PRIMEIRA EDIÇÃO DE DOMINGO, 18 DE NOVEMBRO DE 2018

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
DOMINGO, 18 DE NOVEMBRO DE 2018

Enquanto apela ao padrinho, senador Ciro Nogueira (PP-PI), para permanecer no cargo, o presidente da Caixa Econômica Federal, Nelson de Souza, sonha com êxito de uma solução que pode garantir-lhe o posto, mesmo a contragosto do presidente Jair Bolsonaro. É que está em curso um plano para modificar o estatuto ainda este ano, retirando do futuro presidente da República a prerrogativa de escolher o presidente da Caixa, transferindo-a ao conselho de administração.

Em janeiro, após quatro dos 12 diretores se envolveram em corrupção, um enfraquecido Michel Temer autorizou a mudança no estatuto da Caixa.

A nova “assembleia geral” alterou o estatuto e deu ao conselho de administração o poder de mudar vice-presidentes e diretores da Caixa.

A jogada, articulada ainda para 2018, é convocar nova assembleia para retirar do presidente da República também a nomeação do presidente.

O presidente da Caixa, nesse período, tratou de aproximar-se de Ana Paula Vitali Janes Vescovi, que preside o conselho de administração.

Lula cumpre pena por corrupção, sua sucessora sofreu impeachment, meio PT está preso ou a caminho da cadeia, mas o partido ainda manda, e muito, nas empresas estatais do governo federal, sobretudo em negócios de patrocínio e publicidade da Petrobras, Banco do Brasil, Caixa e BNDES, que totalizam cerca de R$2 bilhões anuais. O desafio do governo Bolsonaro será acabar com o poder petista nas estatais.

Essas estatais fazem questão de garantir patrocínio de veículos que Temer afirma terem promovido uma “trama brutal” para derrubá-lo.

Ministro próximo a Temer sugeriu “não esquecer o BNDES”, ao ouvir da coluna exemplos de estatais que dão solene banana ao governo.

Diretores dessas estatais lembram a Temer que foi dele a iniciativa da “Lei das Estatais”, que proíbe “ingerências”. Deu no que deu.

É muito boa a ideia do ministro Gilberto Occhi (Saúde) de substituir os cubanos do “Mais Médicos” por brasileiros formados em Medicina graças ao suporte do Fies, o programa de financiamento estudantil.

Deputado federal eleito e médico cardiologista, Luiz Ovando (PSL-MS) é ferrenho opositor do horário de verão, que, segundo ele, é prejudicial à saúde, comprovado cientificamente. É uma autoridade no assunto.

O corregedor nacional, ministro Humberto Martins, vai ouvir no dia 6 o que tem a dizer Rogério Favreto, desembargador do TRF-4, ligado ao PT, que tentou soltar Lula num plantão, contrariando o próprio TRF-4.

O PT mente, alegando que Bolsonaro deixa “60 milhões sem médicos”. Menos, menos. O SUS atende a mais de 200 milhões de pessoas: só em 2015 foram 1,4 bilhão de consultas e 11,5 milhões de internações.

Ninguém percebeu, mas a Comissão Mista de Orçamento aprovou uma série de créditos especiais e suplementares ainda para este ano, na calada da terça (13). A conta, como sempre, é nossa: R$ 1,3 bilhão.

…Bolsonaro poderia oferecer vagas no avião dos médicos para Cuba a políticos e artistas que prometeram deixar o País após sua vitória.

