PRIMEIRA EDIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, 05 DE NOVEMBRO DE 2018

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
SEGUNDA-FEIRA, 05 DE NOVEMBRO DE 2018

O TáxiGov, sistema como o aplicativo Uber, criado pelo governo federal para evitar gastos com compra, manutenção e combustível de carros oficiais, gerou economia de R$10,2 milhões nos gastos com transporte de servidores, apenas este ano. Segundo dados do Ministério do Planejamento, houve redução de 60% em relação ao ano passado, incluindo o custo de carros desmobilizados com o uso do TáxiGov.

Com o TáxiGov, o governo não imobiliza recursos, e evita outros gastos inerentes aos veículos, incluindo perdas com depreciação.

Com uso da tecnologia, 14 mil servidores e colaboradores realizaram mais de 250 mil “corridas”. Todas registradas e 100% auditáveis.

Em 2017, o governo federal gastou R$328 milhões apenas com combustíveis e lubrificantes de carros oficiais. Não existia o TáxiGov.

O Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Direitos Humanos, a cargo de Magno Malta, terá também áreas como Mulheres e Igualdade Racial. Todas elas tocadas por secretarias nacionais a serem confiadas a representantes das mais importantes correntes evangélicas do País.

As cabeças doentias do PT que veem teoria da conspiração em Sérgio Moro no Ministério da Justiça são as mesmas que atacaram Francisco Rezek, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral, quando aceitou virar ministro das Relações Exteriores do governo Fernando Collor.

O economista Roberto Padovani vê o mercado bastante empolgado com medidas e nomeações de Jair Bolsonaro na área econômica. É possível que se fale em breve em “grau de investimento”, diz.

Empresária bem sucedida, Paula Belmonte vivia entre suas casas de Londres e Brasília, quando viveu a tragédia da perda de um filho. Voltou e mergulhou no trabalho social, na periferia do DF, que a arrebatou. Ao se dar conta, estava eleita deputada federal pelo PPS.

O governador eleito do DF, Ibaneis Rocha (MDB), vai transformar a espetacular Residência Oficial de Águas Claras em centro de tratamento de pessoas com deficiência, e logo. Vai morar em sua própria casa. O vice Paco Britto também dispensará a residência oficial.

A Justiça censurou mensagem no Facebook de Ana Caroline Campagnolo, pedindo que estudantes gravem manifestações político-partidárias ou ideológicas” de professores. Sob pena de multa.

…a Lava Jato cresceu tanto que ganhou status de ministério.

NO BLOG DO JOSIAS
Agenda econômica deve retardar pauta de Moro
Por Josias de Souza
Segunda-feira, 05/11/2018 04:34
Sérgio Moro atribuiu sua decisão de trocar a Lava Jato pelo Ministério da Justiça à “perspectiva de implementar uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado.” O prestígio do superministro logo será submetido ao primeiro teste. Auxiliares de Jair Bolsonaro avaliam que as reformas econômicas devem ter prioridade sobre a pauta moralizante de Moro.
Na avaliação do novo presidente e do grupo que o assessora, é preciso aproveitar o frescor dos primeiros seis meses de governo para aprovar no Congresso as reformas mais cruciais. Prevalece, por ora, o entendimento segundo o qual nada é mais premente do que a reativação das fornalhas da economia.
Pelo gosto de Bolsonaro, as duas agendas — a ética e a econômica — seriam empinadas simultaneamente. Mas há o receio de que o excesso de polêmica acabe por envenenar o processo legislativo. Imagina-se que misturar temas como Previdência e criminalização do Caixa Dois seria o caminho mais curto para o fracasso.
A base da agenda de Moro é o pacote com 70 “novas medidas contra a corrupção”. O embrulho foi preparado sob a coordenação da Fundação Getúlio Vargas e da Transparência Internacional. Contém projetos de lei e emendas constitucionais duras de roer para a maioria dos parlamentares. O conteúdo pode ser conferido aqui.
Há no pacote, por exemplo, uma proposta de emenda à Constituição que autoriza a prisão provisória — preventiva ou temporária — de deputados e senadores. Hoje, os congressistas só podem ser presos por ordem do Supremo, quando pilhados em flagrante. Ainda assim, a prisão tem de ser comunicada num prazo de 24 horas à respectiva Casa legislativa, que pode revogar o encarceramento.
Com a mudança, a comunicação à Câmara e ao Senado ainda seria obrigatória. Mas o Legislativo apenas acompanharia a execução da ordem de prisão, sem poderes para revogá-la. A junção da penalização do Caixa Dois com a perspectiva de cadeia já seria suficiente para atear no Legislativo um paralisante surto de debates.
Mas o pacote encampado por Moro vai muito além. Acaba com o fundão de financiamento eleitoral com verbas públicas, impõe limites ao autofinanciamento de campanhas políticas, submete partidos à lei sobre lavagem de dinheiro, reduz a abrangência do foro privilegiado, eleva as penas dos corruptos…
Mais: proíbe a concessão de indulto ou anistia a condenados por corrupção, estende a exigência de ficha limpa a todo o serviço público, obriga a realização de concurso para o preenchimento dos chamados cargos de confiança, nos quais deputados e senadores costumam enfiar apaniguados sem habilitação funcional.
Até mesmo parlamentares que torcem por Bolsonaro avaliam que o excesso de nitroglicerina da pauta de Sérgio Moro pode mandar pelos ares a agenda do Posto Ipiranga, como Bolsonaro apelidou Paulo Guedes, seu superministro da Economia. Daí a percepção de que Moro talvez tenha que entrar na fila.
Paulo Guedes manifestara o desejo de inaugurar uma reforma previdenciária a ser feita em duas etapas aprovando antes do Natal pedaços da proposta enviada ao Congresso por Michel Temer. A ideia teve vida curta, pois farejou-se o risco de Bolsonaro sofrer sua primeira derrota legislativa antes de tomar posse.
Avalia-se agora a hipótese de antecipar a votação de outras propostas polêmicas. Estão relacionadas à área se Segurança Pública, que também ficará sob o guarda-chuva do ministério de Sérgio Moro. Interessam, porém, ao capitão. O ex-juiz ainda não disse o que pensa sobre o projeto que concede proteção legal para policiais que matam bandidos (“excludente de ilicitude”), a emenda que reduz a maioridade penal e a proposta que libera a posse de armas.

