora do País.”
Leia o resto da entrevista aqui.

O exílio de Sérgio Moro
02.11.18 06:44
Em caso de vitória de Fernando Haddad, Sérgio Moro já se preparava para deixar o País, diz a Crusoé.
As razões do temor eram óbvias. Desde o início da Lava Jato, Moro foi declarado pelo PT como um dos grandes inimigos do partido. Depois que condenou Lula por lavagem de dinheiro e corrupção, o clima piorou ainda mais.
Assine a Crusoé e leia aqui nossa reportagem de capa.

“A escolha de maior impacto positivo”
02.11.18 06:25
O Globo, em editorial, defende a escolha de Sergio Moro:
“Se o candidato Jair Bolsonaro foi eleito com um discurso de apoio forte ao combate à corrupção, com citações favoráveis à Lava Jato, seria um desdobramento natural ele, vitorioso, convidar o juiz Sérgio Moro para o primeiro escalão do governo. Aconteceu, Moro aceitou, e a escolha é a de maior impacto positivo até agora.
A quem comentou com o juiz as repercussões negativas junto à oposição, principalmente o PT, Moro, com razão, disse que já é mesmo atacado desde sempre.
De fato, pois a militância petista sempre foi muito ativa dentro e fora do País em investidas contra o principal magistrado da já histórica Operação Lava Jato.
A criativa banca de advogados de Lula, como esperado, já prepara recursos com argumentos de que a nomeação de Moro por um governo antipetista configuraria a parcialidade no julgamento do ex-presidente. Mas, para ter base sólida, a argumentação precisa atingir todos os juízes do TRF-4, STJ e Supremo que já votaram contra Lula no tríplex do Guarujá, motivo pelo qual o ex-presidente está preso (…).
O relacionamento construído por Moro, na Lava Jato, com a Polícia Federal, que volta para o Ministério da Justiça a fim de encorpá-lo, é um aspecto importante desta escolha de Bolsonaro. Outro é a experiência que o juiz acumulou no acompanhamento de processos de corrupção em que não falta o uso de esquemas de lavagem de dinheiro. Coibi-los é uma das especialidades de Moro, desde antes da Lava Jato.
Ter na sua jurisdição o Ministério da Transparência, a CGU e pelo menos parte do Coaf é outro ponto forte.
O Estado brasileiro pode ter começado a se estruturar para de fato fazer frente às máquinas da criminalidade que atuam no Brasil, fora e dentro da esfera pública. Da corrupção ao tráfico de drogas.”

“O PT vai ficar falando sozinho”
02.11.18 06:03
Nada será como antes.
É uma das certezas de Sérgio Moro, segundo Eliane Cantanhêde:
“Petistas, esquerdistas, condenados, investigados, juristas e advogados reagiram mal à ida do juiz Sérgio Moro para o Ministério da Justiça de Jair Bolsonaro, mas, mais uma vez, eles estão em minoria e, no fim, o PT vai ficar falando sozinho (…).
Agora, o partido promete passar das palavras aos atos, ou melhor, às ações para tentar até mesmo anular a condenação – logo, a prisão – de Lula. Não dará em nada, mas chateia, cria saias, ou melhor, ‘togas-justas’ no Supremo e engrossa o discurso de entidades internacionais que até agora ainda querem acreditar que o impeachment de Dilma foi ‘golpe’ e que Lula é ‘preso político’.
Como se diz no jargão da economia, Moro já tinha precificado essa reação e essas acusações antes de desembarcar no Rio ontem para dizer sim a Jair Bolsonaro. Além da vaidade, da ambição profissional e do sonho de se firmar para sempre como o líder do combate à corrupção – tudo isso legítimo –, Moro aceitou o cargo com duas certezas: a de que dará um choque na corrupção sistêmica e a de que o Brasil nunca será como antes. Boa sorte!”

Heleno reafirma plano de atentado a Bolsonaro
Quinta-feira, 01.11.18 20:59
O futuro ministro da Defesa, general Augusto Heleno, confirmou ao Globo que autoridades da área de inteligência descobriram o “planejamento de um ato terrorista contra o presidente”.