NO DIÁRIO DO PODER
Candidato derrotado do PT gastou 15 vezes mais que Bolsonaro: R$37,5 milhões 
Campanha vitoriosa arrecadou R$4,4 milhões e gastou R$2,5 milhões 
Por Cláudio Humberto  
Sábado, 17/11/2018 às 19:54 | Atualizado às 22:45
Derrotado na eleição presidencial deste ano, Fernando Haddad (PT) declarou neste sábado (17) ter gastado em sua campanha um valor 15 vezes maior que aquele declarado ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). O petista entregou sua declaração na tarde deste sábado, data limite para que os candidatos que disputaram o segundo turno apresentassem suas contas. Pelas informações prestadas, Haddad arrecadou aproximados R$ 35,4 milhões (sendo R$ 33,7 em recursos financeiros) e gastou R$ 37,5 milhões, restando uma dívida de campanha de cerca de R$ 3,8 milhões. 
Impedido de disputar a eleição com base na lei da Ficha Limpa, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que ocupava a cabeça de chapa antes de Haddad, ainda antes do primeiro turno, havia declarado arrecadação de R$ 20,6 milhões e gastos de R$ 19,8 milhões. Já Bolsonaro declarou ter arrecadado R$ 4,4 milhões e gastado R$ 2,5 milhões. Ele já havia entregue suas contas. Vítima de uma facada em 6 de setembro de 2018, Bolsonaro passou a maior parte da campanha no hospital ou em casa, recuperando-se. A área técnica do Tribunal Superior Eleitoral concluiu na segunda-feira (12) análise preliminar da prestação de contas da campanha de Bolsonaro e apontou 17 indícios de irregularidade na documentação entregue pela equipe do presidente eleito. Reportagens da Folha de S. Paulo mostraram que a campanha de Bolsonaro omitiu dados da prestação de contas do primeiro turno. Algumas das informações também não foram apresentadas na prestação final das contas da campanha, entre elas o trabalho de um dos principais advogados da campanha, Tiago Ayres.

Associação Médica critica retaliação cubana ao Programa Mais Médicos 
Programa nasceu da mentira de que não havia médicos suficientes no País 
Da Redação 
17/11/2018 às 17:21 | Atualizado às 21:54
A Associação Médica Brasileira (AMB) qualificou de retaliação a decisão do governo cubano de romper o acordo firmado com o Brasil no âmbito do Programa Mais Médicos e retirar os intercambistas do País. Em nota divulgada hoje (17), a AMB diz que o governo brasileiro transferiu “de forma temerária” para Cuba parte da responsabilidade pelo atendimento na atenção básica e que isso deixou o Brasil “submisso aos humores” do governo de outro país. “Os impactos negativos previstos são os que estamos comprovando agora”. No comunicado, a AMB afirma que o programa foi criado a partir de uma premissa equivocada: a de que não havia médicos em número suficiente no Brasil. O que não existe, segundo a entidade, são políticas públicas que atraiam e fixem esses profissionais nos municípios – sobretudo os menores e os mais distantes dos grandes centros. “O governo brasileiro acabou lançando mão de importação de mão de obra, trazida numa condição análoga à escravidão: obrigada a abrir mão de mais de 70% do que o Brasil desembolsava e alocada independentemente das condições de trabalho existentes”, lembra a Associação Médica. 
Para a AMB, resolver a questão que envolve a oferta de médicos em locais de difícil provimento ou de difícil acesso não é algo a ser feito por meio de ações paliativas. De acordo com a nota, a solução definitiva passa pela criação de uma carreira médica de Estado. 
Os atuais 458.624 profissionais contabilizados no Brasil atualmente são classificados pela entidade como suficientes para atender às demandas da população. “Essa crise será resolvida com os médicos brasileiros”, destacou a AMB. “Não vamos aceitar esta sabotagem com o povo brasileiro”, conclui o comunicado da associação. 
Ações emergenciais 
O documento sugere ainda como ações emergenciais para a serem adotadas em meio à “crise deflagrada” na Saúde a reformulação e reforço do Piso de Atenção Básica; aumento do valor repassado pela União para a Atenção Básica para que municípios consigam contratar médicos na própria região; mudanças na forma de cálculo, garantindo mais recursos para municípios menores; e reforço do atendimento em áreas indígenas e de difícil acesso.
A AMB propõe também que se aumente o investimento nas Forças Armadas para aproveitar a experiência destas, tanto em áreas de difícil acesso quanto em áreas indígenas, levando médicos e toda a infraestrutura de Saúde necessária a essas localidades. Para tanto, a União utilizaria os atuais médicos das Forças Armadas, incrementaria o efetivo por concurso e selecionaria também novos médicos-oficiais voluntários para atuar de forma temporária. Outras sugestões são incentivar a adesão de médicos jovens ao Mais Médicos e promover mudanças no edital do programa, que será lançado em breve, conforme anunciado pelo Ministério da Saúde, criando subsídios e incentivos a profissionais jovens com dívida no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). 
No período em que estes médicos atuarem no programa, as parcelas do financiamento ficariam suspensas. Além disso, haveria o benefício de descontos no montante geral da dívida, de acordo com o tempo de permanência e o município ou região escolhido (quanto menor o município ou de mais difícil provimento, maiores os descontos). A Associação Médica Brasileira alerta que é preciso garantir a esses médicos mesmas condições ofertadas aos cubanos até então: moradia, alimentação e transporte.(ABr)