NO O ANTAGONISTA
O vício de roubar
Segunda-feira, 05.11.18 07:48
Cid Gomes continua a atacar o PT.
Ele disse para a Época:
“A esquerda não é uma coisa só. E recuperar o conceito de progressista — você vê que eu tento evitar falar da esquerda — passa necessariamente por se diferenciar do PT. O PT contaminou o conceito de esquerda no Brasil pelo protagonismo na corrupção.”
Ele disse também que Ciro Gomes é o principal nome da esquerda:
“Porque ele não tem o vício. Hoje no Brasil você tem vergonha de dizer que é de esquerda, porque a maior parte da população brasileira associou a esquerda à corrupção. E o Ciro não tem esse vício. É realmente progressista e pensa no País.”

STF vai estragar a lua-de-mel com Bolsonaro?
05.11.18 07:35
A defesa de Lula quer que o STF anule o julgamento realizado por Sérgio Moro, alegando que ele não foi imparcial.
Para fazer isso, os ministros teriam de atropelar o STJ, o TRF-4, o presidente eleito e o superministro.
A lua-de-mel de Dias Toffoli com Jair Bolsonaro deve impedir o golpe.

Zanin ataca mais uma vez
05.11.18 07:26
A defesa de Lula quer que o STF anule a decisão do STJ que negou a suspeição de Sérgio Moro.
Os auxiliares do presidiário disseram à Folha de S. Paulo que o novo pedido, que será apresentado nesta segunda-feira, “vai obrigar a Corte a se posicionar sobre a atuação do juiz”.

A imprensa no varejo
05.11.18 07:07
A Editora Abril, diz o Valor, pode ser vendida para Fábio Carvalho, que controla um fundo especializado em reestruturar empresas quebradas, como as varejistas Casa & Vídeo e Leader.

“Com essa oposição, não tem como dar ouvidos, é tratorar”
05.11.18 07:00
Eduardo Bolsonaro, em entrevista ao SBT, disse que a reforma previdenciária só deve ser votada no ano que vem.
Ele disse também que o PSL quer um trator no comando da Câmara:
“A gente sabe como vai ser a posição da esquerda. Bastou Bolsonaro ser eleito e eles já falaram que vão fazer de tudo para desestabilizar. Acho que no 1º de janeiro já tem pedido de impeachment para ser impetrado. Então com esse tipo de oposição, não tem como dar ouvidos, é tratorar.”

Chama o WhatsApp!
05.11.18 06:51
Henrique Meirelles fez disparos em massa pelo WhatsApp para números de telefone de beneficiários do Bolsa Família, segundo o UOL.
A reportagem diz que “sua campanha contratou por 2 milhões de reais a empresa Deep Marketing para cuidar envio de mensagens via WhatsApp (…).
No dia no dia 5 de outubro, dois dias antes do primeiro turno, a Deep Marketing disparou uma mensagem sobre uma das propostas do candidato do MDB. O disparo aconteceu à 1h e foi direcionado a uma lista com 2 milhões de contatos.
O conteúdo da mensagem era direcionado a quem já era beneficiado pelo programa e começa com ‘Programa Bolsa Família ainda melhor. Pró-criança: receba um benefício extra para deixar seu filho numa creche particular'”.
Isso parece demonstrar que Jair Bolsonaro não foi eleito por causa do WhatsApp, não é?