Até doleiro da Lava Jato dá opinião sobre Moro na Justiça
01.11.18 20:56
Até o doleiro Alberto Youssef foi ouvido pelo Globo sobre a ida de Sérgio Moro para o Ministério da Justiça.
Ele disse que “torce pelo sucesso” do superministro. “Deus ajude ele a aguentar Brasília. Uma coisa é ser bom juiz, outra é a política de Brasília.”
O doleiro conhece por dentro as engrenagens do poder.

Premiê israelense comemora declaração de Bolsonaro de mudar embaixada para Jerusalém
01.11.18 20:47
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, comemorou no Twitter a declaração de Jair Bolsonaro sobre a transferência da embaixada do Brasil de Tel-Aviv para Jerusalém.

A OAB está confusa
01.11.18 20:11
A OAB demorou, mas soltou uma nota sobre a ida de Sérgio Moro para o Ministério da Justiça. Diz muito e não diz nada. Claudio Lamachia ainda deve estar em choque.
Leiam:
“A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) defende que as indicações para os cargos de ministro de Estado sejam feitas com base na competência técnica e não em critérios de troca de favores políticos, como tem sido a praxe nas últimas décadas.
A lei brasileira é clara ao permitir que integrantes da magistratura e do Ministério Público exerçam a função de ministro de Estado, desde que deixem a carreira na qual ingressaram por concurso público.
Espera-se, cabe observar, que todos os integrantes do sistema de Justiça atuem de forma desvinculada de partidos políticos e de ideologias. Por isso, é recomendável que esses agentes tenham conduta que reforce o caráter técnico e isento de suas ações no desempenho da função pública.”

Contagem regressiva
01.11.18 19:30
A colunista da Folha reproduz ‘checagem’ da Lupa sobre as sete vezes que Sérgio Moro disse que não entraria para a política.
O Antagonista checou as incontáveis vezes que Lula disse que era o homem mais honesto do País.

Depósitos suspeitos em tempo real
01.11.18 19:23
Como O Antagonista publicou há pouco, Sérgio Moro quer usar o Coaf para monitorar em tempo real operações financeiras atípicas de autoridades, entre outros alvos.
Vai pegar até aqueles pagamentos suspeitos de mesada da mulher.

Eduardo Paes, jornalista
01.11.18 18:57
O empresário Omar Resende Peres Filho, o Catito, ofereceu a Eduardo Paes o cargo de presidente do Jornal do Brasil.
Pelo visto, Wilson Witzel não terá sossego da imprensa fluminense.

Missão de Marcos Pontes é ‘superbateria de grafeno’
01.11.18 18:47
Por Claudio Dantas
Jair Bolsonaro deu a Marcos Pontes, indicado para o Ministério de Ciência e Tecnologia, a missão de tirar da prancheta a “superbateria de grafeno”.
O presidente eleito espera que o grafeno seja o novo pré-sal.

Coitado do Lula
01.11.18 18:00
Gleisi Hoffmann disse ao Broadcast do Estadão que Lula está indignado com a nomeação de Sérgio Moro como ministro da Justiça.
Coitado do Lula.
Nada feito, Lula
01.11.18 17:28
É ridícula a tentativa de anular o julgamento de Lula, porque ocorreu há um ano e meio e foi confirmado pelos desembargadores do TRF-4.
É igualmente ridícula a tentativa de suspender os novos processos de Lula.
O superministro Sérgio Moro já pendurou a toga.

O mundo na posse de Bolsonaro
01.11.18 17:55
O grupo que trabalha para organizar a posse de Jair Bolsonaro estima que pelo menos 60 delegações estrangeiras vão prestigiar o momento em que o capitão assumirá o comando do Brasil, em 1º de janeiro de 2019.

Bolsa fecha com recorde
01.11.18 17:45
O último pregão da semana após a eleição de Jair Bolsonaro fechou com máxima histórica.
O Ibovespa, que chegou a bater 89 mil pontos, se manteve acima dos 88 mil durante todo o dia e fechou em 88.419 pontos – alta de 1,13%. O volume financeiro foi de R$ 18,8 bilhões.
Sérgio Moro vale ouro.