NO BLOG DO JOSIAS
Governo já tem uma cara, a oposição ainda não
Por Josias de Souza
Domingo, 18/11/2018 05:14
Eleito pelo voto do contra, Jair Bolsonaro não adquiriu do dia para a noite o physique du rôle de um presidente da República. Mas o principal atributo que o capitão irradiou no imaginário do seu eleitorado — a sensação de que nada seria como antes — continua presente na montagem do ministério.
Do ponto de vista econômico, o dono da aura de Bolsonaro é o liberalismo radical de Paulo Guedes. E do ponto de vista político, seu governo algemou-se ao prestígio de Sérgio Moro, numa manobra cujo êxito dependerá da liberdade que o ex-juiz tiver para infundir na máquina estatal o padrão Lava Jato.
Diante desse cenário pós-tsunami, a satanização de Bolsonaro perdeu relevância. Atônitos, os adversários do novo presidente demoram a perceber algo simples: ninguém se afoga por cair na água, mas por permanecer lá. Restaram à oposição duas alternativas.
Os antagonistas de Bolsonaro podem flutuar agarrados a um feixe de ideias ou ir ao fundo com o sentimento da raiva amarrado ao pescoço. Hoje, a oposição passa a impressão de que procura uma ideia desesperadamente. Mais ou menos como um cachorro que caiu do caminhão de mudança e esqueceu onde escondeu o osso.
Considerando-se que a presidência-tampão de Michel Temer é herança do petismo, a posse de Bolsonaro representará o fim de um ciclo de 16 anos. Temer foi levado ao trono graças à traição de legendas que sustentaram o PT. E manteve na Esplanada figurões que enfeitaram o primeiro escalão de Lula e da própria Dilma.
Mudança drástica e genuína ocorrerá em 1º de janeiro de 2019. Goste-se ou não, o capitão chegou ao Planalto pelo voto. O que torna despiciendo qualquer debate sobre a legitimidade do resultado. Depois da posse, o governo despejará sobre o Congresso suas propostas. E a oposição terá de informar o que quer da vida.
O economista Paulo Guedes colocará sobre a mesa, por exemplo, uma proposta de reforma da Previdência. O ex-juiz Sérgio Moro desembrulhará o seu pacote anticorrupção e anticrime organizado. Como votar contra o equilíbrio fiscal e o combate à roubalheira? A qualidade da oposição depende dessa resposta.
Num instante em que o PT continua embrulhado na bandeira ‘Lula Livre’ e o PSDB está em chamas, abriu-se no Congresso uma avenida para o surgimento de uma nova oposição, menos venenosa e mais ativa. A maioria do petismo quer virar a mesa, não sentar em torno dela. O tucanato prefere ficar embaixo da mesa.
Terceiro colocado na disputa presidencial, Ciro Gomes já enxergou as oportunidades que a conjuntura oferece. Mas o esboço de entendimento que existe entre o seu PDT, o PSB, o PPS e a Rede está longe, muito longe de constituir uma frente sólida de oposição.
Por ora, há em Brasília apenas dois polos nítidos de oposição ao projeto de Bolsonaro: o próprio Bolsonaro e os auxiliares dele. O capitão não passa semana sem atirar contra os seus pés. O último disparo foi a indicação do trumpista Ernesto Araújo para o posto de chanceler. E alguns dos seus auxiliares dedicam-se a transformar a transição de governo numa canoa dividida — metade da tripulação olhando para um lado e metade remando para o outro.

NO O ANTAGONISTA
Lula recebeu 572 visitas na prisão
Domingo, 18.11.18 08:14
Em seis meses de prisão, Lula recebeu 572 visitas em sua cela em Curitiba.
Segundo o Estadão, a maioria delas foi feita por advogados com procuração para defender o condenado, entre eles políticos como Fernando Haddad.
Registros da Polícia Federal mostram que o poste fez 21 visitas a Lula, o que totalizou 400 horas de conversas.