O primeiro dia de Bolsonaro
05.11.18 06:39
O governo de Jair Bolsonaro desembarca em Brasília.
Um decreto assinado por Michel Temer e publicado nesta segunda-feira no Diário Oficial nomeia Onyx Lorenzoni para coordenar a transição.

PSDB bolsonarista
05.11.18 06:20
A ala bolsonarista do PSDB já é majoritária.
Segundo a Folha de S. Paulo, “15 dos 29 deputados eleitos pelo partido pretendem integrar a base de apoio do governo Bolsonaro.”

Com reforma, ações trabalhistas caem 36,5%
Domingo, 04.11.18 21:00
A reforma trabalhista fez o número de novas ações caírem 36,5%, quando comparado o volume de casos apresentados de janeiro a agosto de 2018 com o mesmo período do ano passado.
“Houve diminuição do número de descumprimento dos direitos trabalhistas? Acredito que não. Empresários que descumpriam permanecem descumprindo. O que ocorre é que as ações têm mais qualidade e consistência, até pelo risco de sucumbência”, disse Paulo Sérgio João, da FGV, a O Globo.

Juiz italiano que critica Moro já disse que conhece “muito pouco” a situação brasileira
04.11.18 20:48
Os petistas estão fazendo escarcéu porque o ex-juiz Gherardo Colombo, um dos magistrados da Operação Mãos Limpas, disse ao UOL que Sérgio Moro deveria ter esperado um ano após sair da magistratura para aceitar o novo cargo e que a sua nomeação como ministro da Justiça “parece recompensa” por ter condenado Lula.
Em março de 2016, Colombo foi entrevistado pelo Estadão e respondeu o seguinte sobre a similaridade entre Mãos Limpas e Lava Jato:
 - “Antonio Di Pietro (magistrado que atuou com Colombo na Operação Mãos Limpas) disse ao Estado que há um paralelo entre Mãos Limpas e as investigações em curso no Brasil sobre a Petrobras. O senhor crê que é possível comparar esses dois casos?
 - Eu conheço muito pouco a situação brasileira para poder responder a essa pergunta.”
Se tivesse sido informado de que o STF se preparava para dar um golpe na Lava Jato (a revogação da prisão de condenados em segunda instância) e que, como ministro, Moro pode evitar isso, Colombo talvez desse outra resposta ao UOL.
Ele, afinal de contas, conhece muito pouco a situação brasileira.

“Ninguém fica 30 anos na Câmara sem aprender”
04.11.18 20:17
Em entrevista à Folha, o ministro Moreira Franco disse que Jair Bolsonaro tem experiência suficiente para negociar com o Congresso e que o problema do presidente eleito será mais da ordem econômica do que da política.
“Ninguém fica 30 anos na Câmara sem aprender. Ali você tem a possibilidade de conviver e ver como as coisas se resolvem. Bolsonaro tem experiência para isso, sabe como funciona a composição de maioria. Sabe que ao longo dos 30 anos em que ele passou por lá mudou muito — e mudou para pior — como as maiorias se fazem. Sabe o tamanho da dificuldade que os governos vêm tendo para compor maioria”.

O barco de Bolsonaro
04.11.18 18:56
O presidente eleito Jair Bolsonaro, que nesta semana deve se reunir com autoridades federais em Brasília, usou o Twitter para apelar pela unidade do País.
“Para colocarmos o Brasil no caminho da prosperidade é preciso compreender que todos estamos no mesmo barco, e que trabalhar para prejudicá-lo é prejudicar a si próprio. Se cada um levar consigo estes valores, certamente chegaremos em posição de destaque no mundo”.

A herança legada a Witzel
04.11.18 17:29
O governador eleito do Rio, Wilson Witzel, receberá em janeiro uma herança de bilhões negativos no caixa do estado.
Mesmo com o ajuste fiscal firmado com a União, o estado ficou devendo R$ 1 bilhão para atingir as metas fixadas até agosto deste ano.
Diz O Globo:
“Mas esse não é o único problema. Há ainda o déficit no orçamento de 2018 e dívidas atrasadas de anos anteriores. O Rio, que continua no vermelho, terá que passar por um choque de gestão se quiser sair do buraco financeiro”.

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