“Na cruzada contra o crime, só temos que aplaudir”
01.11.18 17:35
Raul Jungmann disse que ligou para parabenizar Sérgio Moro.
“Na cruzada contra o crime, só temos que aplaudir”, disse a jornalistas, segundo registro do Valor.
Na semana que vem, segundo o atual ministro da Segurança Pública, os dois devem se encontrar para começar a transição.
Jungmann ponderou que gostaria que a Segurança Pública continuasse sendo uma pasta à parte.
“Gostaria que continuasse, até para não ser conhecido como o primeiro e único ministro.”

PT vai fazer barulho lá fora (de novo)
01.11.18 17:25
O PT prepara, de novo, uma “ofensiva” para soltar Lula tentando atrair a atenção internacional para o caso.
Tarso Genro disse o seguinte sobre a confirmação de Sérgio Moro no Ministério da Justiça de Jair Bolsonaro:
“Apenas confirma as suspeitas sobre a sua isenção, como Juiz, nos processos lawfare encetados contra Lula. Repito, não pelo fato de ter aceito tecnicamente as denúncias do Ministério Público, que seriam atos normais de jurisdição, mas pelas formas altamente politizadas e tecnicamente manipuladas com que conduziu os processos e pela ilegalidades de forma e conteúdo que cometeu na condução dos mesmos.”

Bolsonaro apoia Witzel sobre snipers
01.11.18 17:25
Questionado sobre a proposta de Wilson Witzel de abater criminosos flagrados com armas, o presidente eleito se manifestou favoravelmente e lembrou a atuação do Exército na missão de paz da ONU no Haiti.
“Vamos para um caso concerto. Qual era a forma de engajamento concreto do Exército no Haiti? Se pegasse alguém portando arma de guerra, era abatido.”
Para Jair Bolsonaro, é preciso dar a “retaguarda jurídica” necessária para que o policial não seja punido ao entrar num confronto.
“A violência tem crescido, usado armamento mais sofisticado. Precisamos dar a retaguarda jurídica. Uma vez havendo confronto, não se pode punir o policial, pois isso estimula a bandidagem a agir de forma ainda mais violenta.”

Pode chamar de xerife
01.11.18 17:21
Jair Bolsonaro chamou Sérgio Moro de soldado, mas concordou com um repórter que perguntou se o ministro da Justiça será o “xerife da Esplanada”.
“Se quiser, pode ser esse nome aí também.”
Bolsonaro disse ainda concordar com a nomeação de Moro para o STF daqui a dois anos, desde que arrume “um bom sucessor”.

Bolsonaro sobre Meio Ambiente: “Não vou colocar ninguém lá por pressão de ONGs”
01.11.18 17:09
Jair Bolsonaro minimizou o recuo na fusão dos ministérios de Meio Ambiente com Agricultura.
“Quem vai nomear o ministro do Meio Ambiente é o Jair Bolsonaro. Não vou colocar ninguém lá por pressão de ONGs. Queremos preservar o meio ambiente, mas não da forma como tem sido feito.”

“É um homem que perdeu a liberdade para comprar um pão na padaria”
01.11.18 17:06
Jair Bolsonaro disse que não manteve contato com Sérgio Moro na campanha e descartou qualquer relação da nomeação com atos do juiz na Lava Jato.
“Tem que reconhecer o trabalho dele, muito bem feito. É um homem que perdeu a liberdade para comprar um pão na padaria. Não só ele como eu.”

Bolsonaro sobre Moro: “Se estão reclamando, é porque fiz a coisa certa”
01.11.18 17:01
Jair Bolsonaro voltou a falar à imprensa sobre a nomeação de Sérgio Moro para o Ministério da Justiça. “Eu concordei com 100% das sugestões dele”.
“Dei sinal verde. Ele terá ampla liberdade.”
O presidente eleito reafirmou que a Justiça será o terceiro superministério. “Serão três superministérios. O de Economia, com o Paulo Guedes; o da Defesa, com o Augusto Heleno – porque as Forças Armadas não serão jogadas para segundo plano, como nos governos FHC e PT -, e agora o da Justiça.”
Bolsonaro ressaltou que a nomeação foi por merecimento e rebateu as críticas dos petistas: “Se estão reclamando, é porque eu fiz a coisa certa.”

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