Nordeste pode se tornar grande vitrine de Bolsonaro, diz Heleno
18.11.18 07:58
O governo de Jair Bolsonaro quer dar atenção especial ao Nordeste, publica O Globo.
A intenção, segundo o jornal carioca, é transformar a região em uma vitrine de seu governo.
Para isso, serão retomadas obras paralisadas nas gestões petistas, como a transposição do Rio São Francisco e a construção de ferrovias.
“Tenho dito que o Nordeste é o centro das atenções para mudar o Brasil”, disse general Augusto Heleno.
“O Nordeste pode [se tornar uma grande vitrine de Bolsonaro], mas acho que essa preocupação é secundária, consequência. Não acredito que as pessoas sejam tão infantis e continuem pensando em voto, em manipulação, em manter gente como coitadinho quando a gente pode fazer as pessoas terem outra perspectiva para o futuro.”

O plano de Lasier contra Renan
18.11.18 07:24
Lasier Martins, do PSD, vai propor que a eleição para a escolha do próximo presidente do Senado seja feita por votação aberta.
Ele acredita que assim reduz as chances de Renan Calheiros ser eleito.

Juízes tentam adiar fim do auxílio-moradia
18.11.18 07:11
Juízes e procuradores se organizam para pressionar o Supremo a adiar a análise do fim do auxílio-moradia para 2019, publica a Folha.
Eles argumentam que não há motivo para derrubar o benefício agora, já que o reajuste do Judiciário só valeria no ano que vem.
O fim do auxílio-moradia foi prometido a Michel Temer como contrapartida ao aumento dos salários.

A reação da bengala
18.11.18 06:58
Integrantes do STF classificam como um tiro no pé a movimentação de bolsonaristas para derrubar a PEC da Bengala, relata o Painel da Folha.
Segundo os ministros da Corte, caso o Congresso aprove a revisão da aposentadoria, a mudança só ocorreria aos próximos indicados, e não ao colegiado atual.

A fragilidade da reportagem sobre Bolsonaro
18.11.18 06:00
Até a ombudsman da Folha de S. Paulo reconheceu a fragilidade da reportagem sobre o WhatsApp de Jair Bolsonaro:
“Avalio importante e necessária a reportagem sobre o impulsionamento ilegal em favor de Bolsonaro. É apuração difícil, que, com meandros obscuros a desvendar, abre um caminho rico a ser explorado. No entanto, entendo que o jornal falhou na forma narrativa de apresentá-la ao leitor.
A construção técnica do texto e dos enunciados — da primeira página e internos — poderia ser mais precisa e transparente. Faltaram detalhes que corroborassem as evidências, mesmo sem que fontes fossem reveladas. Essa fragilidade gerou dúvidas nos leitores. Serve de alerta. Obriga a Folha a não esmorecer nem dar por encerrada a investigação.”

Justiça proíbe TV Globo de divulgar dados da investigação sobre assassinato de Marielle
Sábado, 17.11.18 23:34
A pedido da Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio de Janeiro, o juiz Gustavo Gomes Kalil proibiu a TV Globo de divulgar dados da investigação sobre o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes.
“O vazamento do conteúdo dos autos é deveras prejudicial, pois expõe dados pessoais das testemunhas, assim como prejudica o bom andamento das investigações, obstaculizando e retardando a elucidação dos crimes hediondos em análise”, justificou o juiz.
A Globo vai recorrer.

O ser humano Piloto
17.11.18 22:50
Foram dezessete as facadas que o traficante Marcelo Piloto, do Comando Vermelho, desferiu contra a paraguaia Lidia Meza Burgos, de 18 anos, que o visitava na prisão em Assunção.
O assassinato seria uma tentativa de evitar a extradição para o Brasil.
Piloto é um ser humano.

“Crime foi arquitetado”, diz polícia sobre morte de prefeito
17.11.18 18:56
Segundo a Polícia do Maranhão, o assassinato do prefeito de Davinópolis, Ivanildo Paiva, foi planejado e tem um mandante, registra o G1.
“O crime foi todo arquitetado. Se verifica que foi tudo planejado em relação a situação, que aponta que seja um homicídio que nós chamamos de mercenário. Alguém mandou. Além disso, embora não descartemos a presença do suposto mandante, provavelmente ele não participou da execução no local”, disse o delegado envolvido no caso.

A França voltou (com coletes amarelos)
17.11.18 18:41
O saldo das manifestação de hoje na França, contra o preço dos combustíveis: 282.000 “coletes amarelos” (o uniforme) nas ruas, um morto e 200 feridos.
Em Paris, a polícia teve de dispersar manifestantes que tentavam chegar ao Palácio do Eliseu, aos gritos de “Renuncie, Macron!”.
A França está de volta.

“Não tenho a menor pretensão de ser nada no governo”
17.11.18 17:27
O general Oswaldo Ferreira, que era dado como certo para ser o futuro ministro da Infraestrutura, disse a O Globo que não tem a “menor pretensão” de ocupar um cargo na Esplanada dos Ministérios.
“Eu não tenho problema com ninguém. Não existe: ‘Ah, o general Ferreira queria…’ Eu não queria nada. Estou fazendo o que sempre fiz. Não tenho a menor pretensão de ser nada no governo. Vou continuar fiel às minhas colocações.”
Ferreira disse também que não existe rivalidade entre os grupos que gravitam em torno de Jair Bolsonaro.
“Não existe rivalidade de ninguém. O presidente eleito precisa da equipe dele, que está trabalhando. Não procure crise porque ela não existe. As pessoas gostariam que eu ficasse, mas eu tenho minha posição já expressa há muito tempo. Eu quero viver minha vida, eu tenho outras coisas para fazer na vida.”

Os carros blindados do STF
17.11.18 16:04
O STF está fazendo licitação para adquirir 14 carros blindados para uso dos 11 ministros, relata o Estadão.
O edital, que deve ser lançado na próxima semana, prevê a compra de carros sedã de grande porte e estão avaliados em R$ 3,2 milhões, segundo estimativa baseada em preços do mercado.

Plantonista do TRF-4 agora precisa da aprovação do relator para despachar
17.11.18 15:36
A partir de agora, os desembargadores plantonistas do TRF-4 só poderão despachar com aprovação do relator do processo.
A resolução, que estabelece o funcionamento do Tribunal no plantão, foi publicada no último dia 9.
Diz o ConJur:
“De acordo com o texto, os processos que foram distribuídos ao relator durante o expediente, ou seja, antes do começo do plantão, só poderão ter análise do desembargador plantonista em ‘casos excepcionais’, com urgência fundamentada pelo interessado. Outra exigência é para que o relator seja consultado antes pelo servidor da secretaria quanto a aprovação do redirecionamento do processo ao plantão”.
A resolução acontece meses depois de o desembargador Rogério Favreto mandar soltar Lula.

Conselho defende exame para médicos brasileiros
17.11.18 15:09
Com a saída dos cubanos, o Cremesp voltou a defender a aplicação de um exame nacional para testar o nível dos médicos brasileiros durante a graduação, publica o Estadão.
Como lembra o jornal, 40% dos recém-formados não alcançaram a nota mínima do exame que a entidade aplica.
“O exame apontou, por exemplo, que a maioria não sabia tirar pressão dos pacientes nem abordar corretamente vítimas de trânsito”.

Bancada evangélica reconhece Onyx como interlocutor
17.11.18 13:52
A bancada evangélica da Câmara vai divulgar uma nota em apoio a Onyx Lorenzoni, que será o “interlocutor” do grupo.
No texto, publicado pela Coluna do Estadão, a Frente Parlamentar Evangélica diz que tem “total confiança no excelente trabalho que o Ministro Extraordinário da Coordenação do Gabinete de Transição, Onyx Lorenzoni, tem realizado”.
“A Frente Parlamentar Evangélica reconhece no ministro Onyx Lorenzoni um interlocutor do mais alto nível junto ao novo Governo da República”.

Lewandowski nega pedido do PSOL que questionava reajuste do Judiciário
17.11.18 12:52
Ricardo Lewandowski negou um pedido do PSOL que questionava o reajuste do salários dos ministros do STF, relata O Globo.
No pedido o partido argumentava que, como houve uma alteração do texto no Senado, o projeto deveria voltar para a Câmara, o que não aconteceu.

“Não adianta dar dinheiro a estados se aposentam servidor aos 53 anos”
17.11.18 12:18
O ministro da Fazenda Eduardo Guardia disse, em entrevista ao Estadão, que não adianta repassar mais dinheiro para os estados sem ter a contrapartida do ajuste fiscal.
“Não adianta jogar mais dinheiro lá para dar reajuste de salários e para continuar aposentando servidor público aos 53 anos.”
Guardia lembrou ainda que, em 2016, a União foi obrigada pelo STF a renegociar a dívida dos estados.
“Demos suspensão do pagamento. E o que aconteceu? Aumentaram a despesa de pessoal.”

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